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terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

A direita odeia Zé Dirceu e tem toda razão


Por que o ódio da imprensa
a José Dirceu?

Gilson Caroni Filho

Em raras ocasiões, na conturbada história política brasileira, houve tamanha unanimidade em torno de qual deve ser o destino de um ator político relevante. Diariamente, em colunas e editorias dos jornalões, em solenidades com acadêmicos e políticos de extração conservadora, em convescotes de fim-de-semana da burguesia “cansada”, todos os que chegam aos holofotes da mídia proferem a mesmíssima sentença: é preciso banir de uma vez por todas da vida pública o ex-ministro José Dirceu.

O comando dessa unanimidade é pautado por um curioso senso de urgência. Não há pressa para atenuar os problemas estruturais do país e suas estruturas arcaicas. Só se fala em ação imediata quando o assunto é condenar o “chefe da quadrilha”, montada a partir do Palácio do Planalto para comprar apoio político no Congresso. Poucas vezes, em um lance da política, tantos conseguem perder ao mesmo tempo e na mesma dimensão. Na sua sanha inquisitorial, a grande imprensa dá mostras de pusilanimidade, de um espetáculo de fraqueza para dentro de si mesma e de leviandade para fora. Sai em frangalhos, mas persevera no que considera uma questão de honra.

Pouco importa que falte materialidade e provas, é preciso requentar o noticiário para criar condições políticas que permitam ir adiante. Mas afinal o que move o ódio a José Dirceu? O que o torna inimigo público de um esquema de forças que, em passado recente, foi impecável em sua trajetória de encurralar o país, em nome do desvairado fundamentalismo de mercado?

Leia todo o texto AQUI

sábado, 27 de dezembro de 2014

Direita volta a ter chance no Rio em 2016

Tenho notado em muitos petistas uma vontade quase que explícita de o PT-RJ aliar-se ao PSOL para as próximas eleições municipais. Acho difícil o ultra inimigo do PT aceitar tal aliança, mas, em se tratando de Rio de Janeiro, tudo pode acontecer. Até coisas boas.

"Só tenho a ganhar, peixe"

"E o PT ó!"
A meu ver, a aliança, caso venha a acontecer, trará as seguintes consequências:

1 - o PT indicará um vice na chapa do deputado estadual Marcelo Freixo. Um nome qualquer, pois o PT não tem mesmo candidato com densidade eleitoral. Isso será a pá de cal no já combalido PT-RJ. Um seção do partido que tem obsessão pela derrota. Uma vontade irreprimível de se auto-imolar. Com essa possível e tresloucada aliança, arrisca o PT sumir do mapa de vez no Rio de Janeiro. O mesmo PT que perdeu pra Marina no primeiro turno das eleições presidenciais e ganhou de pouco de um candidato sofrível como Aécio Neves.

O mesmo PT que ficou em quarto lugar para governador e quase perde para um candidato do PSOL que nem me lembro o nome. Aliás, na capital, o candidato petista ficou em quinto.

O mais estranho é que conheço petistas que afirmam de peito estufado que o partido teve um bom resultado nas eleições. Vai entender cabeça de petista!

2 - o PSOL perderá boa parte de seu voto direitista que é concentrado principalmente na elite da Zona Sul da cidade. O PSOL, aqui no Rio, representa com vitalidade o anti-petismo, o anti-Lula e o anti-Dilma. Por isso detém enorme parcela do voto de extrema-direita. Daí eu achar que o PSOL não cairá nessa armadilha. Mas....

3 - a possível e pouco provável aliança abrirá uma perspectivas concretas para a direita voltar a governar o Rio. Toda vez que o centro de descola da esquerda, a direita vence no Rio. É uma simples constatação. Foi assim com Lacerda nos anos 1960 e o mesmo se deu num futuro mais recente com César Maia.

Políticos espertos como o próprio Maia e Romário devem estar torcendo pela concretização de tal aliança. Eles podem ter muitos defeitos, mas não são burros.


quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Diferença entre Esquerda e Direita

Acho o texto deste vídeo um tanto ou quanto ingênuo. Mas mesmo assim resolvi postá-lo, pois tem algumas coisas interessantes como a denúncia de manipulação da grande mídia. É pra assistir com um certo cuidado. Espírito crítico.

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Os Black Blocs, a direita e a "esquerda"


POR QUE ESQUERDA E DIREITA AMAM OS BLACK BLOCS?


