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domingo, 28 de outubro de 2012

O fracasso dos (de) formadores de opinião

Eleições, povo ignora (de)formadores de opinião


Fracassado mor


As eleições de 2012 estão sendo uma desagradável surpresa para a maioria dos analistas da “grande imprensa”. Quase tudo que esperavam que fossem, elas teimam em não ser.

Ficaram atordoados com os resultados de 7 de outubro. Devem ficar ainda mais com os que, provavelmente, teremos no segundo turno.

Prepararam a opinião pública para a vitória de Serra em São Paulo. Quando, em fevereiro, o PSDB paulista implodiu o processo de prévias partidárias, fizeram crer que um lance de gênio acabara de ser jogado. Para sua alegria, Serra aceitara ser candidato.

Quem leu os “grandes jornais” da época deve se recordar do tom quase reverencial com que a candidatura foi saudada. Fernando Haddad, o novo poste fabricado por Lula, iria ver com quantos paus se faz uma canoa. Teria que lidar com o grão-mestre tucano.

Já tinham antecipado dias difíceis para os candidatos petistas com a doença do ex-presidente. Era, no entanto, apenas o desejo de que ele não tivesse condições de participar da campanha.

Quando Lula entrou em campo para melhorar as condições de disputa de seu candidato em São Paulo, ampliando o tempo de televisão de Haddad mesmo que às custas de uma coligação com Paulo Maluf, nossos argutos observadores decretaram que cometera um erro colossal. Que sepultava ali as chances de seu indicado.

Hoje, percebe-se que acertou no cálculo de que o verdadeiro campeão em rejeição na cidade é Serra e não Maluf.

Mas a grande aposta que não deu certo é a que fizeram a respeito do impacto do julgamento do “mensalão” nas eleições. Imaginaram que seria dinamite puro. Revelou-se um tiro de festim.
Leia TODO o artigo em Diversas Palavras

sábado, 23 de junho de 2012

Haddad ganhou com a saída de Erundina




Eu acho que a candidatura do Haddad saiu reforçada do episódio:

1 – ele não tinha mesmo muito a perder com seus atuais 8% de intenção de voto;

2 – agora muito mais paulistanos sabem quem é o candidato do Lula e da Dilma;

3 – os malufistas que não iam votar no Haddad, mesmo com o apoio do Dr Paulo, agora, depois que esculacharam seu líder, podem até mudar de opinião;

Todo mundo é pragmático no seu simplório cotidiano;
só o Lula não tem esse direito? Vão dar meia-hora
de rabo, seus tijuco-lacerdistas.
4 – se o Haddad conseguir vencer as eleições (o que eu particularmente sempre achei muito difícil), a Erundina vai levar fama de que não ajudou na hora em que ele mais precisava; se perder, fica com a pecha de traidora;

5 – os candidatos a vereador do Maluf continuam na campanha do Haddad e eu acho que isso dá muito mais voto do que ter Erundina como candidata a vice.


6 - o povão está se lixando para o que os "militantes" do FB acham do apoio do Maluf; povão quer é macarrão com frango no almoço e carne assada no jantar;


7 – é melhor ganhar sem a Erundina (embora eu reconheça a força eleitoral da deputada), pois pelo que ela vem demonstrando ao longo do tempo trata-se de uma pessoa de difícil relacionamento. Acho que ia atrapalhar mais do que ajudar um possível governo do PT.

Com relação à rainha da ética, da moral e dos bons costumes:

Se o Haddad ganhar (difícil até o momento), Erundina ficará como aquela que não ajudou no momento que o candidato mais precisava; se perder, ela fica com a pecha de traidora e responsável por mais 4 anos de tucanalhas em Sampa.

PS: eu morro teso, mas não deixo de ser puxa-saco (há muito tempo também se chamava "chaleira").

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Eduardo Paes lidera com folgas pesquisa para prefeito

Toda a tentativa de enganar a população do Rio com aquela história de se exilar na Europa por 15 dias por causa das "ameaças de morte" parece que não deu certo para Marcelo Frouxo Freixo (PSOL-RJ). Eduardo Paes (PMDB) faz uma boa administração - se comparada com a dos seus antecessores, claro - e deve ser reeleito. Com o meu voto.

