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terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Propina da merenda foi para pagar dívidas de campanha do PSDB

Um esquema de superfaturamento na compra de merenda escolar e cobrança de propina pode ter sido usado para pagar dívidas de campanhas eleitorais, segundo investigação do Ministério Público. Não é notícia na imprensa por que, trata-se de campanhas do PSDB, incluindo ai o governador de São Paulo Geraldo Alckmin A informação foi divulgada ontem, rapidamente, no "Jornal Nacional", da Globo.

"Isso não vem ao caso"

O esquema envolveria políticos e funcionários públicos ligados ao governo de Geraldo Alckmin (PSDB), além de cooperativas agrícolas paulistas.

Contratos de ao menos 22 municípios estão sob investigação, em negócios que movimentaram R$ 209,8 milhões em 2015, diz a investigação da Promotoria.


Leia mais em Amigos do presidente Lula

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Fluminense arranca na frente

Com a ótima atuação contra o Figueirense, o time das Laranjeiras arrancou na frente. Rafael Sóbis e o baixinho Conca deram show. Vejam os gols:



A nota triste para a Torcida Arco-Íris foi a derrota do nosso querido Glorioso por 3 x 0 contra o São Paulo. Força, Fogão! Veja comentários no blog do Vinícius Assumpção.

sábado, 25 de janeiro de 2014

Dupla homenagem: maestro soberano e São Paulo

Não conhecia esta linda (mais uma) canção de Tom Jobim. Mostra a generosidade desse carioca da Tijuca, criado em Ipanema que passou a ser cidadão do mundo.

Fiquei sabendo no Nassif Online com a dica do Lima da CUT.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Quadrilha tucana roubou R$ 1 bilhão, afirma MP de São Paulo

MP aponta superfaturamento de quase
 R$ 1 bi em reforma de trens do Metrô

Janaína Garcia

Bandidos cheirosos
O Ministério Público do Estado de São Paulo divulgou na tarde desta terça-feira, na capital paulista, o relatório de um ano e meio de investigações que apontam superfaturamento de quase R$ 1 bilhão em contratos para reforma de trens da Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô-SP). De acordo com o promotor de Defesa do Patrimônio Público Marcelo Milani, o MP constatou ilegalidades em quatro contratos iniciais firmados entre 2008 e 2010, durante a gestão do então governador José Serra (PSDB), para a reforma de 98 trens das linhas 1-azul e 3-vermelha do metrô paulistano. Os quatro, entretanto, foram fracionados em mais dez, totalizando dez contratos. Milani afirmou que os R$ 1,622 bilhão do valor inicial dos quatro contratos saltaram para cerca de R$ 2,5 bilhões graças ao acréscimo de R$ 875 milhões gerados com o fracionamento em dez contratos. Esse fracionamento, alegou, é ilegal. “Isso é um escândalo total, um prejuízo total aos cofres públicos. Não existe fora de São Paulo outra cidade em que esses trens sejam reformados”, disse o promotor, segundo o qual, dos 98 trens a serem reformados, “36 estarão parados até ano que vem, quase um terço da frota”. Presidente do Metrô recebe recomendação administrativa O promotor afirmou que convocou o presidente do Metrô, Luiz Antonio Carvalho Pacheco, a responder, no prazo de 30 dias, uma recomendação administrativa em que é solicitada a suspensão dos contratos. Mesmo que a resposta seja dada, o MP não descarta entrar com uma ação de improbidade administrativa caso as ilegalidades apontadas na investigação se confirmem. Cartel atuou em ao menos um contrato Durante as investigações, informou Milani, ficou comprovada a participação de empresas investigadas pela prática de cartel (acordo ilegal que veda a concorrência e eleva preços de produtos e serviços), em outras investigações, também em contrato de reforma de trens.

Leia todo o artigo em O Cafezinho de Miguel do Rosário

sábado, 20 de julho de 2013

O propinoduto tucano de São Paulo

Até a insuspeita IstoÉ denunciou

Um propinoduto criado para desviar milhões das obras do Metrô e dos trens metropolitanos foi montado durante os governos do PSDB em São Paulo. Lobistas e autoridades ligadas aos tucanos operavam por meio de empresas de fachada

Ao assinar um acordo com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), a multinacional alemã Siemens lançou luz sobre um milionário propinoduto mantido há quase 20 anos por sucessivos governos do PSDB em São Paulo para desviar dinheiro das obras do Metrô e dos trens metropolitanos. Em troca de imunidade civil e criminal para si e seus executivos, a empresa revelou como ela e outras companhias se articularam na formação de cartéis para avançar sobre licitações públicas na área de transporte sobre trilhos


. Para vencerem concorrências, com preços superfaturados, para manutenção, aquisição de trens, construção de linhas férreas e metrôs durante os governos tucanos em São Paulo – confessaram os executivos da multinacional alemã –, os empresários manipularam licitações e corromperam políticos e autoridades ligadas ao PSDB e servidores públicos de alto escalão. O problema é que a prática criminosa, que trafegou sem restrições pelas administrações de Mario Covas, José Serra e Geraldo Alckmin, já era alvo de investigações, no Brasil e no Exterior, desde 2008 e nenhuma providência foi tomada por nenhum governo tucano para que ela parasse.


