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quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Joca Barbosa está sendo usado pela elite branca

O sonho do ministro Joaquim Barbosa
 pode virar pesadelo

Ramatis Jacino (*)


Negros que escravizam e vendem negros na África, não são meus irmãos
                                     Negros senhores na América a serviço do capital, não são meus irmãos
    Negros opressores, em qualquer parte do mundo, não são meus irmãos...

Solano Trindade



O racismo, adotado pelas oligarquias brasileiras para justificar a exclusão dos negros no período de transição do modo de produção escravista para o modo de produção capitalista, foi introjetado pelos trabalhadores europeus e seus descendentes, que aqui aportaram beneficiados pelo projeto de branqueamento da população brasileira, gestado por aquelas elites.

Impediu-se, assim, alianças do proletariado europeu com os históricos produtores da riqueza nacional, mantendo-os com ações e organizações paralelas, sem diálogos e estratégias de combate ao inimigo comum. Contudo, não há como negar que o conjunto de organizações sindicais, populares e partidárias, além das elaborações teóricas classificadas como “de esquerda”, sejam aliadas naturais dos homens e mulheres negros, na sua luta contra o racismo, a discriminação e a marginalização a que foram relegados.

No campo oposto do espectro ideológico e social, as organizações patronais, seus partidos políticos e as teorias que defendem a exploração do homem pelo homem, que classificamos de “direita”, se baseiam na manutenção de uma sociedade estamental e na justificativa da escravidão negra, como decorrência “natural” da relação estabelecida entre os “civilizados e culturalmente superiores europeus” e os “selvagens africanos”.

É equivocada, portanto, a frase de uma brilhante e respeitada filósofa negra paulistana de que “entre direita e esquerda, eu sou preta”, uma vez que coloca no mesmo patamar os interesses de quem pretende concentrar a riqueza e poder e àqueles que sonham em distribuí-la e democratizá-la. Afirmação esta, que pressupõe alienação da população negra em relação às disputas políticas e ideológicas, como se suas demandas tivessem uma singularidade tal que estariam à margem das concepções econômicas, de organização social, políticas e culturais, que os conceitos de direita e esquerda carregam.

As elites brasileiras sempre utilizaram indivíduos ou grupos, oriundos dos segmentos oprimidos para reprimir os demais e mantê-los sob controle. Capitães de mato negros que caçavam seus irmãos fugidos, capoeiristas pagos para atacarem terreiros de candomblé, incorporação de grande quantidade de jovens negros nas polícias e forças armadas, convocação para combater rebeliões, como a de Canudos e Contestado, são exemplos da utilização de negros contra negros ao longo da nossa história.

Havia entre eles quem acreditasse ter conquistado de maneira individual o espaço que, coletivamente, era negado para o seu povo, iludindo-se com a idéia de que estaria sendo aceito e incluído naquela sociedade. Ansiosos pela suposta aceitação, sentiam necessidade de se mostrarem confiáveis, cumprindo a risca o que se esperava deles, radicalizando nas ações, na defesa dos valores dos poderosos e da ideologia do “establishment” com mais vigor e paixão do que os próprios membros das elites. A tragédia, para estes indivíduos – de ontem e de hoje -, se estabelece quando, depois de cumprida a função para a qual foram cooptados são devolvidos à mesma exclusão e subalternidade social dos seus irmãos.

São inúmeros os exemplos deste descarte e o mais notório é a história de Celso Pitta, eleito prefeito da maior cidade do país, apoiado pelos setores reacionários, com a tarefa de implementar sua política excludente.

Depois de alçado aos céus, derrotando uma candidata de esquerda que, quando prefeita privilegiou a população mais pobre – portanto, negra – foi atirado ao inferno por aqueles que anteriormente apoiaram sua candidatura e sua administração. Execrado pela mídia que ajudou a elegê-lo, abandonado por seus padrinhos políticos, acabou processado e preso, de forma

humilhante, de pijama, algemado em frente às câmeras de televisão. Morreu no ostracismo, sepultado física e politicamente, levando consigo as ilusões daqueles que consideram que a questão racial passa ao largo das opções político/ideológicas.

Leia todo artigo em VIOMUNDO

(*) Ramatis Jacino é professor, mestre e doutorando em História Econômica pela USP e presidente do INSPIR – Instituto Sindical Interamericano pela Igualdade Racial.

quarta-feira, 21 de março de 2012

Espancamento covarde em Embu das Artes - São Paulo

Onde vai parar essa tendência nazista de parte da população de São Paulo/SP?

Por que existe nesta cidade tanto ódio (racial, social etc)?

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

PMs brasileiras são as mais racistas do mundo

Doutrina da ditadura e racismo continua firme e forte nas forças de segurança

Em 2002, eram assassinados proporcionalmente 45% mais negros que brancos. Em 2008, esta taxa já havia subido para impressionantes 111,2%.


