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sábado, 30 de novembro de 2013

Leandro Fortes se despede de Carta Capital

Despedida doida 


Eu devo a CartaCapital a oportunidade de ter voltado a amar o jornalismo. Espero ter retribuído à altura

Em outubro de 2005, eu havia desistido do jornalismo. A fúria com que a mídia havia se debruçado sobre o escândalo do “mensalão” havia, na época, iniciado uma onda de vandalismo editorial que transformara o trabalho das redações de Brasília em gincanas de uma só tarefa: derrubar o governo Lula.
Ainda existem jornalistas íntegros

 Transformados em soldados de uma estrutura paralisante de pensamento único, os repórteres de Brasília passaram a gravitar em volta desse objetivo traçado pelo baronato da mídia sem maiores preocupações críticas. De repente, a ordem era adaptar todas as teses progressistas e de esquerda vinculadas ao governo do PT ao esgoto do “maior escândalo de corrupção da história do Brasil” e, a partir de então, iniciar a caçada a Lula e seu mandato presidencial. Fracassaram, mas não pararam de se multiplicar.

 Assim, meia dúzia de famílias que monopolizava (e ainda monopoliza) o negócio da comunicação no País se uniu, como em 1964, para derrubar um presidente eleito pelo voto popular por meio do mesmíssimo discurso udenista de combate à corrupção agregado, a partir de uma adaptação tosca e deliberadamente manipulada, a conceitos difusos de liberdade de imprensa e liberdade de expressão – uma armadilha retórica que perdura até hoje, cujo o objetivo continua sendo o mesmo, o de não discutir seriamente nem uma coisa nem outra. 

Eu havia largado empregos promissores da chamada “grande imprensa” para me dedicar a dar aulas de jornalismo em uma faculdade de Brasília. Pretendia, como acabei fazendo pouco tempo depois, criar um fórum próprio de discussão e formação em jornalismo desvinculado da crescente ideologização de direita, conservadora e medíocre da mídia nacional. Assim nasceu a Escola Livre de Jornalismo, uma arena de ideias, seminários, palestras e oficinas para estudantes e jovens jornalistas em busca de contrapontos ao mau cheiro da mídia tradicional. Dediquei-me, ainda, a escrever livros e fazer palestras Brasil afora. A CartaCapital entrou na minha vida, em 2005, pelas mãos da mesma pessoa que me fez vir para Brasília, em 1990, Cynara Menezes – minha amiga e contemporânea dos tempos da UFBA, minha irmã querida, jornalista brilhante, desde sempre.

Leia todo o artigo AQUI

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Ministro da Justiça fala sobre investigação da Polícia Federal

Confesso que nunca simpatizei com o ministro Cardozo, a começar pelo sobrenome. Mas hoje ele mandou muito bem.

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Lula traiu o povo brasileiro quando nomeou Joaquim Barbosa

Toda vez que eu leio alguma coisa sobre este psicopata que hoje preside o STF eu me lembro que Lula o nomeou por sugestão de Frei Betto.

Pior: Joaquim Barbosa não foi o único direitista nomeado pelos presidentes do PT. Lula chegou ao ponto de nomear um reacionário e, quando abriu outra vaga por morte ou aposentadoria deste reacionário, nomeou outro pior ainda.

Mas o caso de Joaquim Barbosa é especial. Sua nomeação foi feita por sugestão de um mau-caráter chamado Carlos Alberto Libânio, vulgo Frei Betto. Um incompetente que ficou responsável pela Campanha do Fome Zero durante dois anos e não realizou absolutamente nada que prestasse. Somente com a ida de Patruz Ananias para o ministério é que foi criado o Bolsa Família. Programa que hoje é aclamado no mundo inteiro pela sua eficácia. Ainda por cima, Frei Betto, depois que foi exonerado, se deu ao trabalho de escrever um livro - mais um dinheirinho pra ele - em que esculhambava com aqueles que exerciam cargos de confiança no governo federal.

