|
Psol: moralismo e liberdade |
Cruzamento de jacaré com cobra d'água
Blog do Bepe
Chamam a atenção os espaços generosos cedidos pelas organizações Globo às poucas figuras públicas de um manopartido, pretensamente de ultraesquerda, que atende pelo nome de Psol. A base do casamento de conveniências é o falso discurso moralista e udenista de ambos, cujo alvo de sempre é o que eles chamam pejorativamente de lulopetismo, mas que, para a maioria esmagadora da população brasileira, é um vitorioso projeto democrático-popular, em curso no país há quase 10 anos. O cinismo mais escrachado dá o tom da relação psolista-global. Será que o Ali Kamel não sabe que o Psol defende a quebra de contratos e o não pagamento da dívida pública do país ? Quer dizer, então, que nem o neoliberalismo atávico dos executivos dos veículos da família Marinho foi capaz de detectar as insanáveis contradições entre o ideário global e o programa do Psol para o Brasil ?
2 comentários:
É triste assistir a um senhor no auge de seus 77 anos e com o histórico profissional da grandeza do doutor Márcio Thomaz Bastos ser, merecidamente, eu digo e repito, merecidamente, ser esculachado em cadeia nacional pelos deputados e senadores na sessão da CPMI que tentou arguir o bicheiro Cachoeira.
Há que se registrar que alguns parlamentares foram brilhantes na ironia e na provocação ao doutor Márcio e endosso as palavras de outro blogonauta no Conversa Afiada: “doutor Márcio, o senhor não precisa desse tipo de cliente!”.
Enquanto isso, no mensalão do PIG...
STJ: Acusados no mensalão ficam livres de ação por improbidade
José Dirceu, Delúbio Soares, José Genoino, Sílvio Pereira, Marcos Valério de Souza, Anderson Adauto Pereira e outras nove pessoas acusadas de envolvimento no chamado “escândalo do mensalão” ficaram livres de responder a uma ação civil pública por improbidade administrativa."
O ministro Humberto Martins, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), negou recurso do Ministério Público Federal (MPF) contra decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1).
Em primeiro grau, a Justiça Federal rejeitou a ação de improbidade administrativa contra 15 pessoas.
No caso de José Dirceu e Anderson Adauto, a ação foi recusada por atipicidade das condutas atribuídas a eles.
Quanto aos demais, o juiz entendeu que eles já respondem a outras quatro ações que tratam da mesma conduta tipificada como ímproba.
Para o magistrado, o MPF estava tentando pulverizar ações de improbidade idênticas, “não devendo uma pessoa responder pela mesma conduta em cinco processos distintos”.
O TRF1 rejeitou a apelação do MPF contra a decisão de primeiro grau por razões processuais, pois foi apresentado o recurso errado.
O acórdão destaca que, de acordo com a jurisprudência, o recurso cabível de decisão que extingue o processo, sem exame de mérito, com relação apenas a alguns acusados é o agravo de instrumento.
Ao analisar o recurso especial, o ministro Humberto Martins ratificou o entendimento do TRF1, que segue sedimentada jurisprudência do STJ.
Ele afirmou que o caso trata de decisão interlocutória recorrível por meio de agravo, “caracterizando erro grosseiro a interposição de apelação”. Dessa forma, o ministro, em decisão individual, não conheceu do recurso. Do STJ
=======
Vai sobrar pouco desse escândalo de papel... jornal.
Postar um comentário