sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Pixinguinha

Já tenho candidato à presidência: Roberto Requião

Roberto Requião vai apresentar ao PMDB sua candidatura à Presidência da República


Agência Senado
28 de fevereiro de 2014
Terá meu voto com certeza

Brasília (DF) - O senador Roberto Requião (PR) anunciou que vai se apresentar à convenção nacional do PMDB como candidato do partido à Presidência da República.

Ele fez o anúncio em Plenário, nesta quinta-feira (27) e lamentou que os pré-candidatos para a disputa eleitoral de outubro não discutam um projeto de nação.

- Governo e oposição não têm programa para o desenvolvimento brasileiro, com começo, meio e fim, com táticas e estratégias claramente definidas. Governo e oposição estão distantes de oferecer ao brasileiro um projeto de nação. Os partidos alinhavados às vésperas de cada eleição não podem ser considerados seriamente como projetos para o desenvolvimento brasileiro – afirmou o senador.

Requião acrescentou que não há proposta de mudança por nenhum dos lados, e os candidatos não se distinguem quanto aos pressupostos da política econômica.

Para ele, existe outro caminho e o PMDB, que sempre é lembrado como o maior partido do país, não pode continuar abrindo mão de ser protagonista para atuar como coadjuvante do processo eleitoral.

Gleise Hoffmann, a futura governadora do Paraná, depena tucano

Adoniran: Despejo na Favela

Uma característica marcante da obra de Adoniran Barbosa é o companheirismo. Saudosa Maloca, Samba do Arnesto e a obra-prima Despejo na Favela são apenas alguns exemplos desta obra extraordinária do verdadeiro gênio popular. Grande Adoniran, o Brasil ama você!

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Tim Maia, Sozinho

Diferença entre Esquerda e Direita

Acho o texto deste vídeo um tanto ou quanto ingênuo. Mas mesmo assim resolvi postá-lo, pois tem algumas coisas interessantes como a denúncia de manipulação da grande mídia. É pra assistir com um certo cuidado. Espírito crítico.

O PT é um partido muito estranho

O PT é o que tem de mais estranho no cenário político brasileiro. Ou, então, o que tem de mais canalha.

Vejamos:


  • Lula e Dilma foram os presidentes que mais nomearam ministros do STF. Dentre eles, reacionários notórios como Joaquim Barbosa, Rosa Weber, Carlos Alberto Direito, Ayres Britto, Rosa Weber, Luiz Fux e outros de que não me lembro agora. Dos 11 atuais, 8 foram nomeados pela dupla petista Lula/Dilma;
  • Dilma colocou na secretaria de Comunicação a globista Helena Chagas, que destruiu tudo o que Franklin Martins tinha feito. Nunca a Rede Globo, Folha de São Paulo e Estadão receberam tanta verba de publicidade. E os patetas militantes petistas vivem vociferando contra o chamado PIG (Partido da Imprensa Golpista);
O preferido de Silas Malafaia
é solidário com o PSOL que
vibra com as condenações
da AP 470.

  • Dilma escolheu justamente o dia em que seus "companheiros" estavam sendo desmoralizados, desumanizados, torturados por Joaquim Barbosa (apadrinhado do petista Frei Betto) para fazer pronunciamento do dia da Proclamação da República sobre.... corrupção. Ou seja, surfou na onda da infame AP 470.
  • Vários petistas, dentre eles até o José Dirceu, prestaram solidariedade ao PSOL pelo fato de este partido estar sendo com toda razão acusado de incitar a violência que culminou com o assassinato do cinegrafista da Band. O candidato a governador pelo PT, senador Lindberg Farias, foi o mais entusiasmado de todos. Chegou a ir a um ato onde fez defesa candente do narco-deputado Marcelo Freixo (PSOL-RJ). O mesmo que, segundo a deputada estadual Cidinha Campos (PDT-RJ), acusa de manter dois advogados em seu gabinetes com a missão de defender black blocs e demais terroristas assim que forem presos;
  • O mesmo Lindberg que, em sua campanha antecipadamente fora da lei, mete porrada no governador Sergio Cabral (PMDB) que sempre foi um dos aliados mais fiéis aos governos petistas;
  • Na qualidade de eleitor (arrependido) do senador em questão, enviei e-mail, em 21 do corrente, perguntando se ele havia colaborado na "vaquinha" que apurou recursos para o pagamento da multa de José Dirceu. Até a presente data, não obtive resposta;
  • O deputado-federal Vicentinho (PT-SP) se solidariza com o ladrão Eduardo Azeredo, réu confesso do Mensalão Tucano. Pede para que ele seja tratado com justiça e respeito. Impressionante!
É por isso tudo que relatei acima e muito mais que me abstenho de relatar para não encher o saco do eleitor que afirmo que, este ano, o PT não terá um único voto meu. E espero que minha família toda se comporte da mesma maneira. Não votamos em traíras.

