quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Bittar contesta declarações irresponsáveis de Eliomar Coelho

Bittar: os reassentamentos não decorrem apenas
da necessidade  de obras mas também  devido

 a moradias  em condições impróprias.
O vereador Eliomar Coelho (PSOL-Rio), não é de hoje, tem fama de mentiroso e boquirroto. Essa é sua conduta com vistas a questões eleitoreiras: jogar a população mais pobre contra autoridades e até Associações de Moradores. A última dele foi acusar sem provas o secretário de Habitação do Rio, Jorge Bittar, de usar de truculência nas remoções que precedem a Copa do Mundo e não pagar indenizações condizentes com os valores dos imóveis.

É lamentável que um parlamentar que se diz de esquerda use os menos favorecidos como massa de manobra para seus propósitos demagógicos.

Em entrevista ao blog Vi o mundo do jornalista Luiz Carlos Azenha, Bittar, que é deputado federal licenciado pelo PT-RJ teve oportunidade de se defender das calúnias perpetradas pelo irresponsável vereador psolista:

Viomundo – Secretário, a sua assessoria nos disse que o senhor estranhou muito a matéria com denúncias feitas pelo vereador psolista. Por quê?

Jorge Bittar – Primeiro: aqui, nós trabalhamos o tempo todo pela via do diálogo, da negociação. Até porque as questões de caráter social e democrático, entre as quais a da moradia popular, sempre pautaram a minha trajetória. São a minha história de vida.

Eu jamais – JAMAIS! — estaria sentado nesta cadeira se fosse para ser carrasco do povo mais pobre dessa cidade, repetir o que fez Carlos Lacerda na década de 1960 e outras coisas desse tipo.

Segundo: estamos desenvolvendo um trabalho de qualidade no sentido de alcance social e respeito às pessoas. Estou absolutamente em paz com a minha consciência. Convido o Viomundo a visitar algumas das nossas frentes de obra, conhecer o trabalho de reassentamento e depois tirar as suas próprias conclusões.

Viomundo – Como se faz, na prática,o reassentamento das pessoas que estão tendo de deixar suas moradias devido a obras públicas na cidade?

Jorge Bittar –Todos os nossos reassentamentos são feitos com base em um decreto municipal, que estabelece regras claras, republicanas, baseadas nos direitos humanos e na busca da moradia digna.

O primeiro decreto é o de número 20.454, de 24 de agosto de 2001. Depois disso, ao longo do tempo, ele sofreu alterações e atualizações. O mais recente é o 34.522, publicado no Diário Oficial do Município do Rio em 4 de outubro de 2011. Ele atualiza, sobretudo, os valores a serem pagos aos moradores pela Prefeitura. Portanto, todos os reassentamentos são feitos, sim, de acordo com o decreto vigente.

Agora, os reassentamentos não decorrem apenas da necessidade de obras públicas mas também – e principalmente – devido a moradias em condições impróprias.

Viomundo – Detalhe isso, por favor.

Jorge Bittar – Nós reassentamos pessoas basicamente por duas situações. Uma delas é por morar em condições impróprias. A cidade do Rio de Janeiro, por ser área da Serra do Mar e da Mata Atlântica, possui encostas com situações de risco muito graves. Em abril de 2010, quando choveu atipicamente, ocorreram muitos deslizamentos na cidade. Naquele momento, reassentamos milhares de famílias que ficaram desabrigadas. Por isso nós temos um programa rigoroso, permanente, de reassentamento que visa aos moradores das encostas mas também aos de áreas alagáveis, próximas à beira de rios.

A outra situação que nos leva a fazer reassentamentos são as obras públicas. Nós desenvolvemos um programa de urbanização de favelas chamado Morar Carioca, que consiste em levar a essas localidades toda a infraestrutura: água, esgoto, pavimentação, sistema de drenagem, iluminação pública, praça, equipamentos sociais, como creches, escolas. Assim para possibilitar o acesso a uma comunidade ou fazer essas obras, às vezes tem de se abrir uma rua ou um espaço, o que implica realocação das pessoas que estão nessa área.

Outro exemplo. Na cidade estão sendo construídos quatro grandes corredores de transportes, que não raro necessitam de desapropriações de quem é proprietário formal assim como de áreas de posseiros, que também existem na cidade do Rio de Janeiro.

Em todas essas circunstâncias, nós observamos as normas do decreto vigente. Portanto, as pessoas são avisadas com antecedência, avaliamos as benfeitorias realizadas por cada posseiro, oferecemos alternativas. Importante: eu não lido com as desapropriações de famílias de renda maior. Eu, enquanto Secretaria Municipal de Habitação, lido apenas com as populações de baixa renda.

Eliomar Coelho: a mesma prática caluniosa de
seu partido, o PSOL


Leia toda a entrevista em AQUI.




TV Belo Monte: realocações

Importante: as pessoas que moram em condiçõs sub-humanas na periferia de Altamira já deveriam ter sido removidas há muito tempo. Ou os ecochatos acham que essas pessoas vivem muito bem e não precisam de mudanças?



Veja mais um vídeo da TV Belo Monte AQUI ; e os barqueiros?

Alunos da UNB desmascaram bonitinhos globais

São trabalhos como este que me dá certeza de que estamos no caminho certo.
Uma juventude maravilhosa antenada com o Brasil e prontos pra rebater aqueles que moram nos Jardins ou em Ipanema e são contra Belo Monte.

Hoje no Telecine: Caça às Bruxas

TC Pipoca 22h

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Alunos da Unicamp parodiam vídeo dos globais

Usando o bom-humor mas também informações corretas e relevantes, a turma da Engenharia da Unicamp fez esse vídeo sensacional que vai nos ajudar a combater os cretinos que são contra a contrução de Belo Monte.

Acesse Tempestade em copo d'Água

Twitter: @TempEmCopoDAgua

Artigo do prof. Sebastião de Amorim respondendo aos mauricínhos do Dr Marinho: http://www.tempestadeemcopodagua.com/artigo.aspx

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Tony Bellotto: lambendo livros

Julio Cesar, marido da
Suzana Werner
Ele é marido da Malu Mader e, mesmo assim, ainda encontra tempo pra tocar guitarra e escrever (bons) livros. Resolvi reproduzir aqui um artigo que ele publicou no blog da Cia das Letras, dentre outros motivos porque eu me identifiquei muito com ele (o artigo). Sim, eu cheiro e já lambi livros. Fiz mesmo. E daí? O nariz e meu; a língua é minha...


Lambendo Livros

Tony Bellotto (*)

Impactado pelo hilariante (para dizer o mínimo) “Cheirando livros”, da surpreendente (para dizer o mínimo) e sempre finamente humorada Vanessa Barbara, pego-me não apenas cheirando meus livros, mas lambendo-os (?).

Uma imagem vale por mil cheiradas, e a foto da impagável (para dizer o mínimo) Rachael Morrison cafungando um avantajado tomo azul (que porra de livro é aquele?) me infla de questões comezinhas, diametralmente afastadas das grandes questões literárias, aquelas que devem acometer os grandes escritores. O que são os olhinhos de Rachel na foto? O que acoberta entre as páginas do tomo azul a olfativa e sapeca bibliotecária? Uma linha de cocaína? Uma gota de Chanel número 5? Um filete de aliche? Uma pétala de jasmim? Um bumbum entreaberto?

Ponho-me a cheirar meus livros, aleatoriamente: Memórias alcoólicas, de Jack London, recende a um velho barril de carvalho…acho que o título me sugestionou, tentarei uma prova cega. Fecho os olhos e qual Jorge Luis Borges, tateio minha estante e pego um livro qualquer. Abro-o e cheiro-o (incrível que consiga acertar tantas ênclises de olhos fechados). Cheiro de armário antigo. Abro os olhos: A trilogia de Nova York, de Paul Auster. Isso quer dizer alguma coisa? Além do fato de minha estante estar repleta de autores norte-americanos e de todos os livros cheirarem a madeira? (agora cheiro oNêmesis, de Philip Roth, e sinto cheiro de fórmica).

