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sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Decisão sobre Battisti foi a última sacaneada de Lula na direita

A escritora francesa Fred Vargas (*) foi uma das lutadoras em defesa de Battisti

A direita queria que Lula fizesse com Battisti o mesmo que o ditador Getúlio Vargas fez com Olga. Até um homem dito progressista como Mino Carta se juntou a tipos como Gilmar Mendes e Cesar Peluzo para defender a entrega do combatente italiano ao desmoralizado governo Berlusconi e sua súcia de crápulas da pior espécie. Isso quase me fez suspender a assinatura de Carta Capital.

Mas o Brasil de Lula adquiriu maioridade e o presidente Lula frustou mais essa ignomínia da direita e seus aliados. Grande decisão, presidente Lula!

(*) Fred Vargas também é uma excelente escritora de livros policiais. Veja aqui.

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Jorge Hage responde a editorial de balanço da Veja

Veja não admite que a PF tenha colocado ricaços na cadeia



Brasília, 27 de dezembro de 2010.
Sr. Editor,

Apesar de não surpreender a ninguém que haja acompanhado as edições da sua revista nos últimos anos, o número 52 do ano de 2010, dito de “Balanço dos 8 anos de Lula”, conseguiu superar-se como confirmação final da cegueira a que a má vontade e o preconceito acabam por conduzir.

Qualquer leitor que não tenha desembarcado diretamente de Marte na noite anterior haverá de perguntar-se “de que país a Veja está falando?”. E, se o leitor for um brasileiro e não integrar aquela ínfima minoria de 4% que avalia o Governo Lula como ruim ou péssimo, haverá de enxergar-se um completo idiota, pois pensava que o Governo Lula fora ótimo, bom ou regular. Se isso se aplica a todas as “matérias” e artigos da dita retrospectiva, quero deter-me especialmente às páginas não-numeradas e não-assinadas, sob o título “Fecham-se as cortinas, termina o espetáculo”. Ali, dentre outras raivosas adjetivações (e sem apontar quaisquer fatos, registre-se), o Governo Lula é apontado como “o mais corrupto da República”.

Será ele o mais corrupto porque foi o primeiro Governo da República que colocou a Polícia Federal no encalço dos corruptos, a ponto de ter suas operações criticadas por expor aquelas pessoas à execração pública? Ou por ser o primeiro que levou até governadores à cadeia, um deles, aliás, objeto de matéria nesta mesma edição de Veja, à página 81? Ou será por ser este o primeiro Governo que fortaleceu a Controladoria-Geral da União e deu-lhe liberdade para investigar as fraudes que ocorriam desde sempre, desbaratando esquemas mafiosos que operavam desde os anos 90, (como as Sanguessugas, os Vampiros, os Gafanhotos, os Gabirus e tantos mais), e, em parceria com a PF e o Ministério Público, propiciar os inquéritos e as ações judiciais que hoje já se contam pelos milhares? Ou por ter indicado para dirigir o Ministério Público Federal o nome escolhido em primeiro lugar pelos membros da categoria, de modo a dispor da mais ampla autonomia de atuação, inclusive contra o próprio Governo, quando fosse o caso? Ou já foram esquecidos os tempos do “Engavetador-Geral da República”?

Ou talvez tenha sido por haver criado um Sistema de Corregedorias que já expulsou do serviço público mais de 2.800 agentes públicos de todos os níveis, incluindo altos funcionários como procuradores federais e auditores fiscais, além de diretores e superintendentes de estatais (como os Correios e a Infraero). Ou talvez este seja o governo mais corrupto por haver aberto as contas públicas a toda a população, no Portal da Transparência, que exibe hoje as despesas realizadas até a noite de ontem, em tal nível de abertura que se tornou referência mundial reconhecida pela ONU, OCDE e demais organismos internacionais.

Poderia estender-me aqui indefinidamente, enumerando os avanços concretos verificados no enfrentamento da corrupção, que é tão antiga no Brasil quanto no resto do mundo, sendo que a diferença que marcou este governo foi o haver passado a investigá-la e revelá-la, ao invés de varrê-la para debaixo do tapete, como sempre se fez por aqui.

Peço a publicação.

Jorge Hage Sobrinho
Ministro-Chefe da Controladoria-Geral da União

Miriam Leitão apavorada com 2014

 Complexo de Vira-lata
Por Miguel do Rosário

Miriam Leitão afirma em sua coluna de hoje que "uma reeleição é comum
em muitas democracias, um terceiro mandato já é um continuísmo
intolerável". Trata-se de uma opinião que peca pela falta de subsídios
ao leitor sobre a realidade internacional e histórica. Os EUA
permitiam reeleição indefinida até os anos 50. Um de seus presidentes
mais amados, o progressista Franklin Delano Roosevelt, por exemplo,
responsável pela entrada dos EUA na II Guerra (e por sua vitória),
elegeu-se quatro vezes seguidas. Na França, tivemos Miterrand, que
ficou 14 anos à frente do governo. Margareth Tatcher, na Inglaterra,
foi primeira-ministra de 1979 a 1990.

Por que o primeiro mundo pode ter mandatários à frente do governo por
longos períodos, sem serem acusados de ditadura, e a América Latina,
não? Para mim, isso cheira a complexo de vira-lata...

