Outra: Amorim: “Até construir uma casa gera impacto ambiental”.
Belo Monte: um “debate apaixonado” no último dia da Rio+20
Um animado público jovem despediu-se da Rio+20 participando, na Arena Socioambiental, nos jardins do Museu de Arte Moderna (MAM) do Rio de Janeiro, de um debate sobre energia classificado como “apaixonado” pelos palestrantes. O tema, discutido durante a tarde desta sexta-feira, 22, foi o acesso sustentável à energia. A Usina Hidrelétrica Belo Monte, que está sendo construída pela empresa Norte Energia no rio Xingu, sudeste do Pará, esteve no centro do debate, transmitido ao vivo pela internet.
“É muito bom viver o processo democrático porque podemos discutir em âmbito nacional uma grande e importante obra de infraestrutura como é Belo Monte”, disse, em sua primeira intervenção, Sebastião de Amorim, professor de Estatística da Unicamp. Amorim tornou-se conhecido por estimular um grupo de alunos daquela universidade a realizar o vídeo “Tempestade em Copo D’ Água”, em resposta ao Movimento Gota D’ Água, de alguns atores da Globo.
“Muita coisa completamente descabida tem sido dita sobre a obra”, afirmou. “É preciso parar de demonizar, em pleno século 21, o progresso. Sem desenvolvimento econômico é que não haverá solução para o meio ambiente”, afirmou. “Até construir uma casa gera impacto ambiental”, disse.
Utilizando-se de tabelas e gráficos, Amorim sustentou que um empreendimento como Belo Monte é excepcionalmente mais produtivo do que, por exemplo, a lavoura da soja no Brasil. “A pegada ambiental da soja é do tamanho do Estado de São Paulo e a de Belo Monte será um milésimo disso”, afirmou. Ele destacou ainda que os países com alto Índice de Desenvolvimento (IDH acima de 0,85) são também grandes consumidores de energia, mas o Brasil, que tem um IDH médio (0,71) consome hoje a metade da média dos países desenvolvidos. Segundo ele, o país precisa dobrar o consumo médio per capita para o bem estar das pessoas. “Energia elétrica traz sim felicidade” disse.
Outro palestrante que também falou da importância de Belo Monte para garantir crescimento econômico e social foi o presidente da Petrobras Biocombustíveis , Miguel Rosseto. “Nós temos de reconhecer o direito de todos à energia barata e, ao mesmo tempo, produzir esta energia com baixo impacto ambiental. Este é o desafio e este é o caso de Belo Monte”, afirmou Rosseto. Ele observou também que “passou o tempo em que se construía uma barragem e as pessoas eram expulsas de forma autoritária”. Rosseto destacou que o Brasil tem 85% de sua matriz energética oriunda de fontes renováveis e que não investe apenas em seu potencial hídrico. “Surgem novas tecnologias e crescem a energia eólica, a biomassa, a solar”, enumerou.
“É muito bom viver o processo democrático porque podemos discutir em âmbito nacional uma grande e importante obra de infraestrutura como é Belo Monte”, disse, em sua primeira intervenção, Sebastião de Amorim, professor de Estatística da Unicamp. Amorim tornou-se conhecido por estimular um grupo de alunos daquela universidade a realizar o vídeo “Tempestade em Copo D’ Água”, em resposta ao Movimento Gota D’ Água, de alguns atores da Globo.
“Muita coisa completamente descabida tem sido dita sobre a obra”, afirmou. “É preciso parar de demonizar, em pleno século 21, o progresso. Sem desenvolvimento econômico é que não haverá solução para o meio ambiente”, afirmou. “Até construir uma casa gera impacto ambiental”, disse.
Utilizando-se de tabelas e gráficos, Amorim sustentou que um empreendimento como Belo Monte é excepcionalmente mais produtivo do que, por exemplo, a lavoura da soja no Brasil. “A pegada ambiental da soja é do tamanho do Estado de São Paulo e a de Belo Monte será um milésimo disso”, afirmou. Ele destacou ainda que os países com alto Índice de Desenvolvimento (IDH acima de 0,85) são também grandes consumidores de energia, mas o Brasil, que tem um IDH médio (0,71) consome hoje a metade da média dos países desenvolvidos. Segundo ele, o país precisa dobrar o consumo médio per capita para o bem estar das pessoas. “Energia elétrica traz sim felicidade” disse.
Outro palestrante que também falou da importância de Belo Monte para garantir crescimento econômico e social foi o presidente da Petrobras Biocombustíveis , Miguel Rosseto. “Nós temos de reconhecer o direito de todos à energia barata e, ao mesmo tempo, produzir esta energia com baixo impacto ambiental. Este é o desafio e este é o caso de Belo Monte”, afirmou Rosseto. Ele observou também que “passou o tempo em que se construía uma barragem e as pessoas eram expulsas de forma autoritária”. Rosseto destacou que o Brasil tem 85% de sua matriz energética oriunda de fontes renováveis e que não investe apenas em seu potencial hídrico. “Surgem novas tecnologias e crescem a energia eólica, a biomassa, a solar”, enumerou.
Leia toda a matéria no Blog da Usina de Belo Monte.
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