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sexta-feira, 13 de abril de 2012

ONGs ecológicas defendem interesses das potências estrangeiras


Radicais agora culpam usinas
por não terem reservatórios

Sérgio Barreto Motta (*)

Fábula Greenpeace e
Belo Monte
Na fábula O Lobo e o Cordeiro, de La Fontaine, o lobo acusa o interlocutor de sujar a água a ser consumida por ele, o lobo. “Que ousadia a tua, de turvar, em pleno dia, a água que bebo”. Em resposta, o humilde cordeiro informa que estava bebendo 20 metros após a água passar pelo lobo. Mesmo tendo se defendido dessa e de outras acusações, o cordeiro acaba virando refeição do lobo. Guardadas as proporções, isso é o que hoje fazem radicais políticos da área ecológica, em relação à usina de Belo Monte. O país tem extraordinário potencial de energia a ser gerada pela água, mas quase todo esse manancial se encontra no Norte do país. Enquanto o mundo usa e abusa de petróleo, gás e carvão, o Brasil usa 90% de energia elétrica gerada pela água – que sequer é consumida, sendo reentregue à natureza pelas barragens.

Na semana passada, Dilma Rousseff foi criticada por defender as usinas para obter energia. Nesta segunda-feira, em Washington, foi alvo do movimento Xingu para Sempre. Mas, por incrível que possa parecer, afirmou Ricardo Baitelo, coordenador da campanha de energia da ONG holandesa Greenpeace que as novas hidrelétricas da Amazônia “não têm segurança energética, por usarem fio d”água em vez de reservatório, ou seja, dependem do fluxo do rio. “Se ele está cheio, tem energia, do contrário, não” – afirmou ele a Giovanna Girardi, da Agência Estado.

E adivinhem quem impediu o Brasil de criar usinas com amplos reservatórios? Justamente as ONGs internacionais, tendo à frente a holandesa Greenpeace e a inglesa WWF. Verifica-se aí um enorme absurdo: dificultaram ao máximo a construção de usinas como Belo Monte e, como vitória parcial, impuseram a limitação dos reservatórios. Agora, acusam as usinas de serem ineficientes, por não terem reservatórios. É como se o lobo acusasse o cordeiro de poluir o rio. É um absurdo e deveria ser criada uma CPI, para saber se tais ONGs defendem mesmo uma posição ideológica natural ou refletem tão somente a preocupação de grandes potências, de que, agora e para o futuro, seja o Brasil uma potência com energia predominantemente gerada pela barata e ecológica água, enquanto o resto do mundo dependeria de um petróleo cada vez mais caro e escasso.

Em março, o consumo de energia no país subiu 8,4% em relação ao mesmo mês de 2011. Mesmo a fio d”água, Belo Monte é boa para o país. Vai gerar energia todo o tempo e, em fase de escassez, só aí, exigirá o acionamento de usinas termelétricas a gás, petróleo e carvão. Sem Belo Monte, as termelétricas poluentes teriam trabalho todo o ano. E mais: Itaipu tem enorme reservatório, que hoje é verdadeiro parque ecológico, com preservação de uma grande área e cultivo crescente de espécies marinhas, além de prover ajuda ao clima da região, através da evaporação.

A propósito, o escritor francês Gilles Lapouge relata que, na Alemanha e França e até na eficiente China, a energia solar e a eólica estão em crise, pois constatou-se que a geração e principalmente a interligação da energia à malha elétrica custam mais do que o previsto.

Essas novas formas de energia – que hoje representam menos de 1% do consumo mundial – exigem subsídios crescentes de seus governos, pois não comprovaram eficácia para uso industrial e da sociedade. Embora com 89 anos, Lapouge está lúcido e revela que a alemã Q-Cells, uma das quatro produtoras de energia solar a falir na Alemanha, tinha ações cotadas a 80 euros que hoje valem 50 cents da moeda da comunidade. Lapouge passou três anos no Brasil e gosta do país, pois é autor do Dicionário Amoroso do Brasil.

