Nelson Motta, o mais um mau caráter d'O Globo

Nelson Motta, o cientista político

José Lima (*)

Quem será que ele tá dedurando?

E não é que o Nelsinho Motta resolveu parlar sobre financiamento público de eleições? Bem naquela linha deos que temos dinheiro elegemos os nossos e voces, os outros, reconheçam os seus lugares e obedeçam, vai juntando, macarronicamente, os argumentos conservadores de sempre.

Que o Nelsinho alugue a pena, nenhuma surpresa. A surpresa é que haja quem queira alugá-la! Afinal, o sujeito é reconhecido por não entender de música, de relações cotidianas e de caráter. Então, por que alguém iria tê-lo como porta-voz? Incompreensível!

Bem, mas cumpre ao menos dizer porque o Nelsinho é tido com alguém que não sabe de caráter. Para os que não lembram, ou não sabem, ele é aquele que, a despeito de escrever sobre um determinado momento da música popular brasileira, resolveu contar sobre ter tido um caso com uma famosa cantora, casada à época. Óbvio que o fato acrescentava coisíssima alguma sobre a apreciação musical do período. Apenas serviu para o sujeito se gabar e posar de gostasão, bonitão... É claro que, prudente, aguardou a morte da cantora e do marido, evitando, assim, levar alguns merecidos cascudos, o verme.

Agora, na falta de coisa melhor para fazer, escreve no O Globo agradando o Ali Kamel.

É isso...

(*) José Lima é analista de sistemas e dirigente da CUT RJ; é uma das pessoas mais doces e íntegras que eu conheço. Não recomendo que os diabéticos façam amizade com ele.


Em tempo: quando recebi o texto do Lima, respondi como segue:

"Lima, 

Ele só entende de futebol.

Uma vez eu estava numa livraria em Ipanema (eu às vezes gosto de dar uma de chique) vestindo uma camisa do Flu. Quando esse babaca me viu, se aproximou, apertou minha mão e falou umas bobagens que eu não entendi bem. Fiquei pensando se não teria sido melhor que, ao invés de lhe dar a mão, eu tivesse lhe pespegado uma cusparada. Mas a Cris disse que eu tinha sido pego de surpresa. Deixa pra lá.

Só pra você ter uma ideia de como esse sujeitinho é nojento: uma editora contratou vários escritores para escreverem sobre seus respectivos times. Assim, Ruy Castro escreveu sobre o Flamengo, Veríssimo sobre o Inter etc.

O verme em questão escreveu sobre o período em que o Fluminense teve o também canalha Francisco Horta em sua presidência. Eu comprei vários livros. Dei o do Flamengo de presente para um amigo; outro do Botafogo para outro amigo. Só não comprei o do meu time, o do Fluminense.

Abraços,

Marcio

PS: gostei do texto. vou publicar no meu bloguinho ok?"