Receita de Ano Novo

Este belíssimo poema de CDA me foi enviado pelo companheiro Delúbio Soares:

Receita de Ano Novo
Carlos Drummond de Andrade

Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor de arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação como todo o tempo já vivido
(mal vivido ou talvez sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser,
novo
até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens?
passa telegramas?).
Não precisa fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar de arrependido
pelas besteiras consumadas
nem parvamente acreditar
que por decreto da esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.
Para ganhar um ano-novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo de novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Sobre Orestes Quércia

Transcrevo o artigo de Jorge Bastos Moreno que dá uma visão diferente do político recentemente falecido, Orestes Quércia.

Morre um dos atores da recente história do país

Quercia foi o criador da CPI do PC



O ex-governador Orestes Quércia, falecido nesta sexta, teve participação decisiva em alguns dos mais marcantes espisódios da história recente, como na criação da CPI do PC, que levaria ao impeachment do presidente Collor, em 1993.
Quércia destacou-se nacionalmente quando se elegeu, em 1974,  o senador até então mais votado de São Paulo, derrotando o então poderoso e tradicional político paulista, o ex-governador Carvalho Pinto. Nessa enxurrada de votos, na chamada "enchente de 74", que fez o MDB enfraquecer,  politicamente, a ditadura, derrotando a Arena em 16 estados, Quércia recebeu o título de "o homem de seis milhões de votos", numa referência a uma famosa série de tv.
Quércia assumiu o mandato prometendo no seu discurso de estréia no Senado denunciar toda a perseguição sofrida pela ditadura durante a campanha e pelas suas atividades de próspero empresário em Campinas, seu reduto eleitoral. Criou-se aí uma grande expectativa em torno desse pronunciamento, mas, no dia marcado para a sua estréia, o jornal "Correio Braziliense" estampou em manchete: " Quércia é corrupto", com matérias sobre supostas irregularidades fiscais em suas empresas. Isso foi entendido como recado da ditadura ao então mais festejado político da oposição. E o discurso de Quércia acabou sendo uma peça pífia, numa clara demonstração de que mudara o tom e o conteúdo.
Liberal, embora tendendo mais pelo lado conservador, Quércia, no MDB, aliou-se aos partidos e movimentos clandestinos que se abrigavam na legenda, como o então PCB e MR-8, e ajudou a carreira de muita gente, como a do hoje governador Alberto Goldman, do senador eleito Aloysio Nunes Ferreira; Audálio Dantas, Fernando Morais e Luiz Antônio Fleury, que foi seu vice-governador, secretário de segurança  e a quem  elegeu seu sucessor.
Orestes Quércia foi o estompim para o grupo rebelde do PMDB de São Paulo deixar o PMDB e criar o PSDB. Como vice-governador de Franco Montoro, Quércia foi assumindo o controle do PMDB paulista, derrotando as lideranças de Mário Covas, Fernando Henrique Cardoso e outros. Seu principal adversário interno era Mário Covas, com quem veio mais tarde disputar novamente o governo do estado. É famosa a sua afirmação de que Covas era "um candidato bunda-mole", desnorteando o opositor que, somente dias depois, respondeu: " A bunda é mole mais é minha".
Quércia teve vários embates com Fernando Henmrique Cardoso, como este:
--- Na verdade, eu não tenho nada contra o Fernando Henrique. O problema é que intelectual não gosta de caipira como eu.
Resposta, muito acima do tom, de Fernando Henrique:
-- Não é verdade que intelectual não goste de caipira. Intelectual não gosta é de ladrão.
E Quércia, decretando guerra e atirando seu primeiro míssel contra o alvo:
--- Tem intelectual que não gosta de ladrão, mas gosta do roubo, como o Fernando Henrique que deixou seus apadrinhados roubarem na companhia de águas e esgostos de São Paulo na gestão Montoro.
Mas o melhor embate de Quércia foi com o senador eleito do Paraná, Roberto Requião, com quem travou uma briga ferrenha dentro do PMDB, Requião criou um serviço telefônico de 0800 para receber denúncias contra Quércia, chamado de "Disque-Quércia" e fez uma série de denúncias contra ele. Quércia, como resposta, divulgou o seguinte comunicado à imprensa:
--- Deixo de responder ao Requião porque no Paraná ele é conhecido por 'Maria, a louca". Para alguns, "mais louca que Maria", e, para outras "mais Maria do que louca".
Na primeira eleição direta de presidente, em 89, Quércia era o candidato preferido do partido, mas tinha como discretos concorrentes os governadores Pedro Simon e Miguel Arraes. Acabou apoiando a candidatura de Ulysses Guimarães. Ulysses e Quércia sempre tiveram uma relação cordial e respeitosa, mas sempre belicosa. Um dos motivos, diria Ulysses, depois de ter sido destronado por Quércia da presidência do partido, foi este:
-- Num momento difícil da campanha de Quércia ao governo de São Paulo, com alguns companheiros querendo abandonar o barco, como comandante, tive de gritar: "Ruim com Quércia, pior sem Quércia". Ele não me perdoa por isso.
De toda a trajetória política do ex-governador Orestes Quércia consta um fato pouco conhecido da maioria dos brasileiros: não fosse ele, não teria havido a deposição de Collor. Na época do escândalo, Quércia era presidente do PMDB, mas todos os homens mais importantes do partido, a começar por Ulysses Guimarães e pelos então presidentes da Câmara, Ibsen Pinheiro, e do Senado, Mauro Benevides, eram contra a instação da CPI. O hoje presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, era presidente do PT, e o hoje senador não reeleito Tasso Jereissati era presidente do PSDB. As restrições dentro do PSDB para a CPI também eram muitas. Mas, apoiado por Lula, Tasso fez um forte trabalho de convencimento. Os dois então partirarm para o alvo maior: o PMDB. Logo na primeira conversa, Lula e Tasso obtiveram o apoio de Quércia. Quércia agiu como um rolo compressor dentro do partido, abatendo o próprio Ulysses. O velho comandante do PMDB, como era seu estilo, para não ser atropelado acabou dando a volta por cima e assumiu a dianteira do movimento e passou a ser chamado de 'Senhor Impeachment". Os louros ficaram para Ulysses, mas o mérito foi de Quércia. Quem sabe, um dia, a história repare isso.

domingo, 26 de dezembro de 2010

Aprendendo com a Bíblia XIV - punheta é pecado

Punheteiros, seus problemas acabaram!
A Bíblia tem a solução para você.