Não sei quem é esse garoto
Como sou um escritor ainda em fase oral, o passo seguinte é previsível: começo a lamber os livros. Afinal, cheiramos as coisas só para saber se podemos em seguida abocanhá-las, certo? The collected tales and poems of Edgar Allan Poe (mais um norte-americano!) tem gosto de hóstia. Hum, faz sentido. Paratii, de Amyr Klink (enfim um brasileiro!), ao contrário do que eu esperava, não tem gosto de mar. Nem de areia. Tem gosto de…deixa eu ver…papel. Agora vou lamber Nazi literature in the Americas, tradução norte-americana do romance hilariante (para dizer o mínimo) de Bolaño. Fico por aqui. Confessem, vocês também estão lambendo livros…

(*) Tony Bellotto, além de escritor, é compositor e guitarrista da banda de rock Titãs. Seu livro mais recente, No buraco, foi lançado pela Companhia das Letras em setembro de 2010. Ah, já ia me esquecendo, nas horas vagas, é marido da Malu Mader.

Fluminense mostra grandeza e abre caminho para campeonato do Vascão

O Rio (quase) todo é Vascão
A tarde de ontem serviu para mostrar como um time fidalgo se comporta. Empatou com o nosso irmão em Íris, Vasco da Gama, só para mostrar que tem time para enfrentar de igual para igual o, se a deusa Íris desejar,  futuro campeão brasileiro de 2011. Mas, no minuto final, concedeu o desempate e calou a torcida do Coiso com sotaque.

Parabéns, Vascão, "sua imensa torcida bem feliz" ficará ainda mais feliz no domingo que vem quando liquidará o CR Coiso enquanto o Parmera cumprirá seu papel derrotando o Coiso paulista.

domingo, 27 de novembro de 2011

Datena desmacara os ateus e se mostra profundo conhecedor de filosofia

Software converte ateu para qualquer religião

Tecnologia faz programa de computador converter um ateu para qualquer religião, ou vice-versa

Um novo software lançando por programadores está dando o que falar. Se trata de um conversor como qualquer outro, entretanto, que faz conversão de religião no ser humano. Segundo os criadores, os pastores e padres estavam tendo dificuldades de converter novos fieis e resolveram desenvolver a ferramenta.

Muitas igrejas estão adquirindo o programa, porque segundo o fabricante, consegue converter até Ateu. “O conversor foi testado e aprovado, é eficiente e converte qualquer pessoa para qualquer religião”, disse o autor da invenção. 

Não serve para curar viadagem

Para fazer a conversão, é preciso ligar um fio elétrico na veia sanguínea, em conectar – via USB – no computador, em seguida, abre-se o aplicativo e marca as opções da religião que a pessoa deve ser convertida. Pode também converter um religioso a virar Ateu. Ou vice-versa.


sábado, 26 de novembro de 2011

Mas um cidadão caluniado pelo PIG é inocentado pela Justiça

http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/absolvido-mais-uma-vitima-de-crimes-da-imprensaDe 15 de fevereiro de 2008

ELIANE CANTANHÊDE

Gente fina é outra coisa

BRASÍLIA - Como capital, como qualquer centro de poder, Brasília atrai lobistas de todos os tipos, em seus carrões com motorista e casas e apartamentos milionariamente decorados, circulando por restaurantes de luxo e festinhas regadas a ouro. O que não se sabia até agora é que o reitor da Universidade de Brasília, Timothy Mulholland, um professor, vivesse como lobista -e à custa do dinheiro público.


Da Folha

Ex-reitor da UnB é inocentado de acusação de improbidade

DE BRASÍLIA - O ex-reitor da UnB (Universidade de Brasília) Timothy Mulholland foi inocentado pelo TRF-1 (Tribunal Regional Federal da 1ª Região) da acusação de improbidade administrativa.

Ele foi acusado pelo Ministério Público Federal de desviar R$ 470 mil para decorar, com mobiliário e utensílios de luxo, seu apartamento funcional.

Ele já havia sido absolvido, no ano passado, pela primeira instância da Justiça Federal, mas a Procuradoria recorreu.

Além de Mulholland, também foi inocentado Érico Paulo Weidle, decano da administração da UnB.

Para a relatora do caso, magistrada Assusete Magalhães, não foi Mulholland quem decidiu gastar o dinheiro no apartamento e sim o Conselho de Direito da Universidade, "órgão colegiado competente".

Segundo ela, testemunhas do processo afirmaram que o ex-reitor não teria exercido influência nas decisões.

Ela disse também que o profissional responsável pela decoração não o conhecia e "não teve contato para a escolha e a compra do mobiliário".


Criminosa
Enquanto isso, D. Eliane continua livre, leve e solta pra assassinar mais reputações à vontade. Logo ela que é colunista de política e casada com o marqueteiro do PSDB. 

Atá quando, deputado Miro Millenium Teixeira (PDT-RJ)?




Com informações do Luis Nassif OnLine

Esquerdinhas e feministas não ligam pro fascismo de Datena

Rafinha sacaneia vídeo dos globais

Grande Rafinha. E tem gente que não gosta dele.

Sim, nós queremos Belo Monte

Diferentemente dos mauricinhos e patricinhas da Globo que moram na Barra ou Gávea, a população da região onde será construída a usina apoia a obra. Obra que proporcionará energia para aqueles mesmos cretinos que adoram todos a parafernália eletro-doméstica. Estes são os mesmo que, no caso de um déficit na geração de energia certamente vão ficar histéricos e colocar - de novo - a culpa no governo. Dê uma banana pra esses canalhas.


Por trás de filminhos com gente bonitinha estão os interesses das grandes potências e seus satélites, as ONGs de gringos que infestam a nossa Amazônia.

Leiam algumas declarações realmente importantes:

Rainério Meirelles – Coordenador do Campus da UFPA em Altamira: 

“Estamos diante de um grande um grande desafio pautado para os municípios da Transamazônica e Xingu, que contemplam a possibilidade de alcançar o tão sonhado crescimento econômico. Quando falo em desafio me refiro ao fato de que hoje, na Amazônia de um modo geral, não visualizamos projetos que de fato possam promover o desenvolvimento sustentável a partir de investimentos do poder público. Contudo, nós temos a possibilidade de aproveitar o potencial de um grande projeto que é Belo Monte. É uma obra expressiva que vai atrair um grande número de pessoas para a região. O desenvolvimento sustentável que queremos é o seguinte: que os recursos pautados para Belo Monte sirvam para promover melhorias em todas as áreas. Quanto à educação, por exemplo, em nossa região ainda temos 20% da população formada por analfabetos. Precisamos reduzir substancialmente esses índices ou eliminar por completo o analfabetismo, através da aplicação maciça de recursos além de promover a geração de emprego com sustentabilidade. Nossa economia é baseada na agropecuária. E precisamos justamente reestruturar esse setor, incentivando o fortalecimento da atividade, a verticalização da produção, a ampliação de laticínios e fecularias, além de recuperar a indústria madeireira. Tudo isso poderá acontecer a partir dos recursos provenientes do projeto Belo Monte”.



