quinta-feira, 29 de setembro de 2011

"Agressor" baiano de Lula não é do PSOL

"Fiquei com preguiça de pegar
papel e caneta antes de sair de casa"
O PIG jamais fez uma cobertura digna da importância de um título de DOUTOR honoris causa recebido pelo ex-presidente Lula.

A exceção ficou por conta do episódio ocorrido na UFBA, onde um estudante teria agredido Lula. Mais uma vez a mentira dos canalhas travestidos de jornalistas cai por terra.

O jornalista que hoje é assessor do deputado federal Brizola Neto (PDT-RJ) resolveu ir fundo na história e entrevistou o "agressor":

Fernando Maltez tem 24 anos, é torcedor do Bahia  e está no último semestre do curso de Direito.

– Fernando, conta a verdade, você queria “descer o braço” no Lula?

– De jeito nenhum. Sou o maior fã. Admiro a história de vida de Lula, tenho consciência do bem que ele fez para o Brasil. É um exemplo para nós brasileiros, é um exemplo para o mundo.

– E o que aconteceu?

– Na hora, todo mundo queria autógrafo de Lula. Teve aluno que pediu pra Lula autografar até no cartaz que carregava.

– Ele autografou?

– Claro. Só que eu não tinha caneta, papel, nada na mão. Aí, disse: “Lula, não tenho, papel, caneta, então me dá um abraço?!”

– Ele deu?

– Claro! Foi o dia mais emocionante da minha vida.

– E a foto do Estadão?

– Já ri muito. Estou famoso (rsr). Agora, pense bem, companheira: “Eu sou da Juventude do PT, você acha que eu iria bater em Lula? Nunca! Pode perguntar pro próprio Lula, se não foi isso o que aconteceu.

Em tempo. Finalmente, há pouco, o Estadão on-line colocou na capa a foto de Lula com o honoris causa do Sciences-po. Só diferentemente da semana passada, quando a foto do “ataque” na Bahia foi inserida no texto, ficando numa posição fixa, a dessa terça estava no slide show com mais cinco imagens, que se alternavam na tela.

2 comentários:

Sérgio Vianna disse...

Por isso, não pode haver legislação que impeça a liberdade plena da imprensa brasileira.

Liberdade plena para MENTIR, DETURPAR, ESCULHAMBAR, ENGANAR, criar versões sobre fatos inexistentes e...

NÃO TER NENHUMA RESPONSABILIDADE COM O DIREITO DAS PESSOAS OFENDIDAS.


Parece que a história termina bem com a gargalhada do rapaz (o agressor).

Mas imagina a possibilidade:

O "agressor" é identificado na rua por um fanático qualquer, que resolve lhe dar uma reprimenda física por ter atacado um ex-presidente da República amado por seu povo.

O Estadão vai pagar os curativos do estudante Fernando Maltez?

Anônimo disse...

eu também vou fazer harakiri baiano.