Seguindo a lógica bíblica, sim, de fato a masturbação é pecado.

Vejamos, Jesus disse que qualquer um que olhar para uma mulher com luxúria comete adultério:

Mateus 5 , 27 Ouvistes que foi dito aos antigos: Não cometerás adultério.

Mateus 5 , 28 Mas eu lhes digo: Qualquer que olhar para uma mulher e desejá-la, já cometeu adultério com ela no seu coração.


Como é impossível se masturbar sem desejar a pessoa (tente, se quiser), então (pela bíblia) masturbação é igual a adultério.

A bíblia é clara ao que fazer com adúlteros (e punheteiros):

Levítico 20 , 10 Também o homem que adulterar com a mulher de outro, havendo adulterado com a mulher do seu próximo, certamente morrerá o adúltero e a adúltera.

E como Jesus disse que nem um til da lei será revogado até o final dos tempos, essa lei deveria continuar valendo, não é?

Mateus 5:17 Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas: não vim ab-rogar, mas cumprir.

Mateus 5:18 Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei, sem que tudo seja cumprido.

Portanto, quando você se masturba, não apenas você, mas também a mulher (ou homem) que você "homenageou" também devem ser mortos! :O

Mas não tema! O próprio Jesus fornece a solução desse dilema! (Válido somente para os Verdadeiros Cristãos!)

Mateus 5, 29 Portanto, se o teu olho direito te escandalizar, arranca-o e atira-o para longe de ti; pois te é melhor que se perca um dos teus membros do que seja todo o teu corpo lançado no inferno.

Mateus 5, 30 E, se a tua mão direita te escandalizar, corta-a e atira-a para longe de ti, porque te é melhor que um dos teus membros se perca do que seja todo o teu corpo lançado no inferno.
Não pode olhar, pecador!


O que vai ter de maneta e caolho por aí, não tá no gibi!

Qual a probabilidade de o Marcio Tavares ir ao show do Roberto Carlos?

Tomara que chova muito na hora do show


ZERO!!!

Nem se me fosse oferecido um camarote VIP com garçons e ar condicionado eu iria sair de casa pra assistir ao show desse super chato que se chama Roberto Carlos.

O cara não muda nunca. Sempre com aquele papinho de bom moço, incapaz de uma provocação por mínima que seja. Brega, chato, repertório idiota e ainda vai arruinar o trânsito na Zona Sul do Rio no dia de Natal. Detesto esse tipo bem comportado, sempre simpático e educado.

Fico imaginando as pérolas que ele irá soltar destilando toda o seu fanatismo religioso e chatisse.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Resposta do governo ao balanço da Era Lula publicado no Globo


Balanço da Era Lula no Globo: olho torto entorta a vista

Quem leu ou vier a ler o caderno especial do jornal O Globo sobre a Era Lula não terá dúvida: a direção do jornal, seus editores e analistas estão entre os 3% a 4% de brasileiros que consideram o Governo Lula ruim ou péssimo.
Para eles, a aprovação de mais de 80% alcançada pelo presidente Lula e seu governo ao final de oito anos de mandato é um mistério. Talvez uma ilusão ou uma hipnose coletiva, que estaria impedindo o povo de enxergar a realidade. Para O Globo e seus analistas, o Brasil avançou muito pouco na Era Lula e os poucos avanços teriam sido apesar do governo e não por causa de suas ações.
Como disse o presidente Lula no dia em que registrou em cartório o seu legado, a imprensa não tem interesse nas ações construtivas do governo, ela prefere focalizar as destrutivas. Cabe ao próprio governo fazer chegar à sociedade o contraponto.
Por isso, o Blog do Planalto consolida aqui as contestações feitas pelo governo ao balanço da Era Lula publicado pelo Globo no último domingo. Os textos tiveram a colaboração dos ministros Celso Amorim, das Relações Exteriores, Luiz Paulo Barreto, da Justiça, José Gomes Temporão, da Saúde, Fernando Haddad, da Educação, e Paulo Passos, dos Transportes, da Subchefe de Acompanhamento e Monitoramento da Casa Civil e futura ministra do Planejamento, Miriam Belchior, e do secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, Maurício Muniz da Casa Civil, Marcia Quadrado do Ministério do Desenvolvimento Agrario, e Yuri Rafael Della Giustina, Ministério das Cidades.
A edição final é da chefe do Gabinete Adjunto de Informações em Apoio à Decisão do Gabinete Pessoal do Presidente, Maya Takagi.
Aqui está o ponto de vista do governo que O Globo se recusa a considerar e transmitir aos seus leitores. São os avanços reais do Brasil na Era Lula. Um Brasil que avançou muito, mas precisa avançar mais. Um Brasil que continuará avançando com a presidenta Dilma, que a maioria do País elegeu para continuar a era de transformações e de desenvolvimento com justiça social e altivez, iniciada por Lula.