Sempre eles
Pelo contrário. Desde que foram feitas as primeras investigações, tanto na Europa quanto no Brasil, as empresas envolvidas continuaram a vencer licitações e a assinar contratos com o governo do PSDB em São Paulo. O Ministério Público da Suíça identificou pagamentos a personagens relacionados ao PSDB realizados pela francesa Alstom – que compete com a Siemens na área de maquinários de transporte e energia – em contrapartida a contratos obtidos. Somente o MP de São Paulo abriu 15 inquéritos sobre o tema. Agora, diante deste novo fato, é possível detalhar como age esta rede criminosa com conexões em paraísos fiscais e que teria drenado, pelo menos, US$ 50 milhões do erário paulista para abastecer o propinoduto tucano, segundo as investigações concluídas na Europa

Só em contratos com os governos comandados pelo PSDB em São Paulo, duas importantes integrantes do cartel apurado pelo Cade, Siemens e Alstom, faturaram juntas até 2008 R$ 12,6 bilhões. “Os tucanos têm a sensação de impunidade permanente. Estamos denunciando esse caso há décadas. Entrarei com um processo de improbidade por omissão contra o governador Geraldo Alckmin”, diz o deputado estadual do PT João Paulo Rillo. Raras vezes um esquema de corrupção atravessou incólume por tantos governos seguidos de um mesmo partido numa das principais capitais do País, mesmo com réus confessos – no caso, funcionários de uma das empresas participantes da tramoia, a Siemens –, e com a existência de depoimentos contundentes no Brasil e no Exterior que resultaram em pelo menos 15 processos no Ministério Público. Agora, espera-se uma apuração profunda sobre a teia de corrupção montada pelos governos do PSDB em São Paulo. No Palácio dos Bandeirantes, o governador Geraldo Alckmin disse que espera rigor nas investigações e cobrará o dinheiro que tenha sido desviado dos cofres públicos.

Leia a matéria completa AQUI

domingo, 23 de junho de 2013

Está tudo muito estranho

Resolvi postar apenas alguns trechos do excelente artigo. Quem quiser pode ler o texto na sua forma integral no blog da autora

Aerá que estou louca? Espero que sim.
Mas acho que não

Está tudo tão estranho, e não é à toa



 Marília Moschkovich

Começo explicando que não ia postar este texto na internet. Com medo. Pode parecer bobagem, mas um pressentimento me dizia que o papel impresso seria melhor. O papel impresso garantiria maiores chances de as pessoas lerem tudo, menores chances de copiarem trechos isolados destruindo todo o raciocínio necessário.

(...)

Tentei escrever este texto mais ou menos em ordem cronológica. Se não foi uma boa estratégia, por favor me avisem e eu busco uma maneira melhor de contar. Peço paciência. O texto é longo.


1. Contexto é bom e mantém a pauta no lugar

Hoje é dia 18 de junho de 2013. Há uma semana, no dia 10, cerca de 5 mil pessoas foram violentamente reprimidas pela Policia Militar paulista na Avenida Paulista, símbolo da cidade de São Paulo. Com a transmissão dos horrores provocados pela PM pela internet, muitas pessoas se mobilizaram para participar do ato seguinte, que seria realizado no dia 13. A pauta era a revogação no aumento das tarifas de ônibus, que já são caras e já excluem diversos cidadãos de seu direito de ir e vir, frequentando a própria cidade onde moram.

(...)

No dia 13, então, aconteceu a primeira coisa estranha, que acendeu uma luzinha amarela (quase vermelha de tão laranja) na minha cabeça: os editoriais da folha e do estadão aprovavam o que a PM tinha feito no dia 10 de junho e, mais do que isso, incentivavam ações violentas da pm“em nome do trânsito” [aliás, alguém me faz um documentário sensacional com esse título, faz favor? ]. Guardem essa informação.

(...)


2. Desonestidade pouca é bobagem

No próprio dia 13, à noite, aconteceu a segunda “coisa estranha”. Logo no final da pancadaria na região da Paulista, sabíamos que o próximo ato seria na segunda-feira, dia 17 de junho. Me incluíram num evento no Facebook, com exatamente o mesmo nome dos eventos do MPL, as mesmas imagens, bandeiras, etc. Só que marcado para sexta-feira, o dia seguinte. Eu dei “ok”, entrei no evento, e comecei a reparar em posts muito, mas muito esquisitos. Bandeiras que não eram as do MPL (que conheço desde adolescente), discursos muito voltados à direita, entre outros. O que estava ali não era o projeto de cidade e de país que eu defendo, ou que o MPL defende.

