Esta canção só poderia mesmo ter sido composta por um lusitano.
O cara é perdidamente apaixonado por alguém, mas se nega terminantemente a dizer quem é o/a seu/sua amada. E vai além: nem às paredes ele confessa.
Vejam "nem às paredes confesso". Quer dizer que ele teme que alguém esteja do outro lado da parede e oiça o terrível pecado de amar alguém, pois dizer que ama é uma confissão; é admitir que vive em pecado.
Tem mais. Lá pelas tantas ele admite até que pode não gostar de ninguém.
Ora, pois, e lá alguém está a te perguntaire se tu gostas ou odeias alguém? Enfias no olho do cu esta confissão, ó pá!
Quem pensa assim não come ninguém nem na punheta, pois as paredes vão ficar sabendo. Mesmo que o gajo apague a luz.
No final ainda batem palma pra esse 'stupoire.
Confiram:
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