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Requião quer o fim da concessão da Globo

Quando governador do Paraná, não deu
um centavo de verba de publicidade
para a quadrilha da Globo
O destemido senador Roberto Requião (PMDB-PR) enviou requerimento ao ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, solicitando a imediata cessação imediata dos direitos da Globo sobre a Globo São Paulo. Abaixo, a integra do requerimento:

Segundo Paulo Henrique Amorim do blog Conversa Afiada "é uma pena que o PT não tenha eleito um único senador".

Vale lembrar que Requião, quando governador do Paraná não deu um único centavo de verba de publicidade para as empresas da famiglia Marinho.

Eis a íntegra do requerimento:


REQUERIMENTO DE INFORMAÇÕES Nº , DE 2014


Requeiro, nos termos do § 2º do art. 50 da Constituição Federal, combinado com o art. 216 do Regimento Interno do Senado, sejam solicitadas ao Senhor Ministro de Estado das Comunicações, no prazo constitucionalmente definido, as informações abaixo elencadas, e, nos termos do art. 217 do Regimento, requeiro a remessa de cópia de todos os documentos e processos que embasem e comprovem as correspondentes respostas.

1 – De acordo com o artigo 90 do Decreto no. 52.795, de 31 de outubro de 1963, “nenhuma transferência, direta ou indireta de concessão ou permissão, poderá se efetivar sem prévia autorização do governo federal, sendo nula, de pleno direito, qualquer transferência efetivada sem observância desse requisito”. Nessa linha, indaga-se se o Ministério das Comunicações (CONTEL OU DENTEL) foi previamente comunicado da celebração de contrato particular de promessa de venda de ações e de cessão de cotas da Rádio Televisão Paulista S/A, depois TV Globo de São Paulo S/A (52% do capital social inicial), da TV Rádio Clube de Bauru Ltda. e da sociedade “Rádio Paulista Ltda.”, com sede em Recife, canal 11, e outras empresas, em 9 de novembro de 1964, entre Victor Costa Petraglia Geraldine Junior e Roberto Marinho, pelo preço certo de Cr$3.750.000.000,00 (três bilhões, setecentos e cinquenta milhões de cruzeiros)?

2 – Os documentos dessa noticiada transação foram encaminhados aos órgãos governamentais para juntada aos autos dos processos administrativos que tratam, em particular, da outorga da concessão para a exploração do canal 5 de São Paulo e da posterior transferência do controle acionário para o jornalista Roberto Marinho (processos nos. 6.023/64 e 10.810/65)?

3 – Estranhamente, conforme noticiado pela imprensa, em 5 de dezembro de 1964, por meio de um simples recibo xerocopiado, o mesmo Sr. Roberto Marinho teria comprado os mesmos 52% do capital social inicial da Rádio Televisão Paulista S/A, depois TV Globo de São Paulo S/A, da família Ortiz Monteiro, controladora original da emissora, por apenas Cr$60.396,00 (sessenta mil, trezentos e noventa e seis cruzeiros), abrangendo 15.099 ações de um total de 30.000. Na verdade, um recibo não original, sem a qualificação das partes, simples e que destaca que é “para cumprimento final de acordos com Victor Costa Petraglia Geraldine ou sucessores”, o que não consta no contrato particular firmado entre Victor e Roberto em 9 de novembro de 1964. Pergunta-se se esse simples recibo de apenas 16 linhas também integra os processos administrativos acima mencionados e se essa nova operação de compra de transferência de controle acionário do mesmo canal 5 também foi previamente aprovada pelo Ministério das Comunicações?


4 – Para efeito de regularização societária e obtenção da aprovação do governo qual das duas transações foi reconhecida como válida, a de 9 de novembro de 1964 ou a de 5 de dezembro de 1964 ou nenhuma das duas? Segundo laudo de perita judicial, o recibo de 5 de dezembro de 1964 só poderia ter sido confeccionado em 1971, data em que a máquina de datilografia passou a ser fabricada, ou seja, é um documento anacrônico.

5 – Em se tratando de uma sociedade anônima, concessão para a exploração de relevante serviço público de som e imagem, pergunta-se se a anunciada transação entre Victor Costa Junior e Roberto Marinho foi levada a registro na Junta Comercial do Estado de São Paulo e comunicada à Bolsa de Valores, já que submissa também à Lei de Sociedades Anônimas?