Dei uma olhada melhor: eram três pessoas que haviam criado o evento. Fucei o pouco que fica público no perfil de cada um. Não encontrei nenhuma postagem sobre nenhuma causa política. Apenas postagens sobre outros assuntos. Lá no fim de um dos perfis, porém, encontrei uma postagem com um grupo de pessoas em alguma das tais marchas contra a corrupção. Alguma coisa com a palavra “Juventude”, não me lembro bem. Ficou claro que não tinha nada a ver com o MPL e, pior que isso, estavam tentando se passar pelo MPL.

(...)


3. E o juiz apita! Começa a partida!

Seguiu-se um final de semana extremamente violento em diversos lugares do país. Era o início da Copa das Confederações e muitos manifestantes foram protestar pelo direito de protestarem. O que houve em sp mostrou que esse direito estava ameaçado. Além disso, com a tal “lei da copa”, uma legislação provisória que vale durante os eventos da FIFA, em algumas áreas publicas se tornam proibidas quaisquer tipos de manifestações políticas. Quer dizer, mais uma ameaça a esse direito tão fundamental numa [suposta] democracia.

(...)


4. Sequestraram a pauta?

Então veio a segunda-feira. Dia 17 de junho de 2013. Ontem. Havia muita gente se prontificando a participar dos protestos, guias de segurança compartilhados nas redes, gente montando pontos de apoio, etc. Uma verdadeira mobilização para que muita gente se mobilizasse. Estávamos otimistas.

Curiosamente, os mesmos meios de comunicação conservadores que incentivaram as ações violentas da PM na quinta-feira anterior (13) de manhã, em seus editoriais, agora diziam que de fato as pessoas deveriam ir às ruas. Só que com outras bandeiras. Isso não seria um problema, se as pessoas não tivessem, de fato, ido à rua com as bandeiras pautadas por esses grupos políticos (representados por esses meios de comunicação). O clima, na segunda-feira, era outro. Era como se a manifestação não fosse política e como se não estivesse acontecendo no mesmo planeta em que eu vivo. Meu otimismo começou a decair.

A pauta foi sequestrada por pessoas que estavam, havia alguns dias, condenando os manifestantes por terem parado o trânsito, e que são parte dos grupos sociais que sempre criminalizaram os movimentos sociais no Brasil (...)

As reações de militantes variavam. Houve quem achasse lindo, afinal de contas, era o povo nas ruas. Houve quem desconfiasse. Houve quem se revoltasse. Houve quem, entre todos os sentimentos possíveis, ficasse absolutamente confuso. Qualquer levante popular em que a pauta não eh muito definida cria uma situação de instabilidade política que pode virar qualquer coisa. Vimos isso no início do Estado Novo e no golpe de 1964, ambos extremamente fascistas. Não quer dizer que desta vez seria igual, mas a história me dizia pra ficar atenta.


5. Não, sequestraram o ato!

A passeata do dia 17, segunda-feira, estava marcada para sair do Largo da Batata, que fica numa das pontas da avenida Faria Lima. Não se sabia, não havia decisão ainda, do que se faria depois. Aos que não entendem, a falta de um trajeto pré-definido se justifica muito bem por duas percepções: (i) a de que é fácil armar emboscadas para repressão quando divulga-se o trajeto; e, (ii) mais importante do que isso, a percepção de que são as pessoas se manifestando, na rua, que devem definir na hora o que fazer. [e aqui, se vocês forem espertos, verão exatamente onde está a minha contradição - que não nego, também me confunde]

(...)

As frases me incomodaram muito. Nem uma só palavra sobre o governador que ordenara à PM descer bala, cassetete e gás na galera havia poucos dias. Que promove o genocídio da juventude negra nessa cidade todos os dias, há 20 anos. Nem mesmo uma. Os culpados de todos os problemas do mundo, para os verde-amarelos-bandeira-hino eram o prefeito e a presidenta. Ou essas pessoas são ignorantes, ou são extremamente desonestas.

(...)


6. O centro em chamas.

Quem diria que essa sensação bizarra e sem nome da segunda-feira faria todo sentido no dia seguinte? Fez. Infelizmente fez. O dia seguinte, “hoje”, dia 18 de junho de 2013, seria decisivo. Veríamos se as pessoas se desmobilizariam, se a pauta da revogação do aumento se fortaleceria. Essa era minha esperança que, infelizmente, não se confirmou. A partir daqui são todos fatos recentes, enquanto escrevo e vou tentar explica-los em ordem cronológica. Aviso que foram fazendo sentido aos poucos, conforme falávamos com pessoas, ouvíamos relatos, descobríamos novas informações. Essa é minha tentativa de relatar o que eu vi, vivi, experienciei.