Leia mais no Blog do Planalto

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

O rei cada dia mais nu

Copicolado do Gonzum, o execelente blog de Miguel do Rosário:

O Wikileaks faz o papel que a mídia tradicional não faz

Teleférrico do Complexo do Alemão

A direita não aceita que os governos federal e estadual gastem dinheiro dos impostos com os pobres.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Publico o texto que está colocando fogo entre os blogueiros progressistas

O poder das mulheres

Por André
 
Minha cara, meu medo em relação às feminazis (sempre lembrando que este é apenas e tão somente um termo que ganhou popularidade por sua eficiência em resumir feministas radicais) é justamente pelo fato de elas me verem como um inimigo a ser exterminado, sendo que nada fiz a elas para merecer isso (ainda que elas me achem um estuprador e todo aquele blablablá que conhecemos). Não somente eu, mas qualquer homem é visto por elas como algo a ser exterminado e que só não o fazem porque não lhes foi dado poder substancial para irem adiante em seus propósitos. Talvez me diga que não vivemos um ambiente feminazi, mas nossa capacidade de raciocínio permite projetar o destino que movimentos radicais tomam se lhes for dado espaço, destino esse que acaba apresentando certas invariabilidades em seu fim, por mais diferentes que sejam os extremismos naquilo que defendem.
nto, se as feminazis são minoria das minorias (em que pese terem atos tresloucados que prejudicam a grupos maiores do que elas), é porque as pessoas são suficientemente safas para saber aonde isso pode chegar sem que precise chegar a tal
Sobre violência, devemos pôr na conta da história também aquela perpetrada pelos governos de gente como Hatshepsut (a Rainha Faraó), a rainha Vitória e outras que, no poder, mostraram não haver diferença substancial entre uma mulher e um homem no poder, seja para o bem ou para o mal. Portanto, é o velho lance de bons governantes serem justos, independente do sexo que tenham. Vide aí o exemplo de Oscar Arias ser sucedido por Laura Chinchilla. Laura já disse claramente que seu plano é de a Costa Rica ser o primeiro país latino-americano de Primeiro Mundo, algo perfeitamente exequível se pensarmos no que é aquele país, sua história e a forma como a coisa pública é lá conduzida. Espero eu que Dilma siga o mesmo caminho, em que pese a primeiro-mundialização do Brasil ser mais difícil que a costa-riquenha (e aqui por coisas que fogem ao controle, como o tal lance de um amplíssimo aparato antiprimeiro-mundializante aqui instalado e que sempre entra em funcionamento quando se tenta fazer daqui algo tão bom quanto lá fora).
Também não me culpe por não achar que toda pancada do mundo vai na lomba das mulheres. Considero essa compartimentação e isolamento de causa impróprio. Nunca esqueçamos que a maioria absoluta da força de trabalho nas profissões mais sujas, mal pagas e perigosas é de homens, homens esses que não vêm tendo a visibilidade merecida para seus dramas. Também não esqueçamos do problema que é a violência sexual que homens sofrem em cadeias, algo tão grande numericamente quanto a violência sexual sofrida pelas mulheres, mas que também não tem a visibilidade que estupros de mulheres ganham. Também lembremos que câncer de próstata mata tanto quanto o de mama, mas recebe menos verbas de pesquisa, por exemplo. Isso pra não falar das mortes em guerras, que majoritariamente são de homens jovens. Portanto, é preciso pensar mais amplo do que segmentar as coisas, em que pese segmentos terem certas especificidades, até por todos estarem em um mesmo barco chamado Terra e fazerem parte de uma mesma espécie. Cheguei inclusive a notar que substancial número de pessoas olha para as questões dos homens, quando estas são expressas abertamente, como se quem dissesse isso tivesse jogado pedra na cruz e pego jacaré com as tábuas dos Dez Mandamentos, como pude notar ao lembrar do Dia do Homem.
Sobre contexto e texto, novamente lembro que entendi perfeitamente o contexto que Dilma usou sobre o apedrejamento, mas não posso deixar de reconhecer que o que ela disse pode dar margem a mal-entendidos ou distorções intencionais. A sugestão é a de que ela também reconheça que os homens são tão vítimas de apedrejamentos no Irã quanto as mulheres, justamente para que se reconheça o todo de uma coisa e evite que alguém diga que ela é algo que não é e nunca foi. Aqui, apenas antevi o que certas pessoas podem fazer com a declaração dela, assim como fizeram muita coisa com declarações de Lula, por exemplo. E, claro, repito: até agora e pelo que vi, nada há em Dilma que possa caracterizá-la como feminazi. Apenas o que notei é que a declaração dela deu margem a que alguns a teçam como tal, sem que haja qualquer coisa que diga isso.

 

sábado, 18 de dezembro de 2010

"Se comporta" em Frei Betto no Correio Brasiliense

Publico aqui um texto de Daniel Sottomaior postado no Correio Braziliense como direito de resposta a um artigo do Frei Betto que é uma resposta à repercussão de outro artigo que o Frei Betto tinha escrito. Publico na íntegra mais porque o texto é difícil de ser visto sem assinar o jornal. Só adianto que o Frei Betto não tem como se defender disto sem admitir que estava errado. Daniel Sottomaior é presidente da ATEA.