6 – Informação levantada no processo de inventário dos bens deixados por Victor Costa para seu único filho e herdeiro, Victor Costa Junior, que tramitou no Juízo Cível da 9ª. Vara Cível e Comercial de São Paulo, revela que nas primeiras declarações e nas posteriores não constituíram objeto do inventário as ações das emissoras anteriormente mencionadas. Assim, não pôde ser cumprido o compromisso assumido de apresentar a certidão da correspondente adjudicação de todas essas ações e cotas e direitos dela decorrentes em 90 dias já que nem foram inventariadas. Para as autoridades competentes essa promessa de negócio, consumada, pois houve o pagamento, existiu, de fato, ou não passou de uma manobra para, posteriormente, possibilitar o ingresso do comprador na sociedade à revelia de todos os mais de 600 acionistas fundadores da Rádio Televisão Paulista S/A, canal 5 de São Paulo?

7 – Não convencido de que o negócio com o Sr. Roberto Marinho iria prosperar, o Sr. Victor Costa Junior, que lhe vendera o capital majoritário da emissora, em 9 de novembro de 1964, convocou e instalou uma AGE em 10 de fevereiro de 1965, para, a pretexto de aumentar o capital da empresa, introduzir de vez o comprador no SEU comando. Dos mais de 600 acionistas, apenas um compareceu ao ato assemblear, Sr. Armando Piovesan, titular de duas ações e funcionário da emissora e que secretariou os trabalhos. Na ata da reunião constou que estava representando não o senhor Roberto Marinho que adquirira a empresa de Victor Costa Junior em 9 de novembro de 1964, mas a família Ortiz Monteiro que detinha, de fato, os 52% do capital social inicial e que também lhe teria vendido suas ações em 5 de dezembro de 1964. Por distração, Armando Piovesan fez registrar na ata que, por procuração, estava representando o maior acionista da empresa, Hernani Junqueira Ortiz Monteiro, titular de 5.000 ações ordinárias, MAS MORTO DESDE 25 DE JUNHO DE 1962 e outros dois acionistas da família Monteiro e que também já teriam “vendido” suas ações a Roberto Marinho em 5 de dezembro de 1964.

Comunicado dessa AGE e da subscrição de capital pelo Sr. Roberto Marinho que já comprara 52% do capital social da organização, como pôde o governo federal ignorar esse artifício mal produzido para não repudiar, liminarmente, uma ata ao que parece montada, simulada, vez que até prova em contrário morto não dá procuração e nem assina livro de registro de presença? Com que quórum foi então instalado o tal ato societário?

8 – Como não desconfiar de um ato assemblear ao qual compareceu apenas um acionista e em cuja subscrição de capital, o Sr. Roberto Marinho que pagara na transação que celebrou com Victor Costa Junior, em 9 de novembro de 1964, POR APENAS 15.099 AÇÕES da Rádio Televisão Paulista S/A e outras pequenas empresas, CERCA DE 2 MILHÕES DE DÓLARES e na miraculosa AGE de 10 de fevereiro de 1965, aportando apenas 200 mil dólares, passou a deter 370 mil novas ações? Ou seja, com um investimento 10 vezes menor como pôde ele ganhar um número de ações 20 vezes maior e em detrimento do direito de todos os outros acionistas, que nem souberam da citada AGE, vez que anunciada em jornal pouco lido e com informativo de apenas 5 centímetros?


E ademais há que se ressaltar que se o ato de transferência das ações, datado de 5 de dezembro de 1964, entre a família Ortiz Monteiro e Roberto Marinho, tivesse realmente ocorrido, Armando Piovesan não precisaria agir em nome dos acionistas primitivos porque as ações já pertenceriam ao senhor Roberto Marinho.

9 – De qualquer forma, o aumento de capital da AGE de 10 de fevereiro de 1965 (omitindo-se a transação anteriormente efetuada em 5 de dezembro de 1964, já que a de Victor Costa Júnior, de 9 de novembro de 1964, era inviável, impossível, pois ele nunca foi acionista-controlador), foi submetido ao Conselho Nacional de Telecomunicações – CONTEL – QUE EDITOU A PORTARIA 163/65, CONDICIONANDO a aprovação do aumento do capital social à regularização de seu quadro de acionistas, DENTRO DE SEIS MESES. Nos autos dos processos administrativos há informação de que esta regularização não havia sido feita em 17 de junho de 1975. Ou seja, a empresa de concessão de serviço público funcionou irregularmente por MAIS DE 10 ANOS. Como explicar tamanha omissão, leniência ENVOLVENDO A MAIS IMPORTANTE EMISSORA DE TV DO PAÍS?