(...)

Fomos então até o metrô República. Helicópteros diversos sobrevoavam a praça e reparei na quinta “coisa estranha”: quase não havia polícia. Acho que vimos uns três ou quatro controlando curiosamente aENTRADA do metrô e não a saída… Quer dizer, quem entrasse no metro tinha mais chance de ser abordado do que quem estava saindo, ao contrário do dia 13.

(...)


7. Prelúdio de um… golpe?

No metrô um aviso: as estações de trem estavam fechadas. É, pois é, aquela coisa que havíamos falado antes e tal. Mal havíamos chegado em casa, porém, uma conhecida posta no facebook que um amigo não conseguiu chegar em lugar nenhum porque algumas pessoas invadiram os trilhos da CPTM e várias estações ficaram paradas, fechadas. Não era caos “normal” da CPTM, nem problemas “técnicos” como a moça anunciava. Era de propósito. Seriam os mesmos do colchão, do carro da Record?

Lemos, em seguida, em redes sociais, que havia pessoas saqueando lojas e destruindo bancos no centro. Sabíamos que eram o mesmos. Recebi um relato de que uma ocupação de sem-teto foi alvo de tentativa (?) de incêndio. Naquele momento sabíamos que, quem quer que estivesse por trás do “caos” no centro, da depredação de ônibus na frente do Palácio dos Bandeirantes no dia anterior, de tentativas de criar caos na prefeitura, etc. não era o MPL. Também sabíamos que não era nenhum grupo de esquerda: gente de esquerda não quer exterminar sem-teto. Esse plano é de outro grupo político, esse que manteve a PM funcionando nos últimos 20 anos com a mesma estrutura da época da ditadura militar.

Algum tempo depois, mais uma notícia: em Belo Horizonte, onde já se fala de chamar a Força Nacional e onde os protestos foram violentíssimos na segunda-feira, havia ocorrido a mesma coisa.Depredação total do centro da cidade, sem nenhum policial por perto. Nenhunzinho. Muito estranho.

Nessa hora eu já estava convencida de que estamos diante de uma tentativa muito séria de golpe, instauração de estado de exceção, ou algo do tipo. Muito séria. Muito, muito, muito séria. Postei algumas coisas no facebook, vi que havia pessoas compartilhando da minha sensação. Sobretudo quem havia ido às ruas no dia de hoje.

Um pouquinho depois, outra notícia: a nova embaixadora dos EUA no Brasil é a mesma embaixadora que estava trabalhando no Paraguai quando deram um golpe de estado em Fernando Lugo.

Me perguntaram e eu não sei responder qual golpe, nem por que. Mas se o debate pela desmilitarização da polícia e pelo fim da PM parece que finalmente havia irrompido pelos portões da USP, esse seria um ótimo motivo. Nem sempre um golpe é um golpe de Estado. Em 1989 vivemos um golpe midiático de opinião pública, por exemplo. Pode ser que estejamos diante de outro. Essa é a impressão que, ligando esses pontos, eu tenho.

Já vieram me falar que supor golpe “desmobiliza” as pessoas, que ficam em casa com medo. De forma alguma. Um “golpe” não são exércitos adentrando a cidade. Não necessariamente. Um “golpe” pode estar baseado na ideia errônea de que devemos apoiar todo e qualquer tipo de indignação, apenas porque “o povo na rua é tão bonito!”.

Curiosamente, quando falei sobre a manifestação do dia 13 com meus alunos, no dia 14, vários deles me perguntaram se havia chances de golpes militares, tomadas de poder, novas ditaduras. A minha resposta foi apenas uma, que ainda sustento sobre este possível golpe de opinião pública/mídia: em toda e qualquer tentativa de golpe, o que faz com que ela seja ou não bem-sucedida é a resposta popular ao ataque. Em 1964, a resposta popular foi o apoio e passamos a viver numa ditadura. Nos anos 2000, a reposta do povo venezuelano à tentativa de golpe em Chávez foi a de rechaço, e a democracia foi restabelecida.

O ponto é que depende de nós. Depende de estarmos nas ruas apoiando as bandeiras certas (e há pessoas se mobilizando para divulgar em tempo real, de maneira eficaz, onde está o ato contra o aumento da passagem, porque já não podemos dizer que é apenas “um” movimento, como fez Haddad em sua entrevista coletiva). Depende de nos recusarmos a comprar toda e qualquer informação. Depende de levantarmos e irmos ver com nossos próprios olhos o que está acontecendo.

