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quinta-feira, 24 de abril de 2014

Discordar de superstição é falta de respeito?

Segue, abaixo, comentário que fiz no Facebook para me defender de pessoas que me acusam de fanático ateu e de "desrespeitar" crendices.

Quem não gostar do que eu penso que
não leia o que escrevo


"Algumas pessoas fizeram comentários afirmando que há ateus fanáticos.
Isso por que tais ateus "dedicam sua vida ao combate às religiões" (ou coisa que o valha).
Aí eu pergunto: e aqueles que "dedicam sua vida" a criticar pessoas que fizeram opção política diferente? E aqueles - como eu, muitas vezes - que só entram no Facebook pra desmoralizar quem optou por votar no PSDB? Esses também são fanáticos? Também "desrespeitam" as opções de outras pessoas?
E o que seria um fanático? Seria aquele que luta por um mundo livre de superstições e ignorância? Ou aqueles que por medo, estupidez ou falta do que fazer dizem acreditar (eu às vezes duvido dessa crença toda) em fantasmas, entidades de macumba etc?
Seria fanático aquele que se entusiasma com a ideia de contribuir para um mundo baseado na lógica, no pensamento racional e na ciência, sem interferências de fadinhas azuis e "santos guerreiros"?
Querem cercear meu sagrado direito de expor minhas opiniões? Se sentem ofendidos com minhas palavras. Ora, palavras e opiniões não ofendem. O que ofende vocês, incentivadores da imbecilidade humana, é a lógica dos meus argumentos. É tipico do fanático atacar ferozmente quando se vê acuado. E é isso o que os religiosos e seus aliados (os chamados agnósticos) fazem cotidianamente.
Ora, as religiões bombardeiam a consciência de bilhões de seres humanos a cada minuto. Obrigam pessoas como eu que detestam macumba a acordar 4h da madrugada com fogos de artifícios que produzem um barulho totalmente fora da Lei.
Tem uma infeliz que diariamente posta um quadro em que diz que se a pessoa escrever "Amém" o deus cristão não vai deixar que alguma coisa de ruim aconteça com sua família. Isso é chantagem! Um verdadeiro crime, pois amedronta as pessoas menos equilibradas emocionalmente. Claro que nunca escrevi droga nenhuma e, pelo menos até hoje, nada de ruim aconteceu com minha família. Se por acaso algum dia acontecer não será por causa de um deus maléfico, pedante, nojento, fedido, safado, genocida, abusador de crianças e terrorista.
Retomando à questão da "falta de respeito". Falta de respeito - inclusive à Constituição - é a administração de um hospital público como o da Lagoa, aqui no Rio, manter dois altares em suas dependências (alô, alô D. Claudia Le Cocq Beatriz!). DOIS ALTARES com santos católicos e suas respectivas caixinhas para recebimento de pedidos de milagres.
Uma afronta à Constituição, aos médicos e à medicina.
Falta de respeito é uma concessão pública como o Metrô do Rio manter na estação da Central uma imagem da chamada NS Aparecida que, de uns tempos pra cá, conta, inclusive, com uma caixinha pra que os desgraçados coloquem dinheiro (!) para a santinha. Será que a D. Aparecida protege a grana contra seu desaparecimento?
Pra finalizar, volto a repetir: quem não estiver satisfeito com minhas opiniões que me bloqueie. É isso que eu faço com fascistas, piçolistas e outros tipos de direitistas.
Quanto aos seguidores de Ogum, Oxum, Sagrado Coração de Maria e outras crendices sem sentido eu tenho é pena. Pena por constatar que pessoas de boa índole se deixam levar por pilantras (pais de santo, pastores evangélicos e, principalmente, padres). Tenho pena porque sei que isso é fruto do desespero e do medo. Muito medo."

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Datena e Band condenados por caluniar os ateus

Justiça condena Band por relacionar
ateus a crimes hediondos

A TV Bandeirantes foi condenada pela Justiça Federal de São Paulo por desrespeito à liberdade de crenças no Brasil. A decisão é do juiz Paulo Cezar Neves Junior.