Odaíse de Oliveira – Delegada Sindical do Sindicato dos Empregados do Comércio de Altamira e região:

“Para o nosso sindicato Belo Monte representa um desenvolvimento sem precedentes. Na atual conjuntura da região de Altamira estamos fadados a uma decadência econômica muito grande por conta do desemprego, motivado principalmente pela falta de condições que possibilitem o desenvolvimento. A partir da implantação de Belo Monte, temos a certeza que o progresso virá para alavancar a nossa região de uma maneira muito positiva. Hoje nós temos um quadro preocupante de pelo menos 15 mil pessoas desempregadas na região, principalmente nas áreas ligadas ao comércio. Estamos empenhados em discutir a criação de Programas que promovam a qualificação da mão de obra de forma antecipada, bem antes da implantação do empreendimento, para que a população da nossa região esteja preparada para conseguir bons postos de trabalho. A qualificação profissional é o único caminho para tornar Belo Monte uma excelente oportunidade para absorver a mão de obra que hoje está ociosa”

Manuel Rebelo Tenório – Empresário:

“Para o setor empresarial que depende inteiramente do movimento do comércio para crescer, o empreendimento de Belo Monte além de trazer uma grande quantidade de pessoas para a região também vai canalizar uma importante fonte de recursos que serão aplicados em obras de infraestrutura e na preparação da região para receber o projeto. A obra é muito significante, pois trará inúmeras oportunidades, principalmente para os potenciais fornecedores de bens e produtos de consumo além de uma diversidade de serviços, ferramentas de trabalho, materiais. Enfim, precisamos atender às necessidades das pessoas que virão para cá com o advento da hidrelétrica de Belo Monte. Para que haja o aproveitamento das oportunidades geradas pela obra é necessário um amplo investimento na preparação da mão de obra tanto por parte dos empresários como também dos colaboradores das empresas assim como a população em geral”.

Você ainda prefere acreditar em quem não tem absolutamente nada a ver com a obra (a não ser a utilização da energia gerada) como globais Greenpece, padres pedófilos e outros inimigos do desenvolvimento?

Mais declarações AQUI.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Kassab participou de fraude bilionária

O prefeito alega que tudo não passa de homofobia desses bofes ridículos.

Resposta ao Movimento Gota d'Água

FORT Xingu repudia campanha dos globais



Nota de repúdio a campanha de artistas da TV Globo contra Belo Monte

O Fórum Regional de Desenvolvimento Econômico e Socioambiental da Transamazônica e Xingu (FORT Xingu), formado por mais de 170 entidades da sociedade civil da região, vem através desta nota à sociedade repudiar de forma veemente a campanha de âmbito nacional desenvolvida por atores da TV Globo contra a construção da usina de Belo Monte, campanha esta que contribui para desinformar a sociedade brasileira sobre este importante projeto, disseminando falsas informações sob o pretexto da defesa do meio ambiente e da população da região.

O projeto de construção de Belo Monte foi exaustivamente discutido pela sociedade durante mais de 30 anos. Nos últimos anos, este processo se intensificou e foram muitas as oportunidades para que toda a sociedade se informasse, inclusive os atores da TV Globo que gravaram um vídeo contra a construção da usina, alegando que a sociedade não foi consultada. É uma pena que nenhum deles tenha participado do processo de discussão e nem mesmo esteve presente nas audiências públicas realizadas na região, onde poderia ter se manifestado sobre o empreendimento e se informado a respeito.



Consideramos irresponsável a tentativa de convencer a sociedade que a energia gerada por hidrelétricas não é limpa, levando à população brasileira a ilusão de que seria possível gerar energia de outras fontes (como a eólica) a custos semelhantes das hidrelétricas. Os custos para a geração de energia destas fontes apresentadas pelos artistas globais seriam altíssimos, aumentando o valor da tarifa e prejudicando, sobretudo, a população mais pobre. Além disso, a campanha contribui para prejudicar a imagem do Brasil, que possui uma das matrizes energéticas mais limpas do mundo e vem melhorando isso graças à construção de usinas como a de Belo Monte.

Revista Fort Xingu nº 1
Versão digital da revista
Quanto a crítica de que Belo Monte é inviável porque a sua geração média estará abaixo da sua capacidade plena, é preciso lembrar que esta redução se deve justamente ao caráter sustentável do projeto, que reduziu drasticamente a área alagada. Com isso, a usina praticamente não terá reservatório. Mesmo assim, a geração média de Belo Monte tem condições de suprir 40% dos domicílios do Brasil, demonstrando a importância vital da construção da usina. Também é preciso destacar que, mesmo com a redução da geração, motivada por cuidados com o meio ambiente, o projeto é viável do ponto de vista financeiro para os empreendedores.

Outra inverdade alardeada contra o projeto e repetida pelos artistas globais é de que o projeto será construído com dinheiro público. O governo federal fez uma concessão da usina de Belo Monte à iniciativa privada. O consórcio de empresas que venceu a licitação pública terá a obrigação de construir a usina e, depois, vai vender a energia gerada para as distribuidoras, cobrindo os custos com o empreendimento e obtendo lucro com a operação. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que é público, irá apenas emprestar recursos para as empresas envolvidas, recebendo por isso juros e correções. Além disso, mesmo que o projeto fosse construído com dinheiro público – e não é - seria plenamente justificável o uso dos impostos dos brasileiros para construir uma usina que vai gerar energia para os próprios brasileiros.

Leia todo artigo em FORT Xingu


Papa é contra a campanha da Benetton

Allan Macdonald em Aporrea

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Vale fez besteira a (in)eficiência da iniciativa privada)

Deu no Estadão: A Vale recebeu seu primeiro supercargueiro em maio, mas até hoje o navio não teve autorização para atracar em portos da China, destino de quase metade das exportações da empresa. Concebidos principalmente para atender ao que é o maior mercado de minério de ferro do mundo, os navios enfrentam a resistência dos transportadores marítimos chineses, que pressionam o governo de Pequim a não permitir sua utilização no país.

GBO: grande, bobo e otário
Maior cargueiro do mundo, o primeiro Valemax saiu do Brasil no dia 24 de maio com destino à China, mas nunca chegou ao país. Em junho, foi desviado para o porto de Taranto, na Itália, porque não tinha autorização para atracar na cidade chinesa de Dalian. O navio chegou até o Cabo da Boa Esperança, deu meia volta e retornou ao Atlântico.

A pergunta que não quer se calar é: não seria mais prudente a direção da empresa símbolo da eficiência da iniciativa privada, antes de investir US$ 2,35 bilhões, ter procurado saber se havia aprovação técnica para a embarcação?

Ah se fosse a PetroBRas!

Vacine-se contra as mentiras sobre Belo Monte




Martelando: Como o Ambientalismo se Tornou um instrumento do Imperialismo

Revelada a identidade do famoso Mário, aquele...

Ato pró- candidatura própria em São Gonçalo foi um sucesso

Gilberto Palmares defende candidatura
própria do PT em São Gonçalo
Mais de 300 pessoas participaram do ato realizado no dia 11/11, na sede do PT de São Gonçalo, em defesa da candidatura própria nas eleições municipais de 2012. O ato foi organizado por dirigentes do Diretório Municipal, favoráveis à candidatura própria. O deputado Gilberto Palmares está na disputa para ser o candidato do PT à prefeitura de São Gonçalo e tem o apoio de toda a bancada estadual, da maioria da bancada federal, do senador Lindbergh Farias, de vários prefeitos e vereadores petistas e de 40 pré-candidatos a vereador por São Gonçalo.

O ato reuniu representantes das principais correntes internas do PT, militantes, pré-candidatos a vereadores, os deputados federais Benedita da Silva e Chico d’Angelo, os deputados estaduais Gilberto Palmares e Robson Leite, o vereador Reimont e o senador Lindbergh Farias.

Empolgada, a militância aplaudiu os discursos em defesa da candidatura própria. Gilberto agradeceu o apoio e convocou a militância para tomar as ruas e fazer uma campanha com a cara do PT, aguerrido e solidário.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Colégio Pedro II - quem diria! - tem um psicopata como professor

Esse monstro pode estar dando aula para o seu filho
Ele é uma versão tupiniquim do Hitler. Dissemina ódio e imbecilidade no FaceBook. O pior é que esse sociopata é professor de Física do Colégio Pedro II. O mesmo que já teve como professores figuras eminentes como Dalton Gonçalves, também de Física; Evanildo Behcara de Língua Portuguesa e tantos outros.

