Mostrando postagens com marcador Amazônia. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Amazônia. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 6 de março de 2012

Belo Monte: Desenvolvimento da Amazônia - Filme 1

Junto com a obra de Belo Monte, uma série de programas e projetos
chega à região, através do PDRS Xingu - Programa de Desenvolvimento
Regional Sustentável do Xingu. Para propor projetos, definir
prioridades e melhor empregar os recursos disponibilizados no
Programa, representantes da sociedade local estão participando
ativamente.

Mas ainda tem gente que é contra.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

TV Belo Monte: audiências públicas

É claro que um projeto estratégico do tamanho e da complexidade de Belo Monte gera uma série de dúvidas, ansiedades e discussões.
As pessoas por não conhecer profundamente o empreendimento, acabam o criticando. É normal e até saudável que isso tenha acontecido.
Por isso é que estamos aqui: para iniciar o debate, tirar dúvidas e ampliar os questionamentos.



TV Belo Monte: animais silvestres ;  capacitar para crescer ; de onde vem a energia? (parte 1) ; às margens do Xingu (parte 1)

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Amazônia tá dominada, tá toda dominada!

Por ONGs de gringos que querem tomá-la dos brasileiros.

Vamos ficar assistindo a isso? Onde estão os militares? Jogando ping-pong nos quarteis do Rio e Porto Alegre?

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

O estado brasileiro, na prática, não manda na Amazônia

Lute pelas florestas - Queime um brasileiro!



"A proteção da floresta e a busca por soluções para o desenvolvimento da região é uma prioridade global do Greenpeace. Estamos trabalhando por um novo modelo de desenvolvimento para a Amazônia que combine responsabilidade social e proteção ambiental, permitindo a exploração dos recursos da floresta de maneira racional e assim garantindo qualidade de vida para os habitantes da região." Greenpeace

Esta frase foi impressa, em passado recente, em toalhas descartáveis de uma rede lanchonetes nos Estados Unidos. A Inglaterra também apoiou a idéia e lá, durante algum tempo, os automóveis trafegavam com decalques que diziam:

- "Você já matou hoje o seu brasileiro?"

Não pretendo, neste artigo, tecer considerações sobre essas frases, sobre o comportamento dos outros países com relação ao Brasil, sobre a Amazônia ou sobre patriotismo que, na minha opinião, não é um dever ou obrigação e sim - um privilégio.

Também não pretendo comentar as notícias que vem sendo veiculadas, diariamente, na grande imprensa nacional ou com relação as ações das 250.000 ONGS instaladas em território brasileiro, com a cumplicidade de muitos brasileiros.

Esse é o mapa do Brasil que querem
as ONGs ecológicas
A idéia é mostrar ao leitor a atitude, ao longo dos anos, dos governos, políticos e jornalistas estrangeiros com relação ao Brasil e à Amazônia, daí para frente é como diz o grande filósofo Millor Fernandes - "pensar é só pensar" - e eu complemento - "raciocinar é que são elas".

- Em 1981, o Conselho Mundial das Igrejas Cristãs declarou que "a Amazônia é patrimônio da Humanidade, e que sua posse por países é meramente circunstancial."

- Em 1983, Margareth Tacher "aconselhou as nações carentes de dinheiro a venderem seus territórios e fábricas."

- Em 1984, o Vice-Presidente Al Gore dos EUA declarou que" Amazônia não é deles, é de todos nós." Durante debates entre ele e Bush foi sugerida a troca de florestas tropicais por dívidas dos países que as possuem.

- Em 1985, o presidente Mitterrand declarou: "O Brasil deve aceitar Soberania relativa sobre a Amazônia". - Mikhail Gorbachev declarou: "O Brasil deve delegar parte dos seus direitos sobre a Amazônia".

- O 1º Ministro Inglês Major asseverou: "A Amazônia pode ensejar operações diretas sobre ela". - O Gen Patrick Hugles dos EUA também disse: "Caso o Brasil no uso da Amazônia puser em risco o meio ambiente nos EUA, estamos prontos para interromper".

"A Amazônia deve ser intocável, pois constitui-se no banco de reservas florestais da Humanidade " Congresso de Ecologistas Alemães, 1990.

"Só a internacionalização pode salvar a Amazônia." Grupo dos Cem, 1989, Cidade do México.