10 – Cobrada com muita condescendência pelo DENTEL, finalmente, em 30 de junho de 1976, a TV Globo de São Paulo em AGE presidida pelo Sr. Roberto Marinho, objetivando regularizar seu quadro de acionistas, sem a presença de mais de 600 acionistas fundadores que nem souberam de sua realização, pois o anúncio de convocação foi de apenas 5 centímetros de novo, decidiu transferir para o seu presidente todas as ações dos acionistas-fundadores (família Ortiz Monteiro 52% do capital inicial e não de Victor Costa Junior) e os 48% das centenas de acionistas minoritários. Para isso depositou apenas Cr$14.285,00 numa agência bancária de São Paulo. Ou seja, desapropriou os direitos acionários dos sócios fundadores da já agora poderosa e vitoriosa TV Globo de São Paulo.

E o que fez o governo federal? Mais que depressa acolheu a ata da AGE de 30 de junho de 1976 e referendou o apossamento dessas valiosíssimas ações, dando por regular com mais de 10 anos de atraso o quadro de acionistas da empresa de comunicação. Nessas circunstâncias, como pôde o governo coonestar esse esbulho contra legítimo direito de propriedade com a edição da Portaria 430/77?

11 – Como pôde o governo federal aceitar como legal, normal a AGE de 30 de junho de 1976, que, sem maiores justificativas, aprovou a transferência de direito inalienável de acionistas em dia com suas obrigações e o que é pior, registrando na ata da assembleia inverdades comprometedoras, como a de que teriam comparecido ou se fizeram representar na sede da sociedade à Praça Marechal Deodoro, 340, 5º andar, em São Paulo, MIRACULOSAMENTE, os então acionistas majoritários Hernani Junqueira Ortiz Monteiro, MORTO EM 25 de JUNHO DE 1962 (passados 14 anos), Manoel Vicente da Costa, morto em 15 de dezembro de 1964 (passados 12 anos), Manoel Bento da Costa não localizado e Oswaldo Junqueira, que já teria vendido a emissora a Roberto Marinho, em 5 de dezembro de 1964 e que não poderia estar presente e nem ser representado?

12 – Considerando o que dispõe a Constituição Federal no artigo 37 e nos referentes à concessão para a exploração de serviço de som e imagem e mais o Decreto no. 52.795/63, à vista das irregularidades e ilegalidades comprovadamente praticadas para se obter o controle do canal 5 de São Paulo, indaga-se, finalmente, quais providências deverão ser tomadas pelo Ministério das Comunicações em defesa da moralidade administrativa, já que o direito dos verdadeiros acionistas, segundo a Lei das Sociedades Anônimas, já prescreveu e considerando sobretudo QUE EM SEU BLOG MEMÓRIA/GLOBO a organização em tela insiste em afirmar que comprou as concessões do canal 5 de São Paulo, de Victor Costa Junior, que segundo o DENTEL nem fazia parte de seu quadro de acionistas e muito menos foi seu acionista controlador?

JUSTIFICATIVA

De forma criteriosa e em alto nível há várias décadas vem sendo discutida na Justiça a legalidade da transferência do controle acionário da ex-Rádio Televisão Paulista S/A, depois, TV Globo de São Paulo, para o senhor Roberto Marinho.

Seguidas decisões judiciais proferidas em diversas instâncias reconheceram a prescrição dos direitos dos herdeiros dos antigos acionistas, vez que desinformados dos atos assembleares praticados à sua revelia, não buscaram em tempo a indenização almejada.

Salvo melhor avaliação, o ato de transferência das ações do canal 5 de São Paulo jamais existiu na ordem jurídica e governamental, visto que o negócio somente poderia ter se concretizado, com a obrigatória prévia aprovação das autoridades competentes e mediante a participação dos verdadeiros acionistas fundadores ou de herdeiros da empresa de comunicação de um lado e de outro do jornalista Roberto Marinho.

Por outro lado, a pretendida transferência do controle acionário da emissora de TV para a posterior obtenção da renovação da concessão também não poderia ter se consumado pelo comprovado descumprimento das cláusulas condicionantes da Portaria 163/65 e pelo agravante de a Assembleia Geral Extraordinária de 30 de junho de 1976, ao invés de buscar regularizar situação societária ilegal, que se arrastava por mais de 10 anos, ter sido usada pelo jornalista-empresário Roberto Marinho para eliminar o direito acionário e intransferível de seus mais de 600 acionistas.