Especialmente os Ateus

Em recente artigo ao Correio Braziliense, Frei Betto defendeu a posição de que seus torturadores “praticavam o ateísmo militante ao profanar com violência os templos vivos de Deus: as vítimas levadas ao pau de arara, ao choque elétrico, ao afogamento e à morte… Ateísmo militante é, pois, profanar o templo vivo de Deus: o ser humano.” Não se trata de afirmação impensada, uma vez que repete artigo anterior, e foi confirmada em entrevista nos seguintes termos: “Toda vez que alguém viola o ser humano, violenta, oprime, está realizando o ateísmo militante.”

O texto gerou muitos protestos de ateus, que ficaram ainda mais indignados com a repetição do insulto, pronunciada com toda indiferença e sem qualquer tentativa de desculpa. Infelizmente, parece ser necessário afirmar e repetir com toda clareza aquilo que deveria ser óbvio: ver-se igualado a torturadores e a atos de tortura é um ultraje à dignidade de qualquer indivíduo, ateu ou não. Nenhum tipo de racionalização justifica essa associação.

É fundamental lembrar que o ateísmo repousa no campo das ideias: ele nada mais é do que a ausência de crença em deuses. Não haveria nada de errado em criticá-lo, pelo mesmo motivo que não há nada de errado em criticar o liberalismo ou o socialismo.

No entanto, as afirmações de Betto são de outra ordem, pois se referem a pessoas. Militante é o indivíduo que milita ou atua em alguma causa. Assim, todos os falantes da língua portuguesa, inclusive o frei, entendem que ateísmo militante é a ação de quem promove o ateísmo. Nenhuma idiossincrasia de Betto mudará o significado direto que o resto dos mortais tem dessa expressão. Sua ofensa está em propor que violência para com o outro significa ateísmo militante, implicando entre outras coisas que torturadores são ateus. Isso é inaceitável.

O raciocínio do religioso não resiste ao mais óbvio exame. Pode-se virá-lo de ponta-cabeça afirmando que todo indivíduo é um templo do humanismo secular, e que portanto os torturadores na verdade praticam religiosidade militante. Mais importante ainda é o fato de que rebatizar à plena força expressões já existentes para lhes dar significado espúrio e negativo é um inegável sintoma de preconceito.

Atenção: propostas repulsivas à frente. Seria aceitável renomear um vaso sanitário como “negro militante” e prosseguir com todas as frases que isso acarretaria? Sob que pretextos aceitaríamos que se chamasse o tráfico de drogas de “prática do judaísmo”? A justificativa para esse estupro semântico é indiferente. O que importa é que ele revela uma desinibida sanha para identificar o outro com o mal. Que nome se dá a essa abjeta inclinação?

Só para quem que vê a bondade identificada com a pele branca, e a maldade associada à negra, faz sentido dizer que brancos maus têm alma negra, ou o oposto: negro de alma branca é bom. Em seu texto, Frei Betto não hesita em fazer a mesmíssima coisa, imaginando que até inquisidores e pedófilos da Igreja Católica praticam ateísmo militante(!), a despeito de seu óbvio catolicismo: são os brancos de alma negra. Quando afirma “quem ama o próximo ama a Deus ainda que não creia”, são os negros de alma branca: ateus bons de coração em verdade são como crentes. Ora, se não é lícito identificar maldade com judaísmo, cristianismo, negritude ou qualquer outra posição, militante ou não, então o mesmo vale para o ateísmo.

Também não há como engolir a insistente alegação de Betto de que sua acusação pesa apenas sobre a militância, não sobre o ateísmo em si. Um dos motivos é o fato de que a versão expandida de seu texto original, amplamente reproduzida online, afirma com todas as letras: “raros os presos políticos que professavam convictamente o ateísmo. Nossos torturadores, sim, o faziam escancaradamente ao profanarem, com toda violência, os templos vivos de Deus”. Fazendo a análise sintática, tem-se a seguinte oração equivalente: nossos torturadores professavam convictamente o ateísmo de forma escancarada.

Betto está obviamente preocupado em defender o respeito a ideias, proposta que repete várias vezes, o que lamentamos profundamente. Ideias não têm direitos nem dignidade: seres humanos têm. Ideias e crenças não precisam ser protegidas nem respeitadas. Seres humanos precisam. Essa parece ser a grande diferença moral entre ateus e religiosos: para nós só há imoralidade quando se causa sofrimento àqueles que podem senti-lo. As ideias que se virem. Para Betto e a maior parte dos religiosos, as ideias têm direito de não serem criticadas, mesmo quando falsas. Os humanos que se virem.

Especialmente os ateus.
 

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Desemprego fica em 5,7% em novembro e renova recorde de baixa

"Nunca o mercado de trabalho esteve tão bom quanto neste ano, não só pelo indicador de desocupação, mas também pela qualidade do emprego gerado". "Não achava que estaria vivo para ver", diz Lula sobre desemprego

A taxa de desemprego apurada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nas seis principais regiões metropolitanas do País ficou em 5,7% em novembro, ante 6,1% em outubro, em novo nível recorde de baixa na série histórica, informou nesta sexta-feira, 17, o instituto. Em novembro de 2009, era de 7,4%.

Já o rendimento médio real dos trabalhadores caiu 0,8% em novembro ante outubro, mas subiu 5,7% na comparação com novembro do ano passado.

A população desocupada atingiu 1,359 milhão de pessoas em novembro, segundo dados do IBGE. O número é o menor da série histórica, que começou em 2002 e representa uma queda de 5,9% em relação a outubro e de 20,7% na comparação com o mesmo período do ano passado. Já a população ocupada atingiu 22,4 milhões em novembro, o que representa um incremento de 0,2% frente a outubro - visto como estabilidade pelo IBGE - e um aumento de 3,7% na comparação com novembro de 2009. 