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José Luiz  Datena, caluniador condenado


Em julho de 2010, a rede exibiu comentários no programa Brasil Urgente nos quais o apresentador José Luiz Datena relaciona um crime bárbaro à “ausência de Deus”. “Um sujeito que é ateu não tem limites. É por isso que a gente vê esses crimes aí”, afirmou.

Segundo a decisão, a Band terá que exibir em rede nacional, no Brasil Urgente, quadros com esclarecimentos à população sobre a diversidade religiosa e a liberdade de consciência e de crença no País.

A duração deve ser a mesma utilizada para “a exibição das informações equivocadas” sobre o ateísmo.

Leia mais em Pragmatismo Político.

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Seleção feminina de vôlei fez proselitismo religioso com dinheiro público


Seleção feminina de vôlei sequestrou palco olímpico para expor crença cristã

Daniel Sottomaior(*)

Um hipotético sujeito poderoso o suficiente para fraudar uma competição olímpica merece ser enaltecido publicamente? A se julgar pela ostensiva prece de agradecimento da seleção brasileira de vôlei pela medalha de ouro nas Olimpíadas, a resposta é um entusiástico sim!

Sagrado é o direito de se crer em qualquer mitologia e dá-la como verdadeira. Professar uma religião em público também não é crime nenhum, embora costume ser desagradável para quem está em volta.

Os problemas começam quando a prática religiosa se torna coercitiva, como é a tradição das religiões abraâmicas. Os membros da seleção de vôlei poderiam ter realizado seus rituais em local mais apropriado. É de se imaginar que uma entidade infinita e onibenevolente não se importaria em esperar 15 minutos até que o time saísse da quadra.

Mas uma crescente parcela dos cristãos brasileiros não se contenta com a prática privada: para eles, é importante a ostentação, pois ela demarca o território religioso e, melhor ainda, tem valor de proselitismo. Propaganda é a alma do negócio.

Mas, no caso das olimpíadas, a publicidade é irregular por dois motivos. Primeiro porque, da forma como é feita, deixa em situação constrangedora todos que não partilham da mesma crença. É evidente que a aceitação social está em jogo numa situação dessas. Na prática, a oração se torna uma obrigação que fere a liberdade constitucional de consciência e crença dos jogadores.

(*) Daniel Sottomaior é presidente da ATEA ((Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos).
Leia todo artigo em Paulo Lopes

sábado, 21 de janeiro de 2012

Ives Gandra sai do sarcófago e ataca os ateus

O fudamentalismo nosso de 
cada dia nos dai hoje

Daniel Sottomaior(*)

Segundo Ives Gandra, em recente artigo nesta Folha ("Fundamentalismo ateu", 24/11), existe uma coisa chamada "fundamentalismo ateu", que empreende "guerra ateia contra aqueles que vivenciam a fé cristã". Nada disso é verdade, mas fazer os religiosos se sentirem atacados por ateus é uma estratégia eficaz para advogados da cúria romana. Com o medo, impede-se que indivíduos possam se aproximar das linhas do livre-pensamento.

Ives Gandra, advogado de banqueiro e
membro do Opus Dei 
É bom saber que os religiosos reconhecem o dano causado pelo fundamentalismo, mas resta deixar bem claro que essa conta não pode ser debitada também ao ateísmo.

Os próprios simpatizantes dos fundamentos do cristianismo, que pregam aderência estrita a eles, criaram a palavra "fundamentalista". Com o tempo, ela se tornou palavrão universal. O que ninguém parece ter notado é que, se esses fundamentos fossem tão bons como querem nos fazer crer, então o fundamentalismo deveria ser ótimo!

Reconhecer o fundamentalismo como uma praga é dizer implicitamente que a religião só se torna aceitável quando não é levada lá muito a sério, ideia com que enfaticamente concordam centenas de milhões de "católicos não praticantes" e religiosos que preferem se distanciar de todo tipo de igrejas e dogmas.

Já o ateísmo é somente a ausência de crença em todos os deuses, e não tem qualquer doutrina. Por isso, fundamentalismo ateu é um oximoro: uma ficção ilógica como "círculo quadrado".

Gandra defende uma encíclica papal dizendo que "quem não é católico não deveria se preocupar com ela". No entanto, quando ateus fazem pronunciamentos públicos preocupa-se tanto que chama isso de "ataque orquestrado aos valores das grandes religiões".