Para quem quiser ler outro texto da autora clique AQUI


domingo, 2 de setembro de 2012

domingo, 25 de dezembro de 2011

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Saiba como o Flamengo foi campeão em 2009

O futebol brasileiro parece que está sendo disputado em pleno III Reich. Assim como em 2009, este ano repetem-se as mesmas safadezas. Resultados arranjados para favorecer o clube que mais dá dinheiro para a TV Globo, hoje dona do futebol do Brasil.

Até a propaganda a favor desse time que inclusive tem a bandeira parecida com a do Partido Nacional Socialista (Nazi) é parecida com aquela arquitetada pelo Dr Joseph Goebbels em plena ditadura nazista na Alemanha. Comparem:

As cores são as mesmas.

Outra similitude com o nazismo: seu time é escandalosamente roubado e se você reclama vem toda a mídia nazi-tucana e te chama de chorão. Você tem que ser roubado, sacaneado e vilipendiado quietinho. Somos os judeus do século XXI.

Leia no texto abaixo como foi a armação para que o time queridinho da TV Globo fosse campeão de 2009.

Heil Flamengo!

Heil TV Globo!

Fica vermelha, cara sem vergonha!



Sobre uma possível armação em marcha no Campeonato Brasileiro (2009)


O São Paulo está em primeiro, dois pontos à frente do Flamengo. O campeonato certamente vai reservar muitas emoções até o seu término final, mas é certo que há algo muito estranho no ar…

…e essa estranheza se traduz agora numa série de circunstâncias que apontam um claro favorecimento ao Flamengo nesta reta final. Vejamos:

1) O jogo Corinthians e Flamengo foi transferido para Ribeirão Preto, decisão esta que teria sido tomada por questões de segurança e seguindo solicitação da Polícia Militar, já que o Palmeiras também atuará na capital paulista na data do jogo do Corinthians. Ora, porque não alterar a data ou horário da partida o que já aconteceu com Palmeiras e São Paulo, ambos concorrentes diretos ao título e que foram efetivamente prejudicados com a alteração?

2) Dia 18 de novembro, três jogadores do São Paulo foram igualmente punidos com TRÊS jogos de suspensão, devido a faltas realizadas em jogo anterior, sendo que tais faltas foram cometidas em grau totalmente diferente uma da outra;

3) Além disso, o efeito suspensivo do julgamento da perda de mando do mesmo São Paulo na última rodada foi indeferido, o que aponta uma tendência de que, de fato, o tricolor seja impedido de jogar o último (e talvez decisivo) jogo na sua própria casa, gerando assim mais prejuízos para o atual líder, fato este já frisado pelo próprio Juca Kfouri em seu blog e que é idêntico a outros anteriormente vistos no mesmo campeonato e onde nada aconteceu, como a invasão de campo no Maracanã em um jogo do próprio Flamengo e outra invasão no Mineirão em uma partida do Atlético-MG;

4) No jogo entre Palmeiras e Grêmio, dois jogadores do próprio Palmeiras foram expulsos, sendo que um deles (Maurício) não chegou a agredir ou sequer atingir o outro (Obina), ato que deveria ser punido no máximo com o cartão amarelo, e não com o vermelho, como acabou acontecendo.

Os fatos acima só vem comprovar que está em marcha uma – digamos – combinação de atos que estão apontando claramente um favorecimento ao Flamengo na competição, a meu ver de uma forma inadmissível e que beira a injustiça.

E quem seria beneficado com esse favorecimento? Bem, não vou apontar suspeitos, mas é de se supor que a TV Globo seria beneficiada ao ver em evidência a torcida mais numerosa do país, já que uma eventual vitória do Flamengo certamente geraria mais ibope para a área esportiva do canal em 2010.

O fato é que estas ocorrências recentementemente verificadas no “tapetão” são graves, estão afetando de maneira negativa as possibilidades de decisão justa do campeonato, e por isso mesmo devem ser objeto de alerta desde já, para que tudo ainda possa terminar na forma correta, ou seja, decidida dentro de campo.

Espero francamente que os atos irregulares acima narrados sejam corrigidos a tempo, e que sejam apuradas as responsabilidades dos vários envolvidos nestes fatos, o que dará a necessária lisura ao Brasileiro e permitirá que o campeão de 2010 seja realmente aquele que fez por merecer o título nas quatro linhas.

Fonte: Conspirações

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

"Alaga, São Paulo" é um sucesso

Este é o grande culpado
O único programa do ex-"governador" Serra que deu certo é o Alaga São Paulo.
Mas o PIG (Folha de São Paulo à Frente) insiste em colocar a culpa num velhinho muito simpático chamado Pedro.
Mas quem está com a razão a gente nunKassab.

sábado, 8 de janeiro de 2011

Ford e GM anunciam fabricação de carros com âncora

Esses veículos seriam vendidos apenas em São Paulo. O Assessório teria como finalidade não deixar que os veículos fossem arrastados pelas enchentes.
E tome de votar nos tucanos!