Bem, mas os tempos também são outros. E eu acho que o cara errou de Pedro II; talvez ele tivesse que ir para o Hospital Psiquiátrico Pedro II. Mas acho que este último já está fechado, pois um estúpido aprovou uma lei que impede apartar da sociedade um louco furibundo com o tal de Marcio não-sei-das-quantas.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Recordar é viver: Flu campeão de 2010

Detesto ter que concordar com o Jabor, mas...

Gols de Flamengo x E um time aí (outro jogão!)

Não tenho certeza, mas acho que o Flamengo é o time de camisa branca.

Flusão DECOlou!

O que as ONGs dos gringos escondem sobre Belo Monte

Usina Belo Monte

A usina do rio Xingu

A usina de Belo Monte levará desenvolvimento à região de Altamira (PA) e municípios vizinhos e a melhoria das condições de vida de 4.500 famílias que residem em palafitas. A região também receberá uma compensação financeira anual de R$ 88 milhões.

A UHE Belo Monte foi planejada para gerar no pico cerca de 11 mil MW e como energia firme, média, cerca de 4mil MW. Este é o arranjo de engenharia possível para Belo Monte gerar energia de forma constante com baixa impacto socioambiental e com a menor área alagada possível, que é o reservatório com 516 km quadrados. Belo Monte é uma hidrelétrica de “fio d’água”. Ou seja: quando a vazão é pequena ela gera menos energia. Ela não tem aqueles enormes reservatórios de reserva, como tem Itaipu, por exemplo.

Um empreendimento como o da UHE Belo Monte exige a realização de estudos que atestem sua viabilidade. A Norte Energia não poupou esforços neste sentido: revisou os estudos de Inventário Hidrelétrico do rio Xingu, promoveu o Estudo de Impacto Ambiental (EIA/Rima), realizou estudos Antropológicos das Populações Indígenas e também a Avaliação Ambiental Integrada (AAI).

Para discutir a construção da usina, entre 2007 e 2010 foram realizadas 12 consultas públicas; dez oficinas com a comunidade que vive na área do empreendimento; fóruns técnicos em Belém e no Xingu; visitas a mais de quatro mil famílias; quatro audiências públicas do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), com mais de seis mil pessoas, e 30 reuniões da Fundação Nacional do Índio (Funai) em aldeias com a participação de funcionários da Eletronorte.

Setenta por cento da energia da UHE Belo Monte irá para o mercado cativo e distribuidoras. Dez por cento, para o produtor e 20%, para o mercado. As indústrias não receberão energia subsidiada.



A obra não terá impacto direto sobre terras indígenas, mas haverá impacto indireto, embora não esteja prevista remoção de seus habitantes. Haverá mudança de vazão na área da Volta Grande do Xingu, mas o hidrograma proposto pelo estudo de impacto ambiental da obra garante as condições adequadas para a manutenção do modo de vida das etnias Juruna e Arara, que habitam a área conhecida como Volta Grande do Xingu.

Quanto a realocação de pessoas, Belo Monte vai deslocar algumas centenas de moradores ligados à agricultura e cerca de duas mil famílias de Altamira, que vivem atualmente em situação precária. Suas casas, palafitas na maioria das vezes, ficam com água sob o piso no período da cheia do rio, e com lama na época da seca. Nesse ambiente, as crianças brincam e os moradores fazem suas necessidades, porque não há saneamento. Todos serão indenizados. Os agricultores serão transferidos para agrovilas e os moradores da cidade irão para casas com infraestrutura urbana e saneamento, em local com equipamentos públicos, como escolas e áreas de recreação e lazer.

Os estudos de impacto buscaram saber o que é fundamental para as pessoas viverem, manterem suas atividades, e de que forma se pode diminuir ou compensar o impacto. Os habitantes das terras indígenas que estão próximas ao empreendimento (Paquiçamba, Arara da Volta Grande, Trincheira Bacajá e Juruna), cerca de 240 pessoas, não terão suas terras alagadas.

Leia todo o artigo AQUI.



O estado brasileiro, na prática, não manda na Amazônia

Lute pelas florestas - Queime um brasileiro!



"A proteção da floresta e a busca por soluções para o desenvolvimento da região é uma prioridade global do Greenpeace. Estamos trabalhando por um novo modelo de desenvolvimento para a Amazônia que combine responsabilidade social e proteção ambiental, permitindo a exploração dos recursos da floresta de maneira racional e assim garantindo qualidade de vida para os habitantes da região." Greenpeace

Esta frase foi impressa, em passado recente, em toalhas descartáveis de uma rede lanchonetes nos Estados Unidos. A Inglaterra também apoiou a idéia e lá, durante algum tempo, os automóveis trafegavam com decalques que diziam:

- "Você já matou hoje o seu brasileiro?"

Não pretendo, neste artigo, tecer considerações sobre essas frases, sobre o comportamento dos outros países com relação ao Brasil, sobre a Amazônia ou sobre patriotismo que, na minha opinião, não é um dever ou obrigação e sim - um privilégio.

Também não pretendo comentar as notícias que vem sendo veiculadas, diariamente, na grande imprensa nacional ou com relação as ações das 250.000 ONGS instaladas em território brasileiro, com a cumplicidade de muitos brasileiros.

Esse é o mapa do Brasil que querem
as ONGs ecológicas
A idéia é mostrar ao leitor a atitude, ao longo dos anos, dos governos, políticos e jornalistas estrangeiros com relação ao Brasil e à Amazônia, daí para frente é como diz o grande filósofo Millor Fernandes - "pensar é só pensar" - e eu complemento - "raciocinar é que são elas".

- Em 1981, o Conselho Mundial das Igrejas Cristãs declarou que "a Amazônia é patrimônio da Humanidade, e que sua posse por países é meramente circunstancial."

- Em 1983, Margareth Tacher "aconselhou as nações carentes de dinheiro a venderem seus territórios e fábricas."

- Em 1984, o Vice-Presidente Al Gore dos EUA declarou que" Amazônia não é deles, é de todos nós." Durante debates entre ele e Bush foi sugerida a troca de florestas tropicais por dívidas dos países que as possuem.

- Em 1985, o presidente Mitterrand declarou: "O Brasil deve aceitar Soberania relativa sobre a Amazônia". - Mikhail Gorbachev declarou: "O Brasil deve delegar parte dos seus direitos sobre a Amazônia".

- O 1º Ministro Inglês Major asseverou: "A Amazônia pode ensejar operações diretas sobre ela". - O Gen Patrick Hugles dos EUA também disse: "Caso o Brasil no uso da Amazônia puser em risco o meio ambiente nos EUA, estamos prontos para interromper".

"A Amazônia deve ser intocável, pois constitui-se no banco de reservas florestais da Humanidade " Congresso de Ecologistas Alemães, 1990.

"Só a internacionalização pode salvar a Amazônia." Grupo dos Cem, 1989, Cidade do México.

"A destruição da Amazônia seria a destruição do Mundo." Parlamento Italiano, 1989.

"É nosso dever garantir a preservação do território da Amazônia e de seus habitantes aborígines para o desfrute pelas grandes civilizações européias, cujas áreas naturais estejam reduzidas a um limite crítico." Conselho Mundial de Igrejas Cristãs reunidas em Genebra, 1992.

Maurice Guernier, Secretário do Clube de Roma, em entrevista realizada em 27 de maio de 1980, declara - "A nossa chave para o poder é o movimento ecológico".

O professor Thomas Lovejoy, biólogo americano, disse em uma entrevista:

- (....) o problema real é este nacionalismo estúpido e os projetos de desenvolvimento aos quais ele leva. (.....)Os brasileiros - e eu sei disso de uma experiência de dezessete anos - pensam que podem desenvolver a Amazônia, que podem tornar-se uma superpotência. Vivem de peito estufado com isso. Portanto você tem que ser cuidadoso. Você pode ganhá-los com pouco. Deixe-os desenvolver a bauxita e outras coisas, mas reestruture os planos para reduzir a escala dos projetos de desenvolvimento energético alegando razões ambientais.

