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sexta-feira, 15 de abril de 2016

A agenda da esquerda exige mudanças

Por uma nova agenda da esquerda brasileira

A esquerda brasileira acreditou na morte da luta-de-classes. Pior. Acreditou que adulando a direita seria reconhecida como "boa administradora" e ganharia a confiança do "ex"-inimigo de classe. Por isso está pagando caro pelo seu erro fundamental.

Segundo Mino Carta, nunca os cofres da Globo foram tão abarrotados de verba publicitária como no governo Dilma (aqui). E este é apenas um exemplo do verdadeiro desastre que foram os governos do PT no tocante à política. Claro que não estou aqui me referindo à gestão do estado e aos vitoriosos programas sociais como Minha Casa Minha Vida, Luz para Todos e Bolsa Família.

Aconteça o que acontecer, a partir de segunda-feira, 18/04/2016, a esquerda no Brasil terá muito o que rever de seus conceitos. Para não ser apagada do mapa político terá que deixar de ser apenas um movimento em defesa das "minorias" e passar a disputar com a direita a defesa da ampla maioria (sem aspas) dos brasileiros.

Em primeiro lugar a esquerda tem que sair do gueto dos bairros de classe-média (*) e passar a conviver mais de perto com os moradores da periferia. Pois é aí que se encontra a imensa maioria do eleitorado. E é esse eleitorado que hoje vota maciçamente nos Eduardos Cunhas e Bolsonaros da vida. Sem uma bancada expressiva no Congresso mesmo que elejam governos "de esquerda" o país viverá em crise permanente e o governo eleito impedido de governar.

Chegava a ser ridículo que durante a campanha eleitora de 2014 a nossa tolinha esquerda estivesse fazendo passeios pela Orla da Zona Sul do Rio enquanto os subúrbios da Zonas Norte e Oeste estavam entregues ao Aezão. Ora, na Zona Sul - principalmente no final da campanha -  o voto já estava consolidado. A maioria coxinha já havia optado pelo voto no PSDB e de seu aliado objetivo, o PSOL. Nos bairros da chamada periferia é que se deveria intensificar a campanha. Eu digo "intensificar" quando o certe seria "iniciar", pois na prática aqui não houve campanha em 2014 e o motivo disso seria assunto para outro texto.

Terá que saber escolher seus aliados. Escolhidos, terá que mantê-los como aliados e não fazer como até agora que os ataca virulentamente principalmente através das redes sociais. Caso típico é o do deputado-pastor Marco Feliciano que apoiou Dilma em 2010 e, ao ser nomeado presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, foi atacado de forma brutal e desrespeitosa pela esquerda. Principalmente pelo católico PT.

Também quero lembrar que um dos partidos que contribuiu com mais eficácia para a desmoralização dos governos do PT foi o PSOL. Assisti a um vídeo do deputado Chico Alencar em que ele diz textualmente que não há diferença entre PT e PSDB. Infelizmente o vídeo já foi - por motivos obviamente oportunistas - retirado do ar. As chamadas Jornadas de Junho de 2013, amplamente apoiadas e incentivadas pelo PSOL, foi o começo da destruição do governo Dilma. O PSOL (a bem da verdade, juntamente com boa parte da ainda existente esquerdalha petista) também apoiou e participou ativamente do Não Vai Ter Copa.

A esquerda também não poderá mais acreditar em babaquices do tipo republicanismo que, de fato, nada mais é do que municiar o inimigo. As nomeações para o STF principalmente por Lula e, depois, por Dilma constituem um verdadeiro piliticídio. Tudo bem que não se poderia adivinhar, por exemplo, que Toffoli passaria a chutar contra, tendo inclusive se constituído num dos melhores amigos de Gilmar Dantas. Mas nomear Eros Graus, um tucano confesso e Carlos Alberto Direito, um cidadão que lembra a direita até no nome é de lascar.

Outra bobagem inacreditável é abrir mão de nomear o Procurador Geral da República. Para quem não sabe, a nomeação do PGR é feita, de fato, pela corporação de procuradores de justiça Sim, Lula e Dilma apenas assinaram a posse de todos os PGR a partir de 2003, pois todos eles foram indicados através de eleição feita pelos próprios procuradores.

Seja qual for o resultado de domingo, repito, a esquerda já está em frangalhos. Uma das provas do que estou dizendo é este congresso atual. Talvez o mais reacionário e fascista da história. Este congresso é um tapa na cara da democracia. De qualquer tipo de democracia.

Espero que o PT e a esquerda que não aprendeu através do amor aprenda através da dor.

(*) aqui me refiro ao Rio de Janeiro que é onde moro.


segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Publicado no Facebook

o PT elegeu apenas 70 deputados federais. 
Artigo de Maria Luiza Quaresma Tonelli


Quer dizer que Dilma tem que chutar o pau da barraca, mandar o PMDB passear, governar com o "povo", com os movimentos sociais e com os de partidos de esquerda porque foi eleita pela esquerda? É isso mesmo, produção? Então Dilma tem que ignorar "essa coisa de presidencialismo de coalizão" e esquecer "essa tal de governabilidade"? Bem, quem fala essas coisas não deve sequer saber o que significa divisão de poderes, nem qual é a função do poder Legislativo. Deve achar que o Poder Executivo legisla e governa soberano. Vou falar de novo: o PT elegeu apenas 70 deputados federais. Menos do que em 2010. Em seis estados o PT não conseguiu eleger NENHUM deputado federal. Conseguiu eleger APENAS dois senadores. O PT junto com os partidos de esquerda conseguiu eleger apenas 85 deputados federais, num universo de 513 eleitos. Então "a esquerda elegeu Dilma"? Foi mesmo? 54 milhões de eleitores que elegeram Dilma são votos de eleitores de esquerda? Por que então apenas 85 deputados de esquerda foram eleitos? Acordem. O voto no Brasil, em sua grande maioria nada tem de ideológico. Acordem e vão ler mais sobre política e como funcionam os poderes da república. 