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Sobre Orestes Quércia

Transcrevo o artigo de Jorge Bastos Moreno que dá uma visão diferente do político recentemente falecido, Orestes Quércia.

Morre um dos atores da recente história do país

Quercia foi o criador da CPI do PC



O ex-governador Orestes Quércia, falecido nesta sexta, teve participação decisiva em alguns dos mais marcantes espisódios da história recente, como na criação da CPI do PC, que levaria ao impeachment do presidente Collor, em 1993.
Quércia destacou-se nacionalmente quando se elegeu, em 1974,  o senador até então mais votado de São Paulo, derrotando o então poderoso e tradicional político paulista, o ex-governador Carvalho Pinto. Nessa enxurrada de votos, na chamada "enchente de 74", que fez o MDB enfraquecer,  politicamente, a ditadura, derrotando a Arena em 16 estados, Quércia recebeu o título de "o homem de seis milhões de votos", numa referência a uma famosa série de tv.
Quércia assumiu o mandato prometendo no seu discurso de estréia no Senado denunciar toda a perseguição sofrida pela ditadura durante a campanha e pelas suas atividades de próspero empresário em Campinas, seu reduto eleitoral. Criou-se aí uma grande expectativa em torno desse pronunciamento, mas, no dia marcado para a sua estréia, o jornal "Correio Braziliense" estampou em manchete: " Quércia é corrupto", com matérias sobre supostas irregularidades fiscais em suas empresas. Isso foi entendido como recado da ditadura ao então mais festejado político da oposição. E o discurso de Quércia acabou sendo uma peça pífia, numa clara demonstração de que mudara o tom e o conteúdo.
Liberal, embora tendendo mais pelo lado conservador, Quércia, no MDB, aliou-se aos partidos e movimentos clandestinos que se abrigavam na legenda, como o então PCB e MR-8, e ajudou a carreira de muita gente, como a do hoje governador Alberto Goldman, do senador eleito Aloysio Nunes Ferreira; Audálio Dantas, Fernando Morais e Luiz Antônio Fleury, que foi seu vice-governador, secretário de segurança  e a quem  elegeu seu sucessor.
Orestes Quércia foi o estompim para o grupo rebelde do PMDB de São Paulo deixar o PMDB e criar o PSDB. Como vice-governador de Franco Montoro, Quércia foi assumindo o controle do PMDB paulista, derrotando as lideranças de Mário Covas, Fernando Henrique Cardoso e outros. Seu principal adversário interno era Mário Covas, com quem veio mais tarde disputar novamente o governo do estado. É famosa a sua afirmação de que Covas era "um candidato bunda-mole", desnorteando o opositor que, somente dias depois, respondeu: " A bunda é mole mais é minha".
Quércia teve vários embates com Fernando Henmrique Cardoso, como este:
--- Na verdade, eu não tenho nada contra o Fernando Henrique. O problema é que intelectual não gosta de caipira como eu.
Resposta, muito acima do tom, de Fernando Henrique:
-- Não é verdade que intelectual não goste de caipira. Intelectual não gosta é de ladrão.
E Quércia, decretando guerra e atirando seu primeiro míssel contra o alvo:
--- Tem intelectual que não gosta de ladrão, mas gosta do roubo, como o Fernando Henrique que deixou seus apadrinhados roubarem na companhia de águas e esgostos de São Paulo na gestão Montoro.
Mas o melhor embate de Quércia foi com o senador eleito do Paraná, Roberto Requião, com quem travou uma briga ferrenha dentro do PMDB, Requião criou um serviço telefônico de 0800 para receber denúncias contra Quércia, chamado de "Disque-Quércia" e fez uma série de denúncias contra ele. Quércia, como resposta, divulgou o seguinte comunicado à imprensa:
--- Deixo de responder ao Requião porque no Paraná ele é conhecido por 'Maria, a louca". Para alguns, "mais louca que Maria", e, para outras "mais Maria do que louca".
Na primeira eleição direta de presidente, em 89, Quércia era o candidato preferido do partido, mas tinha como discretos concorrentes os governadores Pedro Simon e Miguel Arraes. Acabou apoiando a candidatura de Ulysses Guimarães. Ulysses e Quércia sempre tiveram uma relação cordial e respeitosa, mas sempre belicosa. Um dos motivos, diria Ulysses, depois de ter sido destronado por Quércia da presidência do partido, foi este:
-- Num momento difícil da campanha de Quércia ao governo de São Paulo, com alguns companheiros querendo abandonar o barco, como comandante, tive de gritar: "Ruim com Quércia, pior sem Quércia". Ele não me perdoa por isso.
De toda a trajetória política do ex-governador Orestes Quércia consta um fato pouco conhecido da maioria dos brasileiros: não fosse ele, não teria havido a deposição de Collor. Na época do escândalo, Quércia era presidente do PMDB, mas todos os homens mais importantes do partido, a começar por Ulysses Guimarães e pelos então presidentes da Câmara, Ibsen Pinheiro, e do Senado, Mauro Benevides, eram contra a instação da CPI. O hoje presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, era presidente do PT, e o hoje senador não reeleito Tasso Jereissati era presidente do PSDB. As restrições dentro do PSDB para a CPI também eram muitas. Mas, apoiado por Lula, Tasso fez um forte trabalho de convencimento. Os dois então partirarm para o alvo maior: o PMDB. Logo na primeira conversa, Lula e Tasso obtiveram o apoio de Quércia. Quércia agiu como um rolo compressor dentro do partido, abatendo o próprio Ulysses. O velho comandante do PMDB, como era seu estilo, para não ser atropelado acabou dando a volta por cima e assumiu a dianteira do movimento e passou a ser chamado de 'Senhor Impeachment". Os louros ficaram para Ulysses, mas o mérito foi de Quércia. Quem sabe, um dia, a história repare isso.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Fascismo descarado na USP

