Mostrando postagens com marcador aborto. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador aborto. Mostrar todas as postagens

sábado, 27 de julho de 2013

Dr Dráuzio Varella contra a intolerância da Igreja Católica

Fascismo em nome de Deus

Dr. Dráuzio Varella

Há manhãs em que fico revoltado ao ler os jornais.

Aconteceu segunda-feira passada quando vi a manchete de "O Globo": "Pressão religiosa", com o subtítulo: "À espera do papa, Dilma enfrenta lobby para vetar o projeto para vítimas de estupro que Igreja associa a aborto".

Esse projeto de lei, que tramita desde 1999, acaba de ser aprovado em plenário pela Câmara e pelo Senado e encaminhado à Presidência da República, que tem até 1º de agosto para sancioná-lo.

Se não houver veto, todos os hospitais públicos serão obrigados a atender em caráter emergencial e multidisciplinar as vítimas de violência sexual.

Na verdade, o direito à assistência em casos de estupro está previsto na Constituição. O SUS dispõe de protocolos aprovados pelo Ministério da Saúde especificamente para esse tipo de crime, que recomendam antibióticos para evitar doenças sexualmente transmissíveis, antivirais contra o HIV, cuidados ginecológicos e assistência psicológica e social.

O problema é que os hospitais públicos e muitos de meus colegas, médicos, simplesmente se omitem nesses casos, de forma que o atendimento acaba restrito às unidades especializadas, quase nunca acessíveis às mulheres pobres.

O Hospital Pérola Byington é uma das poucas unidades da Secretaria da Saúde de São Paulo encarregadas dessa função. Lá, desde a fundação do Ambulatório de Violência Sexual, em 1994, foram admitidas 27 mil crianças, adolescentes e mulheres adultas.

Em média, procuram o hospital diariamente 15 vítimas de estupro, número que provavelmente representa 10% do total de ocorrências, porque antes há que enfrentar as humilhações das delegacias para lavrar o boletim de ocorrência.

As que não desistem ainda precisam passar pelo Instituto Médico Legal, para só então chegar ao ambulatório do SUS, calvário que em quase todas as cidades exige percorrer dezenas de quilômetros, porque faltam serviços especializados mesmo em municípios grandes. No Pérola Byington, no Estado mais rico da federação, mais da metade das pacientes vem da Grande São Paulo e de municípios do interior.

Em entrevista à jornalista Juliana Conte, o médico Jefferson Drezzet, coordenador desse ambulatório, afirmou: "Mesmo estando claro que o atendimento imediato é medida legítima, na prática ele não acontece. Criar uma lei que garanta às mulheres um direito já adquirido é apenas reconhecer que, embora as normas do SUS já existam, o acesso a elas só será assegurado por meio de uma força maior. Precisar de lei que obrigue os serviços de saúde a cumprir suas funções é uma tristeza".

Agora, vamos ao ponto crucial: um dos artigos do projeto determina que a rede pública precisa garantir, além do tratamento de lesões físicas e o apoio psicológico, também a "profilaxia da gravidez". Segundo a deputada Iara Bernardi, autora do projeto de lei, essa expressão significa assegurar acesso a medicamentos como a pílula do dia seguinte. A palavra aborto sequer é mencionada.

Na semana passada, o secretário-geral da Presidência recebeu em audiência um grupo de padres e leigos de um movimento intitulado Pró-Vida, que se opõe ao projeto por considerá-lo favorável ao aborto.

Pró-Vida é o movimento que teve mais de 19 milhões de panfletos apreendidos pela Polícia Federal, na eleição de 2010, por associar à aprovação do aborto a então candidata Dilma Rousseff.

Na audiência, o documento entregue pelo vice-presidente do movimento foi enfático: "As consequências chegarão à militância pró-vida causando grande atrito e desgaste para Vossa Excelência, senhora presidente, que prometeu em sua campanha eleitoral nada fazer para instaurar o aborto em nosso país".

Quem são, e quantos são, esses arautos da moral e dos bons costumes? De onde lhes vem a autoridade para ameaçar em público a presidente da República?

Um Estado laico tem direito de submeter a sociedade inteira a uma minoria de fanáticos decididos a impor suas idiossincrasias e intolerâncias em nome de Deus? Em que documento está registrada a palavra do Criador que os nomeia detentores exclusivos da verdade? Quanto sofrimento humano será necessário para aplacar-lhes a insensibilidade social e a sanha punitiva?

Nota: os grifos são do blog

Drauzio Varella é médico cancerologista. Por 20 anos dirigiu o serviço de Imunologia do Hospital do Câncer. Foi um dos pioneiros no tratamento da Aids no Brasil e do trabalho em presídios, ao qual se dedica ainda hoje. É autor do livro "Estação Carandiru" (Companhia das Letras).

