Eu sempre olhei meio desconfiado pra esse negócio de "partido de massa". Partido de massa vai bem em países como a Itália, mas aqui no Brasil a tendência é virar "partido de bagunça". Por isso proponho dois tipos de filiados. O filiado militante e o filiado bagrinho.
"MT, você tem fama de criador de caso" |
Assim, o partido não teria qualquer responsabilidade com os atos dos seus filiados de segunda classe.
Veja o caso do PT. Eu que sou sabidamente um cara desequilibrado fui filiado por quase 20 anos. Nunca tiveram a coragem de me expulsar. E eu levei um tempão pra descobrir que era persona non grata nas hostes petistas. Quem me alertou sobre a antipatia generalizada que os "companheiros" tinham pela minha pessoa, a bem da verdade, foi o Vinícius Assumpção quando me disse, num de seus momentos de rara sinceridade: "Marcio, você tem fama de criador de caso". Logo eu que sempre achei que minha maior virtude era justamente "criar caso". Enfim, como dizia o saudoso filósofo e tarado Pedro Salles, "Assim como são as pessoas são as criaturas",
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