Mario Marona

Paulo Nogueira, cujo site "Diário do Centro do Mundo" está no cardápio de minhas leituras diárias obrigatórias, publicou ontem, dia 27, um texto em que defende que, antes de serem atacados, os black blocs devem ser entendidos. O título do artigo provoca: “Por que a direita e a esquerda se unem no ódio aos black blocs?”.

Quem poderia recusar a proposta de só discordar de qualquer coisa depois de entendê-la? Desde que seja preservado o direito de, entendendo, ainda assim ser contra, tudo bem.

Mas o título e, portanto, a argumentação, têm uma premissa que considero equivocada. A direita e a esquerda não estão unidas no ódio, mas na simpatia pelos black blocs.

Quem lê o texto e, principalmente, os comentários que ele suscita ao ser compartilhado nas redes sociais, verifica que o lado identificado como direita é a direita mesmo, a velha direita conhecida de todos, mas o lado apontado como esquerda não está claramente definido. Será esquerda ou será direita, dependendo da conveniência de quem julga.

A esquerda seriam os petistas, os dilmistas, os lulistas - o governo, enfim. Seriam aqueles que, segundo a visão dos que entendem e defendem os black blocs, deixaram de ser esquerda há muito tempo - desde que chegaram ao poder, para alguns, ou desde que passaram a fazer acordos em nome da governabilidade, para outros. Ou ainda deixaram de ser de esquerda desde que um grupo saiu do PT para fundar outro partido, este sim verdadeiramente de esquerda.

A esquerda do título, hoje em dia, só é reconhecida como tal se for para apanhar. Esquerda aliada de Sérgio Cabral e de outros peemedebistas? De jeito nenhum! Esquerda que leiloa uma grande jazida de petróleo? Imagine! Temos hoje, portanto, uma esquerda que é funcional para seus adversários. Pode ser criticada por todos os lados, desde que interesse. Apanha tanto do Rodrigo Constantino quanto do Plínio de Arruda Sampaio.

Leia todo o texto em Para Leitura

sábado, 8 de junho de 2013

Alguns motivos que fazem a direita odiar José Dirceu



Desde jovem azucrinando a direita
1 - Foi Dirceu, quando Ministro da Casa Civil, (chefe do Gushiken), que deu a ideia de se regulamentar as mídias. Criar uma Ley De Medios, e a velha mídia não perdoa.

2 - Foi Dirceu que acabou com a farra da Globo. Antes de Lula, toda a verba de publicidade do governo era dividida somente entre 499 veículos.

3 - Dirceu redistribuiu a verba publicitária do governo entre 8.064 veículos.

4 - Foi ideia do José Dirceu criar o Ministério das Cidades que acabou com o poder dos coronéis locais. Oposição e velha mídia não perdoam.

5 - Foi Dirceu quem acabou com a farra dos livros didáticos que eram publicados pela Editora Abril e Fundação Roberto Marinho.

6 - Foi Dirceu que articulou e viabilizou a governabilidade do governo Lula.

7 - Foi Dirceu que BARROU Demóstenes de ser o Secretário Nacional de Justiça. Demóstenes e Cachoeira se juntaram para ferrar Dirceu.

8 - Por que Dirceu sofre perseguição do Ministério Público? Em 2004, foi ideia de Dirceu de se criar um controle externo sobre o MP.

9 - Por que Peluso não gosta de Dirceu? Márcio Thomaz Bastos indicou a Lula o nome de Peluso para o STF. Dirceu barrou. Márcio Thomaz Bastos forçou a barra.

10- Dirceu, quando Ministro Chefe Casa Civil, fechou as portas do BNDES à mídia: "dinheiro só para fomentar desenvolvimento, jamais pagar dívidas".

11 - Dirceu fez o BNDES parar de financiar as privatizações e deixar de ser hospital para empresas privadas falidas.

Eu incluiria 12 - como presidente do PT viabilizou a eleição de Lula em 2002.


Fonte: Stanley Burburinho

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Minha opinião sobre o golpe no Paraguai

 "quem não tem competência não se estabelece".

Quer conhecer a do Lugo? Então
 levanta a batina dele.
Nuca fui muito simpático e defensor dessa democracia parlamentar burguesa que os liberais de esquerda defendem com tanto ardor. O que a gente quer tem que ser conquistado na política real com muito "sangue e suor (lágrimas não são coisas de revolucionários)". Não é vencendo uma eleiçãozinha pra presidente que se chega ao poder numa republiqueta como o Paraguai. Ainda mais um cara esquisito como esse tal de Lugo. Foi bispo, teve um monte de filhos... um cara todo enrolado e, ao que tudo indica, um tremendo trapalhão. Esse Lugo me lembra muito o Brizola. Cheio de boas intenções, mas fraco politicamente. Perdeu, padreco. Agora vai rezar 3 Pai-Nossos e 5 Ave-Marias. Vai andar pra criar calo, seu boboca.

