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segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Líbia liberta: a lei agora é a sharia

Não sharia? Então fique sharendo que a Líbia, segundo seus "libertadores" passará a ser um estado islâmico. Isso quer dizer que, por exemplo, a mulher que for estuprada será degolada em praça pública "pra aprender a não provocar os filhos de Alá".

Mal comparando seria o Brasil idealizado por fanáticas religiosas tipo HH e Marina Silva.


Viva os heróis "libertadores" dos
EUA e seus aliados!


Lei mais na insuspeita FSP:

Taí o que o povo gosta!
"Quatro dias depois da captura e execução de Muammar Gaddafi, o Conselho Nacional de Transição realizou a crimônia de ‘libertação’ oficial da Líbia.

Deu-se na cidade de Benghazi, onde nasceu a revolta que, tonificada pela Otan, prevaleceu sobre a ditadura de 42 anos de Gaddafi.

Em discurso, Mustafa Abdel Jalil, líder da transição, disse que a base da constituição do novo governo deve ser a sharia (lei islâmica).

Em tradução livre, sharia significa ‘caminho’ ou ‘rota para a fonte de água’. É usada como base teórica para a definição da estrutura juridica de sociedades islâmicas.

Regula o cotidiano público e privado das pessoas –política, economia, organização familiar, suxualidade etc.

"Qualquer lei que contradiga a sharia islâmica é nula e vazia, legalmente falando", disse Mustafa Jail, o mandachuva da transição líbia.

Sob Gaddafi, a poligamia foi proibida e o divórcio permitido."

domingo, 23 de outubro de 2011

Execução sumária virou elemento estratégico da diplomacia estadunidense

Reproduzo parte do excelente artigo de Pepe Damasceno publicado no Blog do Pepe:

Kadafi: mais um executado sem julgamento
"Peço licença para transformar em título deste post uma frase extraída de um artigo do jornalista Leonardo Severo, repórter do Hora do Povo e membro do Centro Barão de Itararé, que circula na rede. Essa chamada é a mais perfeita tradução da vitória de Pirro, na Líbia, obtida pelos EUA, potências europeias e Otan com o assassinato de Kadafi. É incrível como os EUA não aprendem com as lições da história. Movidos pela ganância pelo petróleo alheio os americanos até hoje estão sentados nos barris de pólvora do Iraque e do Afeganistão, com um saldo macabro de centenas de milhares de mortos e mutilados, sem falar na destruição completa da infraestrutura desses países. O presidente Barack Obama vai colecionando cadáveres de adversários ( Bin Laden, Kadafi...), aos quais foram negados o direito ajulgamentos justos.Por mais estarrecedor que pareça, a verdade é que a execução sumária virou elemento estratégico da diplomacia estadunidense.

De cara, é preciso denunciar mais uma vez a ilegalidade das ações militares da Otan na Líbia. O mandato concedido pela ONU limitava-se apenas à criação por parte da Aliança Atlântica de uma zona de exclusão aérea, sob a justificativa de que era preciso proteger os civis dos bombardeios das forças leais a Kadafi. Desde o começo o conflito líbio ganhou ares de guerra civil, ao contrário do que aconteceu nas rebeliões anteriores na Tunísia e no Egito, onde manifestações populares pacíficas foram crescendo de forma avassaladora, a ponto de levar de roldão os governos de Bem Ali e Osni Mubarack."

(...)