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quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Minas Gerais: "Liberdade Ainda que à Tardinha"

Tancredo Neves: "Diante de provas irrefutáveis alegue que são falsas"

É tudo má-fé
Por Marco Aurélio Carone

“Lista de Furnas”, “Mensalão Mineiro”, e agora por último, Aécio Neves proclama em rede nacional e em reunião da alta direção do PSDB ser falso o documento que denunciou o esquema criminoso montado pelo PSDB paulista denominado “Cartel do Metrô”. Para alguns mineiros nada de novidade, pois esta tem sido sua prática nos últimos 10 anos.

Poucos, devido aos 80 anos que já se passaram, imaginam porque Aécio age assim. Não conhecem a origem e o comportamento de seu avô Tancredo Neves, por este motivo torna-se necessário a seguinte narrativa:

Durante a Revolução de 1930, Benedito Valadares, editor de um jornal de sua cidade, Pará de Minas, ocupou a prefeitura e se tornou o prefeito. Valadares, um deputado federal com pouca expressão foi nomeado por Getúlio Vargas interventor de Minas Gerais, em substituição ao governador de Minas Gerais Olegário Maciel, (na época se dizia "presidente de Minas"), que havia falecido no dia 5 de setembro de 1933, 2 dias antes de completar 3 anos de mandato.

Tudo ocorreu porque havia muitos nomes na disputa pelo governo de Minas Gerais, foram 97 dias de crise política no Estado, denominada na época, pela imprensa, como "O caso mineiro". Crise que terminou com a indicação de Benedito Valadares, em 12 de dezembro de 1933, como interventor do "Governo Provisório" de Getúlio Vargas em Minas Gerais.

Com a nomeação de Valadares, Getúlio indicou para Minas um homem de sua estreita confiança, Ernesto Dornelles, que passou a ocupar um cargo ligado ao gabinete do secretário de Interior, responsável pela relação do Poder Executivo com o Judiciário. Dentre as suas atribuições estava a de indicação de promotores públicos e o provimento de tabeliães e escrivães, nos diversos cartórios do Estado. Na verdade exercia o cargo de chefe de polícia, função que exerceu entre 1936 e 1942.

Ernesto Dornelles tinha um irmão, Mozart Dornelles, casado com a irmã de Tancredo Neves, Mariana Neves. Mozart é pai de Francisco Dorneles, tio de Aécio Neves e sobrinho de Tancredo Neves.

Embora a imagem que os descendentes de Tancredo tentam passar seja outra, nascia aí, a início como promotor e posteriormente como político, Tancredo Neves. Sua função; espionar e disseminar intriga contra Arthur Bernardes. O que fez com total desenvoltura. Bernardes e seu grupo político foram perseguidos por Ernesto que sequer conhecia Minas e a política mineira.

Pego espionando uma reunião do PR na cidade de Ponte Nova, foi levado preso para Visconde do Rio Branco pelo correligionário de Bernardes, Jorge Carone, onde por três dias foi interrogado, confessando os crimes praticados contra Bernardes e seu grupo político. Seu depoimento foi conhecido como “Declarações do novo Joaquim Silvério dos Reis”.

Leia todo o artigo "em novo jornal"

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Quadrilha tucana roubou R$ 1 bilhão, afirma MP de São Paulo

MP aponta superfaturamento de quase
 R$ 1 bi em reforma de trens do Metrô

Janaína Garcia

Bandidos cheirosos
O Ministério Público do Estado de São Paulo divulgou na tarde desta terça-feira, na capital paulista, o relatório de um ano e meio de investigações que apontam superfaturamento de quase R$ 1 bilhão em contratos para reforma de trens da Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô-SP). De acordo com o promotor de Defesa do Patrimônio Público Marcelo Milani, o MP constatou ilegalidades em quatro contratos iniciais firmados entre 2008 e 2010, durante a gestão do então governador José Serra (PSDB), para a reforma de 98 trens das linhas 1-azul e 3-vermelha do metrô paulistano. Os quatro, entretanto, foram fracionados em mais dez, totalizando dez contratos. Milani afirmou que os R$ 1,622 bilhão do valor inicial dos quatro contratos saltaram para cerca de R$ 2,5 bilhões graças ao acréscimo de R$ 875 milhões gerados com o fracionamento em dez contratos. Esse fracionamento, alegou, é ilegal. “Isso é um escândalo total, um prejuízo total aos cofres públicos. Não existe fora de São Paulo outra cidade em que esses trens sejam reformados”, disse o promotor, segundo o qual, dos 98 trens a serem reformados, “36 estarão parados até ano que vem, quase um terço da frota”. Presidente do Metrô recebe recomendação administrativa O promotor afirmou que convocou o presidente do Metrô, Luiz Antonio Carvalho Pacheco, a responder, no prazo de 30 dias, uma recomendação administrativa em que é solicitada a suspensão dos contratos. Mesmo que a resposta seja dada, o MP não descarta entrar com uma ação de improbidade administrativa caso as ilegalidades apontadas na investigação se confirmem. Cartel atuou em ao menos um contrato Durante as investigações, informou Milani, ficou comprovada a participação de empresas investigadas pela prática de cartel (acordo ilegal que veda a concorrência e eleva preços de produtos e serviços), em outras investigações, também em contrato de reforma de trens.

Leia todo o artigo em O Cafezinho de Miguel do Rosário

sexta-feira, 29 de novembro de 2013