Mais: o critério para a nomeação de Joca Barbosa foi a cor da sua pele. Nenhuma investigação de sua vida pregressa. Sequer sabiam que se tratava de um espancador de mulher. Não sabiam que este picareta ganhava da UERJ sem trabalhar. Foi uma "nomeação simbólica". Me dá vontade de dizer "bem feito, babacas". Agora, peguem o simbolismo e enfiem nos seus respectivos cus!

Mas não parou por aí. A sucessora de Lula continuou a nomear tantos outros reacionários como o tal de Barbosa que, segundo Paulo Moreira Leite, disse após ter votado na condenação de um réu: "eu votaria pela absolvição. Mas como sou novato, não quero atrapalhar um processo que já dura mais de 1 ano".

Rosa Weber, também nomeada por Dilma, foi a autora da escandalosa frase: "“Não tenho prova cabal contra Dirceu – mas vou condená-lo porque a literatura jurídica me permite”.

Desde 1992, eu voto numa escola de Botafogo. Morei na Zona Sul até novembro de 2012. Mudei para o Engenho de Dentro, bairro onde nasci e me criei, para ficar mais perto das minhas filhas e netos. Já estava com os documentos preparados para serem levados à Zona Eleitoral a que o bairro pertence. Mas querem saber de uma coisa: não vou levar porra de documento nenhum para mudar meu domicílio eleitoral. Ano que vem estarei com sessenta e dois anos de idade. Aposentado. Fora da política há mais de oito anos. Então já me decidi. Vou me abster. Não vou votar numa brizolista enrustida como a Sra Dilma Vana Rousseff.

Dono de helicóptero da cocaína é carne e unha com tucanos

Enquanto a mídia esmiúça o dia-a-dia de Zé Dirceu e o acusa de querer trabalhar, o caso do helicóptero do pó já saiu das primeiras páginas dos jornais e portais do PIG.

Conforme publicado no Blog Cafezinho de Miguel do Rosário, o deputado Gustavo Perrella (Solidariedade-MG) é ligado a Alckmin e Aécio. O empresário do pó já ganhou a medalha JK e parece estar muito à vontade ao lado dos tucanos. Veja foto abaixo:

Salve, salve a amizade!


terça-feira, 19 de novembro de 2013

Minha homenagem ao "símbolo augusto da paz"

Gosto dos versos que o parnasiano Olavo Bilac fez para o Hino à Bandeira. Mas sempre me emociono quando leio o poema "Pátria Minha" do poetinha. Ninguém melhor do que ele soube transmitir o que nós, brazucas, sentimos por essa pátria muito amada chamada Brasil Minhas desculpas ao príncipe dos poetas brasileiros (1). Ei-lo:


Pátria Minha

Vinícius de Moraes

Muito amado



A minha pátria é como se não fosse, é íntima
Doçura e vontade de chorar; uma criança dormindo
É minha pátria. Por isso, no exílio
Assistindo dormir meu filho
Choro de saudades de minha pátria.

Se me perguntarem o que é a minha pátria direi:
Não sei. De fato, não sei
Como, por que e quando a minha pátria
Mas sei que a minha pátria é a luz, o sal e a água
Que elaboram e liquefazem a minha mágoa
Em longas lágrimas amargas.

Vontade de beijar os olhos de minha pátria
De niná-la, de passar-lhe a mão pelos cabelos...
Vontade de mudar as cores do vestido (auriverde!) tão feias
De minha pátria, de minha pátria sem sapatos
E sem meias pátria minha
Tão pobrinha!

Porque te amo tanto, pátria minha, eu que não tenho
Pátria, eu semente que nasci do vento
Eu que não vou e não venho, eu que permaneço
Em contato com a dor do tempo, eu elemento
De ligação entre a ação o pensamento
Eu fio invisível no espaço de todo adeus
Eu, o sem Deus!