Leia todo o artigo no blog do Alexandre Porto.

Artigo semanal do Delúbio Soares

O Povo vai às compras

Delúbio Soares (*)
O Natal de 2010 será, muito possivelmente, o melhor já vivido por toda a sociedade brasileira. Desde os consumidores, que favorecidos pela estabilidade econômica e a retomada do poder de compra, até as indústrias fabricantes de eletrodomésticos, passando pelo comércio, que jamais vendeu tanto.

Os indicadores sociais e econômicos do Brasil ao final do governo do presidente Lula são invejáveis. A fisionomia do país mudou de forma absolutamente clara. Os grandes problemas nacionais foram enfrentados com descortino e competência, com planejamento realista e metas sendo atingidas, dentro de uma visão humanista e uma gestão responsável. O resultado não poderia ser outro e hoje o Brasil colhe os frutos de um governo que pensou em seu país e se empenhou em melhorar a vida de seu povo.

O comércio varejista apresenta uma expansão recorde, com eloqüentes 8,8% de crescimento no mês de setembro em relação à igual período no ano passado. Em dezembro, segundo os cálculos mais conservadores, as vendas passarão dos 10% frente a 2009, no maior crescimento das últimas décadas! Em 2007, já no governo Lula, o comércio bateu o recorde de vendas ao avançar aos 9,7%. Esse ano, seguramente, outro recorde histórico será alcançado pelo setor. De janeiro a outubro o comércio acumulou uma alta de 11,1%, segundo o IBGE, por conta de uma economia estável e uma sociedade que acolheu 30 milhões de brasileiros que deixaram a pobreza e se tornaram parte de nossa fortíssima classe média. Para os acadêmicos esnobes, para a elite decadente e para o PSDB, isso é “mobilidade social”. Mas para o presidente Lula isso é justiça social, exercício de cidadania, comida na panela e oportunidades para todos os brasileiros.
As indústrias estão a todo vapor. As linhas de produção trabalham as 24 horas do dia. As entregas, não raro, não satisfazem a demanda do comércio e dos consumidores. De automóveis a geladeiras, de microondas ao vestuário, dos alimentos ao transporte aéreo. O Brasil vive um momento único em sua história: está acreditando mais em suas potencialidades e desenvolvendo o seu mercado interno como nunca fez.
Há milhões de brasileiros que embarcam em aviões pela primeira vez em suas vidas. Voltam aos seus rincões de origem e abraçam pais e irmãos separados tanto por anos de sofrimento quanto pelas distâncias imensas de um país continental. A possibilidade que lhes foi negada por décadas de segregação social e pobreza absoluta agora lhes é facultada pelo governo que olhou pelos excluídos, pelos injustiçados, pelos deserdados de um país rico, mas com povo muito pobre.
Famílias que não conheciam o conforto, vivendo em condições precárias, adquirem suas primeiras geladeiras, levam os primeiros eletrodomésticos para as cozinhas de suas casas, adquirem o primeiro computador de seus filhos, compram a primeira televisão ou trocam a antiga por um modelo melhor e maior, renovam os móveis. As famílias brasileiras irão gastar R$ 45 bilhões com eletrodomésticos e eletrônicos, de acordo com o Data Popular. Do total, R$ 20,1 bilhões virão da classe C, R$ 16,7 bilhões das A e B e R$ 8,2 bilhões das D e E.

O que a imprensa agora chama de “a nova classe média”, aqueles irmãos nossos que o governo Lula retirou da exclusão e do abandono, já é a responsável por exatos 45% das compras de bens duráveis para o lar. São 18 pontos acima do que comprava em 2002, antes do governo Lula. E mais do que as classes A e B, ou seja, os ricos e a classe média alta irão comprar.  É um indicador econômico-social que impressiona, gratifica e estimula.
O governo do presidente Lula expandiu o crédito, debelou o desemprego e criou milhões de vagas na economia formal, investiu vigorosamente no social através de programas que obtiveram pleno êxito como o “Pro-Uni”, encaminhando os filhos do povo, os negros e os indígenas aos bancos de nossas universidades; o “Minha Casa, Minha Vida”, transformando em realidade o sonho da casa própria; o “Luz para Todos”, levando a energia elétrica para milhões de lares, além do PAC, que transformou o país num canteiro de obras necessárias e inadiáveis. O “Bolsa Família” operou a maior distribuição de renda já vista em toda a história do país, quiçá da América Latina, levando comida, esperança e dignidade de vida aos que, simplesmente, não existiam aos olhos de governos insensíveis e neoliberais.

Somente um filho do povo, vindo do Brasil profundo, que conheceu a seca do nordeste e o frio da periferia de São Paulo, a fome e o preconceito, poderia governar com os olhos e o coração voltados para milhões de brasileiros deixados à margem do progresso e do desenvolvimento. E foi o que aconteceu. Lula governou para todos, não discriminou nem perseguiu, conseguindo, ainda, mudar a estrutura social de um país riquíssimo, mas injusto.
Os brasileiros merecem esse Natal. Ele é o primeiro encontro de uma sociedade que deixa um passado de pobreza e atraso com seu futuro de riqueza e desenvolvimento. Há em cada brasileiro que terá comida à mesa, que fez compras, que melhorou o seu padrão de vida, que está empregado e tem seus filhos na escola, um sorriso no rosto e uma certeza no coração. Dentro de cada um desses milhões de brasileiros há um Lula.