- é preciso infiltrar missionários e contratados, inclusive não religiosos, em todas as nações indígenas. Aplicar o plano de base das missões, que se coaduna com a presente diretriz e, dentro do mesmo, a aposição dos nossos homens em todos os setores da atividade pública, Conselho Mundial de Igrejas Cristãs reunido em Genebra, 1981.

- Pelos cálculos dos militares, existem no Brasil 250 mil ONGs e, desse total, 100 mil atuam na Amazônia. Outras 29 mil engordam o caixa com recursos federais, que somente em 2007 atingiram a cifra de
R$ 3 bilhões.
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20080424/not_imp161954,0.php

Leia todo o artigo AQUI.

Dica: Fora Greenpeace!!

sábado, 19 de novembro de 2011

Estado laico mais uma vez sob ameaça do fanatismo religioso


Nova agressão fundamentalista ao

Estado Laico e às minorias: PEC 99/11

Por Karla Joyce


Como se não bastasse a realização de cultos em dependências de órgãos públicos como a Presidência da República e Senado Federal, Parque Gospel no Acre, obrigatoriedade de bíblias em bibliotecas públicas, ameaças ao Conselho Curador da Empresa Brasil de Comunicação para que esta voltasse a transmitir programas religiosos na TV pública, e a concessão de passaportes diplomáticos a pastores evangélicos (Edir Macedo e R. R. Soares), a Bancada Teocrata lança uma nova ameaça ao nosso (frágil) Estado Laico.

Sob ameaça contante
Em outubro deste ano, o deputado federal João Campos (PSDB – GO) apresentou à Câmara dos Deputados uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que visa acrescentar associações religiosas com capacidade pra propor ações de constitucionalidade e inconstitucionalidade no STF. É uma ação aparentemente simples, porém esconde uma verdadeira agressão ao Estado Laico e aos direitos civis de minorias.

Que projeto é este e do que estamos falando?

Falamos da PEC 99/2011 que “dispõe sobre a capacidade postulatória das Associações Religiosas para propor ação de inconstitucionalidade e ação declaratória de constitucionalidade de leis ou atos normativos, perante a Constituição Federal”.

Para entender melhor a questão, devemos ir à Constituição Federal e consultar quem são as instituições capacitadas a questionar junto ao STF a (in)constitucionalidade de algum dispositivo. Estas estão listadas no artigo 103 de nossa Carta Magna, que diz:

“Art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade:

I – o Presidente da República;

II – a Mesa do Senado Federal;

III – a Mesa da Câmara dos Deputados;

IV – a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal;

V – o Governador de Estado ou do Distrito Federal;

VI – o Procurador-Geral da República;

VII – o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;

VIII – partido político com representação no Congresso Nacional;

IX – confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.”

Fonte: Planalto

Este conjunto de legitimados acima é quem, dentro do Estado brasileiro, estão aptos para o controle de constitucionalidade de normas jurídicas junto ao STF, propondo ADIN (Ação Direta de Inconstitucionalidade) e ADECON (Ação Declaratória de Constitucionalidade). Esse status é conferido a este grupo restrito por sua posição de importância dentro do Estado Brasileiro. Nesse conjunto está caracterizado que alguns tipos de entidades representativas podem usar deste instrumento, como a Confederação Sindical e a Entidade de Classe. Porém, não é tão simples como aparenta ser.

Para a existência de uma Confederação Sindical, é necessária a união de três federações sindicais, que, por sua vez, consistem na união de cinco sindicatos. Já a Entidade de Classe deve ter base social e estar representada em nove Unidades da Federação. As duas entidades só poderão propor quando demonstrarem ligação entre seus interesses e o conteúdo da norma questionada. Estas restrições demonstram o tamanho da responsabilidade para a proposição de uma ADIN ou ADECON para que estas não fiquem banalizadas .

A PEC 99 traz outro tipo de entidade representativa. A Associação Religiosa é quando uma denominação ou grupo religioso tem reconhecimento perante a lei com caráter representativo e seus respectivos estatuto e ata de fundação registrados em cartório. O Novo Código Civil confere personalidade jurídica às organizações religiosas (entre elas a Associação) e estabelece, no §4º do artigo 44, que “são livres a criação, a organização, a estruturação interna e o funcionamento das organizações religiosas, sendo vedado ao poder público negar-lhes reconhecimento ou registro dos atos constitutivos necessários ao seu funcionamento” (LEI No 10.406, DE 10 DE JANEIRO DE 2002.). Logo, a associação religiosa possui um privilégio de se organizar sem que o Estado possa nega-lhe o reconhecimento de sua criação por qualquer motivo que seja, graças ao lobby evangélico em 2003 (A Reação dos Evangélicos ao Novo Código Civil).

Por aqui vemos que há a facilidade irrestrita destes grupos se organizarem, muito diferente dos requisitos estabelecidos para as Confederações Sindicais e Entidades de Classe. Além do perigo de inúmeras associações religiosas surgirem com este propósito (algo que por si só já caracteriza um privilégio e um descompasso com a Constituição), há a oculta pretensão deste projeto: os ataques aos direitos das minorias.

Acima do Bem e do Mal

Essa PEC surgiu quando as tentativas de João Campos e outros teocratas de questionar a decisão do STF a respeito da união homoafetiva não resultaram em nada. A via que utilizavam era por meio de projetos de decretos legislativos (PDL) e a Mesa da Câmara dos Deputados, por meio do Presidente da Casa, decidiu que a decisão do STF não poderia ser revista por PDL por não se tratar de competência do Legislativo.

O grande e grave problema é que Religião, aqui no Brasil, é vista como algo acima do bem e do mal, livre de eventuais “falhas ou defeitos”, composta somente de “anjos, iluminados” ou “homens idôneos”. Se depender de algumas lideranças evangélicas, isto está bem longe de ser verdade, como já comentei aqui (Digo Não ao “Kit Gay” Parte 2). Poucos se lembram de que Religiões são construídas por seres humanos, sejam suas regras, templos, textos. E estes possuem diversas motivações: seja a inspiração divina (a qual não nego a existência) ou o controle de pessoas tendo em busca o poder. Neste último caso, a história da humanidade mostra os males que este fim pode provocar e como a Bancada Teocrática vem fazendo o uso disto para esconder sua hipocrisia e arregimentar mais eleitores. E menos se lembra de que a Religião integra a sociedade, não esta fora dessa, uma vez que influencia e é influenciada pelas pessoas. Esta é uma conversa para outra hora.

Para exemplificar o tamanho do problema, imaginemos uma situação onde o casamento homoafetivo é aprovado pela PEC do deputado Jean Wyllys (PSOL – RJ) e a PEC 99/2011 seja aprovada. Imaginemos também um universo (já existente) onde inúmeras associações religiosas existem. Qualquer uma ou várias destas poderá (ão) propor uma ação no STF considerando o casamento homoafetivo inconstitucional. Ou se o aborto for descriminalizado ou legalizado no país. Ou para depreciação de religiões que “não são da maioria”. Ou se normais venham a regular o ensino religioso nas escolas públicas. Ou para o uso de símbolos religiosos. Ou impedir o debate sobre legalização de determinadas drogas como a maconha. Ou até mesmo impedir que o Governo preste assistência e informação sobre educação sexual e DST/AIDS São ações que poderão ser propostas em reação a todas estas medidas que já estão em vigor ou que venham a vigorar. Silas Malafaia, Marco Feliciano, Ronaldo Fonseca poderão, por meio de suas “associações”, entrar com ações de controle de constitucionalidade. Portanto, não é uma medida que apenas LGBT’s, atinge a luta feminista, a luta pelo Estado Laico, das religiões minoritárias, etc.