"A destruição da Amazônia seria a destruição do Mundo." Parlamento Italiano, 1989.

"É nosso dever garantir a preservação do território da Amazônia e de seus habitantes aborígines para o desfrute pelas grandes civilizações européias, cujas áreas naturais estejam reduzidas a um limite crítico." Conselho Mundial de Igrejas Cristãs reunidas em Genebra, 1992.

Maurice Guernier, Secretário do Clube de Roma, em entrevista realizada em 27 de maio de 1980, declara - "A nossa chave para o poder é o movimento ecológico".

O professor Thomas Lovejoy, biólogo americano, disse em uma entrevista:

- (....) o problema real é este nacionalismo estúpido e os projetos de desenvolvimento aos quais ele leva. (.....)Os brasileiros - e eu sei disso de uma experiência de dezessete anos - pensam que podem desenvolver a Amazônia, que podem tornar-se uma superpotência. Vivem de peito estufado com isso. Portanto você tem que ser cuidadoso. Você pode ganhá-los com pouco. Deixe-os desenvolver a bauxita e outras coisas, mas reestruture os planos para reduzir a escala dos projetos de desenvolvimento energético alegando razões ambientais.

- é preciso infiltrar missionários e contratados, inclusive não religiosos, em todas as nações indígenas. Aplicar o plano de base das missões, que se coaduna com a presente diretriz e, dentro do mesmo, a aposição dos nossos homens em todos os setores da atividade pública, Conselho Mundial de Igrejas Cristãs reunido em Genebra, 1981.

- Pelos cálculos dos militares, existem no Brasil 250 mil ONGs e, desse total, 100 mil atuam na Amazônia. Outras 29 mil engordam o caixa com recursos federais, que somente em 2007 atingiram a cifra de
R$ 3 bilhões.
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20080424/not_imp161954,0.php

Leia todo o artigo AQUI.

Dica: Fora Greenpeace!!

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Suástica entre nossos silvículas

Eis a melhor estratégia contra Hitler


Apesar de GV ser o ditador, eu acho que o nazismo não se daria bem no Brasil. Dizem até que Hitler soubera que, lá pelos lados de Taubaté, dizia-se: "Deixa vim esse tard nazism qui nós vacaia ele". Enfim...






Nazismo na Amazônia


Edilson Martins(*)


Que nos anos 30, do século passado, mais exatamente na segunda metade daquela década, às vésperas da 2ª Grande Guerra, a Amazônia foi visitada, percorrida e pesquisada por uma expedição alemã não constitui uma revelação inédita, bombástica.

Embora restrita, praticamente desconhecida pelo país, revelação mesmo é a existência de um longa-metragem, contando os feitos, nada venturosos, dessa expedição.

Um hidroavião, “Água Marítima”, se despedaçou no meio de toras de madeira em pleno rio Jari; um barco imenso conduzindo câmeras, armas potentes, material de cartografia, provisões, alimentos, afundou durante as enchentes de inverno; e, finalmente, um dos líderes dessa odisséia, Joseph Greiner, terminou, fulminado por uma malária, tendo os pés enterrados à frente da cachoeira de Santo Antônio, em verdade uma das mais belas cataratas de toda a Amazônia brasileira.

Entre os anos 1935/1937 essa expedição permaneceu no rio Jari, na foz do Amazonas, portanto num dos pontos mais estratégicos, senão o mais, de acesso à região amazônica.

A expedição, como de resto outros feitos da Alemanha nazista, ambiciosa, ciente de que dominaria o mundo, levada pelo sentimento e certeza de raça superior, terminou afogada em delírios de poder.

Seus principais líderes foram: Gerd Kahle, chefiando o grupo; Joseph Greiner, responsável pela ordem interna da expedição; Otto Schulz-Kampfhenkel, aviador, amigo de Hermann Göring, ministro da Aeronáutica de Hitler.

Hermann Göring, em verdade, foi quem patrocinou toda a expedição, que de científica é difícil se provar. Havia também Gerhard Krause, mecânico de avião e operador de som.

Não menos curioso é que o pai da antropologia brasileira, Curt Nimuendaju, alemão que vivia em Belém trabalhando para o SPI (Serviço de Proteção aos Índios), atual FUNAI, e considerado o pai da Antropologia brasileira – Darcy Ribeiro dizia ser ele o seu criador – foi convidado a participar. Recusou. Odiava tudo o que cheirava a nazismo.

