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sexta-feira, 4 de julho de 2014

Gilmar autoriza Demóstenes a reassumir cargo de procurador

Isso que é amigo!

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, autorizou, nesta quinta (3), em decisão liminar, que o ex-senador reassuma seu cargo de procurador de justiça do Estado de Goiás.

Eleito pelo DEM em 2010, Torres foi afastado do cargo por decisão do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), em outubro de 2012, após ter seu mandato como senador cassado em função do seu envolvimento com a quadrilha de Carlinhos Cachoeira, preso por exploração de jogos ilegais e corrupção.

Consciência do dever cumprido

Demóstenes recorreu ao STF da decisão. O caso, por sorteio, caiu nas mãos de Mendes. Apesar da proximidade com o acusado, o ministro não se declarou impedido de ser o relator do processo que ainda aguarda decisão definitiva. Mesmo afastado, porém, Demóstenes continua recebendo seu salário integral.

No recurso ao STF, o ex-senador alega que não cometeu qualquer infração disciplinar no exercício da função de promotor. Segundo ele, o processo administrativo disciplinar a que está sendo submetido se deve, indevidamente, à sua conduta no Senado, e não no órgão do qual está licenciado desde 1999.

Demóstenes Torres afirma também que seu afastamento do cargo público vem sendo prorrogado a cada 60 dias, o que, segundo sua defesa, estaria em desacordo com a lei. E acusa cerceamento do direito de defesa, já que não lhe fora disponibilizada a íntegra das interceptações feitas pela Polícia Federal, com autorização da Justiça, nas ligações telefônicas entre ele e membros da quadrilha.

Na decisão, o ministro Gilmar Mendes acolheu parcialmente o pedido, considerando que a ilegalidade da prorrogação do seu afastamento causa prejuízos a Demóstenes.

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segunda-feira, 26 de março de 2012

Procurador Geral da República é muito lento

Ele foi aluno do prof.
Geraldo Brindeiro
Decididamente o demo-tucanato é danado pra dar sorte com Procurador Geral da República.

Na Era FHC tivera a "sorte" de ter como aliado à frente da PGR o saudoso (para eles) Dr Geraldo Brindeiro que de 626 inquéritos criminais que recebeu, engavetou 242 e arquivou outros 217. Somente 60 denúncias foram aceitas. As acusações recaiam sobre 194 deputados, 33 senadores, 11 ministros e quatro ao próprio presidente FHC.Por conta disso, Brindeiro recebeu o jocoso apelido de "engavetador-geral da república".

Depois da eleição de Lula, nosso saudoso presidente, como é cristão e, portanto, de bom coração, resolveu nomear o mais votado pelos seus pares, Antonio Fernando de Souza, que, diferentemente do atual, foi de uma gana impressionante contra o escândalo do caixa 2 de campanha também conhecido como "mensalão".

O atual PGR, Dr Roberto Gurgel, está com o processo que compromete o Exmº Sr senador da República, Demóstenes Torres, desde 2009. Longe de mim achar que S.Exª esteja agindo de má-fé. Vai ver foi alguma secretária desleixada que deve tê-lo esquecido em alguma gaveta de seu gabinete, impedindo o fofo jurista de enviar o mesmo para o STF.

Leia o resumo da reportagem do petista Estadão:

O PT e partidos aliados ameaçam representar contra o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, caso não encaminhe ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedido para investigar o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) e outros parlamentares citados na Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, por sposto envolvimento com a máfia dos caça-níqueis.

A investida para pressionar Gurgel foi acertada neste domingo, 25, e é o primeiro passo de uma articulação para a abertura de processo no Senado contra o senador, que poderia resultar na cassação de seu mandato. A partir de uma denúncia formal ao STF, o PT e partidos aliados teriam fundamento para pedir ao Conselho de Ética da Casa que avalie a situação de Demóstenes.


Demóstenes é citado nas investigações por manter relações estreitas e receber presentes do empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, apontado pela PF como o chefe da organização criminosa de jogos de azar. Ele teria trocado mais de 300 telefonemas com o contraventor e admitiu ter recebido dele um celular especial para as conversas. Também estariam envolvidos com o empresário, preso em 29 de fevereiro, durante a Operação Monte Carlo, os deputados Carlos Alberto Leréia (PSDB), Jovair Arantes (PTB), Rubens Otoni (PT) e Sandes Júnior (PP).

Grampos de uma operação mais antiga da PF revelaram que Demóstenes pediu ao contraventor que lhe custeasse despesas de táxi-aéreo e vazou informações oficiais a ele. Apesar de ter recebido as gravações em 2009, a PGR não tomou providências a respeito, argumentando que aguardava a conclusão de investigações paralelas. Pinheiro disse ontem que o encaminhamento de uma denúncia ao STF também possibilitaria esclarecer se a demora de Gurgel foi "coisa normal do processo ou prevaricação".

Na última terça-feira, PT, PSB e PDT já haviam enviado a Gurgel pedido de abertura de investigação com o senador.

Fonte Estadão.com.br