Tenho-te no entanto em mim como um gemido
De flor; tenho-te como um amor morrido
A quem se jurou; tenho-te como uma fé
Sem dogma; tenho-te em tudo em que não me sinto a jeito
Nesta sala estrangeira com lareira
E sem pé-direito.

Ah, pátria minha, lembra-me uma noite no Maine, Nova Inglaterra
Quando tudo passou a ser infinito e nada terra
E eu vi alfa e beta de Centauro escalarem o monte até o céu
Muitos me surpreenderam parado no campo sem luz
À espera de ver surgir a Cruz do Sul
Que eu sabia, mas amanheceu...

Fonte de mel, bicho triste, pátria minha
Amada, idolatrada, salve, salve!
Que mais doce esperança acorrentada
O não poder dizer-te: aguarda...
Não tardo!

Quero rever-te, pátria minha, e para
Rever-te me esqueci de tudo
Fui cego, estropiado, surdo, mudo
Vi minha humilde morte cara a cara
Rasguei poemas, mulheres, horizontes
Fiquei simples, sem fontes.

Pátria minha... A minha pátria não é florão, nem ostenta
Lábaro não; a minha pátria é desolação
De caminhos, a minha pátria é terra sedenta
E praia branca; a minha pátria é o grande rio secular
Que bebe nuvem, come terra
E urina mar.

Mais do que a mais garrida a minha pátria tem
Uma quentura, um querer bem, um bem
Um libertas quae sera tamem
Que um dia traduzi num exame escrito:
"Liberta que serás também"
E repito!

Ponho no vento o ouvido e escuto a brisa
Que brinca em teus cabelos e te alisa
Pátria minha, e perfuma o teu chão...
Que vontade de adormecer-me
Entre teus doces montes, pátria minha
Atento à fome em tuas entranhas
E ao batuque em teu coração.

Não te direi o nome, pátria minha
Teu nome é pátria amada, é patriazinha
Não rima com mãe gentil
Vives em mim como uma filha, que és
Uma ilha de ternura: a Ilha
Brasil, talvez.

Agora chamarei a amiga cotovia
E pedirei que peça ao rouxinol do dia
Que peça ao sabiá
Para levar-te presto este avigrama:
"Pátria minha, saudades de quem te ama...
Vinicius de Moraes."


(1) alguém sabe quem é o rei?

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Poesia em prosa de Sergio Vianna

Cantata Italiana
Sergio Vianna (*)

Quando a angústia bate na porta da alma, escrever sempre foi um lenitivo razoável. Confesso que o remédio não está fazendo efeito. Até por conta de que a produção necessária encontra dificuldades para compor palavras nessas horas.

Nesses dias bicudos de prisões televisivas subordinadas à lógica da barbárie, tais fatos nos levam a tempos que pensávamos superados, como o da Inquisição. Não tem jeito, a gente vai se enganando enquanto acredita na evolução da maioria dos homens. Basta, porém uma recaída ao falso discurso moralista de nossas elites de sempre para acordarmos numa realidade cruel já instalada.

Lembro, entretanto que sempre haverá um dia depois da noite assustadora. Na expressão da dor concomitante à prisão injusta de Genoíno, por exemplo, veio à luz um fato que pareceu inusitado, embora estivesse à nossa frente e bastante visível: a ida de Pizzolato para a Itália.

A saída para terras italianas não mudou o humor, registro necessário. Houve, no entanto um insólito acendimento de uma pequena luz ao final desse túnel repleto de trem fantasma. E se a Justiça italiana resolver examinar a falsa denúncia? Não estariam nossos supremos juízes em risco iminente de uma exposição ridícula pelas suas ridículas decisões ilegais e estapafúrdias?