Detalhe importante: Cesar Maia (DEM) virou candidato nanico. Vai disputar na faixa de Cyro Garcia (PSTU) e Ivan Pinheiro (PCB).
A concorrência é
sua principal aliada

"O prefeito e pré-candidato à reeleição no Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB), lidera a pesquisa de intenção de votos feita pelo Ibope com boa diferença em dois diferentes cenários.

1º cenário: Paes - 36%; Crivella (PRB), 18%; Marcelo Freixo (PSOL), 7%; Rodrigo Maia (DEM), 3% e Otávio Leite (PSDB) 2%.

2º cenário, sem Crivella: Paes tem 43% das intenções de voto; Freixo 9%. Maia 5% e Leite, 2%.

O Ibope ouviu 1.106 pessoas entre os dias 03 e 06 de dezembro. A pesquisa foi encomendada pelo Grupo Bandeirantes de Comunicação e divulgada na noite desta quarta-feira."

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Não há vitória em Zampalo sem Marta

"Quem conviveu com o
Edudardo mais de 40
anos nada teme"
Foi o que disse o ex-ministro José Dirceu, ontem, no lançamento do seu livro Tempos de Planície na capital da Tucanolândia do estado de São Paulo.

Copicola na área. Se cair (e não for contra o Coiso) é pênalti.

Bem, como se dizia no meu tempo lá no saudoso Engenho de Dentro: "Que se foda o avião; eu não sou o piloto".

Da Agência Estado:

O ex-ministro-chefe da Casa Civil José Dirceu defendeu hoje, em São Paulo, um acordo para definir o candidato do PT à Prefeitura de São Paulo. Durante o lançamento de seu livro "Tempos de Planície", o ex-ministro disse que as decisões do partido devem considerar a força política da senadora Marta Suplicy (que disputa indicação com o ministro da Educação, Fernando Haddad, preferido do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva). "Eu trabalho com um acordo. Não há vitória sem a Marta, isso temos de ter consciência. Qualquer solução passa por ela dentro do partido, que sabe disso. É só ir na periferia e ver a popularidade e a força dela", afirmou.

Para Dirceu, o PT tem chances de ganhar a sucessão municipal de 2012 em qualquer cenário, seja com Haddad, Marta, o senador Eduardo Suplicy ou ainda os deputados federais Carlos Zarattini e Jilmar Tatto. "Com Haddad ou com a Marta também, não necessariamente só com Haddad", disse Dirceu, sem revelar qual é o seu pré-candidato favorito.

Os petistas que compareceram ao evento se mostraram em sintonia com Dirceu. "Não queremos disputa com a Marta, derrotar a Marta é derrotar o PT em São Paulo. Se derrotar o Haddad também não é bom porque é a derrota do Lula e, se o Lula for derrotado, não tem vitória", avaliou o prefeito de Osasco, Emídio de Souza. Já o presidente do PT estadual, Edinho Silva, apelou para uma solução negociada que evitasse a prévia. "Gostaria que não houvesse prévia porque a derrota da Marta é a derrota do PT", considerou.

O ex-ministro também comentou a filiação do ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles ao PSD do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab. Na opinião de Dirceu, embora Meirelles tenha prestígio e já tenha sido o deputado federal mais votado em Goiás, a situação muda de figura quando se trata da capital paulista. "Ele é um candidato que temos que respeitar, mas não acredito que em São Paulo tenha chances, francamente", desdenhou. Para o ex-ministro, PT, PSDB, PMDB e a figura pessoal de Kassab ocupam todo o cenário político em 2012 e, por isso, não haveria chances de Meirelles se viabilizar como candidato forte em apenas um ano.

Esse é o segundo evento de lançamento da coletânea de 73 artigos publicados de 2006 a 2010 pelo ex-ministro. Prestigiaram Dirceu antigos colegas de guerrilha e companheiros do PT paulista, como o ex-deputado federal Luiz Eduardo Greenhalgh, além de Edinho Silva e Emídio de Souza. No meio da noite, a fila para pegar autógrafos e tirar fotos com Dirceu ultrapassou o número de 100 pessoas.

O evento estava marcado para começar às 18h30, mas o ex-ministro se atrasou porque foi entregar um exemplar do livro para o ex-presidente Lula. No encontro com Lula, Dirceu prometeu fazer uma noite de lançamento no ABC paulista.