O golpe de 1964 foi planejado pela direita, pelos militares e pelos EUA durante mais de 2 anos e meio. Estava programado para o mês de abril ou maio. Mas um general maluco chamado Mourão Filho resolveu sair de Juiz de Fora com as tropas rumo a Brasília, facilitando e antecipando todo o serviço dos golpistas. Diante disso, Jango resolveu viajar para Porto Alegre `as pressas e, segundo dizem vários autores, de lá governaria o país. Seria uma forma de resistência contra os golpistas. Mas de madrugada eis que no Congresso o presidente da casa declara vacância de poder, sacramentando o golpe. Jango, mal chegava a Porto Alegre e já ficava sabendo que não era mais o presidente da república. Então, acham mesmo que Dilma tem que chutar o pau da barraca? Acham mesmo que o Congresso não conta? Vão acreditando nisso. A história nunca se repete ipsis literis, mas os golpistas costumam seguir o mesmo script. Facilitem para ver o que acontece.

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Ódio ao PT está matando a candidatura de Aécio Neves

Laura Capriglione (*)


Imerso em uma piscina de bílis e ódio, o candidato tucano Aécio Neves chamou a sua adversária Dilma Rousseff, no debate do SBT, de “mentirosa” e “leviana”. Foi agressivo e desrespeitoso como não se tinha visto até ali.

Ele não precisava disso. O ex-governador de Minas já fora repreendido abertamente por Luciana Genro (PSOL) quando lhe levantou o dedo, durante um debate.

"Por que Aécio nunca fez isso contra adversários homens?", perguntou o PT.

Aécio tem contra si uma denúncia séria de agressão contra mulher, reportada pelo jornalista Juca Kfouri em 2009. Ele “deu um empurrão e um tapa em sua acompanhante no domingo passado, numa festa da Calvin Klein, no Hotel Fasano, no Rio”, escreveu Kfouri na época.

O candidato até ameaçou processar por injúria, calúnia e difamação. Mas o jornalista sustentou a informação e Aécio deixou por isso mesmo.

Por que será?



Este espaço seria ocupado pela foto de um marginal chamado Dado Dolabella. 




Logo, um notório espancador de mulheres, o ator Dado Dolabella, animou-se a externar seu apoio a Aécio. Chato! Dolabella, de parcos dotes artísticos, é mais famoso por ter distribuído bofetadas públicas em Luana Piovani e em uma camareira, agressões pelas quais foi condenado, enquadrado na Lei Maria da Penha.

Os marqueteiros de Aécio já deviam saber que o ódio é um aliado mortal em eleições democráticas. Assusta. É sórdido. Na história, só ganhou eleições em países à beira do precipício da ruptura institucional.

Todos se lembram da abertura da Copa do Mundo, estádio novinho em folha, quando o Brasil deu ao planeta a prova cabal da qualidade da elite que tem. Do setor ultra-vip do estádio, especificamente do camarote do Itaú (e eu nem insinuo que seja mais do que uma infeliz coincidência que se tenha tratado do mesmo banco da dona Neca Setúbal, a coordenadora do programa de governo de Marina Silva), elevou-se o grito “Ei, Dilma! Vai tomar no cu!”

Leia toda a matéria em Yahho! Notícias

(*) Laura Capriglione, 54, é jornalista. Nasceu em São Paulo e cursou Física e Ciências Sociais na USP. Trabalhou como repórter especial do jornal “Folha de S.Paulo” entre 2004 e 2013. Dirigiu o Notícias Populares (SP), foi diretora de novos projetos na Editora Abril e trabalhou na revista “Veja”. Conquistou o Prêmio Esso de Reportagem 1994, com a matéria “Mulher, a grande mudança no Brasil”, em parceria com Dorrit Harazim e Laura Greenhalgh. Foi editora-executiva da revista até 2000.

terça-feira, 30 de setembro de 2014

PT-RJ impede vitória de Dilma no primeiro turno

Imagens parecidas com esta poderiam estar exibidas em todo o estado


Pela primeira vez, desde 1994, um candidato a presidente do PT perde ou ganha por pequena margem no Rio de Janeiro no primeiro turno. Pelo menos é o que mostram as pesquisas.

Caso Dilma estivesse melhor nas pesquisas aqui no RJ, a eleição teria muito mais chances de ser decidida a favor da candidata do PT logo no primeiro turno.

E por que isso não acontece? O motivo é a conhecida incompetência  do PT fluminense. Uma sessão do partido que não aprende com os erros. Persistiram no erro cometido na eleição para governado de 1990 onde o Brizola convidou o PT para compor a chapa e, reunidos na UERJ, os estúpidos petistas optaram por lançar Jorge Bittar a candidato a governador. Isso, depois de Brizola ter pego Lula pela mão um ano antes e o levado aos seus redutos que eram a Zona Oeste e Baixada Fluminense. A votação de Lula contra Collor no RJ em 2002 foi arrasadora.