Não se precisaria chegar a tanto, agindo-se ao arrepio da Lei Maior, dos estatutos da empresa, da própria lei das sociedades anônimas e das leis federais que, então, regulavam o importante setor de telecomunicações (Lei no. 4.117/62 e Decreto no. 52.795/63).

Contudo, face ao incontestável êxito dessa organização de renome internacional, os fins não teriam justificado os meios, mesmo que irregulares, ilegais? Não, pois, como decidido pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, em recurso do interesse da TV Globo, “não pode ter subsistência um negócio jurídico cujo proprietário da coisa objeto do negócio sequer participou da cogitada alienação. A entender-se de outra forma, estar-se-ia proclamando a legalidade do enriquecimento ilícito e até da própria fraude o que não é possível sancionar-se, irrefutavelmente. Ninguém deve estar acima da lei”.. E mais: “A AGE de 30 de junho de 1976 não dispunha de poderes para determinar a alienação do que não lhe pertencia”.

Aliás, no próprio Superior Tribunal de Justiça, no julgamento do recurso especial 35.230-0 SP, em 1994, já ficou assentado que a exclusão dos acionistas que não compareceram à Assembleia Geral Extraordinária, em 30 de junho de 1976, convocada para “regularizar” o quadro de acionistas, “foi sui generis, sem previsão legal.., pois o erro está em não ter sido adotada providência prevista na lei para a alienação dos faltosos: enquanto a lei autorizava apenas a venda das ações em Bolsa de Valores, a assembleia de junho de 1976, permitiu a sua aquisição pelos sócios remanescentes”, ou melhor, exclusivamente, pelo senhor Roberto Marinho e ao preço de Cr$1,00 (hum cruzeiro) por ação, verdadeira desapropriação, à vista do elevado valor real de cada ação já à época, multiplicada pelos reinvestimentos dos lucros e dividendos não distribuídos.

Sobre esses graves fatos, a procuradora da República Cristina Marelim Vianna, falando nos autos do procedimento administrativo 1.34.001.001239/2003-12, instaurado para apurar ilegalidades no negócio tido como realizado pelo senhor Roberto Marinho, exarou parecer no qual assinala que “resta, pois, investigar suposta ocorrência de irregularidade administrativa na transferência do controle acionário da emissora, visto a necessidade de AUTORIZAÇÃO DE ÓRGÃO FEDERAL. Tal como se deu, esteado em documentação falsificada, O ATO DE CONCESSÃO ESTARIA EIVADO DE NULIDADE ABSOLUTA”.

NESSE CONTEXTO, dada a importância, abrangência e complexidade da questão colocada “sub examine”, MAIS DO QUE OPORTUNO O PRESENTE REQUERIMENTO DIRIGIDO AO EXMO. SR. MINISTRO DAS COMUNICAÇÕES, que, por certo, descartará a fácil e cômoda liberal interpretação da prescrição da ação punitiva da Administração Pública, face às patentes má-fé e falsidade com que as medidas societárias e governamentais foram implementadas para assegurar a uma das partes a assunção do importante canal de Tv de São Paulo, que responde por mais de 50% do faturamento bruto desse vitorioso conglomerado de comunicação.

Sala das Sessões, em 05 de fevereiro de 2014.

Senador ROBERTO REQUIÃO

Eleições do Estado do Rio: rico contra pobre

Morei dez anos em Botafogo. Cheguei a participar de alguns eventos da Associação de Moradores e Amigos do Bairro, a AMAB. A maioria delas - devo admitir -  partiam de demandas da elite do bairro.

A última da qual quase participei era contra a instalação de uma UPA 24 Horas (Unidade de Pronto Atendimento). É isso mesmo o que estão lendo. A quase elite de Botafogo era contra um posto de saúde que atenderia às pessoas sem planos de saúde. Geralmente moradores de comunidades pobres do bairro. Sim, Botafogo também tem comunidades pobres.

Apesar de ainda mal
colocado nas pesquisas
já sofre baixarias da
tropa de choque petista
Um outro protesto era contra a construção de um prédio que, segundo os moradores dos sofisticadíssimos condomínios da rua Barão de Lucena, ia tirar a bela vista de um bosque. Coitadinhos.

E estou falando de um bairro que, hoje, é uma espécie de "subúrbio da Zona Sul".

Bem, mas os leitores devem estar pensando "e o que isso tem a ver com eleições?". Respondo: muito a ver.