 Se o outro não é capaz de ver a luz, então 
que seja jogado na fogueira

Vejam o cartaz de uma das chapas que disputam o DCE da USP. Embalados pela campanha de Serra que beirou o fascismo, a garotada da extrema-direita, vem, agora, colocar suas manguinhas de fora. O nível de irracionalidade daqueles que se auto-intitulam "União Conservador Cristã" é tão grande que colocam na mesma fogueira (olha aí o simbolismo) Fidel, Marx, Fernando Henrique, Hitler, Lula, Dawkins etc. Detalhe: a chapa é majoritariamente de alunos de cursos oriundos das Ciências Humanas (Históri, Letras etc.)

São filhos da educação paulista. Consequência direta de um estado governado por mais de 20 anos por um mesmo grupo (16 só do PSDB). São meninos mimados, preconceituosos, ignorantes e de extrema-direita. Ao menor sinal de ascenção social dos menos favorecidos acendem suas fogueiras e babam de ódio. Seria o ovo da serpente?

A pedidos: o Joel Bueno se disse frustrado por não saber quem são o último da primeira fileira, o do meio da segunda fileira, o segundo da última? Pra ser sincero, além desses, não sei quem é o primeiro da segunda fileira. Alguém ajuda nós (quem sabe um dos autores da peça publicitária)?

Fonte: Maria Frô

Balaio de gatos da extrema-direita cristã paulista

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Separatismo caipira

Amigos, eu acho que poderia ser uma boa ideia essa tentativa de São Paulo se separar do Brasil.
Seria uma ótima oportunidade de se matar alguns paulistas filhos da puta (nem todos o são), sem o perigo de resporder por um processo de assassinato.

Vejam só que gracinha o site do Movimento República de São Paulo.

PS: eu não gosto de postagens sem ilustação, mas, desta vez, não vou dar mole pra esses babacas. Vai sem ilustração mesmo.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Acabou pro Serra: Folha de São Paulo denuncia safadeza na licitação do Metrô de São Paulo

26/10/2010 - 03h00

Resultado de licitação do metrô de São Paulo já era conhecido seis meses antes

Não deixe de assistir ao vídeo que está mais abaixo!

A Folha soube seis meses antes da divulgação do resultado quem seriam os vencedores da licitação para concorrência dos lotes de 3 a 8 da linha 5 (Lilás) do metrô.
O resultado só foi divulgado na última quinta-feira, mas o jornal já havia registrado o nome dos ganhadores em vídeo e em cartório nos dias 20 e 23 de abril deste ano, respectivamente.
A licitação foi aberta em outubro de 2008, quando o governador de São Paulo era José Serra (PSDB) --ele deixou o cargo no início de abril deste ano para disputar a Presidência da República. Em seu lugar ficou seu vice, o tucano Alberto Goldman.
O resultado da licitação foi conhecido previamente pela Folha apesar de o Metrô ter suspendido o processo em abril e mandado todas as empresas refazerem suas propostas. A suspensão do processo licitatório ocorreu três dias depois do registro dos vencedores em cartório.
O Metrô, estatal do governo paulista, afirma que vai investigar o caso. Os consórcios também negam irregularidades ou "acertos".
O valor dos lotes de 2 a 8 passa de R$ 4 bilhões. A linha 5 do metrô irá do Largo 13 à Chácara Klabin, num total de 20 km de trilhos, e será conectada com as linhas 1 (Azul) e 2 (Verde), além do corredor São Paulo-Diadema da EMTU.
VÍDEO E CARTÓRIO
A Folha obteve os resultados da licitação no dia 20 de abril, quando gravou um vídeo anunciando o nome dos vencedores.