Depois, foi aquilo que se viu: Beth Carvalho cantando Vou Festejar (Chora, não vou ligar... você pagou com traição a quem sempre lhe deu a mão) no horário eleitoral do PDT.

Agora a história se repete. Após anos participando do governo de Sérgio Cabral (PMDB), o PT resolve se embalar na onda de linchamento do governador e lança um paraibano criado na Bahia para governador. O mesmo Cabral que, apesar de suas conhecidas deficiências (quem não as tem?) esteve ao lado de Lula e Dilma todo o tempo. O mais ridículo: o PT de Quaquá resolve romper com o governo estadual, mas só entregar os cerca de 700 cargos um mês depois. O governador, claro, enxotou-os na mesma hora.

A massa não gosta de traidores. Está aí o exemplo de Marina Silva. Aliás, o paraibano tem uma trajetória política muito parecida com a Fadinha da Floresta. Inclusive no quesito troca-troca de partido.

Pezão do PMDB - que à revelia do PMDB apoia Dilma - está em primeiro lugar nas pesquisas. O paraibano está em quarto lugar. Mas não há quase material de campanha com Dilma pelo estado. Dilma perde para Marina em algumas pesquisas ou ganha de pouco, o que também não deixa de ser uma derrota em relação às eleições anteriores. Como ficarão os candidatos a cargos proporcionais (deputados federal e estadual)? A inepta direção do PT-RJ deve saber. Não sei se vai aprender.

Em tempo: o candidato a senador da chapa faz oposição sistemática ao governo federal.


quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Vou votar na Dilma e fazer campanha

Confesso que não simpatizo muito com a nossa presidenta. Afinal, seu ministério é muito ruim. Alguns poderiam até ser filiados ao PSDB que ninguém estranharia. São os casos do Zé Cardozo e do Paulo Bernardo. Sem contar com a D. Helena Chagas que, no cargo de secretária de comunicação de Presidência, entupiu os cofres da Globo como nunca antes neste país.

Não podemos entregar a Petrobrás para os EUA

Mas diante do perigo que seria uma eleição de Marina, eu passei a achar a Dilma maravilhosa. Não quero um Brasil governado por uma fundamentalista religiosa. Uma pessoa que vive com a cabeça na Idade Média e é monitorada pelo banco Itaú e pelo picareta do Silas Malafaia.


domingo, 13 de julho de 2014

Rodrigo Constantino finalmente falou algo que presta

Acho esse rapaz patético. Ele é do tipo que vê comunistas até embaixo da cama. Abomina o estado e coloca a iniciativa privada como solução para tudo. Li seu livro Esquerda Caviar e ri muito. É realmente uma peça humorística.

Mas concordo com pelo menos 50% do que ele diz no vídeo abaixo sobre os "índios". E isso vai até os 4min30. Depois ele desanda a falar um monte de besteiras. Teorias conspiratórias e, como não poderia deixar de ser, acusar o PT de querer "se perpetuar no poder":

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Macumbeiros pedem censura e o PT se cala

O mesmo PT que se descabela quando um vídeo do seu partido é tirado do ar não se dignou a repudiar a censura requerida à justiça pelos macumbeiros. Limitou-se apenas a vociferar contra a decisão do juiz de que macumba não é religião.

Como se esse debate (macumba é ou não religião) fosse de fundamental importância.

Quem me conhece sabe que sou ateu e odeio o liberalismo. Mas não posso me calar diante dessa aberração. Logo um partido que defende todos os princípios do liberalismo burguês fica "indiferente" diante dessa asquerosa tentativa de censura à internet. Censura só é bom para seus inimigos, dentre eles os evangélicos. Mas quando se trata de uma instituição amiga como a macumba ou a Igreja Católica, se cala da forma mais cretina possível.



Petista militante típico

Mas tenho que reconhecer a coerência da petezada. O partido está cheio de macumbeiros e papa-hóstias. Faz o mesmo papel no Brasil do Partido Democrata Cristão na Itália. É uma organização totalmente hegemonizada pela Igreja Católica e, como tal, morre de amores pela macumba.

Os petistas adoram tudo o quanto é atrasado. Vivem defendendo os terroristas islâmicos. Acham, talvez, que por terem assassinado milhares de cidadãos americanos no WTC essa religião maligna é muito progressista. São muito burros ou inteligentes demais.

domingo, 13 de abril de 2014

Zé de Abreu arrepia Dilma, Lula e o PT

Motivo: omissão em relação ao Zé Dirceu.

Meu final de domingo não poderia ser melhor. Acabei de ler a entrevista que o ator e companheiro Zé de Abreu deu para portal Congresso em Foco. Nela, o ator desanca Dilma, Lula e todo o PT pela omissão covarde e oportunista desses atores políticos.

Me desculpem a falta de modéstia, mas venho dizendo mais ou menos a mesma coisa há meses. E fui muito criticado por isso. Me acusaram de anti petista, direitista e outros "istas". Agora, vem uma celebridade e diz a mesma coisa. Muito bom. Vamos ver se Dilma, Lula, o PT e o Zé Justiça tomam vergonha na cara e fazem alguma coisa por aquele que os levou ao poder.