Dezenas de advogados e centenas de requerimentos e memoriais defenderam a tese do reexame prudencial do objeto pelos supremos senhores ministros. Alertaram – exaustivamente – para a necessária tarefa da boa fé e da razoabilidade, indicando-lhes o indispensável confronto real entre fatos e documentos com a representação acusatória que se demonstrava frágil. Sem dizer que outros milhares de blogueiros, jornalistas, intelectuais, acadêmicos, professores e trabalhadores produziram – durante um razoável período – o mesmo pedido de comedimento.

Ouvidos moucos produzem olhar vesgo e pensamento sinuoso. Ao não darem a menor pelota a tantos lembretes, nossos supremos juízes optaram pelo risco, aquele em que um tribunal italiano possa lhes pedir explicações e fundamentos para a denúncia e repressão aos réus levados – sob pompa e circunstância – ao espetáculo midiático da prisão.

Mais que a exposição internacional incômoda será o desmonte da trama kafkiana, destruindo o arietino engenho fálico que produziu tamanha barbárie jurídica a compor a conveniência de uma elite entorpecida pelo ódio, livrando todos os julgados e condenados que foram acusados pela mesma inautêntica incriminação.

Pouco se me dá se nossos supremos se mostrarão uns onagros. Apavora-me muito mais que o maior órgão público de nosso judiciário seja levado à sarjeta da indigência moral e assim contribuir para o aumento da síndrome de vira-latas que campeia o pensamento do indivíduo sem rumo político, situação que leva à degradação dos valores necessários ao acatamento do papel de nossas instituições republicanas.

E a melhor consequência seria o fim das injustiças cometidas contra pessoas que estavam num embate político, e que sob qualquer razão lógica não deveriam ser submetidas à humilhação e execração públicas, mas foram. Antes de a Itália agir, se é que o fará, há uma esperança em nossas próprias autoridades judiciais, as mesmas que cometeram esse latrocínio processual, que é o julgamento do processo que está sob a relatoria do ministro Lewandowski, depois de dormitar anos na gaveta do “segredo de justiça” decretado pelo Joaquim Barbosa. É lá que repousam em berço esplêndido os documentos mais contundentes que eliminam a hipótese de fraude criada por Gurgel e Barbosa na AP 470, escondidos que foram exatamente para a produção dessa hipocrisia que assistimos em toda a mídia canhestra dessa terra de lindas palmeiras, onde querem proibir o canto do sabiá. E você? Sabia que a sábia cantata do Sabiá pode ter um sotaque italiano?

(*) Sergio Vianna é funcionário do Banco do Brasil e Botafoguense.

domingo, 17 de novembro de 2013

A Justiça no Brasil está de pernas pro ar

Proclamação Suprema

O presidente do Supremo Tribunal Federal, ao bel prazer de suas atribuições, para a glória de sua figura e regozijo de todos os que odeiam um determinado partido que, há 10 anos, governa este país, proclama:

1. O crime do caixa 2 será tratado como o mais hediondo e repugnante de todos, mesmo não havendo dinheiro público envolvido e, portanto, desviado. A dosimetria das penas será calculada conforme a repercussão midiática do escândalo. Não importa que os dirigentes partidários acusados não demonstrem evidências de enriquecimento ilícito, como carros de luxo, contas na Suíça ou apartamentos em Miami.

2. Crimes com alguma participação de petistas serão julgados antes de todos os demais, mesmo dos que tenham sido protocolados anteriormente (caso do chamado "mensalão mineiro), e não poderão jamais ser desmembrados (ao contrário do referido "mensalão mineiro).

3. Tais crimes serão julgados com a máxima urgência, a tempo de produzirem resultados a pelo menos um ano antes das eleições, oferecendo imagens e declarações que se prestem plenamente ao escárnio público e à propaganda eleitoral de partidos de oposição.