O mesmo aconteceu com Allende no Chile em 1973 e acontecerá todas as vezes que um liberal de esquerda super bem intencionado ganhar uma eleição presidencial e não tiver apoio parlamentar e/ou militar. A direitona não entrega o filé mignon com facilidade mesmo. E é o tal negócio: quem quer moleza tem mais é que sentar no colo do Marcio Tavares.

Eu não ataco a direita que retomou o poder no Paraguai porque apoio a ditadura (ditadura mesmo!) cubana. E, pra dizer com toda sinceridade, nem sei se o Fidel defenderia a verdadeira democracia (isso na minha opinião de velho stalinista) hoje em dia. O episódio da Baía dos Porcos talvez seja coisa do passado. Em resumo, não estou aqui pra ficar fazendo malabarismo verbal ao defender a ditadura o proletariado cubana enquanto meto o malho na ditadura fascista do Paraguai. Isso é muito complicado e eu não tenho saco nem formação pra isso.

A vida é assim mesmo, já dizia o saudoso Carlos Roberto Darwin. Quem quiser ficar no poder (de preferência pra melhorar a vida das pessoas sobre a face da Terra) tem que ter uma turma bem formada militarmente e segurar a porrada quando ela vier. Se não tem um partido militarmente firme bélica e ideologicamente, faça como o Lula que pra se manter na presidência por 8 anos teve que dar nó um pingo d'água. Ainda mais que este último, coitado, tem por trás um partideco teocrático (PT) cheio de filhos-de-maria e congregados marianos que só aprendeu a rezar ao invés de atirar. Atrapalhou mais do que ajudou. "Lula seja louvado".


sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Artigo do prof. Emir Sader sobre José Dirceu

"O xodó da direita foi rejeitado
até por seu partido"
O Zé Dirceu realmente existente

Emir Sader(*)

A guerra fria deixou a boca da direita torta. Se acostumou à diabolização de adversários, para tentar passar como agente do bem. Afinal o discurso dos EUA foi construído – e seria impossível sem esse mecanismo – na diabolização de Stalin, Fidel, Hugo Chávez, Saddam Hussein, Ahmadinejad.

A direita local seguiu os mesmos passos: Getúlio era seu grande diabo. Populista, ditatorial, corrupto, criptocomunista etc. eram os epítetos. O mais vetusto dos jornalões paulista cunhou a expressão: petebo-castro-comunista para caracterizar o moderado governo de João Goulart.

Nos tempos de Lula, a direita brasileira ficou desconcertada. Seu xodó, o homem mais bem preparado para dirigir o Brasil – e talvez o mundo – tinha fracassado, saía do governo enxotado pelo povo e seus eventuais sucessores perderam três eleições seguidas, enquanto ele se consagrava como o político de maior rejeição no país – rejeitado até por seu partido na última campanha eleitoral.

Impossibilitada de exaltar suas proezas, a direita se dedicou à diabolização dos adversários: os fantasmas de Lula e do PT foram alvos privilegiados, como os que os tinham desalojado do governo e ameaçam prolongar seus mandatos por longo tempo. Haveria que cortar o mal pela raiz.

Se Carlos Lacerda, seu corvo queridinho de outros tempos, tinha dito de JK que não poderia ser candidato, se fosse não poderia ganhar, se ganhasse não poderia tomar posse, a direita renovada nas siglas, mas não em seu arsenal, reiterou as mesmas afirmações sobre Lula e o PT.

Essa direita de DNA golpista armou o mais bem-sucedido projeto de marketing com o “mensalão”, que chegou a incutir na mente de muita gente que políticos entravam todos os meses no Palácio do Planalto munidos de uma mala, entravam em salas contíguas à do presidente da República e saíam com malas cheias de dinheiro. Uma imagem que até hoje não encontrou confirmação na realidade, mas o que conta não é o que aconteceu, mas a narrativa e a imaginação que provocou, acionada pelo impressionismo midiático. O que conta não é o fato, mas a versão – na ditadura da mídia brasileira.