Um outro capítulo não menos interessante, senão patético, dessa incursão, é que a potência mais poderosa do mundo, que rasgou tratados internacionais invadindo a Checoslováquia, Áustria, Polônia, França e Rússia, entre outros, recorria aos aborígenes mais primitivos, dos que sobraram na América do Sul, para conduzir a expedição.

Estamos falando dos índios Aparaí, habitantes da bacia do Jari, que vemos nas imagens do filme, ciceroneando a expedição, conduzindo alegremente as bandeiras nazistas, índios esses que àquela época eram absolutamente ignorados pelo estado brasileiro.

Se judeus, ciganos, negros e mestiços eram vistos como raça inferior, o que dizer desses selvagens, em plena idade da pedra, ágrafos, separados do chamado processo civilizatório há 10 mil anos, mergulhados num mundo sobrenatural, que não questionavam, não viviam a dúvida?

A expedição era robusta e nada modesta. Além dos Aparaí, foram contratados 30 mateiros, caboclos conhecedores da selva, desbravadores de rios, e que circulavam com naturalidade num meio hostil, dominado por cobras, malária, arraias, mosquitos e animais altamente predadores.

Vivíamos uma verdadeira lua de mel com a ideologia nazista. Getúlio Vargas, e de resto uma parcela importante de nossas forças armadas, não escondiam a simpatia pela Alemanha de Hitler.

O país, através de Getúlio Vargas, ora adulava a Alemanha, ora os Estados Unidos. E assim caminhávamos, no fio da navalha, às vésperas da 2ª Guerra Mundial.

Tanto isso é verdade que a expedição, ao impactar os líderes e a população da Amazônia, tal era a tecnologia exibida, foi festivamente recebida e certamente ajudada pelo Governador do Pará, José Carneiro da Gama Malcher, e pelo General Manuel de Cerqueira Daltro Filho.

A Alemanha de Hitler – tudo sinalizava – era a bola da vez para dominar o mundo.

Não custa informar que a ideologia alemã tinha simpatizantes nas nossas forças armadas – Eurico Dutra, ministro da Guerra e futuro Presidente da República, Góis Monteiro, também ministro da Guerra, Filinto Müller, de triste memória.

Havia também intelectuais e religiosos ilustres, robustos, como se diria hoje, simpatizantes do 3º Reich: Dom Helder Câmera, San Tiago Dantas, Augusto Frederico Schmidt, Adonias Filho, Câmara Cascudo, José Lins do Rego, Miguel Reale e tantos outros.

Tudo, ou quase tudo, nessa incursão namora o bizarro. Senão vejamos: apesar de toda a busca pela pureza racial, Otto Schulz-Kampfhenkel, membro do Partido Nazista, terminou vivendo uma paixão tórrida, pela bela Macarrani, filha do cacique Aparaí, disso resultando um cruzamento da “superior” raça alemã com uma selvagem. A carne é fraca.

Nascia, nos idos de 1937/38, a caboclinha batizada Cessé, de olhos estonteantemente azuis, e que passou a ser chamada, pelos seus contemporâneos, de “alemoa”. Ah... Se Hitler ganha a guerra!...

E vai agora mais uma curiosidade: 30 anos após a permanência da turma de Hitler, no mesmo local, no mesmo rio Jari e na mesma foz do Amazonas, o Governo militar, saído do golpe de 1964, cede essa região ao milionário norte-americano Daniel Keith Ludwig.

É criado, portanto, o polêmico e famoso Projeto Jari. Ludwig foi levado à presença de Castelo Branco, nos idos de 1967, pelas mãos de Roberto Campos, e seu projeto produziu uma imensa polêmica nacional envolvendo forças armadas, intelectuais, comunistas e nacionalistas.

Dizia-se que o Brasil estava entregando a Amazônia ao capital estrangeiro. O nacionalismo sempre foi paranóico, heróico e ridículo.

Diante de todo esse histórico, podemos até dizer, ampliando no possível as teorias conspiratórias, que ali, nas margens do vale do Jari, foz do Amazonas, tem coisa.

(*) não faço a mínima ideia de quem seja. O texto me foi enviado pelo Mário. Aquele Mário. Sabem quem é né?