Em outubro haverá eleições para governador. E a elite já está a postos. Preparadíssima para guerrear em favor dos seus privilégios vilipendiados por um governo que, durante oito anos, privilegiou "aqueles que não pagam impostos". São dois os candidatos. Pela direita descarada, César Maia. Aquele mesmo que em seus inúmeros governos frente à prefeitura da cidade do Rio, entupiu os bairros nobres do Rio (Ipanema, Lebon, São Conrado etc.) de obras e, claro, verbas. Chegou a mudar todos os postes de Ipanema. Cada um custando a bagatela - para moradores tão sofisticados - de R$ 8 mil. Preços da época.

O outro representante da "elite Jobi" é o paraibano Lindberg Farias. Aquele mesmo que, prefeito de Nova Iguaçu através de uma manobra da direção do PT, pois jamais morou no município, nem deve saber como se vai lá sem carro oficial. O mesmo político que morava na Bahia quando era presidente da UNE. Depois, ao ficar famoso com o "fora Collor", veio pro Rio, saiu do stalinista PCdoB, pousou no trotskista PSTU e, a perceber que jamais se elegeria por esta legenda nanica, qual Fernando Gabeira, finalmente aportou no PT. Na mesma onda que elegeu Lula presidente da República.

O mesmo que jamais prestou qualquer tipo de solidariedade aos seus "companheiros" de partido, mas se apressou a defender com toda a dedicação o chefe dos Black Blocs, Anonymous e demais terroristas, deputado-estadual Marcelo Freixo (PSOL-RJ). O mesmo PSOL que é um dos maiores detratores do PT. O mesmo PSOL que se diz de esquerda, mas vibrou com as prisões de José Dirceu, José Genoíno e Delúbio. O mesmo PSOL que se juntou à direita explícita e comemorou o fim da CPMF.

Ele está sendo cortejado pelo PT
Do outro lado, Pezão do PMDB. Atual vice-governador do estado é o candidato do governador Sérgio Cabral (PMDB). O mesmo carioca Sérgio Cabral que, juntamente com o secretário de Segurança, o delegado da Polícia Federal José Mariano Beltrame, diminui drasticamente o número de homicídios no estado. Criou as UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora) que fez com que voltasse para as mãos do estado os territórios que durante décadas pertenceu ao fascismo dos traficantes de drogas.

Cabral está pagando caro por suas opções políticas. A elite de Ipanema e Leblon não aceita um governo voltado para os mais pobres. Um governador que, diferente de todos os demais, desde a década de 1980, tem um ótimo relacionamento tanto com o governo federal quanto com o prefeito da capital. Não! Que negócio é este de se aliar a Lula e, agora, a Dilma. Que história é esta de, juntamente com o prefeito, preparar a cidade do Rio de Janeiro para a Copa do Mundo e, posteriormente, Olimpíadas. Cabral não pode -  para essa elite -  fazer seu sucessor. Basta! O estado tem que ser devolvido àqueles que pagam IPTU caro, os moradores que ficam do outro lado do túnel da Cidade Partida.

Outro "erro" de Cabral foi prejudicar os usuários de cocaína e maconha. Com as UPPs o tráfico não parou seu negócio nojento, mas ficou um pouco mais difícil cheirar e apertar. Isso ficou.

O ódio dessa gente contra Sérgio Cabral é tão grande que até nas manifestações fascistas de São Paulo via-se faixas com os dizeres "Fora, Cabral". O ódio de classes não tem fronteiras.

Agora, vemos o candidato do PT (a não utilização do termo "petista" é proposital) se aproximar do PSOL. O mesmo PSOL que comanda as ações armadas contra a realização da Copa. O mesmo PSOL que etc. etc. etc. Já imaginaram a PM nas mãos dos defensores das depredações? Leia AQUI o artigo da corajosa deputada-estadual Cidinha Campos (PDT-RJ) sobre Marcelo Freixo.

A situação é tão apavorante que eu até acho que um segundo turno com a participação de Anthony Garotinho não seria de todo ruim. Este, pelo menos, também é odiado pelo que fez de bom. Programas sociais como o prato de comida a R$ 1,00 e Piscinão de Ramos. Este, assim como Maia, também gosta de meter a mão no dinheiro público, mas, como diziam os seguidores de Adhemar de Barros, nos idos de 1950, em São Paulo: "'Roba, mas faz" (para os mais pobres).



sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Cidinha Campos detona Freixo

"Mas quando é o Zé Dirceu..."