Parabéns Zé de Abreu pro suas palavras em favor do Zé Dirceu. Assinado, Zé Marcio.

Transcrevo, abaixo, parte da entrevista:

O ator José de Abreu ameaça deixar o PT caso a presidenta Dilma, o ex-presidente Lula e o comando do partido não “tomem uma atitude enérgica” em defesa do ex-ministro José Dirceu, que cumpre pena no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, após ter sido condenado no processo do mensalão. Amigo de Dirceu desde 1967, quando militavam juntos no movimento estudantil em São Paulo, Zé de Abreu diz que o governo e o partido abandonaram o petista que, segundo ele, foi o grande responsável pela chegada deles ao poder.

Mandou bem, Zé de Abreu
“Se o PT não assumir uma defesa intransigente do Dirceu mostrará que é um partidinho de merda, como os outros”, escreveu. Em uma série de mensagens publicadas ontem (12) à noite em sua conta no Twitter, Zé de Abreu acusou Lula e Dilma de omissão e cobrou deles o lançamento de uma campanha nacional em defesa do ex-ministro da Casa Civil, condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a sete anos e 11 meses de prisão, em regime semiaberto, pelo crime de corrupção ativa.

Leia AQUI toda a matéria.


terça-feira, 25 de março de 2014

O mimimi petista

Chega a dar nojo esse mimi petista em relação ao PMDB. Estranho. Antes, o PT era um partido super democrático. Um partido que ouvia as bases. Hoje, parece que mudou tudo. Só vejo petista choramingando contra o PMDB, e se comportam como aquela mulher que não trepa mais com o marido
 Eduardo Paes, outra vítima
 da traição da estrela 
mas não quer abrir mão do cartão de crédito. Se o PMDB é essa coisa pavorosa toda, tenham a dignidade de encaminhar à direção partidária a exigência de rompimento. Aqui no Rio, por exemplo, o PT é um partideco. Uma bancada de vereadores pífia. Um igrejeiro que faz oposição ao prefeito; um marginal da família Babu e outros dois dos quais nunca ninguém ouviu falar. No entanto, o PT tem inúmeros cargos no governo Eduardo Paes. Imagina se o prefeito precisa dessa bosta de partido pra alguma coisa. São dois ou três votinhos na Câmara. A todo momento o PT se alia ao PIÇOL pra tentar destruir o governo do prefeito. Mas eu invejo a paciência do Eduardo Paes. Se eu fosse ele já teria escorraçado toda a petezada de uma canetada só. E querem dar uma de vestais. Puros. Aqueles que não fazem questão de cargos. Então entreguem as porras dos cargos! Mas isso tudo vai ser esclarecido ao eleitorado durante a campanha de rádio e TV. Os eleitores vão ficar sabendo como age o PT. Como entram pra um governo apenas pelas boquinhas, mas, na calada da noite traem descaradamente quem os acolheu. E o brasileiro não gosta de traidores.
Esse governo Dilma é pavoroso. Crise em cima de crise. Inflação; crescimento pífio; corrupção.
Institucionalmente, não avançou em nada. Ao contrário. Fortaleceu ainda mais a direita. Nomeou mais reacionários para o STF e encheu o rabo das corporações de mídia de dinheiro.
Mas outubro vem aí. E quem acha que a fatura já está liquidada pode ter uma surpresa nada agradável.

quarta-feira, 19 de março de 2014

Martinho da Vila elogia as UPPs

Só os traficantes - pés-de-chinelo ou mega - são contra as UPPs. Policiais corruptos também odeiam as UPPs. Este projeto retoma para o estado (civilização) as comunidades que, durante muito tempo, foi tomada por um estado fascista organizados pela bandidagem.



Isso foi fruto de governos mancomunados com os marginais. Um dos governadores - com certeza o pior de todos - não tinha nada a ver com o Rio de Janeiro. Vivia fantasiado de gaúcho e era empresário no Uruguai. Um governador que não combatia o tráfico nem dentro da própria família. Sua falecida filha namorava e trazia para o Rio um holandês traficante internacional de cocaína. Isso foi amplamente noticiado e fotografado na época.

Mas os aliados - conscientes ou não - do tráfico também são contra as UPPs. Por isso, essa verdadeira "idade das trevas" está querendo voltar. E um dos candidatos também é um forasteiro. Um oportunista que já mudou de estados e partidos diversas vezes e quer destruir tudo o que foi feito pelo governador Sergio Cabral e seu vice Pezão. Um estelionatário político que nada tem a ver com o Rio o paraibano criado na Bahia chamado Lindberg Farias, do PT quer ser governador. O mesmo ridículo PT do RJ que não consegue eleger bancadas de vereadores e deputados estaduais condizentes com um partido que participa de todas as instâncias de governo: federal (os presidentes são do PT há quase 12 anos); estadual e municipal.

Traíra porque ajudou juntamente com seu "inimigo" PSOL a tentar destruir a imagem do governador Sergio Cabral. Traíra porque vota no senado de acordo com a orientação de outro detrator do governo federal petista (!!!) chamado Silas Malafaia.

Eu outubro, levo fé na experiência acumulada por cariocas e fluminenses. Não vamos cair na besteira de eleger outro forasteiro para nos governar.

E, por isso, vai votar Pezão pra governador. Caso o atual vice-governador não vá para o segundo turno, nossa opção será Garotinho. Dos males, o menor.


quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

O PT é um partido muito estranho

O PT é o que tem de mais estranho no cenário político brasileiro. Ou, então, o que tem de mais canalha.