4. A participação em propinodutos de obras públicas e a privataria serão considerados um fato menor e irrelevante do ponto de vista da ética republicana, da moral política e dos bons costumes da administração pública, conforme a jurisprudência firmada pelo escândalo do “impeachment” do ex-presidente Collor, pelos processos arquivados pelo Engavetador-Geral da República, durante o governo Fernando Henrique Cardoso, e pela atuação do Ministério Público de São Paulo no escândalo carinhosamente apelidado de "caso Alstom".

5. Fica decretada esta punição exemplar como marco do fim da impunidade no Brasil, de modo a aliviar a carga e a urgência do Judiciário sobre processos de corrupção aberrante e explícita, que estejam prescritos ou em vias de prescrever, e que seus praticantes estejam impunes, com suas fichas mais que limpas, prontos para concorrer às próximas eleições e dar continuidade às suas atividades.

Leia o texto completo em Carta Maior.

Brasília, 15 de novembro de 2013, uma data para entrar para a História.

(*) Antonio Lassance é doutor em Ciência Política pela Universidade de Brasília.

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Não há nada a copiar neste julgamento de exceção

Ação Penal 470: uma exceção para a história

Não enxergo qualquer efeito pedagógico nesse julgamento e não desejo em hipótese alguma que se repita em outros processos futuros.

Wanderley Guilherme dos Santos

Ao bem afamado Péricles, o ateniense, é atribuída a opinião de que, embora sendo certo que nem todos têm sabedoria para governar, a capacidade de julgar um governo em particular é universal. A observação parece valer com razoável generalidade. Por exemplo: nem por faltar um diploma em medicina está um adoentado impedido de avaliar a competência do profissional que o assiste. Assim, ainda que não portador de títulos ou conhecimentos para ocupar assento no Supremo Tribunal Federal, tenho como direito constitucional e recomendação de um clássico grego inteira liberdade para opinar sobre a Ação Penal 470.


Posso dispensar a cautela de não me indispor com aquele colegiado, pois não tenho licença para advogar oficialmente ou não a causa de quem quer que seja. E contrariando desde logo o juízo de algumas pessoas de bem, não enxergo qualquer efeito pedagógico nesse julgamento e não desejo em hipótese alguma que se repita em outros processos. Falacioso em seu início, enredou os ministros em pencas de distingos argumentativos e notória fabricação de aleijados fundamentos jurídicos. Não menciono escandalosos equívocos de análise com que a vaidade de alguns e a impunidade de todos sacramentaram, pelo silêncio, o falso transformado em verdadeiro por conluio majoritário. Vou ao que me parece essencial.


A premissa maior da denúncia postulava a existência de um plano para a perpetuação no poder arquitetado por três ou quatro importantes personagens do Partido dos Trabalhadores. Até aí nada, pois é aspiração absolutamente legítima de qualquer partido em uma ordem democrática. Não obstante, é também mais do que conhecido que o realismo político recomenda, antes de tudo, a busca da vitória na próxima eleição. Não existe a possibilidade logicamente legítima de extrair de uma competição singular, exceto por confissão dos envolvidos, a meta de perpetuação no poder de forma ilegal ou criminosa. Pois o procurador-geral da República pressupôs que havia um plano transcendente à próxima eleição, a ser executado mediante meios ilícitos.


A normal aspiração de continuidade foi denunciada como criminosa, denúncia a ser comprovada no decorrer do julgamento. E aí ocorreu essencial subversão na ordem das provas. Ao contrário de cada conjunto parcial de evidências apontar para a solidez da premissa era esta que atribuía a frágeis indícios e bisbilhotices levianas uma contundência e cristalinidade que não possuíam. Todos os ministros engoliram a pílula da premissa e passaram a discutir, às vezes pateticamente, a extensão de seus efeitos. Dizer que a mídia reacionária ajudou a criar a confusão, que, sim, o fez, não isenta nenhum dos ministros da facilidade com que caíram na armadilha arquitetada pelo procurador geral e pelo ministro relator Joaquim Barbosa.

Ler todo o texto em Carta Maior