A crônica de uma morte anunciada |
Assim, eles detestam internet, Cds (adoram vinil), e informática. Muitos ainda preservam suas Olivettis portáteis e têm orgulho disso. Nada de Windows, Pentiuns e "toda essa parafernália inútil que nos é imposta pelo capitalismo predador".
Assim é boa parte dos moradores do outrora aprazível bairro de Santa Thereza (preservei a graphia antiga para agradá-los um pouquinho). Já o nome do bairro dá uma pista do que se encontra por lá. Essa Santa Thereza d'Ávila era uma fanática religiosa que tinha ataques enquanto se masturbava num convento de freiras enclausuradas. Aliás, existe um convento desse tipo no bairro. Coincidência...
Por coincidência, ontem, momentos antes de chegar em casa e ficar sabendo do ocorrido, vi estacionado na Senador Vergueiro um carro com o plástico da turma que ama de paixão essa geringonça chamada carinhosamente de "Bondinho de Santa Teresa". São os defensores de veículos com mais de 150 anos que servem principalmente aos hippies de butique do bairro. A maioria viaja no estribo porque já gastaram todo o dinheiro ganho com a venda de colares e brincos com Cannabis sativa, a popular maconha. Ouvi dizer que Santa vai para o Livro dos Records como o bairro que abriga o maior número de maconheiros por metro quadrado.
Esses caras (os defensores do tal bondinho) são os culpados pelo acidente que tirou a vida de cinco pessoas e mantém mais de 50 internados. Esses amantes do atraso deveriam vir a público explicar o porquê de tanto amor por um meio de transporte do século XIX.
A maioria é eleitora de Chico Papa-Hóstia, com certeza.
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