Cidinha Campos: Freixo, o intocável

Todos os homens públicos não estão sujeitos a ter a sua conduta questionada em algum momento da vida? Mas Marcelo Freixo, enfant-gaté da esquerda caviar, não

Publicado em 20/02/2014 em O DIA

Rio - Era previsível a reunião de “desagravo” a Marcelo Freixo. Esquerdistas do Posto 9, humanistas do Leblon e turistas da política em geral gritaram: “Com ele não!!!”. Mas por que não? Todos os homens públicos não estão sujeitos a ter a sua conduta questionada em algum momento da vida? Mas Marcelo Freixo, enfant-gaté da esquerda caviar, não.

Ter dois advogados em seu gabinete, pagos com dinheiro público, trabalhando num instituto que defende black blocs, só seria questionável se o contratante fosse o Bolsonaro. Freixo não! Sem falar nos outros dois advogados na mesma situação exonerados recentemente.

Nepotismo, ainda que cruzado, só é feio quando praticado pelos outros. Freixo não! Sua mulher, Renata Stuart, é funcionária do vereador Renato Cinco (aquele que doou dinheiro para a Sininho), mas já passou pelo gabinete de Eliomar Coelho, todos do Psol. Imagina se fosse o Renan?

Taí um partido generoso com as esposas dos companheiros. A mulher do ex-deputado Milton Temer, Rosane Andrade de Aguiar, que recentemente passou com o marido temporada de três meses em Paris, é empregada no gabinete da liderança do Psol, onde também bate ponto (será?) Cristiane Pena Dutra, esposa do bombeiro Daciolo, aquele que colocou fogo na greve dos bombeiros.

Quando o telhado é do Psol, ninguém pode jogar pedra. O senador Randolfe Rodrigues (AP) — também presente ao “desagravo” a Freixo — foi acusado de receber um mensalinho. Ficou indignado porque saiu no jornal. Mas quando é o Zé Dirceu...

Conheço bem o Freixo. Fui vice-presidente da CPI das Milícias, junto com outros seis companheiros. Eu e minha família fomos ameaçados por Cristiano Girão, hoje preso fora do estado. A imprensa — essa mesma que hoje ele acusa de perseguição — nos ajudou e muito na investigação. Da parte dele, nenhuma palavra de agradecimento.

Estranhei a ausência da deputada Janira Rocha no “desagravo” a Freixo. Depois do escândalo em que meteu, não convinha mesmo dar as caras. No “desagravo”, também não vi manifestações de solidariedade à família de Santiago Andrade. No Facebook do deputado, tem uma declaração formal: “Sinto muito. Minha mulher trabalhou com ele.” E se fosse um policial a ter a cabeça estourada? Ele se solidarizaria? Ou policial só é legal na sua segurança pessoal?

O deputado tem um jeito muito particular de lidar com a democracia e a liberdade de imprensa. Para Marcelo Freixo, a mídia só é boa quando ele é a fonte ou a estrela.


Cidinha Campos é Deputada estadual pelo PDT

Nota do blogueiro: acho que já achei minha candidata a deputada estadual para este ano.

domingo, 16 de fevereiro de 2014

Julgamento da AP 470 foi plataforma eleitoral de Joaquim Barbosa

Luiz Moreira (*): “Declaração de Joaquim Barbosa desnuda propósito de utilizar Dirceu como trampolim eleitoral; julgamento dos embargos não pode ocorrer”

Luiz Moreira: “a AP470 foi utilizada como
 arma para a criminalização do PT
Conceição Lemes



O julgamento da Ação Penal 470 (AP 470), o chamado mensalão, foi marcado por arbitrariedades, infrações à Constituição vigente.

Os réus foram condenados sem direito ao duplo grau de jurisdição, sem provas. Afora, algumas vozes isoladas, os advogados do país e suas associações assistiram tudo calados.

“Vivemos o coroamento de uma época”, alerta em entrevista exclusiva ao Viomundo Luiz Moreira, professor de Direito Constitucional e Conselheiro Nacional do Ministério Público (CNMP), indicado pela Câmara dos Deputados. ”Essa supremacia do Judiciário vem sendo desenhada desde a abertura política e se cristalizou com a promulgação da Constituição de 1988.”

Com as suas decisões na AP 470, o ministro-relator Joaquim Barbosa, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), levou a supremacia judicial aos últimos limites.

Hoje, em matéria de capa da revista Veja, diz: ”Acho que chegou a hora de eu sair”.

Justamente na semana que antecede o julgamento dos embargos infringentes da AP 470, que pode reduzir a pena de vários condenados, entre os quais a de José Dirceu, ex-ministro e ex-presidente do PT, e de José Genoino, ex-deputado federal e ex-presidente do PT.