Vejamos:


  • Lula e Dilma foram os presidentes que mais nomearam ministros do STF. Dentre eles, reacionários notórios como Joaquim Barbosa, Rosa Weber, Carlos Alberto Direito, Ayres Britto, Rosa Weber, Luiz Fux e outros de que não me lembro agora. Dos 11 atuais, 8 foram nomeados pela dupla petista Lula/Dilma;
  • Dilma colocou na secretaria de Comunicação a globista Helena Chagas, que destruiu tudo o que Franklin Martins tinha feito. Nunca a Rede Globo, Folha de São Paulo e Estadão receberam tanta verba de publicidade. E os patetas militantes petistas vivem vociferando contra o chamado PIG (Partido da Imprensa Golpista);
O preferido de Silas Malafaia
é solidário com o PSOL que
vibra com as condenações
da AP 470.

  • Dilma escolheu justamente o dia em que seus "companheiros" estavam sendo desmoralizados, desumanizados, torturados por Joaquim Barbosa (apadrinhado do petista Frei Betto) para fazer pronunciamento do dia da Proclamação da República sobre.... corrupção. Ou seja, surfou na onda da infame AP 470.
  • Vários petistas, dentre eles até o José Dirceu, prestaram solidariedade ao PSOL pelo fato de este partido estar sendo com toda razão acusado de incitar a violência que culminou com o assassinato do cinegrafista da Band. O candidato a governador pelo PT, senador Lindberg Farias, foi o mais entusiasmado de todos. Chegou a ir a um ato onde fez defesa candente do narco-deputado Marcelo Freixo (PSOL-RJ). O mesmo que, segundo a deputada estadual Cidinha Campos (PDT-RJ), acusa de manter dois advogados em seu gabinetes com a missão de defender black blocs e demais terroristas assim que forem presos;
  • O mesmo Lindberg que, em sua campanha antecipadamente fora da lei, mete porrada no governador Sergio Cabral (PMDB) que sempre foi um dos aliados mais fiéis aos governos petistas;
  • Na qualidade de eleitor (arrependido) do senador em questão, enviei e-mail, em 21 do corrente, perguntando se ele havia colaborado na "vaquinha" que apurou recursos para o pagamento da multa de José Dirceu. Até a presente data, não obtive resposta;
  • O deputado-federal Vicentinho (PT-SP) se solidariza com o ladrão Eduardo Azeredo, réu confesso do Mensalão Tucano. Pede para que ele seja tratado com justiça e respeito. Impressionante!
É por isso tudo que relatei acima e muito mais que me abstenho de relatar para não encher o saco do eleitor que afirmo que, este ano, o PT não terá um único voto meu. E espero que minha família toda se comporte da mesma maneira. Não votamos em traíras.

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Eleições do Estado do Rio: rico contra pobre

Morei dez anos em Botafogo. Cheguei a participar de alguns eventos da Associação de Moradores e Amigos do Bairro, a AMAB. A maioria delas - devo admitir -  partiam de demandas da elite do bairro.

A última da qual quase participei era contra a instalação de uma UPA 24 Horas (Unidade de Pronto Atendimento). É isso mesmo o que estão lendo. A quase elite de Botafogo era contra um posto de saúde que atenderia às pessoas sem planos de saúde. Geralmente moradores de comunidades pobres do bairro. Sim, Botafogo também tem comunidades pobres.

Apesar de ainda mal
colocado nas pesquisas
já sofre baixarias da
tropa de choque petista
Um outro protesto era contra a construção de um prédio que, segundo os moradores dos sofisticadíssimos condomínios da rua Barão de Lucena, ia tirar a bela vista de um bosque. Coitadinhos.

E estou falando de um bairro que, hoje, é uma espécie de "subúrbio da Zona Sul".

Bem, mas os leitores devem estar pensando "e o que isso tem a ver com eleições?". Respondo: muito a ver.

Em outubro haverá eleições para governador. E a elite já está a postos. Preparadíssima para guerrear em favor dos seus privilégios vilipendiados por um governo que, durante oito anos, privilegiou "aqueles que não pagam impostos". São dois os candidatos. Pela direita descarada, César Maia. Aquele mesmo que em seus inúmeros governos frente à prefeitura da cidade do Rio, entupiu os bairros nobres do Rio (Ipanema, Lebon, São Conrado etc.) de obras e, claro, verbas. Chegou a mudar todos os postes de Ipanema. Cada um custando a bagatela - para moradores tão sofisticados - de R$ 8 mil. Preços da época.

O outro representante da "elite Jobi" é o paraibano Lindberg Farias. Aquele mesmo que, prefeito de Nova Iguaçu através de uma manobra da direção do PT, pois jamais morou no município, nem deve saber como se vai lá sem carro oficial. O mesmo político que morava na Bahia quando era presidente da UNE. Depois, ao ficar famoso com o "fora Collor", veio pro Rio, saiu do stalinista PCdoB, pousou no trotskista PSTU e, a perceber que jamais se elegeria por esta legenda nanica, qual Fernando Gabeira, finalmente aportou no PT. Na mesma onda que elegeu Lula presidente da República.