(*) Delúbio Soares é professor


quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Avançam as obras de transposição do Rio São Francisco

O imperador quis fazer a obra que só o torneiro mecânico conseguiu

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Hoje é o dia do Forró

Escolhi este vídeo com uma canção pouco conhecida de Luiz Gonzaga. Seu parceiro é Zé Dantas, um médico que com o Gonzagão também fez Xote das Meninas, Cintura Fina e outras letras mais "picantes".

Eu nem sabia como era o Dr. José Dantas, mas tá aí a capa do LP (que eu também não conhecia) com a foto dele.

Com vocês o Gonzagão, o veio Lula, Luiz Gonzaga, o Rei do Baião

O Globo não desiste do terceiro turno

Um jornal brasileiro, não desiste nunca

Vejam as manchetes de uma semana inteira:

Sexta (3/12): Dilma mantém feudo de Sarney no governo
Sábado (4/12): Medo de inflação e calote faz BC dificultar crédito
Domingo (5/2): Inquérito liga filho de Lobão a fraude fiscal
Segunda (6/12): Antes mesmo da posse, desgaste entre PT e PMDB
Terça (7/12): Cortes que Dilma negava atingirão até obras do PAC
Quarta (8/12): Lula atropela Dilma e diz que PAC não terá cortes em 2011
Quinta (9/12): Um ministério mais político do que técnico (criticando)
Sexta (10/12): Brasil cresceu na era Lula menos que os emergentes e AL e Metade do PAC fica para Dilma acabar

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Vaticano ajudou na fuga dos genocidas das SS

 Carrascos nazistas felizes para sempre

Bispo designado pela Igreja para ajudar os integrantes das SS
A rota que Eichmann usou para deixar a Europa, por exemplo, era coordenada pelo bispo austríaco Alois Hudal, reitor de um seminário para padres alemães e austríacos em Roma. Nazista professo, ele foi nomeado pelo Vaticano para visitar os prisioneiros de guerra detidos na Itália. Segundo Camarasa, Hudal usou sua posição para dar fuga a criminosos nazistas procurados. No início, o bispo conseguia documentos falsos para que os prisioneiros fossem libertados e depois os ajudava a se esconder, geralmente no interior da Itália. Quando autoridades começaram a desconfiar do esquema, Hudal percebeu que precisava tirar seus protegidos da Europa. Recorreu a identificações falsas emitidas pela Comissão de Refugiados do Vaticano. “Esses papéis não serviam como passaportes, mas era com eles que os fugitivos adquiriam nova identidade e, assim, conseguiam auxílio junto à Cruz Vermelha, que, por sua vez, era usada para conseguir vistos”, afirma o jornalista australiano Mark Aarons, co-autor de Unholy Trinity (“Trindade profana”, sem versão em português). “Em teoria, a Cruz Vermelha deveria checar os registros de quem solicitava vistos de saída, mas na prática a palavra de um padre ou, principalmente, de um bispo era suficiente.”
A maior rota de fuga de nazistas, porém, foi criada por uma rede de padres liderada pelo bispo croata Krunoslav Draganovic. “A organização fixou seu quartel-general no Seminário de São Girolamo, em Roma. Inicialmente, seu foco era tirar dos territórios ocupados pelos soviéticos os membros do partido nazista croata”, afirma Uki Goñi, historiador argentino, autor de A Verdadeira Odessa. “Com o tempo, a rota de Draganovic tornou-se a principal via de fuga dos criminosos nazistas, tirando mais de 5 mil deles da Europa.”

Leia mais no artigo de Celso Miranda e Giovana Sanchez para a revista Aventuras na História.

Tenha os glúteos mais cobiçados do verão

A personal trainer Valeria Aprobato (também conhecida como Jorge Fortunato) ensina como ter um bumbum lindo pra você poder mostrar à vontade neste verão, pelas praias desse nosso Brasil varonil.

O camaleônico deputado paulista Roberto Freire

Ele já quer pular do barco da direita
"O deputado recém eleito, Roberto Freire – PPS SP, declarou no dia 06 passado que a oposição está dividida em dois campos: a direita aglutinada pelo DEM, e a social-democracia com o PPS e PSDB.
Diz ser necessário um novo e vigoroso discurso reformista e social democrata por parte destes dois últimos Partidos para enfrentar o Governo."

Leia todo o artigo no blog do Bemvindo.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Trinta anos da morte de Jonh Lennon

Desculpem a falta de imaginação, mas tem que ser Imagine

domingo, 5 de dezembro de 2010

Estou preocupado com o jogo de logo mais

Depois da LDU eu fiquei tramatizado. Mas eu espero que o atual time do Fluminense dê esse título tão esperado pra torcida mais bonita do Brasil.

Torcida linda por dentro e por fora


Por isso espero que o time entre em campo com calma e jogue com a garra que vem demonstrando ao longo deste campeonato. Sem já ganhou e, principalmente, sem "bênção João de Deus".

Eu estarei no meio da torcida (espiritualmente) torcendo junto com a D. Cristina e a Stella, uma loirinha muito simpática que conheci no Supermercado Zona Sul.

Ela é belga e super gostosa




sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Sensacional partida de xadrez!

A famosa abertura Siciliana. Partida Italiana para alguns.
Acho que 2... c3 não foi uma boa para as brancas.


Geisy Arruda e Zé do Caixão

A prova de que ela só ia à faculdade pra mostrar a bunda:

Janeiro já!!!

Delicioso texto de Luiz Antonio Simas no seu blog Histórias Brasileiras.