Gostaria de frisar que essa incapacidade (quase que cuspir, jogar pedra e dançar/cantar Like a Prayer da Madonna sob Cristo crucificado) que se tem e está presente em vários(as) deputados(as) federais de questionar a parte mundana da Religião podem garantir a aprovação desta PEC. Não se está percebendo que é, novamente, a tentativa de influência da Religião no Estado, e não o inverso (respeitado os limites) como deveria ser! Essa incapacidade fez com que 186 deputados e deputadas assinassem a PEC, permitindo assim que ela pudesse tramitar na Câmara.

E quem assinou?

Neste link vocês poderão conferir quem foram os(as) que concordaram com esta proposição. Como a lista é grande, a distribuição por partidos é da seguinte forma:






E quem assinou?

Neste link vocês poderão conferir quem foram os(as) que concordaram com esta proposição. Como a lista é grande, a distribuição por partidos é da seguinte forma:

Partidos
Assinaram
DEM
8
PC do B
3
PDT
10
PHS
2
PMDB
29
PMN
2
PP
13
PPS
3
PR
20
PRB
7
PRTB
1
PSB
15
PSC
14
PSDB
25
PSL
2
PT
14
PTB
11
PTC
1
PT do B
1
PV
5
Total
186


O gráfico abaixo mostra a participação proporcional da participação de cada partido em relação ao total de sua bancada


Outro ponto a ser destacado é que as bancadas teocráticas (PSC, PRB, PR) participaram em massa na assinatura de autorização desta proposição. O gráfico a seguir faz uma comparação entre a quantidade de assinaturas de um partido para a PEC 99 e sua bancada na Câmara:




A alta adesão da bancada teocrática e a diversificação das assinaturas em partidos como o Bloco PSB/PTB/PC do B, PMDB, PSDB, PDT e PT mostram que a PEC 99 conseguiu grande adesão. O alerta vermelho deve ser aceso, pois, além dessa grande adesão, muitos (as) parlamentares podem, propositalmente ou não, estar se atentando ao perverso detalhe da interferência da Religião no Estado. Não está se enxergando que o “que mal tem uma associação religiosa ter controle de constitucionalidade” pode gerar males e criar raízes mais profundas para a instauração da teocracia brasileira.

A luta tem que começar:

Os teocratas costumam jogar que “feministas, comunistas e gays querem impor suas crenças aos cristãos”. Mas o que eles promovem é que nos acusam: querem impor um único modelo de religião cristã, que é diversa também, aos que não compartilham de suas filosofias e ideologias. Vemos que o Governo pouco tem feito para proteger as minorias. Nada o impede que não o faça no futuro, mas o que mostra é que, quando precisam atuar neste campo, precisam da bênção dos caciques políticos evangélicos para se protegerem da “maldição do eleitorado religioso”.

Não podemos mais ficar calados e caladas diante esta nova e mais nefasta ameaça à democracia, com a imposição de uma vontade de uma “maioria” que se julga legítima e se julga até mesmo ser maioria. As pressões nas redes sociais levaram o questionamento do tão falado Parque Gospel, podemos conseguir mostrar esta agressão ao Estado Laico que se desenha.

Assinem e Rejeitem a PEC 99/11 em nome da Laicidade Constitucional e da Democracia

Genocídio no Sudão provocado pelo Islã

Amigos, depois de ler "O Dia da Caça" de James Patterson, resolvi pesquisar sobre o que vem acontecendo no Sudão. Espero que fiquem tão indignados quanto eu.


Por favor, evitem piadinhas de duplo sentido com o nome do país.


Sudão, um país estilhaçado


Um miliciano janjawid a cavalo
Há mais de 20 anos consecutivos o Sudão, maior país da África, sofre com guerras internas, sendo que nos últimos anos o massacre beira a um genocídio.

A população de Darfur, uma província sudanesa, vem enfrentando uma forte onda de violência e terror que resultou numa quantidade enorme de mortes e forçou mais de 1,5 milhões de pessoas a fugirem dos seus vilarejos destruídos em busca de segurança.

Uma esperança para o povo sudanês está sendo a ajuda humanitária que vive sob constante insegurança, como a organização Médicos Sem Fronteiras, que conta com 200 profissionais estrangeiros e 2.000 profissionais locais trabalhando em toda a região de Darfur.

RAZÃO DO CONFLITO

Mapa do Sudão (clique na
imagem para ampliar)
Uma das razões deste conflito é a falta de água. Darfur é habitada ao Norte por tribos arabizadas que vivem dos seus camelos e vacas, ao passo que a população do sul é essencialmente de agricultores fixados em terras mais férteis.

Em busca de água e pasto para seus animais, os nômades começaram a invadir as terras férteis, resultando num conflito sem precedentes, pois a milícia Janjaweed (“Guerreiros sobre cavalos”) avança sobre as vilas dos agricultores matando e expulsando, e tudo isso com simpatia do governo sudanês. Um outro motivo que esquentou esta guerra foi o fato do Sudão ter entrado no grupo dos exportadores de petróleo a mais ou menos cinco anos. Tudo isso e também as diferenças religiosas, são os estopins desta guerra sem solução rápida.

TESTEMUNHO DE MAGOK

Para compreender em toda a sua extensão a tragédia do Sudão, não basta falar em conflito Norte e Sul ou em milhões de mortos e deslocados. O testemunho de um jovem sudanês que viveu a repressão, foi torturado e viu seu povo ser abatido e expulso de suas terras, é a melhor forma de mostrar o que o mundo está assistindo de braços cruzados:

“As causas da prolongada guerra civil que dilacera o Sudão, há quase meio século, são variadas e complexas, mas em larga medida têm a ver com os planos hegemônicos do Norte. Desde a independência, em 1.º de Janeiro de 1956, os sucessivos governos árabes e muçulmanos com sede em Cartum insistem em forçar o Sul e a população dos Montes Nubas a entrar no redil árabe e muçulmano. Entre os métodos usados contam-se a escravatura, a arabização forçada, a limpeza étnica, os bombardeamentos aéreos e a fome.

O Governo Islâmico Nacional chegou ao ponto de declarar a jihad, a guerra santa islâmica, contra os povos do Sul e dos Montes Nubas, considerados infiéis. O que pressupõe a sua assimilação ou eliminação. Os povos ameaçados resistiram e pegaram em armas. Resultado: em 48 anos de guerra, o Sul perdeu mais de dois milhões de pessoas; quatro milhões são deslocados internos; meio milhão estão refugiados nos países vizinhos e no estrangeiro. Como conseqüência, a estrutura socioeconômica rudimentar do Sul foi totalmente destruída. Escolas, centros de saúde e sistemas de transporte quase não existem.

ESCRAVATURA COMO ARMA

Omar el-Bashir, o Hitler sudanês
O Governo do Sudão usa a escravatura e o comércio de escravos como arma de guerra para aterrorizar e subjugar as populações do Sul e dos Montes Nubas. Não há dúvida: a escravatura ocupa um lugar de primeiro plano nos planos de genocídio do regime fundamentalista islâmico liderado pelo general Omar Hassan el-Bashir.

As crianças e as mulheres jovens, depois de capturadas, são vendidas como escravas no Norte e noutros países árabes do Médio Oriente, onde são usadas como empregados domésticos, pastores, trabalhadores agrícolas ou concubinas.

PETRÓLEO DE SANGUE

Com uma produção de cerca de 300 mil barris de petróleo por dia, estima-se que o Governo tenha arrecadado 700 milhões de dólares entre 2000 e 2002. Esta incalculável riqueza mudou radicalmente a natureza da guerra no Sudão, reforçando o poder do regime islâmico do Norte e permitindo-lhe esquivar-se das negociações de paz, na presunção de que uma vitória militar sobre os “rebeldes” do Sul e outros grupos de oposição está finalmente ao seu alcance.

A descoberta do petróleo já provocou deslocamentos maciços forçados de civis sul-sudaneses que viviam nas proximidades dos campos petrolíferos e do oleoduto. Nestas zonas, graves atentados aos direitos humanos tornaram-se uma realidade quotidiana. Não é por acaso que o Governo sudanês impede as organizações humanitárias de trabalhar nestas áreas.