O mesmo que jamais prestou qualquer tipo de solidariedade aos seus "companheiros" de partido, mas se apressou a defender com toda a dedicação o chefe dos Black Blocs, Anonymous e demais terroristas, deputado-estadual Marcelo Freixo (PSOL-RJ). O mesmo PSOL que é um dos maiores detratores do PT. O mesmo PSOL que se diz de esquerda, mas vibrou com as prisões de José Dirceu, José Genoíno e Delúbio. O mesmo PSOL que se juntou à direita explícita e comemorou o fim da CPMF.

Ele está sendo cortejado pelo PT
Do outro lado, Pezão do PMDB. Atual vice-governador do estado é o candidato do governador Sérgio Cabral (PMDB). O mesmo carioca Sérgio Cabral que, juntamente com o secretário de Segurança, o delegado da Polícia Federal José Mariano Beltrame, diminui drasticamente o número de homicídios no estado. Criou as UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora) que fez com que voltasse para as mãos do estado os territórios que durante décadas pertenceu ao fascismo dos traficantes de drogas.

Cabral está pagando caro por suas opções políticas. A elite de Ipanema e Leblon não aceita um governo voltado para os mais pobres. Um governador que, diferente de todos os demais, desde a década de 1980, tem um ótimo relacionamento tanto com o governo federal quanto com o prefeito da capital. Não! Que negócio é este de se aliar a Lula e, agora, a Dilma. Que história é esta de, juntamente com o prefeito, preparar a cidade do Rio de Janeiro para a Copa do Mundo e, posteriormente, Olimpíadas. Cabral não pode -  para essa elite -  fazer seu sucessor. Basta! O estado tem que ser devolvido àqueles que pagam IPTU caro, os moradores que ficam do outro lado do túnel da Cidade Partida.

Outro "erro" de Cabral foi prejudicar os usuários de cocaína e maconha. Com as UPPs o tráfico não parou seu negócio nojento, mas ficou um pouco mais difícil cheirar e apertar. Isso ficou.

O ódio dessa gente contra Sérgio Cabral é tão grande que até nas manifestações fascistas de São Paulo via-se faixas com os dizeres "Fora, Cabral". O ódio de classes não tem fronteiras.

Agora, vemos o candidato do PT (a não utilização do termo "petista" é proposital) se aproximar do PSOL. O mesmo PSOL que comanda as ações armadas contra a realização da Copa. O mesmo PSOL que etc. etc. etc. Já imaginaram a PM nas mãos dos defensores das depredações? Leia AQUI o artigo da corajosa deputada-estadual Cidinha Campos (PDT-RJ) sobre Marcelo Freixo.

A situação é tão apavorante que eu até acho que um segundo turno com a participação de Anthony Garotinho não seria de todo ruim. Este, pelo menos, também é odiado pelo que fez de bom. Programas sociais como o prato de comida a R$ 1,00 e Piscinão de Ramos. Este, assim como Maia, também gosta de meter a mão no dinheiro público, mas, como diziam os seguidores de Adhemar de Barros, nos idos de 1950, em São Paulo: "'Roba, mas faz" (para os mais pobres).



domingo, 19 de janeiro de 2014

Requião se solidariza com o PT

Às vezes, me dá a impressão que os melhores petistas estão fora do PT. É o caso do senador Requião.

sábado, 18 de janeiro de 2014

Candidato do PT é abençoado por Malafaia

A falta de caráter deste rapaz parece não ter fim.

Em 1992, estudante na Bahia, se elegeu presidente da UNE. Com o sucesso do Fora Collor, resolveu vir morar no Rio de Janeiro, onde teria mais visibilidade. Até aí tudo bem. Estava construindo sua carreira política.

Era filiado ao stalinista PCdoB e resolveu mudar para o trosko PSTU. Começou a ficar estranho...

Candidatou-se duas vezes pelo então novo partido e não se elegeu porque o PSTU não conseguiu atingir coeficiente eleitoral. Bem, o jeito foi mudar de novo. Desta vez para o PT.

Aí foi moleza. Deputado federal, prefeito de Nova Iguaçu sem nunca ter colocado os pés na cidade. Senador.

Mudar de partido faz parte da vida política. Mas esse rapaz muda apenas por conveniência eleitoral. Ideologia não passa nem perto dele. Stalinista, trotskista, social-democrata. Um zig pra esquerda e um zag pra direita. E vamu qui vamu, oportunistazinho descarado.

O vale-tudo do Lindbergh


Agora ele é candidato a governador. A petezada está eufórica com os resultados das pesquisas que o colocam num dos primeiros lugares. Foda-se que estão destruindo uma das mais sólidas alianças com o governo federal que é encabeçada pelo governador Sérgio Cabral. O importante é ganhar o governo do estado. E, para isso, o mau-caráter é capaz até de ser "abençoado" pelo bispo evangélico mais canalha, bandido, ladrão, reacionário e inimigo do PT: Silas Malafaia.

Esse filme já passou aqui no Rio algumas vezes: Gabeira, Brizola...

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Não há nada a copiar neste julgamento de exceção

Ação Penal 470: uma exceção para a história

Não enxergo qualquer efeito pedagógico nesse julgamento e não desejo em hipótese alguma que se repita em outros processos futuros.