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Mãe de (in)Feliciano era aborteira

Mãe de Feliciano lamenta abortos, mas nega versão do deputado


"Eu sou um aborto da natureza em Cristo"

A mãe do deputado Marco Feliciano (PSC-SP), Lúcia Maria Feliciano, era uma doméstica de 20 anos, mãe solteira de um filho pequeno, quando, segundo seu relato, realizava nos anos 70 abortos em mulheres mais novas em Orlândia, no interior de São Paulo. Mães levavam as filhas grávidas, a maioria adolescentes de 15 ou 16 anos, até sua casa, conta Lúcia, hoje com 59 anos e moradora da mesma cidade. Seu passado de 40 anos atrás foi trazido a público pelo filho, o deputado Marco Feliciano, atual presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara. "Eu vi fetos serem arrancados de dentro de mulheres”, disse o pastor, que é contra a interrupção da gravidez até mesmo de vítimas de estupro, como permite a lei. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.

Leia todo o artigo em Terra.

sábado, 31 de dezembro de 2011

Padre do lobby anti-aborto tira o capeta e coloca outra coisa

Padre Thomas está mais
para padre Mathis
Ele estupra. Se a mulher engravidar, não pode fazer aborto porque, segundo ele mesmo, aborto é pecado. Imagina quantos filhos esse maníaco tem por aí.

É, amigos, a Igreja Católica está nos seus últimos estertores. Já vai tarde. Só não pode ser substituída pelo Islã.

O escândalo (mais um):

A Igreja Católica dos Estados Unidos afastou o padre Thomas Euteneuer (foto), 49, de suas atividades porque ele abusou sexualmente de uma jovem durante sessão de exorcismo.

Por uma década, o padre da Diocese de Palm Beach, Flórida, foi presidente da Human Life Internacional. Pregador do controle da natalidade, ele pertence ao lobby católico antiaborto. Percorreu todos os Estados americanos e mais de 50 países criticando os defensores do aborto, os quais, para ele, são “hereges”, conforme disse em uma entrevista.

Alguns dos seguidores do padre e do movimento pró-vida ficaram chocados ao saber que ele tinha cometido o estupro. Há suspeita de que Euteneuer tenha abusado de outras mulheres.

Matt Abbott, colunista do site católico conservador RenewAmerica, escreveu que Euteneuer é um cínico. “Estou deprimido e não consigo exprimir tudo que penso por causa da raiva.” (ora, ora, mas que chato né, Mr Abbbott?)

Mas há também devotos que minimizam o estupro do padre com o argumento de que todos pecam e que ele teve e ainda tem um papel importante no combate aos abortistas.
Manual anti-aborto do taradão

Aparentemente Euteneuer tem reagido bem ao escândalo. “Vou continuar o meu trabalho pró-vida onde quer que esteja”, disse. “Essa é a missão de minha vida sacerdotal.” (levar uma mulher pra um quarto e estuprá-la também é "missão sacerdotal"?)

Abbott disse estar desconfiado dos padres exorcistas. Ele sugeriu à igreja que determine que haja sempre uma terceira pessoa acompanhando esse tipo de ritual (aí já vira suruba).


Para se divertir no último dia do ano: NEM A BÍBLIA ESCAPA!

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Paulo Preto reaparece na marcha da Tucanolândia

"É sempre bom reencontrar velhos amigos"
Ele foi visto na Marcha da Família com Deuses contra a Corrupção no GOVERNO FEDERAL, em plena  capital da Tucanolândia, a outrora São Paulo da garoa.

Reencontrou velhos amigos mas também houve momentos constrangedores de alguns ex-patrões que cismam em cobrar-lhe uns certos R$ milhões que ele diz ter gasto na confecção de panfletos contra o aborto e o casamento de pessoas do mesmo séquiço.

Paulo Preto, também conhecido pela alcunha de Paulo Vieira de Souza, infelizmente costuma ser confundido com um homônimo que já foi preso por receptação de joias roubadas. Lideranças demo-tucanas marchadoras estão sugerindo que Paulo Afro-Brasileiro seja considerado o símbolo da probidade e retidão tucanolandês.

Noblá blá blá tenta denegrir (!) Paulo Preto. Racista! Leia AQUI.

Legal!

segunda-feira, 27 de junho de 2011

D. Bergonzini afirma que toda mulher acaba deixando

"A prática do aborto diminui o número de criancinhas"
Li no Blog do Miro que o bispo de Guarulhos, D. Luiz Gonzaga Bergonzini volta a atacar. Desta vez, numa entrevista ao jornal Valor, usou como argumento pra ser contra o aborto até no casos de estupro sua experiência como padre (!). Para isso, chegou a simular com o auxílio da tampa de uma caneta como é que as mulheres no início do estupro até não querem, mas "acabam deixando". O velho, além de já ter sido um croto - atualmente é um ex-croto - demonstra que tem ideias pra lá de depravadas. Eu só imagino o que ele deve fazer em seus momentos de privacidade.