Parece que só é ataque orquestrado se for contra a religião. Contra o ateísmo, "não se preocupem".

Aparentemente, para ele os ateus não têm os mesmos direitos que religiosos na exposição de ideias.

A religião nunca conviveu bem com a crítica mesmo. Já era hora de aprender. Se há ateus que fazem guerra contra cristãos, eu não conheço nenhum. Nossa guerra é contra ideias, não contra pessoas.

Os ateus é que são vistos como intrinsecamente maus e diuturnamente discriminados pelos religiosos, não o contrário. Existem processos movidos pelo Ministério Público e até condenação judicial por causa disso.

O jurista canta loas ao "respeito às crenças e aos valores de todos os segmentos da sociedade", mas aqui também pratica o oposto do que prega: ele está ao lado da maioria que defende com entusiasmo que o Estado seja utilizado como instrumento de sua própria religião.

Para entender como se sente um ateu no Brasil, basta imaginar um país que dá imunidade tributária e dinheiro a rodo a organizações ateias, mas nenhum às religiosas; que obriga oferecimento de estudos de ateísmo em escolas públicas, onde nada se fala de religião.

Um país que assina tratados de colaboração com países cuja única atividade é a promoção do ateísmo; cujos eleitores barram candidatos religiosos; que ostenta proeminentes símbolos da descrença em tribunais e Legislativos (onde se começam sessões com leitura de Nietzsche) e cuja moeda diz "deus não existe".

E depois os fundamentalistas que fazem ataque orquestrado somos nós.

(*) Daniel Sottomaior é presidente da Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos - ATEA

sábado, 7 de janeiro de 2012

Dawkins entrevista Hitchens

Aqui no Brasil, Dawkins talvez fosse denunciado pelos jornalistas diplomados por ter feito esta entrevista com seu hoje saudoso amigo Crhistopher Hitchens.


Mas como eu não gosto de jornalistas (assim como não gosto de economistas, contadores, teólogos, psicólogos, enólogos etc) resolvi publicar, pois de uma só tacada encho o saco de uma penca dessas figuras nojentas.


Mas tive o cuidado de pescar um pequeníssimo trecho da entrevista. A totalidade de meus leitores (2) estão reclamando do tamanho dos meus posts. Um psicólogo diria que é uma forma de compensação peniana. Eu não acho nada, pois sou ultra-democrático e aceito qualquer crítica. Sou tão democrático que seria capaz de mandar fuzilar todos os que discordam da (minha) democracia. Mas sou um velho de merda não posso mandar fuzilar ninguém. Portanto, acalmem-se tijucanos de todo o Brasil.


Só mais uma coisinha (pequena) no início da entrevista o Vaticano (coitado do velho) é citado como o maior incentivador do nazismo. Que horror!


Hitchens: Nunca tenha medo de ser acusado de chato



Dawkins: Uma das minhas principais queixas quanto à religião é o modo como rotulam uma criança como "católica" ou "muçulmana". De tanto reclamar disso, estou até chato.

Hitchens: Nunca tenha medo de ser acusado de chato, ou de excessivamente rigoroso. Não há mal no excesso de rigor. O rigor é o mínimo que você deve empregar como arma. Se você continuar a insistir em algo, o pior que podem dizer é que você é tedioso.

D: Hoje mesmo recebi um texto de conselhos, de um site do governo britânico, intitulado "As Responsabilidades dos Pais" ou algo assim. Uma das responsabilidades era "determinar a religião do filho". Literalmente, determinar. Mas quando me queixo a esse respeito me dizem que ninguém rotula as crianças.

H: O governo, sim. A meu ver, isso vem de uma política imperial britânica, que, por sua vez, veio de impérios otomanos e anteriores: você classifica seus novos súditos segundo a fé deles.

Você pode ser um cidadão otomano, mas é um cidadão otomano judeu ou cristão armênio. E algumas dessas religiões dizem às crianças que as crianças de outras religiões vão para o inferno. Acho que não podemos proibir isso, nem podemos descrevê-lo como "discurso de ódio" - embora eu tenha minhas dúvidas-mas deveria causar alguma desaprovação.