Por Dennis de Oliveira

O número de pessoas assassinadas por policiais militares fora do serviço aumentou 50% entre setembro de 2010 e agosto de 2011, segundo reportagem publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo, de 17/10 (clique aqui para ler). Isto aconteceu no mesmo momento em que há uma queda nos homicídios no estado e no país. A reportagem também mostra um aumento nas lesões dolosas cometidas por policiais militares fora do serviço – o aumento no período foi de 17%.

Em 2008 morreram 103% de negros
a mais assassinados
Um dado importante sobre a violência no Brasil refere-se a queda nos homicídios que vitimam brancos e um aumento de vítimas negras. Segundo o Mapa da Violência de 2011, o número de vítimas brancas caiu de 18.852 para 14.650, o que representa uma significativa diferença negativa, da ordem de 22,3%; já entre os negros, o número de vítimas de homicídio aumentou de 26.915 para 32.349, o que equivale a um crescimento de 20,2%. Este mesmo estudo calcula o índice de vitimização negra, que significa qual é a probabilidade (maior, igual ou menor) de vitimização de negros em homicídios no Brasil. Este índice vem aumentando:

- em 2002, morreram proporcionalmente 45% mais negros que brancos em casos de homicídio;

- em 2005, este índice pulou para 80,7%

- e, finalmente, em 2008, a taxa subiu para impressionantes 111,2%!

Estes dados são fruto de um aumento vertiginoso da taxa geral de homicídios em estados com forte presença de população negra. Os estados em que mais se matam negros no Brasil são, pela ordem, Pernambuco, Alagoas, Espírito Santo, Distrito Federal e Rio de Janeiro.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Bolsonaro e Feliciano não são racistas

Rosiane Rodrigues: Para bem da verdade…

por Rosiane Rodrigues, Afropress 

Que me perdoem os Movimentos Negros, os libertários e revolucionários. Mas os deputados Bolsonaro e Marco Feliciano não são racistas. Na verdade, eles precisariam melhorar muito para isso.
Racista é alguém que recebe em sua casa o coleguinha negro da filha, mas passou a vida toda dizendo para a menina que é preciso “clarear a família”. É aquele que nega a discriminação racial, acha as cotas uma aberração jurídica e quando é perguntado sobre a sua cor, que culturalmente no Brasil define a identidade e a origem do vivente, fica sem saber como classificar aquele tom “de burro quando foge” e não sabe se é preto, mulato, marrom-bombom, mameluco, indígena ou japonês. E se convence que é branco.
O racista médio, naturalizado pela sociedade brasileira, é neto ou bisneto de “gente de cor”, assume que tem um “pezinho na senzala”, mas acha que “macumba é coisa de preto” e que um negro correndo na rua, necessariamente, é suspeito. Em resumo, é um alienado, homogenizado pelas políticas eugenistas que assolam o Brasil há mais de 300 anos.

Leia todo o artigo AQUI.

sábado, 20 de novembro de 2010

Igreja Adventista tenta justificar o racismo com base na Bíblia

O autor do artigo faz uma tremenda barafunda. Mas, no meu entendimento, ele quer mesmo é justificar o preconceito.
Leia e tire suas conclusões:


Preconceito e racismo

"Perguntou-lhe Natanael: De Nazaré pode sair alguma coisa boa? Respondeu-lhe Filipe: Vem e vê. João 1:46De acordo com a Lei nº 9459, de 13 de maio de 1997, basta chamar alguém de “negro”, “preto”, “negão”, “turco”, “judeu”, “baiano”, etc., para que o autor fique sujeito a uma pena de um ano de reclusão, além de multa, se ficar provada a intenção de ofender a honra alheia relacionada com cor, religião, raça ou etnia.
Preconceito é uma opinião formada antes de se conhecerem os fatos. É sempre preconceito aplicar as ações de um ou dois indivíduos a todo um grupo, como por exemplo: “Índio é preguiçoso”, “mineiro é desconfiado”, “gaúcho é papudo”, “judeu é pão-duro”.
O preconceito é tão velho quanto a humanidade. Em Números 12:1 lemos: “Miriã e Arão criticaram Moisés, porque ele tinha se casado com uma mulher cusita” (BV).
Este é um exemplo de preconceito racial, pois os cusitas tinham a pele escura e eram estrangeiros. A punição divina por esse preconceito não se fez esperar: “Miriã achou-se leprosa, branca como neve” (v. 10). Que ironia! Por causa de seu preconceito de cor, Miriã foi castigada com a alvura da lepra!
Vários tipos de preconceito são mencionados na Bíblia. Havia o preconceito contra certas profissões (Gn 46:34), em relação à aparência pessoal (1Sm 16:7), ao lugar (2Rs 5:12, Jo 1:46), à classe social (Lc 18:9-14), e aos aspectos sexual e étnico (Mt 15:21-28, Jo 4:9).
Um exemplo positivo de ausência de preconceito racial foi citado por Jesus na parábola do Bom Samaritano, em Lucas 10. Qual dos três viajantes teve compaixão? Quem demonstrou ser o próximo do homem ferido? Não foi o sacerdote, que representava a liderança religiosa, nem o levita, que era um assistente leigo do sacerdote, mas um samaritano, que era estrangeiro e do qual não se esperava simpatia para com os judeus.
Jesus também foi alvo de preconceitos quanto à Sua origem (Jo 8:19), aparência (Is 53:2, 3), intenções (Lc 7:39; 15:1, 2; 19:7), e pelo fato de ter sido criado em Nazaré. Natanael, um de Seus futuros discípulos, ao ser chamado a seguir o Mestre, reagiu com a pergunta preconceituosa: “De Nazaré pode sair alguma coisa boa?”
A resposta que Filipe lhe deu é a melhor que se pode dar a pessoas preconceituosas: “Vem e vê.” Natanael aceitou o convite de Filipe e, ao ver e ouvir a Jesus, reconheceu ser Ele o Filho de Deus.
Antes de julgar os fatos e as pessoas por antecipação, vá até lá e veja. Tome conhecimento da realidade. Só então você poderá ter um conceito. Antes disso, será mero preconceito."