“Isso demonstra que o julgamento da Ação Penal 470 foi utilizado como plataforma eleitoral e como arma para, com a criminalização do PT, conquistar vitórias eleitorais”, afirma Luiz Moreira. “Os principais quadros do PT foram usados como troféus.”

” Quando Joaquim Barbosa afirma que ’é chegada a hora de sair’, ele desnuda o propósito de utilizar José Dirceu como trampolim para seu projeto eleitoral. Disso se pode antever, com bastante plausibilidade, que um dos motes de sua campanha será: ‘enquanto fui o relator mantive José Dirceu preso’”, denuncia Moreira.

“O julgamento dos embargos infringentes não pode ocorrer nessas circunstâncias. Algum dos ministros do STF precisa pedir vista e impedir que o Supremo continue a ser utilizado como instrumento de promoção eleitoral”, alerta Moreira.

Leia a íntegra da entrevista em: Viomundo.

(*) professor de Direito Constitucional e Conselheiro Nacional do Ministério Público (CNMP)

Vamos dar um tapa na cara da direita

Abaixo os dados para depositar na conta do Zé Dirceu e ajudá-lo a pagar a multa.


quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Criticar gastos com a Copa é burrice

Não seja manipulado pela imprensa tucana
Não saia por aí repetindo as torpezas de Globo & Cia.

Estudo realizado pela Fundação Getúlio Vargas em parceria com a renomada empresa de consultoria Ernst & Young para o Ministério do Esporte em 2010 diz coisas muito diferentes das que vêm sendo ditas por esses embrulhões do movimento “Não vai ter Copa”.

Segundo o estudo, a Copa irá gerar R$ 183 bilhões de faturamento em um período de dez anos (de 2010 e até 2019) devido a impactos diretos – investimentos em infraestrutura, turismo, empregos, impostos, consumo – e indiretos – via circulação de todo esse dinheiro no país.

Somente em obras de infraestrutura, os investimentos deverão alcançar R$ 33 bilhões, entre estádios, mobilidade urbana, portos, aeroportos, telecomunicações, energia, segurança, saúde e hotelaria.

No turismo, os números apurados pela consultoria mostram que circularão 600 mil turistas estrangeiros e 3 milhões de turistas nacionais, aumentando em cerca de 50% o faturamento do turismo no país – de cerca de 6 para cerca de 9 bilhões de reais.

Somando empregos para trabalhadores permanentes e temporários, eles devem incrementar o PIB em R$ 47,9 bilhões.

Segundo a consultoria citada, “Os R$ 5 bilhões a serem injetados no consumo pela renda gerada por esses trabalhadores equivalerá a 1,3 ano de venda de geladeiras no Brasil ou 7,2 milhões de aparelhos”.

A expectativa é a de que a Copa crie mais de 700 mil empregos entre permanentes e temporários.

FGV e Ernst & Young ainda afirmaram que devem ser arrecadados “R$ 17 bilhões em impostos, o que representará mais de 30 vezes os R$ 500 milhões em isenções fiscais que serão concedidas à Federação Internacional de Futebol (Fifa) e empresas por ela contratadas para a realização do Mundial”.

Os tributos federais a ser arrecadados com a Copa deverão chegar a R$ 11 bilhões, deixando um saldo positivo de R$ 3,5 bilhões em relação aos investimentos federais na realização do campeonato.

Veja, leitor, o cálculo do faturamento total da Copa, segundo o estudo em tela:

“Os impactos indiretos da Copa na economia do país com a recirculação do dinheiro são calculados pelo estudo em R$ 136 bilhões, até 2019, cinco anos depois da Copa. Um impacto pós-Copa, impossível de dimensionar financeiramente transforma-se em turismo futuro. Além disso, as obras que modernizarão estádios nas 12 cidades-sedes também geram riqueza e impacto no PIB. Este valor, somado aos R$ 47 bilhões dos impactos diretos, leva aos R$ 183 bilhões que o estudo calcula que a Copa vai gerar para o país”.

Então, diante de gastos de cerca de 30 bilhões de reais para realizar a Copa de 2014 no Brasil, haverá um faturamento bruto de 183 bilhões de reais.Leia mais em O Cafezinho de Miguel do Rosário

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Terrorismo norte-americano contra ações humanitárias de Cuba

Depois da dissolução da URSS, os ianques estão nadando de braçada. Livres pra disseminar o que existe de mais podre e desumano. E viva a democracia!