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segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Sete anos sem Apolônio de Carvalho

Mas ficaram seus ensinamentos e exemplo de revolucionário internacionalista. Na prática.
Em fevereiro ele faria 100 anos

Apolônio de Carvalho foi uma figura ímpar no cenário da vida política brasileira. Poucos como ele viveram com tanta intensidade a «paixão libertária» que o impeliu, desde os seus anos de cadete da Escola Militar de Realengo, a engajar-se na luta pelos ideais socialistas e contra os regimes de opressão, com uma coerência que se manifestou em todos os episódios vividos: da militância no Partido Comunista Brasileiro (PCB) e na ANL (Aliança Nacional Libertadora) à participação na Guerra Civil Espanhola e na Resistência Francesacontra o fascismo; da luta clandestina contra a ditadura militar no Brasil, como membro do PCBR, à militância no PT, desde o momento da fundação do partido até sua morte.

Apolônio de Carvalho era filho de um soldado sergipano e de mãe gaúcha. Teve contato com a política bem jovem, na época em que cursou a escola militar, conforme disse àrevista Teoria e Debate em 1989: "Em fins de 1933 eu já era oficial, achava que era necessário mudar a sociedade brasileira", contou ele.

Dois anos depois, ajudou a criar a ANL: "um colega do Rio Grande do Sul, um capitão do Exército, me falou da ANL (…) Então, eu participei da organização dessa frente popular" Preso em 1936 pelo governo de Getúlio Vargas, tem sua patente militar destituída e é expulso do Exército.

Fonte a partir do 2º parágrafo: Wikipedia

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Vaticano ajudou na fuga dos genocidas das SS

 Carrascos nazistas felizes para sempre

Bispo designado pela Igreja para ajudar os integrantes das SS
A rota que Eichmann usou para deixar a Europa, por exemplo, era coordenada pelo bispo austríaco Alois Hudal, reitor de um seminário para padres alemães e austríacos em Roma. Nazista professo, ele foi nomeado pelo Vaticano para visitar os prisioneiros de guerra detidos na Itália. Segundo Camarasa, Hudal usou sua posição para dar fuga a criminosos nazistas procurados. No início, o bispo conseguia documentos falsos para que os prisioneiros fossem libertados e depois os ajudava a se esconder, geralmente no interior da Itália. Quando autoridades começaram a desconfiar do esquema, Hudal percebeu que precisava tirar seus protegidos da Europa. Recorreu a identificações falsas emitidas pela Comissão de Refugiados do Vaticano. “Esses papéis não serviam como passaportes, mas era com eles que os fugitivos adquiriam nova identidade e, assim, conseguiam auxílio junto à Cruz Vermelha, que, por sua vez, era usada para conseguir vistos”, afirma o jornalista australiano Mark Aarons, co-autor de Unholy Trinity (“Trindade profana”, sem versão em português). “Em teoria, a Cruz Vermelha deveria checar os registros de quem solicitava vistos de saída, mas na prática a palavra de um padre ou, principalmente, de um bispo era suficiente.”
A maior rota de fuga de nazistas, porém, foi criada por uma rede de padres liderada pelo bispo croata Krunoslav Draganovic. “A organização fixou seu quartel-general no Seminário de São Girolamo, em Roma. Inicialmente, seu foco era tirar dos territórios ocupados pelos soviéticos os membros do partido nazista croata”, afirma Uki Goñi, historiador argentino, autor de A Verdadeira Odessa. “Com o tempo, a rota de Draganovic tornou-se a principal via de fuga dos criminosos nazistas, tirando mais de 5 mil deles da Europa.”

Leia mais no artigo de Celso Miranda e Giovana Sanchez para a revista Aventuras na História.