Wanderley Guilherme dos Santos

Ao bem afamado Péricles, o ateniense, é atribuída a opinião de que, embora sendo certo que nem todos têm sabedoria para governar, a capacidade de julgar um governo em particular é universal. A observação parece valer com razoável generalidade. Por exemplo: nem por faltar um diploma em medicina está um adoentado impedido de avaliar a competência do profissional que o assiste. Assim, ainda que não portador de títulos ou conhecimentos para ocupar assento no Supremo Tribunal Federal, tenho como direito constitucional e recomendação de um clássico grego inteira liberdade para opinar sobre a Ação Penal 470.


Posso dispensar a cautela de não me indispor com aquele colegiado, pois não tenho licença para advogar oficialmente ou não a causa de quem quer que seja. E contrariando desde logo o juízo de algumas pessoas de bem, não enxergo qualquer efeito pedagógico nesse julgamento e não desejo em hipótese alguma que se repita em outros processos. Falacioso em seu início, enredou os ministros em pencas de distingos argumentativos e notória fabricação de aleijados fundamentos jurídicos. Não menciono escandalosos equívocos de análise com que a vaidade de alguns e a impunidade de todos sacramentaram, pelo silêncio, o falso transformado em verdadeiro por conluio majoritário. Vou ao que me parece essencial.


A premissa maior da denúncia postulava a existência de um plano para a perpetuação no poder arquitetado por três ou quatro importantes personagens do Partido dos Trabalhadores. Até aí nada, pois é aspiração absolutamente legítima de qualquer partido em uma ordem democrática. Não obstante, é também mais do que conhecido que o realismo político recomenda, antes de tudo, a busca da vitória na próxima eleição. Não existe a possibilidade logicamente legítima de extrair de uma competição singular, exceto por confissão dos envolvidos, a meta de perpetuação no poder de forma ilegal ou criminosa. Pois o procurador-geral da República pressupôs que havia um plano transcendente à próxima eleição, a ser executado mediante meios ilícitos.


A normal aspiração de continuidade foi denunciada como criminosa, denúncia a ser comprovada no decorrer do julgamento. E aí ocorreu essencial subversão na ordem das provas. Ao contrário de cada conjunto parcial de evidências apontar para a solidez da premissa era esta que atribuía a frágeis indícios e bisbilhotices levianas uma contundência e cristalinidade que não possuíam. Todos os ministros engoliram a pílula da premissa e passaram a discutir, às vezes pateticamente, a extensão de seus efeitos. Dizer que a mídia reacionária ajudou a criar a confusão, que, sim, o fez, não isenta nenhum dos ministros da facilidade com que caíram na armadilha arquitetada pelo procurador geral e pelo ministro relator Joaquim Barbosa.

Ler todo o texto em Carta Maior

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Os Black Blocs, a direita e a "esquerda"


POR QUE ESQUERDA E DIREITA AMAM OS BLACK BLOCS?


Mario Marona

Paulo Nogueira, cujo site "Diário do Centro do Mundo" está no cardápio de minhas leituras diárias obrigatórias, publicou ontem, dia 27, um texto em que defende que, antes de serem atacados, os black blocs devem ser entendidos. O título do artigo provoca: “Por que a direita e a esquerda se unem no ódio aos black blocs?”.

Quem poderia recusar a proposta de só discordar de qualquer coisa depois de entendê-la? Desde que seja preservado o direito de, entendendo, ainda assim ser contra, tudo bem.

Mas o título e, portanto, a argumentação, têm uma premissa que considero equivocada. A direita e a esquerda não estão unidas no ódio, mas na simpatia pelos black blocs.

Quem lê o texto e, principalmente, os comentários que ele suscita ao ser compartilhado nas redes sociais, verifica que o lado identificado como direita é a direita mesmo, a velha direita conhecida de todos, mas o lado apontado como esquerda não está claramente definido. Será esquerda ou será direita, dependendo da conveniência de quem julga.

A esquerda seriam os petistas, os dilmistas, os lulistas - o governo, enfim. Seriam aqueles que, segundo a visão dos que entendem e defendem os black blocs, deixaram de ser esquerda há muito tempo - desde que chegaram ao poder, para alguns, ou desde que passaram a fazer acordos em nome da governabilidade, para outros. Ou ainda deixaram de ser de esquerda desde que um grupo saiu do PT para fundar outro partido, este sim verdadeiramente de esquerda.

A esquerda do título, hoje em dia, só é reconhecida como tal se for para apanhar. Esquerda aliada de Sérgio Cabral e de outros peemedebistas? De jeito nenhum! Esquerda que leiloa uma grande jazida de petróleo? Imagine! Temos hoje, portanto, uma esquerda que é funcional para seus adversários. Pode ser criticada por todos os lados, desde que interesse. Apanha tanto do Rodrigo Constantino quanto do Plínio de Arruda Sampaio.

Leia todo o texto em Para Leitura

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

O brizolismo sem Brizola voltará em 2014?

É o que certamente acontecerá depois desta campanha sórdida, mentirosa e oportunista orquestrada por traficantes, petistas, direita (PSOL, Mídia, PSDB etc) contra Sergio Cabral e Eduardo Paes.

Desta lista constam:

1) marginais contrariados com a política de segurança pública vitoriosa do governador Cabral. Não aguentam (com razão) as UPPs;

2) petistas traidores, irresponsáveis e oportunistas. Traidores porque se aproveitaram do prestígio do governador e do prefeito para o apoio irrestrito dos dois aos governos petistas de Lula e Dilma; irresponsáveis porque devem saber muito bem que o risco da volta do brizolismo sem Brizola é enorme e oportunistas porque não se contentam com os cargos que tem nos governos estadual e municipal. Querem tudo. Como se isso fosse possível com os péssimos quadros partidários de que dispõe o PT em nosso estado.

