É tudo má-fé |
Por Marco Aurélio Carone
“Lista de Furnas”, “Mensalão Mineiro”, e agora por último, Aécio Neves proclama em rede nacional e em reunião da alta direção do PSDB ser falso o documento que denunciou o esquema criminoso montado pelo PSDB paulista denominado “Cartel do Metrô”. Para alguns mineiros nada de novidade, pois esta tem sido sua prática nos últimos 10 anos.
Poucos, devido aos 80 anos que já se passaram, imaginam porque Aécio age assim. Não conhecem a origem e o comportamento de seu avô Tancredo Neves, por este motivo torna-se necessário a seguinte narrativa:
Durante a Revolução de 1930, Benedito Valadares, editor de um jornal de sua cidade, Pará de Minas, ocupou a prefeitura e se tornou o prefeito. Valadares, um deputado federal com pouca expressão foi nomeado por Getúlio Vargas interventor de Minas Gerais, em substituição ao governador de Minas Gerais Olegário Maciel, (na época se dizia "presidente de Minas"), que havia falecido no dia 5 de setembro de 1933, 2 dias antes de completar 3 anos de mandato.
Tudo ocorreu porque havia muitos nomes na disputa pelo governo de Minas Gerais, foram 97 dias de crise política no Estado, denominada na época, pela imprensa, como "O caso mineiro". Crise que terminou com a indicação de Benedito Valadares, em 12 de dezembro de 1933, como interventor do "Governo Provisório" de Getúlio Vargas em Minas Gerais.
Com a nomeação de Valadares, Getúlio indicou para Minas um homem de sua estreita confiança, Ernesto Dornelles, que passou a ocupar um cargo ligado ao gabinete do secretário de Interior, responsável pela relação do Poder Executivo com o Judiciário. Dentre as suas atribuições estava a de indicação de promotores públicos e o provimento de tabeliães e escrivães, nos diversos cartórios do Estado. Na verdade exercia o cargo de chefe de polícia, função que exerceu entre 1936 e 1942.
Ernesto Dornelles tinha um irmão, Mozart Dornelles, casado com a irmã de Tancredo Neves, Mariana Neves. Mozart é pai de Francisco Dorneles, tio de Aécio Neves e sobrinho de Tancredo Neves.
Embora a imagem que os descendentes de Tancredo tentam passar seja outra, nascia aí, a início como promotor e posteriormente como político, Tancredo Neves. Sua função; espionar e disseminar intriga contra Arthur Bernardes. O que fez com total desenvoltura. Bernardes e seu grupo político foram perseguidos por Ernesto que sequer conhecia Minas e a política mineira.
Pego espionando uma reunião do PR na cidade de Ponte Nova, foi levado preso para Visconde do Rio Branco pelo correligionário de Bernardes, Jorge Carone, onde por três dias foi interrogado, confessando os crimes praticados contra Bernardes e seu grupo político. Seu depoimento foi conhecido como “Declarações do novo Joaquim Silvério dos Reis”.
Leia todo o artigo "em novo jornal"
“Lista de Furnas”, “Mensalão Mineiro”, e agora por último, Aécio Neves proclama em rede nacional e em reunião da alta direção do PSDB ser falso o documento que denunciou o esquema criminoso montado pelo PSDB paulista denominado “Cartel do Metrô”. Para alguns mineiros nada de novidade, pois esta tem sido sua prática nos últimos 10 anos.
Poucos, devido aos 80 anos que já se passaram, imaginam porque Aécio age assim. Não conhecem a origem e o comportamento de seu avô Tancredo Neves, por este motivo torna-se necessário a seguinte narrativa:
Durante a Revolução de 1930, Benedito Valadares, editor de um jornal de sua cidade, Pará de Minas, ocupou a prefeitura e se tornou o prefeito. Valadares, um deputado federal com pouca expressão foi nomeado por Getúlio Vargas interventor de Minas Gerais, em substituição ao governador de Minas Gerais Olegário Maciel, (na época se dizia "presidente de Minas"), que havia falecido no dia 5 de setembro de 1933, 2 dias antes de completar 3 anos de mandato.
Tudo ocorreu porque havia muitos nomes na disputa pelo governo de Minas Gerais, foram 97 dias de crise política no Estado, denominada na época, pela imprensa, como "O caso mineiro". Crise que terminou com a indicação de Benedito Valadares, em 12 de dezembro de 1933, como interventor do "Governo Provisório" de Getúlio Vargas em Minas Gerais.
Com a nomeação de Valadares, Getúlio indicou para Minas um homem de sua estreita confiança, Ernesto Dornelles, que passou a ocupar um cargo ligado ao gabinete do secretário de Interior, responsável pela relação do Poder Executivo com o Judiciário. Dentre as suas atribuições estava a de indicação de promotores públicos e o provimento de tabeliães e escrivães, nos diversos cartórios do Estado. Na verdade exercia o cargo de chefe de polícia, função que exerceu entre 1936 e 1942.
Ernesto Dornelles tinha um irmão, Mozart Dornelles, casado com a irmã de Tancredo Neves, Mariana Neves. Mozart é pai de Francisco Dorneles, tio de Aécio Neves e sobrinho de Tancredo Neves.
Embora a imagem que os descendentes de Tancredo tentam passar seja outra, nascia aí, a início como promotor e posteriormente como político, Tancredo Neves. Sua função; espionar e disseminar intriga contra Arthur Bernardes. O que fez com total desenvoltura. Bernardes e seu grupo político foram perseguidos por Ernesto que sequer conhecia Minas e a política mineira.
Pego espionando uma reunião do PR na cidade de Ponte Nova, foi levado preso para Visconde do Rio Branco pelo correligionário de Bernardes, Jorge Carone, onde por três dias foi interrogado, confessando os crimes praticados contra Bernardes e seu grupo político. Seu depoimento foi conhecido como “Declarações do novo Joaquim Silvério dos Reis”.
Leia todo o artigo "em novo jornal"
Nenhum comentário:
Postar um comentário