(*) publicado em 11 de abril no Monitor Mercantil de 2012

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

WWW e Greenpeace não mandam no Brasil

Governo reage à campanha externa contra Belo Monte

Por Sérgio Barreto Motta, no site Monitor Mercantil 

Eles não criticam
as usinas nucleares
da França
A presidente Dilma está, até agora, conseguindo reagir a uma irracional campanha internacional. Enquanto o mundo usa os poluentes petróleo-gás-carvão para gerar energia, o Brasil é um dos poucos países do mundo que consegue movimentar suas fábricas e iluminar suas casas com a água que passa pelas turbinas, de forma ecológica ou, como se diz modernamente, sustentável. Mas se não criticam as nucleares da França, nem as unidades a carvão da China e tampouco as usinas a petróleo dos Estados Unidos, as entidades internacionais WWF e Greenpeace exacerbam suas críticas às usinas hidráulicas brasileiras. E Belo Monte é o prato do dia. Greenpeace e WWF costumam dizer que, embora internacionais, as filiais do Brasil têm autonomia. Mas dá para desconfiar da agressividade externa contra um país que faz do uso da hidreletricidade sua principal fonte de geração de energia.

Todos sabem que as fontes eólica e solar são incipientes e o Brasil deveria ser louvado pelo uso das águas. Informa a Agência Internacional de Energia que, hoje, sol e ventos produzem 0,8% da energia do mundo, ou seja, praticamente nada. Para o futuro, poderão ser relevantes, mas ainda são insignificantes. Fala-se muito no carro elétrico, mas, na maior parte do mundo, é, no fundo, movido a petróleo – só que transformado em energia elétrica. Apenas no Brasil e em poucos países ainda se pode dizer que um carro elétrico é realmente movido, em sua maior parte, a fonte renovável.

O presidente da Norte Energia, que constrói Belo Monte, Carlos Nascimento, lembra que o Brasil precisa incorporar, a cada ano, 5 mil megawatts de energia e que a fonte hidrelétrica é “a mais segura, confiável, limpa, renovável, além de economicamente mais viável”. O Brasil tem o maior potencial hidrelétrico do planeta e usa apenas 30% do total, mas, pelo jeito, dificilmente poderá ir muito à frente, pois a campanha internacional é insidiosa.

Cita Nascimento que o reservatório da usina será inferior ao inicialmente projetado e parte dele é a própria calha do Rio. A parte restante não é de floresta, mas “de área de criação de gado e agricultura”. Acrescenta: “Nenhuma terra indígena será alagada por Belo Monte e aqueles que moram na região terão garantidas suas atividades habituais de pesca e navegação, uma vez que será mantido um hidrograma de vazões do rio”.

Cita que 70% da energia de Belo Monte já estão vendidos – prova de que o país precisa de energia. O preço por MWh é de R$ 77,97, “um dos mais baixos já praticados”. E, como se sabe, os valores para energia eólica são subsidiados, seja direta ou indiretamente. Conclui Nascimento: “Nossa matriz tem mais de 86% de energia gerada por fontes limpas e renováveis, contra apenas 19% no mundo e 17% dos países desenvolvidos. Isso começa a incomodar muita gente”.

Confirma o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, que, este ano, o consumo de energia no país deve subir 4,5% este ano, superando os 3,4% registrados em 2011. Como atender a essa demanda sem novas usinas? O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, na mesma linha, afirma: “O país não se intimida com a pressão do exterior” . E acrescenta: “Não se vai retirar um indígena sequer da região. Isso é uma falácia que tem sido vendida no exterior”, diz Lobão, que anuncia, após Belo Monte, Jirau e Santo Antônio, mais uma fonte limpa de geração de energia: Serra Quebrada, entre Maranhão e Tocantins – se os movimentos internacionais deixarem.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

O estado brasileiro, na prática, não manda na Amazônia

Lute pelas florestas - Queime um brasileiro!



"A proteção da floresta e a busca por soluções para o desenvolvimento da região é uma prioridade global do Greenpeace. Estamos trabalhando por um novo modelo de desenvolvimento para a Amazônia que combine responsabilidade social e proteção ambiental, permitindo a exploração dos recursos da floresta de maneira racional e assim garantindo qualidade de vida para os habitantes da região." Greenpeace

Esta frase foi impressa, em passado recente, em toalhas descartáveis de uma rede lanchonetes nos Estados Unidos. A Inglaterra também apoiou a idéia e lá, durante algum tempo, os automóveis trafegavam com decalques que diziam:

- "Você já matou hoje o seu brasileiro?"