Fonte: Estilo Já.com 

sábado, 13 de novembro de 2010

Folha cede espaço para racistas

 Sim, eu tenho preconceito 
 LEANDRO NARLOCH

Logo depois de anunciada a vitória de Dilma Rousseff, pingaram comentários preconceituosos na internet contra os nordestinos, grupo que garantiu a vitória da candidata petista nas eleições.

A devida reação veio no dia seguinte: a expressão "orgulho de ser nordestino" passou a segunda-feira como uma das mais escritas no microblog Twitter.

O racismo das primeiras mensagens é, obviamente, estúpido e reprovável. Não se pode dizer o mesmo de outro tipo de preconceito -aquele relacionado não à origem ou aos traços físicos dos cidadãos, mas ao modo como as pessoas pensam e votam. Nesse caso, eu preciso admitir: sim, eu tenho preconceito.

Eu tenho preconceito contra os cidadãos que nem sequer sabiam, dois meses antes da eleição, quem eram os candidatos a presidente. No fim de julho, antes de o horário eleitoral começar, as pesquisas espontâneas (aquela em que o entrevistador não mostra o nome dos candidatos) tinham percentual de acerto de 45%. Os outros 55% não sabiam dizer o nome dos concorrentes. Isso depois de jornais e canais de TV divulgarem diariamente a agenda dos presidenciáveis.

É interessante imaginar a postura desse cidadão diante dos entrevistadores. Vem à mente uma espécie de Homer Simpson verde e amarelo, soltando monossílabos enquanto coça a barriga: "Eu... hum... não sei... hum... o que você... hum... está falando". Foi gente assim, de todas as regiões do país, que decidiu a eleição.
Tampouco simpatizo com quem tem graves deficiências educacionais e se mostra contente com isso e apto a decidir os rumos do país.

São sujeitos que não se dão conta de contradições básicas de raciocínio: são a favor do corte de impostos e do aumento dos gastos do Estado; reprovam o aborto, mas acham que as mulheres que tentam interromper a gravidez não devem ser presas; são contra a privatização, mas não largam o terceiro celular dos últimos dois anos. "Olha, hum... tem até câmera!".

Para gente assim, a vergonha é uma característica redentora; o orgulho é patético. Abster-se do voto, como fizeram cerca de 20% de brasileiros, é, nesse caso, um requisito ético. Também seria ótimo não precisar conviver com os 30% de eleitores que, segundo o Datafolha, não se lembravam, duas semanas depois da eleição, em quem tinham votado para deputado.

Não estou disposto a adotar uma postura relativista e entender esses indivíduos. Prefiro discriminá-los. Eu tenho preconceito contra quem adere ao "rouba, mas faz", sejam esses feitos grandes obras urbanas ou conquistas econômicas.

Contra quem se vale de um marketing da pobreza e culpa os outros (geralmente as potências mundiais, os "coronéis", os grandes empresários) por seus problemas. Como é preciso conviver com opiniões diferentes, eu faço um tremendo esforço para não prejulgar quem ainda defende Cuba e acredita em mitos marxistas que tornariam possível a existência de um "candidato dos pobres" contra um "candidato dos ricos".
Afinal, se há alguma receita testada e aprovada contra a pobreza, uma feliz receita que salvou milhões de pessoas da miséria nas últimas décadas, é aquela que considera a melhor ajuda aos pobres a atitude de facilitar a vida dos criadores de riqueza.

É o caso do Chile e de Cingapura, onde a abertura da economia e a extinção de taxas e impostos fizeram bem tanto aos ricos quanto aos pobres. Não é o caso da Venezuela e da Bolívia.

Por fim, eu nutro um declarado e saboroso preconceito contra quem insiste em pregar o orgulho de sua origem. Uma das atitudes mais nobres que alguém pode tomar é negar suas próprias raízes e reavaliá-las com equilíbrio, percebendo o que há nelas de louvável e perverso. Quem precisa de raiz é árvore.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Serra afirma que petistas são racistas

Segundo o candidato tucano, o correto seria perguntar pelo Paulo Afro-Brasileiro de Souza. Pode ser...
Quem é esse cara aqui do meu lado?