Não conseguiram derrubar Lula, com medo da capacidade de mobilização popular dele, trataram de fazer com que o governo sangrasse, sem recursos para suas políticas econômicas, mas fracassaram. Sua sanha voltou-se contra quem representava, por sua trajetória e liderança política, o PT: José Dirceu. Seu ódio de classe tomou o PT como seu nome diz: o Partido dos Trabalhadores. Na sua ânsia de sangue, um dos seus mais conspícuos representantes – governador biônico do mais sangrento ditador brasileiro – confessou publicamente o que as elites dizem em privado: queriam ficar livres “dessa raça” por trinta anos. Tentavam realizar o que outro prócer da ditadura tinha dito: “Um dia o PT tem de ganhar, fracassar, e aí deixar a gente dirigir com calma este país”.

José Dirceu pagou a encarnação do PT que sua trajetória representa. O ódio de classe se abateu sobre ele, como vingança contra o PT, pelo que esse partido os fazia sofrer. Como todo processo de diabolização, tiveram de reconstruir uma imagem do diabo conforme suas necessidades midiáticas. José Dirceu não era o líder estudantil da luta contra a ditadura, não era o preso salvo da prisão pela troca pelo embaixador norte-americano, não era o militante clandestino que viveu anos disfarçado para enfrentar o regime que eles ajudaram a se instaurar e apoiaram, não era o grande dirigente que liderou a construção do PT como partido nacional.

Era um diabólico articulador do assalto ao Estado por parte de sindicalistas, burocratas partidários, sedentos de apropriar-se das empresas estatais, dos recursos do Orçamento, de cargos e prebendas governamentais. Era o modelo acabado da criminalização do Estado, bandeira maior do neoliberalismo. Foi esse José Dirceu que eles condenaram, cassando seu mandato em nome da moralidade da Tia Zulmira – tão bem retratada pelo maior cronista da ditadura e da direita, Stanislaw Ponte Preta.

Para recompor a imagem real de dirigente político de José Dirceu, leiam seu livro de artigos. Tempos de Planície recolhe textos seus sobre temas tão diversos, como reforma política, comunicação e mídia, políticas econômicas, o Brasil no mundo, o papel de um partido como o PT e a função da esquerda hoje no Brasil, entre tantos outros. Pode-se discordar ou não, mas uma atitude política, democrática, pluralista requer o tratamento de um dirigente político como defensor de ideias e da sua prática concreta, e não sua diabolização, pobre instrumento de disputa com que a direita brasileira se contentou e tem sido fragorosamente derrotada. Ao contrário do que desejavam, o “mensalão” se voltou contra a direita, que acreditou que controlava a opinião do povo brasileiro e tem sido continua vítima dessa ilusão até hoje. Aquela vitória de Pirro preparou todas as suas derrotas posteriores.

No livro José Dirceu expressa com clareza as posições que hoje caracterizam a esquerda realmente existente, essa que soube construir um bloco hegemônico de forças que busca, nas condições concretas da pesada herança neoliberal, superar esse modelo mercantilizado.

A leitura dos artigos permite acompanhar mais concretamente, em cada conjuntura, os dilemas da esquerda e as alternativas que têm diante de si, que no essencial são as mesmas de hoje: ruptura com a hegemonia do capital financeiro, implementação plena de um modelo de desenvolvimento com distribuição de renda – como reafirma José Dirceu no correr das páginas.

Mas é mais fácil diabolizá-lo do que discutir suas ideias e propostas. Como não podem combater o dirigente de esquerda realmente existente, tentaram destruir o espantalho que construíram. O livro apresenta o José Dirceu de corpo inteiro, como militante da esquerda, analítico e propositivo. Ler e debater suas ideias é estar no centro da agenda e das alternativas da esquerda brasileira. No Planalto e na planície.

(*) Emir Sader é sociólogo e cientista político, professor da UERJ

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

O camaleônico deputado paulista Roberto Freire

Ele já quer pular do barco da direita
"O deputado recém eleito, Roberto Freire – PPS SP, declarou no dia 06 passado que a oposição está dividida em dois campos: a direita aglutinada pelo DEM, e a social-democracia com o PPS e PSDB.
Diz ser necessário um novo e vigoroso discurso reformista e social democrata por parte destes dois últimos Partidos para enfrentar o Governo."

Leia todo o artigo no blog do Bemvindo.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Noblat ironiza a entrevista do presidente aos blogueiros

Tá nervoso? Vai pescar, otário.
O dublê de jornalista e DJ do Senado, o Ricardinho Noblá blá blá afirmou de maneira maliciosa que "avesso a entrevistas, presidente abre agenda para blogueiros chapas-brancas no palácio".

A turma que foi papear com o presidente é chapa-branca MESMO e com muita honra. Bem melhor que você que é um cínico e só passa por "imparcial" para os seus leitores de extrema-direita.

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