quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Discussão típica de um país atrasado

Ao invés de o debate ser sobre banda larga, trem bala, Olimpíadas, Copa do Mundo, Pre-Sal, no Brasil, o que motiva as pessoas são debates sobre aborto e casamento de viados. Coisas há muito superadas até pelo país onde mora o papa, a Itália. Nada de se discutir questões que podem melhorar nossa qualidade de vida. O atraso prefere assacar infâmias, da forma mais hipócrita, contra aqueles que são favoráveis "ao assassinato de criancinhas". Isso sim é importante, segundo os fundamentalistas, apesar dos mais de 3 milhões de abortos que são feitos clandestinamente todo ano no Brasil.
Só ela faz Ctrl+S

É a praga da religião. Os cidadãos de uma determinada sociedade são mais ignorantes, mais doentes, mais pobres e mais manipuláveis quanto maior for seu sentimento de religiosidade. Basta ver como são evoluídas as sociedades que praticamente baniram do seu cotidiano essa praga chamada religião: Suécia, Dinamarca, Noruega, Reino Unido e até a Alemanha do papa nazista.

(nessas mal traçadas, me refiro às religiões abraâmicas - cristianismo, judaísmo e islamismo -, pois são as que conheço mais um pouco).

Quanto mais religião, menos progresso. A religião é contra tudo que for para tornar a vida do ser humano mais feliz. Religião é contra o prazer. Abomina o sexo. É contra as pesquisas científicas que podem trazer benefícios à saúde dos seres humanos. A religião quer que as pessoas sofram. O sofrimento é a base dessa bestialidade. Segundo a lenda, o "filho do deus cristão" sofreu pra salvar a humaidade.

Aí eu pergunto: salvar de quê? E vou além perguntando se era necessário o pobre do barbudo levar tanta porrada e morrer de forma tão degradante pra salvar a humanidade. Em resumo, não salvou porra nenhuma e, hoje, somos obrigados a ver aquele instrumento de tortura com um cabeludo espetado, pendurado até em repartições que deveriam ser públicas. E pelo andar da carruagem, com a ajudinha prestimosa de vários deputados do PT (aí incluído o ex materialista dialético Gilberto Palmares), qualquer dia desses seremos obrigados a pendurar esses objetos de extremo mau gosto em nossas casas.

Aqueles que já não gostam dessa idiotice chamada religião tem, a meu ver, a obrigação moral de sair do armário e denunciar essa nojeira. Vamos fazer como os gays (não precisam fazer TUDO o que eles fazem!) e nos apresentar à sociedade. Esse seria o primeiro passo de uma longa caminhada rumo ao progresso. Sem religião.

Mas se quiserem continuar dando uma de agnósticos, tudo bem. Também deve ser muito difícil se declarar viado. Mas depois que muitos assumem, passam a ser mais respeitados. Com os viados foi assim.

PS: eu já estou pronto para as gozações pelo fato de ter comparado nós, ateus, aos viados.

2 comentários:

Anônimo disse...

O papa não mora na Itália, ele mora no Vaticano. O outro papa, o polonês, só ia à Itália quando precisava levar alguma amásia para fazer aborto. Este papa, o Bento, não precisa disso. Ele não gosta de mulher. É só olhar para a cara de gozo dele quando veste um arminho.
Na Itália já aprovaram o casamento gay? Então pode ser que o papa sai do Vaticano, bem rapidinho e na calada da noite.

José Marcio disse...

Esse negócio de estado do Vaticano foi uma tramóia do Mussolini com Pio XII. O Vaticano é menor que Copacabana. O papa mora é na Itália.