A direita paranaense comandada por Beto Richa e seus aliados tucano-privatizantes chamaram reforços policiais para desmobilizar o povo que está na região da Assembleia Legislativa do Paraná e em suas dependências.
Policiais lançam bombas contra manifestantes que se encontram na praça Nossa Senhora da Salete.
- Estrondo foi ouvido há pouco no Centro Cívico… alguém do lado de fora tem mais informações??? pergunta Thea Tavares que está dentro da Assembleia Legislativa do PR.
Ich möchteMenschen sterben
- Bomba de gás para dispersar manifestação legítima do povo, responde Edison Romonatto.
Eis o diálogo sobre a “democracia” dos tucanos e seus orgãos repressivos. Com o moderninho Beto Richa voltamos à ditadura militar.
Onde estarão agora os eleitores de Beto Richa e seus aliados? Onde? Escondidos em seus palácios? ou se divertindo às custas do povo que eles tanto ignoram e odeiam?
Essa gentalha viva a reclamar do jeitão de Roberto Requião. Diziam que o ex-governador falava grosso, intimava, era bruto e atrasado. Porém, Requião em 8 anos de mandato nunca usou a Polícia Militar contra as manifestações populares. Parabéns a ele por isso!
Já os tucanos tem um longo histórico de uso da Polícia Militar como força de repressão pública em lugar do papel constitucional de força de segurança pública. Ora com cavalos, ora com bombas, esta é a tradição tucana.
O PT de Curitiba repudia veementemente a forma discriminatória como a TV Educativa do Paraná transmitiu ontem a solenidade em que a Presidenta da República, Dilma Rousseff, anunciou a destinação de R$ 1 bilhão do governo federal a fundo perdido e mais R$ 750 milhões em empréstimos à prefeitura de Curitiba para a construção do metrô. De acordo com as notas “Aqui quem canta de galo… 1 e 2”, publicadas pelo colunista Reinaldo Bessa, na edição de hoje da Gazeta do Povo, a TV pública do Estado do Paraná tirou do ar de forma deliberada os pronunciamentos do ministro das Cidades, Mario Negromonte, e da presidenta Dilma.
Temos muito orgulho dos governos petistas de Lula e Dilma, pautados pela ação republicana, pelo compromisso com a qualidade de vida da população e pelo foco em projetos prioritários para alavancar o desenvolvimento econômico com inclusão social, levando recursos e benefícios a todos os cantos do país, independentemente do partido do governador ou do prefeito de plantão. Por isso, nos indigna o comportamento imaturo e antidemocrático que motivou a censura na transmissão da TV Educativa do Paraná. Entendemos que esse tipo de atitude não seja gratuito e nem tão pouco aconteça sem uma “ordem vinda de cima”.
O dia de ontem, em que o governo federal assumiu, pelo PAC da Mobilidade, bancar, enfim, a realização da obra do metrô em Curitiba foi um marco histórico e, portanto, inesquecível. Mas a Prefeitura de Curitiba e o Governo do Estado do Paraná fizeram de tudo ao seu alcance para apagar o brilho de uma festa que deveria celebrar a conquista popular.
O PT de Curitiba defendia que o evento acontecesse em espaço adequado e que favorecesse a participação da população curitibana, real beneficiária desse grandioso empreendimento. Além do espaço físico ser inadequado ao porte da solenidade, vimos uma imprensa espremida e sem condições de realizar plenamente o seu trabalho de cobertura jornalística e, até minutos antes da presidenta entrar no salão, o cerimonial enxugava as cadeiras molhadas por goteiras existentes no teto do Salão de Atos do Parque Barigui. Essa receptividade inadequada evidenciou uma profunda falta de respeito e má vontade por parte das autoridades locais, que cerceou também a participação do cidadão. Tudo muito lamentável!
O PT de Curitiba quer saber de onde partiu a ordem para a censura que se viu na transmissão da TV Educativa do Paraná e exige explicações da direção da emissora. Também repudiamos o uso político e “pequeno” da concessão pública, voltada ao interesse próprio do governador do Paraná e em benefício de poucos. Isso é antidemocrático e vergonhoso para o nosso estado!