2) o paulistério que querem a volta do tempo em que as empresas fechavam suas portas aqui no Rio de Janeiro e iam pra São Paulo.

3) mentirosos como a mídia golpista de que tanto fala mal o PT, mas que com ela se alia por conta dessa ganância eleitoral que não passa de uma quimera.

4) a direita (PSDB, PSOL, PSTU etc) que odeiam as políticas sociais do governador e do prefeito.

O brizolismo ficou de 1983 a 2012 destruindo nosso estado. O empresário uruguaio Leonel Brizola; o incompetente que faliu o município, Saturnino Braga (este com a conivência destruidora do próprio PDT que o elegeu); César Maia, que dispensa comentários e o Casal Garotinho que também dispensam comentários.

Essa gente massacrou o Rio de Janeiro da mesma forma como os tucanos fazem com São Paulo. E querem voltar. Desta vez acho que voltaram unidos. Basta lembrar a chapa derrotada composta pelos filhotes de César Maia e Casal Garotinho em 2012.

Minha esperança é que o povão das comunidades que tanto foram beneficiados pelas políticas social e de segurança do governador, na hora do voto, lembrem do antes e do depois do brizolismo e elejam alguém que nasceu, gosta e governa muito bem o estado do Rio de Janeiro.

Papai e filhote doidos pra
acabarem de destruir o Rio
Família que rouba unida
permanece unida

sábado, 20 de julho de 2013

O PT é covarde

O PT está se esfacelando

Em análise exclusiva para o Blog do Marcio Tavares, o jornalista Breno Altman (*) comenta a decisão da corrente Construindo um Novo Brasil de excluir da relação de candidatos para a direção nacional do PT os nomes de José Dirceu, José Genoino e João Paulo Cunha. "O mínimo que se pode exigir na política é coerência. Se o comando petista considerou o julgamento da ação 
penal 470 um ato de exceção, a revelia das provas e das normas constitucionais, não passa de covardia o afastamento de dirigentes históricos que foram vítimas dessa eventual fraude jurídica. Um partido não pode temer o combate pelo que acha justo e certo", argumenta Altman, que vê "bomba de efeito moral" no partido

A decisão da corrente “Construindo um Novo Brasil”, principal tendência interna do PT, excluindo José Dirceu, José Genoíno e João Paulo Cunha de sua relação de candidatos para a próxima direção nacional, representa bomba de efeito imoral. De joelhos diante da pressão exercida pela mídia tradicional e os setores conservadores.

O mínimo que se pode exigir na política é coerência. Se o comando petista considerou o julgamento da ação penal 470 um ato de exceção, a revelia das provas e das normas constitucionais, não passa de covardia o afastamento de dirigentes históricos que foram vítimas dessa eventual fraude jurídica. Um partido não pode temer o combate pelo que acha justo e certo.

Os três réus estão sendo sancionados pelo grupo majoritário antes até que seu processo transite em julgado. A decisão é de rara ignominia. Possivelmente apavorada por pesquisas, a direção dessa corrente capitula diante dos que trataram de manipular fatos e denúncias para desmoralizar o PT. Ilude-se quem considerar que esse gesto pusilânime saciará a fome dos lobos.

A exclusão dos condenados levará sorrisos aos lábios das correntes mais reacionárias e desânimo às fileiras de esquerda. Há mais de quarenta anos, por todas as formas e meios, a direita pátria busca atirar Dirceu e Genoíno ao ostracismo. Representantes de primeira linha da geração que combateu a ditadura e construiu o PT, são levados ao altar do sacrifício por alguns de seus próprios companheiros. Está se abrindo uma página indigna na esquerda brasileira.

Não se trata apenas ou principalmente de uma questão ética. Pior que um crime, é um erro. Não há como o PT fugir de enfrentar a polêmica suscitada pelo chamado “mensalão”, a não ser que seus dirigentes assumam a versão de seus adversários como verdadeira. Até que esta artimanha esteja desmontada junto à opinião pública, dure o tempo que durar, o partido terá que dar batalha contra a narrativa conservadora. E só o fará se tiver postura solidária, altiva e corajosa.

Há quem alegue que os estatutos obrigam o afastamento de quem tenha sido condenado pela Justiça. Mas essa cláusula deveria ter validade para um processo considerado arbitrário e ilegítimo? Além do mais, o parágrafo XII do artigo 231 atribui essa punição para casos de sentença definitiva. Adotada antes de deliberação sobre embargos infringentes e declaratórios, a opção da chapa Construindo um Novo Brasil é ainda mais ultrajante.

Por fim, qual mensagem passa uma corrente que mantém entre seus candidatos uma figura como Paulo Bernardo, alinhado aos monopólios da mídia e empresas de telecomunicações, e afasta José Dirceu, o mais importante dirigente da história do PT? Não é uma ironia que seja preservado personagem que se abraça à direita e sacrificado o principal inimigo do reacionarismo?

Um partido que trilha o caminho da concessão e da genuflexão estará sempre diante do perigo de virar navio-fantasma, desprovido de valores e compromissos que lhe deram vida e lugar na história.

(*) Breno Altman é diretor editorial do site Opera Mundi e da revista Samuel