D: Eu chamaria isso é abuso infantil mental.

H: Como libertário, não tenho como dizer que as pessoas não deveriam educar seus filhos segundo seus direitos, por exemplo. Mas a criança possui direitos, e a sociedade, também. Não permitimos a mutilação genital feminina, e acho que não deveríamos tolerar a masculina.

Mas seria muito difícil afirmar que você não tem o direito de dizer a seu filho que ele tem sorte e que ingressou para a única fé verdadeira. Não vejo como deter isso. Acho apenas que o resto da sociedade deveria olhar para isso com um pouco de desaprovação, coisa que não acontece.

D: Há uma tendência entre liberais de achar que a religião deveria estar fora de discussão. É o caso do Sr & Silva, por exemplo.

H: Ou até mesmo de achar que existe um racismo antirreligioso, algo que, a meu ver, é uma limitação terrível.

Leia toda a entrevista AQUI.


domingo, 18 de dezembro de 2011

Morre o escritor ateísta Christopher Hitchens

Agora são apenas 3 os "Cavaleiros do Apocalipse"
Não, ninguém vai ficar se debulhando em lágrimas pelas redes sociais. Chris não era um roqueiro drogado nem jogador de futebol cachaceiro. Era apenas um dos intelectuais mais influentes do mundo. Era um pouco direitista demais pro meu gosto, mas não se pode querer que uma pessoa seja boa em tudo, né? Taí o Sr & Silva que não me deixa mentir.

Um dos meus livros
preferidos
A notícia foi avançada pela Vanity Fair, revista com a qual o escritor colaborava, que define Christopher Hitchens como “um crítico incomparável, sagaz, destemido e um bom vivant”. “Nunca haverá ninguém como o Christopher.”

Desde que descobriu que sofria de cancro (câncer em português do Brasil), a mesma doença que matou o seu pai, que Hitchens fez da doença tema de muitos dos seus artigos na coluna da Vanity Fair, onde apontava a morte como uma certeza a curto prazo. “Eu adoro o imaginário da luta. Por vezes desejaria que estivesse a sofrer por uma boa causa ou que arriscasse a minha vida pelo bem dos outros, em vez de ser apenas um paciente às portas da morte”, escreveu Hitchens em Agosto de 2010.

Sempre muito controverso e com os seus ideais bem definidos, Christopher Hitchens nunca teve medo de escrever, dizer e demonstrar tudo o que pensava e defendia, fosse sobre os políticos e o estado da governação do mundo ou mesmo sobre religião. Mais do que jornalista ou escritor, Hitchens foi um orador e filosofo, que desde cedo incomodou.

Foi visto como um dos representantes mais importantes do novo ateísmo, tendo sido frequentemente referido como um dos quatro "Cavaleiros do Apocalipse", juntamente com os ateístas Richard Dawkins, Sam Harris e Daniel Dennett. Christopher Hitchens definiu-se como um crente nos valores filosóficos do Iluminismo, para quem a livre expressão e a investigação científica deveriam substituir a religião como meio de ensinar ética e definir a civilização humana.

Leia mais (se quiser, claro) em Público.

Esclarecimento: o nome do sítio da revista portuguesa é que se chama Público; não precisa ser lido "em público", seus ignorantes.

Para quem foi filhinho de papai rico e pode cursar a Cultura Inglesa: Blog do Sam Harris

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Frei Betto: íntegra do texto estúpido e caluniador publicado na FSP

Volto ao tema porque algumas pessoas me escreveram dizendo não poderem ler o texto idiota do Frei Betto na Folha Online, pois é só pra assinantes. O texto era citado no post "Frase imbecil e preconceituosa de Frei Betto gera revolta entre ateus"
Aí vai:

"Dilma e a fé cristã
FREI BETTO
10 de outubro de 2010 

Conheço Dilma Rousseff desde criança. Éramos vizinhos na rua Major Lopes, em Belo Horizonte.
Ela e Thereza, minha irmã, foram amigas de adolescência.
Anos depois, nos encontramos no presídio Tiradentes, em São Paulo. Ex-aluna de colégio religioso, dirigido por freiras de Sion, Dilma, no cárcere, participava de orações e comentários do Evangelho.
Nada tinha de "marxista ateia".
Nossos torturadores, sim, praticavam o ateísmo militante ao profanar, com violência, os templos vivos de Deus: as vítimas levadas ao pau-de-arara, ao choque elétrico, ao afogamento e à morte.
Em 2003, deu-se meu terceiro encontro com Dilma, em Brasília, nos dois anos em que participei do governo Lula. De nossa amizade, posso assegurar que não passa de campanha difamatória -diria, terrorista- acusar Dilma Rousseff de "abortista" ou contrária aos princípios evangélicos.
Se um ou outro bispo critica Dilma, há que se lembrar que, por ser bispo, ninguém é dono da verdade.
Nem tem o direito de julgar o foro íntimo do próximo.
Dilma, como Lula, é pessoa de fé cristã, formada na Igreja Católica.
Na linha do que recomenda Jesus, ela e Lula não saem por aí propalando, como fariseus, suas convicções religiosas. Preferem comprovar, por suas atitudes, que "a árvore se conhece pelos frutos", como acentua o Evangelho.
É na coerência de suas ações, na ética de procedimentos políticos e na dedicação ao povo brasileiro que políticos como Dilma e Lula testemunham a fé que abraçam.
Sobre Lula, desde as greves do ABC, espalharam horrores: se eleito, tomaria as mansões do Morumbi, em São Paulo; expropriaria fazendas e sítios produtivos; implantaria o socialismo por decreto...
Passados quase oito anos, o que vemos? Um Brasil mais justo, com menos miséria e mais distribuição de renda, sem criminalizar movimentos sociais ou privatizar o patrimônio público, respeitado internacionalmente.
Até o segundo turno, nichos da oposição ao governo Lula haverão de ecoar boataria e mentiras. Mas não podem alterar a essência de uma pessoa. Em tudo o que Dilma realizou, falou ou escreveu, jamais se encontrará uma única linha contrária ao conteúdo da fé cristã e aos princípios do Evangelho.
Certa vez indagaram a Jesus quem haveria de se salvar. Ele não respondeu que seriam aqueles que vivem batendo no peito e proclamando o nome de Deus. Nem os que vão à missa ou ao culto todos os domingos. Nem quem se julga dono da doutrina cristã e se arvora em juiz de seus semelhantes.
A resposta de Jesus surpreendeu: "Eu tive fome e me destes de comer; tive sede e me destes de beber; estive enfermo e me visitastes; oprimido, e me libertastes..." (Mateus 25, 31-46). Jesus se colocou no lugar dos mais pobres e frisou que a salvação está ao alcance de quem, por amor, busca saciar a fome dos miseráveis, não se omite diante das opressões, procura assegurar a todos vida digna e feliz.
Isso o governo Lula tem feito, segundo a opinião de 77% da população brasileira, como demonstram as pesquisas. Com certeza, Dilma, se eleita presidente, prosseguirá na mesma direção."

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Excelente texto de Idelber Avelar

Siga o exemplo dos gays
Hoje eu topei com um excelente texto do Idelber Avelar no O Biscoito Fino e a Massa:
"Está em curso uma perigosa tendência a silenciar os ateus. O argumento — calhorda, cafajeste, ignorante — é que cada vez que um ateu sai do armário, se assume como tal e começa, a partir dali, a articular publicamente suas razões para ser ateu, ele está repetindo, mimetizando, reproduzindo a doutrinação evangélica com a qual somos bombardeados todos os dias. Cada vez que os ateus começamos a falar publicamente sobre essa mais óbvia e razoável das escolhas vem alguém nos acusar de… estar querendo evangelizar os outros!
Dá pra imaginar uma simetria mais falsa?
(…)
Entendam o ponto de vista d’ O Biscoito Fino e a Massa sobre isso: tem que respeitar religião porra nenhuma. Tem que acabar com essa história de que, todas vezes que apontamos a misoginia, a homofobia, os estupros de crianças, a guerra anticiência, os séculos de lambança obscurantista, sempre aparece alguém para dizer “'ah, tem que respeitar minha religião'”.
Pare o que está fazendo e vá ler o texto completo.