BOMBAS E FOME CALCULADA

Um dos sinais da intensificação da guerra é o bombardeamento aéreo de objetivos civis como hospitais, escolas, igrejas, mercados, campos derefugiados e centros de distribuição de bens de primeira necessidade. Os alvos, porém, não são só os cidadãos sudaneses sulistas, mas também as agências de ajuda humanitária têm sido bombardeadas.

O Governo sudanês é bastante conhecido por provocar “fome calculada” nas populações que pretende subjugar. Ele usa os alimentos como meio para atrair os cristãos do Sul do Sudão aos chamados campos de paz, que estão situados no deserto. Estes campos fazem lembrar os campos de concentração nazistas”. (Magok Gou Riak)


Fontes: 
Jornal Missão Jovem
Wikipedia


sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Boneca inflável ou PhotoShop mal utilizado?

A revista Sexy na ânsia de valorizar as nádegas da atual putinha namorada do "cantor" e amigo do tráfico Belo produziu a figura bizarra abaixo:

PhotoShop bem usado pode ajudar, mas...

Artigo do meu amigo Delúbio Soares

Taxa de juros do PRONAF
baixou de 4 para 2%
AGRICULTURA FAMILIAR, ESSA POTÊNCIA
Delúbio Soares (*)

Uma das grandes forças que alavancam o Brasil, dando-lhe sólida base em sua vida econômico-social, é a agricultura familiar. Conheço desde a infância no interior goiano a realidade dos pequenos agricultores que, em suas propriedades rurais e auxiliados apenas por familiares, enfrentam toda sorte de percalços, mas plantam, colhem e tocam o Brasil para frente.

Hoje as estimativas mais conservadoras apontam para mais de 4,5 milhões de produtores, que são absolutamente fundamentais para o imenso sucesso que nossa agricultura vem alcançando nos últimos anos. Cerca de 50% deles estão situados na região Nordeste, não por acaso aquela que mais cresceu, desenvolveu-se e se transformou estruturalmente durante o governo do presidente Lula. Com 20% das terras agricultáveis do país, os que fazem da agricultura familiar uma verdadeira potência já respondem por mais de 30% de nossa produção agrícola e são os maiores produtores de mandioca, arroz, feijão, milho, hortaliças e pequenos animais. Cerca de 60% da produção nacional de tais itens é fruto do esforço dos pequenos produtores e refletem a importância do segmento.

Os governos petistas têm priorizado o atendimento de todas as demandas da agricultura familiar. Elas vão desde as melhorias nas vias de acesso às propriedades (sítios, chácaras e pequenas fazendas) distribuídas em nossos Municípios com menos de 50 mil habitantes – onde se encontra a maioria absoluta dos produtores – até facilidades na obtenção de crédito para produção e custeio, disponibilidade de energia elétrica e acesso às novas tecnologias que auxiliem na modernização do setor e na maximização de seus resultados.

Tudo isso tem sido buscado pelo Ministério da Agricultura e seus organismos, notadamente a Embrapa, uma empresa estatal que orgulha os brasileiros por sua eficiência gerencial e altíssimo nível das pesquisas que realiza com imenso sucesso em benefício da agricultura e pecuária nacionais. Esses organismos tiveram a sensibilidade de notar que com o notável crescimento do Brasil durante o governo do presidente Lula e sua continuidade através da presidenta Dilma, a agricultura familiar tornou-se o esteio do novo país que nasceu com a política de inclusão social e a chegada de 40 milhões de brasileiros à classe média.

O esforço de produção dos brasileiros que fazem a agricultura familiar vem impulsionando o desenvolvimento sustentável no meio rural, renovando velhas práticas e contribuindo para os sucessivos recordes de nossas super-safras agrícolas.

O Plano Safra da Agricultura Familiar (PRONAF) 2011/2012, com mais de R$ 16 bilhões para o custeio e investimento, amplia a capacidade de financiamento e fortalece o setor como agente de desenvolvimento estratégico para o crescimento nacional, com distribuição de renda, estabilidade econômica e inclusão social. Pela primeira vez um governo enxerga em nossa pujante agricultura mais do que a simples produção de alimentos: ela é bem mais que isso, pode e deve ser um dos pilares do novo Brasil que nasceu, mais rico, mais solidário e mais justo.

Leia todo o artigo no blog Companheiro Delúbio.

(*) Delúbio Soares é professor e, juntamente com José Dirceu, foi fundamental para a eleição de Lula em 2002.

Chevron super eficiente na limpeza do óleo derramado

A empresa deu uma verdadeira aula de eficiência ao limpar as manchas de óleo... da calçada da sua sede no Rio. Aprendam:

A eficiência do setor privado é um fato
Pedi emprestados parte do texto e a foto do Jornal do Brasil.

Não deixem de ler no Blog do Bueno: O nome da empresa é Chevron.

Chico Alencar recebe elogios da extrema-direita

O deputado federal Chico Alencar (PSOL-RJ) é muito querido pelo PIG. E ele se orgulha disso. Colocou em sua página pessoal o prêmio que ele recebeu por ser considerado o melhor parlamentar pelos jornalistas de Brasília.

Veja AQUI como ele se confraterniza com os integrantes do PIG.

Agora, vi no blog de um psicopata muito do vagabundo chamado Eduardo Homem de Carvalho um elogio ao ilustre parlamentar:



Leia alguns posts do fã do deputado AQUI.

Artigo do meu colega do BNDES João de Deus Corrêa

O ‘esporte’ do apedrejamento e os 
sem qualquer esportividade

João de Deus Corrêa(*)

Por trás de todo grande homem...
A notória fragilidade humana se manifesta nos momentos mais desumanos – teria dito Albert Einstein quando esteve no Brasil, no século passado. As palavras não foram estas; mas a ideia, sim. Pois agora se pode dizer o mesmo no coração do mesmíssimo país ‘caricaturizado’ como terra dos ‘bonzinhos’ ("Brasileiro é muito bonzinho", dizia o velho gancho da comédia antiga).

Bastou vir a público a notícia de que o ex-presidente Luiz Inácio estava com um câncer, para um número expressivo de cidadãos, todos se julgando muito ‘bonzinhos’ – no sentido da comédia – e inteligentes, cobrarem que o Lula fosse se cuidar em um hospital qualquer; a maioria exigia que fosse para uma fila do SUS ou algo que o valha; aliás, de preferência algo que nada valha...Não rima à toa com navalha.

Os entendidos em historicidade dizem que ‘a História se repete, em forma de troça’. Esta é a versão dos ‘intelectuais russos’; no ocidente, tem outra conotação.

Mas, como ensina o dito popular, "a exceção confirma a regra". Há décadas está sendo evidenciado o velho princípio (aliás, sem qualquer sustentação, diga-se de passagem) com Tancredo Neves, Juscelino, Jânio: ninguém sugeriu que fossem para a fila; achou-se muito natural que se cuidassem dentro de suas posses. Foram assim, ainda, os casos recentes envolvendo o ex-vice presidente José Alencar e o ‘reserva do Collor’, Itamar Franco, o verdadeiro criador do ‘Plano Real’...

O próprio Paulo Salim Maluf escapou do conselho de recorrer ao SUS quando alegou estar doente (sintomas digestivos) para escapar de um "estado prisional", há pouco mais de dois anos, e foi surpreendido gloriosamente tomando cerveja e ‘traçando’ linguiça de porco em Campos do Jordão, dois dias depois de solto. Não é por nada, não, mas o ‘imorrível’ político tem sido procurado, digamos que "policialescamente", por mais de 100 nações. Claro, no país dos bonzinhos ele virou um herói equilibrista, desfilando narcisisticamente nas entrelinhas das leis e das vontades judiciárias – pois aqui ele vive segundo a tal da interpretação da lei, que só os ricos conseguem bancar (lembre-se do editor de O Estado de S.Paulo, que executou a namorada, também jornalista, e ficou ‘de-tido’ em casa, apesar de ser réu confesso. Pois é).


