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quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Ficha Limpa só serve à direita

Excelente artigo do Cadu em seu blog:


Ficha Limpa como instrumento de despolitização

Os mais antigos se lembram de como os debates políticos eram acalorados, recheados de – parece redundância – política. De uns anos para cá o centro do debate político tornou-se a ficha corrida das pessoas. Se elas têm ou não processos e se os têm, se foram condenadas. Não importa tipo, nem circunstância. O debate de ideias, de concepções, de visões de mundo e sociedade parece que se tornou conteúdo de livro de História.

A chamada Lei da Ficha Limpa (PLP 518/2009), fruto de ampla mobilização social e que serviria para regulamentar outras leis sobre as condutas de postulantes a cargos eletivos, deveria ser um avanço também no debate político. Mas infelizmente não é isso que acontece. Agora ninguém mais parece defender alguma coisa. Apenas se afirma e reafirma ser ficha limpa, e pronto.

Esta Lei que em certa medida é um avanço na regra eleitoral no país, é usada como base de um discurso extremamente alienador e antipolítico. É o centro do debate sem debate. É mal usada e no que concerne ao centro da corrupção no Brasil em nada, ou quase nada, tem efeito real.

O centro da corrupção no Brasil não se o candidato A ou B responde a processos judiciais ou se já foi condenado em órgão colegiado da Justiça. O centro da corrupção no Brasil é o financiamento privado de campanha. Mas esse tema pouca gente quer debater.

Como é visto em alguns memes que fazem referência ao Plínio de Arruda Sampaio, candidato do PSOL à presidência nas eleições de 2010 (Plínio Comenta), “empresa privada não financia campanha eleitoral, faz investimento”. Não poderia ser mais certeiro.

Só para se ter uma ideia de como essa Lei não é nada do que aparenta ser, Tiradentes ou Frei Caneca se tivessem sobrevivido às punições a que foram imputados e ainda estivessem entre nós, não poderiam ser candidatos. Foram condenados por órgão colegiado. Tiradentes e Frei Caneca são tidos como heróis nacionais.

Leia todo artigo AQUI.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Discussão típica de um país atrasado

Ao invés de o debate ser sobre banda larga, trem bala, Olimpíadas, Copa do Mundo, Pre-Sal, no Brasil, o que motiva as pessoas são debates sobre aborto e casamento de viados. Coisas há muito superadas até pelo país onde mora o papa, a Itália. Nada de se discutir questões que podem melhorar nossa qualidade de vida. O atraso prefere assacar infâmias, da forma mais hipócrita, contra aqueles que são favoráveis "ao assassinato de criancinhas". Isso sim é importante, segundo os fundamentalistas, apesar dos mais de 3 milhões de abortos que são feitos clandestinamente todo ano no Brasil.
Só ela faz Ctrl+S

É a praga da religião. Os cidadãos de uma determinada sociedade são mais ignorantes, mais doentes, mais pobres e mais manipuláveis quanto maior for seu sentimento de religiosidade. Basta ver como são evoluídas as sociedades que praticamente baniram do seu cotidiano essa praga chamada religião: Suécia, Dinamarca, Noruega, Reino Unido e até a Alemanha do papa nazista.

(nessas mal traçadas, me refiro às religiões abraâmicas - cristianismo, judaísmo e islamismo -, pois são as que conheço mais um pouco).

Quanto mais religião, menos progresso. A religião é contra tudo que for para tornar a vida do ser humano mais feliz. Religião é contra o prazer. Abomina o sexo. É contra as pesquisas científicas que podem trazer benefícios à saúde dos seres humanos. A religião quer que as pessoas sofram. O sofrimento é a base dessa bestialidade. Segundo a lenda, o "filho do deus cristão" sofreu pra salvar a humaidade.

Aí eu pergunto: salvar de quê? E vou além perguntando se era necessário o pobre do barbudo levar tanta porrada e morrer de forma tão degradante pra salvar a humanidade. Em resumo, não salvou porra nenhuma e, hoje, somos obrigados a ver aquele instrumento de tortura com um cabeludo espetado, pendurado até em repartições que deveriam ser públicas. E pelo andar da carruagem, com a ajudinha prestimosa de vários deputados do PT (aí incluído o ex materialista dialético Gilberto Palmares), qualquer dia desses seremos obrigados a pendurar esses objetos de extremo mau gosto em nossas casas.

Aqueles que já não gostam dessa idiotice chamada religião tem, a meu ver, a obrigação moral de sair do armário e denunciar essa nojeira. Vamos fazer como os gays (não precisam fazer TUDO o que eles fazem!) e nos apresentar à sociedade. Esse seria o primeiro passo de uma longa caminhada rumo ao progresso. Sem religião.

Mas se quiserem continuar dando uma de agnósticos, tudo bem. Também deve ser muito difícil se declarar viado. Mas depois que muitos assumem, passam a ser mais respeitados. Com os viados foi assim.

PS: eu já estou pronto para as gozações pelo fato de ter comparado nós, ateus, aos viados.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Days of Wine and Roses

Embora eu tente até com medicação e sessões de psicoterapia me livrar desse vício - pelo menos pra mim - maldito que é a politica, minha maior motivação aqui eram as eleições. Como já é um fato praticamente consumado, os posts deverão, a partir de agora, ser cada vez mais escassos.
Quando eu lembrar de uma baixaria qualquer volto a postar.
Eu sei que muita gente - de poucos, é vedade - está se lixando pra isso. Mas eu só queria avisar. Não custa quase nada.
Vício Maldito (1962)
PS: pra quem achou estranha a chamada do post, informo que é o título original em inglês do magnífico filme "Vício Maldito", com Jack Lemmon e Lee Remick.