quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Porf. Emir Sader mete porrada na esquerdalha

Minha memória insuportavelmente irreverente gostaria de lembrar que o prof Emir Sader era bem chatinho no primeiro governo Lula. Enchia o saco com aquela história pra - mim nunca bem explicada - de taxa SELIC etc. Mas ainda bem que ele mudou. Eu, stalinista incorrigível que sou, sempre apoiei tudo do governo Lula. Se a SELIC subia, eu achava correto; quando descia, mais correto ainda. Acho que não houve mensalão, mas se houve, tá certo. Nada de moralismo pequeno burguês. Talvez (certamente) por isso, nunca inspirei confiança. Acho que quem concorda demais fica parecendo espião. Sei lá. Foda-se também.

Mas vamos deixar de lamúrias e ler o excerto que deixei como aperitivo do artigo do professor. Quem quiser ler tudo dirija-se à segunda porta à esquerda e entre numa sala chamada Pragmatismo Político. Não se esqueça de lavar as mãos depois... não. Nada disso. Vou tomar meu remédio e já volto. Beijos.


Dizem que quando mais
novo ele era um pão
"Repararam que tem gente, que se diz de esquerda, mas que só aparece para criticar a gente de esquerda? Nunca contra a direita, o que quer que esta faça. São especialistas em jogar álcool em qualquer foguinho dentro da esquerda.

Nunca reconhecem vitórias, conquistas, avanços. São apenas prenúncios de derrotas, traições, retornos da direita – cuja culpa será sempre denunciada como responsabilidade da esquerda. Adoram as derrotas, quanto maior, melhor, porque a culpa é dos outros, não importa que o povo seja quem pague o preco.

São ótimos para fazer balanços de derrotas, mas nunca sabem propor alternativas e nunca conseguem dirigir processo algum. São sempre críticos. Espécies de urubus, especialistas em carniças. Corvos, que auguram sempre catástrofes."


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