O caso do ‘sapo barbudo’, do mui amigo Brizola

No entanto, voltando ao caso do "paraíba, analfabeto e sapo barbudo" que pode buscar atendimento em hospital de referência, a tchurmanão quis perdoar...Será por que, em seu governo, eleito democraticamente – também é bom lembrar – ele exagerou ao criar mais de um milhão e meio de vagas em universidades públicas? E, agora, alguns desavisados do feito e aproveitadores dele querem se vingar? Ou seria pelo fato de, em seu governo, as escolasfederais terem alcançado notas superiores às de países de referência como EUA, Japão, Alemanha etc., segundo a pesquisa do conhecido organismo internacional PIZA.

Há, ainda, a hipótese do enfurecimento ‘naturalíssimo’, claro, de alguns autointitulados intelectuais e outros boçais, mesmo, que ainda não aceitam que um cara, sem diploma superior, migrante nordestino, recorrendo só a nove dedos das mãos, tenha propiciado a revolução de incluir na classe média 27 milhões que eram só "zeros à direita e à esquerda", mercadologicamente falando, feito reconhecido internacionalmente. E, o mais incrível, é que isso até os mais desvairados adversários locais reconhecem, menos os ‘bonzinhos de agora’. Também existe a hipótese de que o tal do Lula é responsável por esse monte de ‘palhaços’ de antiga baixa classe média ter trocado suas bicicletas velhas por carros que estão congestionando as ruas e estradas? Isso não se faz com ‘nós outros’ que antes desfilávamos mais tranquilamente em nossos carrões…

– Então, esse irresponsável tem que ficar numa fila do SUS para aprender a sofrer na pele os efeitos do ódio de quem ele está incomodando. É o que se pode "ler", mesmo sem o palpite do arcaico e prosaico Sr. Freud. Ele também incomodou quando começou a dar voz e vez aoinconsciente, sufocado e castrado, até então, pela elite científica do início do século XX; ele também, o Sigmund, foi renegado, vaiado e aconselhado a se virar, pela aristocracia intelectual adversária, quando se descobriu com um câncer na boca... Só que esta agiu com mais elegância, não recorrendo a jornais e revistas para externar seu ódio.

Leia todo o artigo no Vínculo.

(*) João de Deus é aposentado do BNDES; professor e mestre em comunicação.

Gols de Flamengo x Figueirense (jogão!)

Flamengo consegue interromper série de 6 vitórias seguidas do Figueirense. Valeu, Mengão!

A estrelinha piscando na camisa do Flamengo foi um espetáculo a parte. Só não se sabe onde enfiaram a estrela piscante depois do jogo. Mas isso, claro, não tem a menor importância.

Outro fato interessante foi que, apesar da ótima atuação do time, a torcida do Flamengo gritava ao final do jogo "time sem vergonha!". Acredita-se que ainda seria a raiva da maioria dos torcedores pela prisão de Nem da Rocinha.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Taxista não admite que passageira seja ateia

A dura vida dos ateus em um Brasil
cada vez mais evangélico
Eliane Brum (*)

O diálogo aconteceu entre uma jornalista e um taxista na última sexta-feira. Ela entrou no táxi do ponto do Shopping Villa Lobos, em São Paulo, por volta das 19h30. Como estava escuro demais para ler o jornal, como ela sempre faz, puxou conversa com o motorista de táxi, como ela nunca faz. Falaram do trânsito (inevitável em São Paulo) que, naquela sexta-feira chuvosa e às vésperas de um feriadão, contra todos os prognósticos, estava bom. Depois, outro taxista emparelhou o carro na Pedroso de Moraes para pedir um “Bom Ar” emprestado ao colega, porque tinha carregado um passageiro “com cheiro de jaula”. Continuaram, e ela comentou que trabalharia no feriado. Ele perguntou o que ela fazia. “Sou jornalista”, ela disse. E ele: “Eu quero muito melhorar o meu português. Estudei, mas escrevo tudo errado”. Ele era jovem, menos de 30 anos. “O melhor jeito de melhorar o português é lendo”, ela sugeriu. “Eu estou lendo mais agora, já li quatro livros neste ano. Para quem não lia nada...”, ele contou. “O importante é ler o que você gosta”, ela estimulou. “O que eu quero agora é ler a Bíblia”. Foi neste ponto que o diálogo conquistou o direito a seguir com travessões.

- Você é evangélico? – ela perguntou.
- Sou! – ele respondeu, animado.
- De que igreja?
- Tenho ido na Novidade de Vida. Mas já fui na Bola de Neve.
- Da Novidade de Vida eu nunca tinha ouvido falar, mas já li matérias sobre a Bola de Neve. É bacana a Novidade de Vida?
- Tou gostando muito. A Bola de Neve também é bem legal. De vez em quando eu vou lá.
- Legal.
- De que religião você é?
- Eu não tenho religião. Sou ateia.
- Deus me livre! Vai lá na Bola de Neve.
- Não, eu não sou religiosa. Sou ateia.
- Deus me livre!
- Engraçado isso. Eu respeito a sua escolha, mas você não respeita a minha.
- (riso nervoso).
- Eu sou uma pessoa decente, honesta, trato as pessoas com respeito, trabalho duro e tento fazer a minha parte para o mundo ser um lugar melhor. Por que eu seria pior por não ter uma fé?
- Por que as boas ações não salvam.
- Não?
- Só Jesus salva. Se você não aceitar Jesus, não será salva.
- Mas eu não quero ser salva.
- Deus me livre!
- Eu não acredito em salvação. Acredito em viver cada dia da melhor forma possível.
- Acho que você é espírita.
- Não, já disse a você. Sou ateia.
- É que Jesus não te pegou ainda. Mas ele vai pegar.
- Olha, sinceramente, acho difícil que Jesus vá me pegar. Mas sabe o que eu acho curioso? Que eu não queira tirar a sua fé, mas você queira tirar a minha não fé. Eu não acho que você seja pior do que eu por ser evangélico, mas você parece achar que é melhor do que eu porque é evangélico. Não era Jesus que pregava a tolerância?
- É, talvez seja melhor a gente mudar de assunto...

O taxista estava confuso. A passageira era ateia, mas parecia do bem. Era tranquila, doce e divertida. Mas ele fora doutrinado para acreditar que um ateu é uma espécie de Satanás. Como resolver esse impasse? (Talvez ele tenha lembrado, naquele momento, que o pastor avisara que o diabo assumia formas muito sedutoras para roubar a alma dos crentes. Mas, como não dá para ler pensamentos, só é possível afirmar que o taxista parecia viver um embate interno: ele não conseguia se convencer de que a mulher que agora falava sobre o cartão do banco que tinha perdido era a personificação do mal.)

Chegaram ao destino depois de mais algumas conversas corriqueiras. Ao se despedir, ela agradeceu a corrida e desejou a ele um bom fim de semana e uma boa noite. Ele retribuiu. E então, não conseguiu conter-se:

- Veja se aparece lá na igreja! – gritou, quando ela abria a porta.
- Veja se vira ateu! – ela retribuiu, bem humorada, antes de fechá-la.
Ainda deu tempo de ouvir uma risada nervosa.

(*) - Jornalista, escritora e documentarista. Ganhou mais de 40 prêmios nacionais e
internacionais de reportagem. É autora de um romance - Uma Duas (LeYa) - e de três livros de reportagem:Coluna Prestes – O Avesso da Lenda (Artes e Ofícios), A Vida Que Ninguém Vê(Arquipélago Editorial, Prêmio Jabuti 2007) e O Olho da Rua (Globo).

E codiretora de dois documentários: Uma História Severina e Gretchen Filme
Estrada.