segunda-feira, 26 de março de 2012

Procurador Geral da República é muito lento

Ele foi aluno do prof.
Geraldo Brindeiro
Decididamente o demo-tucanato é danado pra dar sorte com Procurador Geral da República.

Na Era FHC tivera a "sorte" de ter como aliado à frente da PGR o saudoso (para eles) Dr Geraldo Brindeiro que de 626 inquéritos criminais que recebeu, engavetou 242 e arquivou outros 217. Somente 60 denúncias foram aceitas. As acusações recaiam sobre 194 deputados, 33 senadores, 11 ministros e quatro ao próprio presidente FHC.Por conta disso, Brindeiro recebeu o jocoso apelido de "engavetador-geral da república".

Depois da eleição de Lula, nosso saudoso presidente, como é cristão e, portanto, de bom coração, resolveu nomear o mais votado pelos seus pares, Antonio Fernando de Souza, que, diferentemente do atual, foi de uma gana impressionante contra o escândalo do caixa 2 de campanha também conhecido como "mensalão".

O atual PGR, Dr Roberto Gurgel, está com o processo que compromete o Exmº Sr senador da República, Demóstenes Torres, desde 2009. Longe de mim achar que S.Exª esteja agindo de má-fé. Vai ver foi alguma secretária desleixada que deve tê-lo esquecido em alguma gaveta de seu gabinete, impedindo o fofo jurista de enviar o mesmo para o STF.

Leia o resumo da reportagem do petista Estadão:

O PT e partidos aliados ameaçam representar contra o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, caso não encaminhe ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedido para investigar o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) e outros parlamentares citados na Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, por sposto envolvimento com a máfia dos caça-níqueis.

A investida para pressionar Gurgel foi acertada neste domingo, 25, e é o primeiro passo de uma articulação para a abertura de processo no Senado contra o senador, que poderia resultar na cassação de seu mandato. A partir de uma denúncia formal ao STF, o PT e partidos aliados teriam fundamento para pedir ao Conselho de Ética da Casa que avalie a situação de Demóstenes.


Demóstenes é citado nas investigações por manter relações estreitas e receber presentes do empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, apontado pela PF como o chefe da organização criminosa de jogos de azar. Ele teria trocado mais de 300 telefonemas com o contraventor e admitiu ter recebido dele um celular especial para as conversas. Também estariam envolvidos com o empresário, preso em 29 de fevereiro, durante a Operação Monte Carlo, os deputados Carlos Alberto Leréia (PSDB), Jovair Arantes (PTB), Rubens Otoni (PT) e Sandes Júnior (PP).

Grampos de uma operação mais antiga da PF revelaram que Demóstenes pediu ao contraventor que lhe custeasse despesas de táxi-aéreo e vazou informações oficiais a ele. Apesar de ter recebido as gravações em 2009, a PGR não tomou providências a respeito, argumentando que aguardava a conclusão de investigações paralelas. Pinheiro disse ontem que o encaminhamento de uma denúncia ao STF também possibilitaria esclarecer se a demora de Gurgel foi "coisa normal do processo ou prevaricação".

Na última terça-feira, PT, PSB e PDT já haviam enviado a Gurgel pedido de abertura de investigação com o senador.

Fonte Estadão.com.br

Um comentário:

Karla Costa, de Visconde do Rio Branco MG disse...

Você acertou em cheio, Márcio!

A secretária desleixada deveria ser condenada a prisão perpétua em penitenciária de segurança máxima, sem direito a visita íntima.