Carta de um cidadão indignado
Era uma vez um país maravilhoso. Lá, os adolescentes não praticavam e nem sabiam o que é sexo, não existia homossexualidade, ninguém fumava maconha ou usava drogas, todo mundo falava a língua nos moldes impostos pela Academia de Letras, ninguém fazia abortos. Obedientes, uma maioria da população aceitava, resignada, ser conduzida como rebanho pelas elites redentoras.
Eventualmente, em alguns lugares secretos, escondidos, transar, fumar um baseado, falar errado e, se for necessário, interromper a gravidez indesejada era permitido, desde que os praticantes tivessem dinheiro – tanto para fazer como para esconder o que foi feito.
Mas, um dia, houve certa reviravolta. Primeiro, um trabalhador que falava errado resolveu – pasmem! – candidatar-se a presidente. Foi defenestrado em várias tentativas até ser eleito. Foi o fim deste mundo maravilhoso. Isto porque ele resolveu – absurdo! – garantir que negros e pobres pudessem fazer universidade. E também que ninguém deveria passar fome e o governo deveria garantir um mínimo para o seu sustento. O pessoal começou a estudar, a construir oportunidades melhores e as elites ficaram sem domésticas e faxineiras. O absurdo foi tanto que estas subalternas começaram a exigir ganhar mais e ter registro em carteira.
Quem quiser ler o texto todo clica no nome do cara. Ou AQUI.
Um comentário:
Vota pra escola seu comuna filho da puta
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