"“Vamos admitir até que a mulher tenha sido violentada, que foi vítima… É muito difícil uma violência sem o consentimento da mulher, é difícil”, comenta. O bispo ajeita os cabelos e o crucifixo. “Já vi muitos casos que não posso citar aqui. Tenho 52 anos de padre… Há os casos em que não é bem violência… [A mulher diz] “Não queria, não queria, mas aconteceu…”, diz. “Então sabe o que eu fazia?” Nesse momento, o bispo pega a tampa da caneta da repórter e mostra como conversava com mulheres. “Eu falava: bota aqui”, pedindo, em seguida, para a repórter encaixar o cilindro da caneta no orifício da tampa. O bispo começa a mexer a mão, evitando o encaixe. “Entendeu, né? Tem casos assim, do “ah, não queria, não queria, mas acabei deixando”.


Assine a PETIÇÃO contra este monstro da Idade Média.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Era assim que eu gostaria de saber escrever

 Carta de um cidadão indignado

Era uma vez um país maravilhoso. Lá, os adolescentes não praticavam e nem sabiam o que é sexo, não existia homossexualidade, ninguém fumava maconha ou usava drogas, todo mundo falava a língua nos moldes impostos pela Academia de Letras, ninguém fazia abortos. Obedientes, uma maioria da população aceitava, resignada, ser conduzida como rebanho pelas elites redentoras.
Eventualmente, em alguns lugares secretos, escondidos, transar, fumar um baseado, falar errado e, se for necessário, interromper a gravidez indesejada era permitido, desde que os praticantes tivessem dinheiro – tanto para fazer como para esconder o que foi feito.
Mas, um dia, houve certa reviravolta. Primeiro, um trabalhador que falava errado resolveu – pasmem! – candidatar-se a presidente. Foi defenestrado em várias tentativas até ser eleito. Foi o fim deste mundo maravilhoso. Isto porque ele resolveu – absurdo! – garantir que negros e pobres pudessem fazer universidade. E também que ninguém deveria passar fome e o governo deveria garantir um mínimo para o seu sustento. O pessoal começou a estudar, a construir oportunidades melhores e as elites ficaram sem domésticas e faxineiras. O absurdo foi tanto que estas subalternas começaram a exigir ganhar mais e ter registro em carteira.

Quem quiser ler o texto todo clica no nome do cara. Ou AQUI.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Acertou quem cravou NRA

Edir Macedo esculacha os anti abortistas
O texto é do bispo Edir Macedo. Ele mesmo, o da Igreja Universal.
Canalhas, existem muitos; mas Edir Macedo é o nosso canalha.

Leia (se quiser, claro) o texto integral no blog do bisbo Edir Macedo.

Quem adivinha o autor do texto?

"Algumas pessoas têm questionado  minha  posição quanto à descriminalização do aborto. Um dos argumentos mais citados é quanto ao mandamento “não matarás”.  Mas, me parece que o engano está na compreensão da totalidade do significado do termo “matar”.
O dicionário Houaiss, entre as várias definições que apresenta para este verbo, diz: “causar grande prejuízo ou dano a; arruinar.” E também: “causar sofrimento a; mortificar, afligir; ferir.” Vemos, com isso, que matar não é somente tirar a vida de alguém, mas também praticar qualquer ato que impeça que alguém tenha vida com qualidade, dignidade, felicidade."

a) Frei Betto;
b) Chico Buarque;
c) Marilena Chauí;
d) Leonardo Boff;
e) NRA

Resposta logo mais às 18h.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Alunas dão entrevista pra Record sobre as aulas de aborto de D. Monica

Qualquer mulher deveria ter o direito de optar por fazer aborto;
D. Monica Serra deveria ter tido esse direito;
A Dilma tem o dever de ser a favor da discriminalização do aborto;
Mas quem já fez aborto (seja qual for o argumento), como D. Monica Serra fez, não tem o direito de chamar pessoas que pensam como a Dilma de "assassina de criancinhas". Principalmente se o objetivo é eleger o maridão presidente da República.
Cretino (a) geralmente casa com cretino (a).

sábado, 16 de outubro de 2010

Mulher de Serra assassinou dois irmãozinhos de Verônica

Mulher também pode ser mau caráter
Nada contra a D. Monica ter feito aborto. Ela deve ter tido lá seus motivos. Mas o que não pode é fazer aborto e depois, pra tentar eleger o maridão, chamar quem é a favor da discriminalização de "assassina de crianças". Isso é abjeto. Quem é casado com uma mulher capaz desse ato asqueroso não pode ser presidente da República.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Hospital de São Paulo autoriza aborto em gay

Jacintho diz que é muito triste ter que abortar
O Cardeal Arcebicha de São Paulo ficou irritadíssima, digo, irritadíssimo com a autorização para fazer aborto em um gay que engoliu uma melancia interia feita por um hospital da Mooca. O médico que atendeu o paciente Jacintho Flores do Rêgo afirmou em seu diagnóstico que não havia passagem suficiente para o futuro bebê leguminoso.