Não pretendo, neste artigo, tecer considerações sobre essas frases, sobre o comportamento dos outros países com relação ao Brasil, sobre a Amazônia ou sobre patriotismo que, na minha opinião, não é um dever ou obrigação e sim - um privilégio.

Também não pretendo comentar as notícias que vem sendo veiculadas, diariamente, na grande imprensa nacional ou com relação as ações das 250.000 ONGS instaladas em território brasileiro, com a cumplicidade de muitos brasileiros.

Esse é o mapa do Brasil que querem
as ONGs ecológicas
A idéia é mostrar ao leitor a atitude, ao longo dos anos, dos governos, políticos e jornalistas estrangeiros com relação ao Brasil e à Amazônia, daí para frente é como diz o grande filósofo Millor Fernandes - "pensar é só pensar" - e eu complemento - "raciocinar é que são elas".

- Em 1981, o Conselho Mundial das Igrejas Cristãs declarou que "a Amazônia é patrimônio da Humanidade, e que sua posse por países é meramente circunstancial."

- Em 1983, Margareth Tacher "aconselhou as nações carentes de dinheiro a venderem seus territórios e fábricas."

- Em 1984, o Vice-Presidente Al Gore dos EUA declarou que" Amazônia não é deles, é de todos nós." Durante debates entre ele e Bush foi sugerida a troca de florestas tropicais por dívidas dos países que as possuem.

- Em 1985, o presidente Mitterrand declarou: "O Brasil deve aceitar Soberania relativa sobre a Amazônia". - Mikhail Gorbachev declarou: "O Brasil deve delegar parte dos seus direitos sobre a Amazônia".

- O 1º Ministro Inglês Major asseverou: "A Amazônia pode ensejar operações diretas sobre ela". - O Gen Patrick Hugles dos EUA também disse: "Caso o Brasil no uso da Amazônia puser em risco o meio ambiente nos EUA, estamos prontos para interromper".

"A Amazônia deve ser intocável, pois constitui-se no banco de reservas florestais da Humanidade " Congresso de Ecologistas Alemães, 1990.

"Só a internacionalização pode salvar a Amazônia." Grupo dos Cem, 1989, Cidade do México.

"A destruição da Amazônia seria a destruição do Mundo." Parlamento Italiano, 1989.

"É nosso dever garantir a preservação do território da Amazônia e de seus habitantes aborígines para o desfrute pelas grandes civilizações européias, cujas áreas naturais estejam reduzidas a um limite crítico." Conselho Mundial de Igrejas Cristãs reunidas em Genebra, 1992.

Maurice Guernier, Secretário do Clube de Roma, em entrevista realizada em 27 de maio de 1980, declara - "A nossa chave para o poder é o movimento ecológico".

O professor Thomas Lovejoy, biólogo americano, disse em uma entrevista:

- (....) o problema real é este nacionalismo estúpido e os projetos de desenvolvimento aos quais ele leva. (.....)Os brasileiros - e eu sei disso de uma experiência de dezessete anos - pensam que podem desenvolver a Amazônia, que podem tornar-se uma superpotência. Vivem de peito estufado com isso. Portanto você tem que ser cuidadoso. Você pode ganhá-los com pouco. Deixe-os desenvolver a bauxita e outras coisas, mas reestruture os planos para reduzir a escala dos projetos de desenvolvimento energético alegando razões ambientais.

- é preciso infiltrar missionários e contratados, inclusive não religiosos, em todas as nações indígenas. Aplicar o plano de base das missões, que se coaduna com a presente diretriz e, dentro do mesmo, a aposição dos nossos homens em todos os setores da atividade pública, Conselho Mundial de Igrejas Cristãs reunido em Genebra, 1981.

- Pelos cálculos dos militares, existem no Brasil 250 mil ONGs e, desse total, 100 mil atuam na Amazônia. Outras 29 mil engordam o caixa com recursos federais, que somente em 2007 atingiram a cifra de
R$ 3 bilhões.
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20080424/not_imp161954,0.php

Leia todo o artigo AQUI.

Dica: Fora Greenpeace!!