Três dias depois, em 23 de abril, a reportagem também registrou no 2º Cartório de Notas, em SP, o nome dos consórcios que venceriam o restante da licitação e com qual lote cada um ficaria.
O documento em cartório informa o nome das vencedoras dos lotes 3, 4, 5, 6, 7 e 8. Também acabou por acertar o nome do vencedor do lote 2, o consórcio Galvão/ Serveng, cuja proposta acabaria sendo rejeitada em 26 abril. A seguir, o Metrô decidiu que não só a Galvão/Serveng, mas todas as empresas (17 consórcios) que estavam na concorrência deveriam refazer suas propostas.
A justificativa do Metrô para a medida, publicada em seu site oficial, informava que a rejeição se devia à necessidade de "reformulação dos preços dentro das condições originais de licitação".
Em maio e junho as empreiteiras prepararam novas propostas para a licitação. Elas foram novamente entregues em julho.
No dia 24 de agosto, a direção do Metrô publicou no "Diário Oficial" um novo edital anunciando o nome das empreiteiras qualificadas a concorrer às obras, tendo discriminado quais poderiam concorrer a quais lotes.
Na quarta-feira passada, dia 20, Goldman assinou, em cerimônia oficial, a continuidade das obras da linha 5. O nome das vencedoras foi divulgado pelo Metrô na última quinta-feira. Eram exatamente os mesmos antecipados pela reportagem.
OBRA DE R$ 4 BI
Os sete lotes da linha 5-Lilás custarão ao Estado, no total, R$ 4,04 bilhões. As linhas 3 e 7 consumirão a maior parte desse valor.
Pelo edital, apenas as chamadas "quatro grandes" Camargo Corrêa/Andrade Gutierrez e Metropolitano (Odebrecht/ OAS/Queiroz Galvão) estavam habilitadas a concorrer a esses dois lotes, porque somente elas possuem um equipamento específico e necessário (shield). Esses dois lotes somados consumirão um total de R$ 2,28 bilhões.
OUTRO LADO
Em nota, o Metrô de São Paulo informou que vai investigar as informações publicadas hoje na Folha.
A companhia disse ainda que vai investigar todo o processo de licitação.
"É reconhecida a postura idônea que o Metrô adota em processos licitatórios, além da grande expertise na elaboração e condução desses tipos de processo. A responsabilidade do Metrô, enquanto empresa pública, é garantir o menor preço e a qualidade técnica exigida pela complexidade da obra."
Ainda de acordo com a estatal, para participação de suas licitações, as empresas precisam "atender aos rígidos requisitos técnicos e de qualidade" impostos por ela.
No caso da classificação das empresas nos lotes 3 e 7, era necessário o uso "Shield, recurso e qualificação que poucas empresas no país têm". "Os vencedores dos lotes foram conhecidos somente quando as propostas foram abertas em sessão pública. Licitações desse porte tradicionalmente acirram a competitividade entre as empresas", diz trecho da nota.
O Metrô afirmou ainda que, "coerente com sua postura transparente e com a segurança de ter conduzido um processo licitatório de maneira correta, informou todos os vencedores dos lotes e os respectivos valores".
Disse seguir "fielmente a lei 8.666" e que "os vencedores dos lotes foram anunciados na sessão pública de abertura de propostas". "Esse procedimento dispensa, conforme consta da lei, a publicação no 'Diário Oficial'".
Todos os consórcios foram procurados, mas só dois deles responderam ao jornal.
O Consórcio Andrade Gutierrez/Camargo Corrêa, vencedor da disputa para construção do lote 3, diz que "tomou conhecimento do resultado da licitação em 24 de setembro de 2010, quando os ganhadores foram divulgados em sessão pública".
O consórcio Odebrecht/ OAS/Queiroz Galvão, vencedor do lote 7, disse que, dessa licitação, "só dois trechos poderiam ser executados com a máquina conhecida como 'tatu' e apenas dois consórcios estavam qualificados para usar o equipamento".
"Uma vez que nenhum consórcio poderia conquistar mais que um lote, a probabilidade de cada consórcio ficar responsável por um dos lotes era grande", diz.
O consórcio Odebrecht/ OAS/Queiroz Galvão diz ter concentrado seu foco no lote 7 para aproveitar "o equipamento da Linha 4, reduzindo o investimento inicial".

Colaborou ROGÉRIO PAGNAN, de São Paulo