QUE VENHA JANEIRO, 

PELO AMOR DE DEUS

Um bom presente para seu maior inimigo

Dezembro é um mês mais chato do que jogo de xadrez transmitido pelo rádio. É um mês que me lembra o sorriso descontraído de Geraldo Alckmin. Tenho umas mil e duzentas razões para querer despachar o mês feito um ebó pesado na encruza. É por isso que sempre deixo aqui - com uma obsessão goldenberguiana - minha bronca contra esse tempo modorrento da moléstia. Esse blog, enfim, tem por tradição abrir o último mês do ano com um texto defenestrando o período. Aos fatos:

- Em dezembro você corre o risco de receber duzentos emails com um poema sobre a simplicidade da vida, criminosamente atribuído a Jorge Luis Borges. O poema fala do sujeito que na velhice se arrepende de não ter andado descalço, tomado banho de chuva, amado mais, cativado crianças, comido maçãs ao entardecer, soltado os cabelos ao vento e sorrido ao nascer do sol.  Imaginem só se Jorge Luís Borges escreveria uma coisa dessas... 

Vale a pena ler todo o texto AQUI.

 

Frei Betto: íntegra do texto estúpido e caluniador publicado na FSP

Volto ao tema porque algumas pessoas me escreveram dizendo não poderem ler o texto idiota do Frei Betto na Folha Online, pois é só pra assinantes. O texto era citado no post "Frase imbecil e preconceituosa de Frei Betto gera revolta entre ateus"
Aí vai:

"Dilma e a fé cristã
FREI BETTO
10 de outubro de 2010 

Conheço Dilma Rousseff desde criança. Éramos vizinhos na rua Major Lopes, em Belo Horizonte.
Ela e Thereza, minha irmã, foram amigas de adolescência.
Anos depois, nos encontramos no presídio Tiradentes, em São Paulo. Ex-aluna de colégio religioso, dirigido por freiras de Sion, Dilma, no cárcere, participava de orações e comentários do Evangelho.
Nada tinha de "marxista ateia".
Nossos torturadores, sim, praticavam o ateísmo militante ao profanar, com violência, os templos vivos de Deus: as vítimas levadas ao pau-de-arara, ao choque elétrico, ao afogamento e à morte.
Em 2003, deu-se meu terceiro encontro com Dilma, em Brasília, nos dois anos em que participei do governo Lula. De nossa amizade, posso assegurar que não passa de campanha difamatória -diria, terrorista- acusar Dilma Rousseff de "abortista" ou contrária aos princípios evangélicos.
Se um ou outro bispo critica Dilma, há que se lembrar que, por ser bispo, ninguém é dono da verdade.
Nem tem o direito de julgar o foro íntimo do próximo.
Dilma, como Lula, é pessoa de fé cristã, formada na Igreja Católica.
Na linha do que recomenda Jesus, ela e Lula não saem por aí propalando, como fariseus, suas convicções religiosas. Preferem comprovar, por suas atitudes, que "a árvore se conhece pelos frutos", como acentua o Evangelho.
É na coerência de suas ações, na ética de procedimentos políticos e na dedicação ao povo brasileiro que políticos como Dilma e Lula testemunham a fé que abraçam.
Sobre Lula, desde as greves do ABC, espalharam horrores: se eleito, tomaria as mansões do Morumbi, em São Paulo; expropriaria fazendas e sítios produtivos; implantaria o socialismo por decreto...
Passados quase oito anos, o que vemos? Um Brasil mais justo, com menos miséria e mais distribuição de renda, sem criminalizar movimentos sociais ou privatizar o patrimônio público, respeitado internacionalmente.
Até o segundo turno, nichos da oposição ao governo Lula haverão de ecoar boataria e mentiras. Mas não podem alterar a essência de uma pessoa. Em tudo o que Dilma realizou, falou ou escreveu, jamais se encontrará uma única linha contrária ao conteúdo da fé cristã e aos princípios do Evangelho.
Certa vez indagaram a Jesus quem haveria de se salvar. Ele não respondeu que seriam aqueles que vivem batendo no peito e proclamando o nome de Deus. Nem os que vão à missa ou ao culto todos os domingos. Nem quem se julga dono da doutrina cristã e se arvora em juiz de seus semelhantes.
A resposta de Jesus surpreendeu: "Eu tive fome e me destes de comer; tive sede e me destes de beber; estive enfermo e me visitastes; oprimido, e me libertastes..." (Mateus 25, 31-46). Jesus se colocou no lugar dos mais pobres e frisou que a salvação está ao alcance de quem, por amor, busca saciar a fome dos miseráveis, não se omite diante das opressões, procura assegurar a todos vida digna e feliz.
Isso o governo Lula tem feito, segundo a opinião de 77% da população brasileira, como demonstram as pesquisas. Com certeza, Dilma, se eleita presidente, prosseguirá na mesma direção."

MPF pede retratação de TV por preconceito contra ateus

Datena, o cristão raivoso
"O Ministério Público Federal (MPF) ajuizou ação civil pública em que pede que a TV Bandeirantes seja obrigada a exibir uma mensagem de retratação de declarações ofensivas aos ateus durante o programa Brasil Urgente. Segundo a denúncia, no dia 27 de julho, o apresentador José Luiz Datena e o repórter Márcio Campos fizeram, por 50 minutos, comentários preconceituosos às pessoas que não acreditam em Deus."

E o Frei Betto?

Leia mais em Bule Voador.

Será que domingo vai fazer Bom Tempo

Notem que ele, na época, ainda tinha um pouco de sotaque de paulistano. Dá pra perceber quando ele fala "teiimpo":

Coleção de CDs do Chico da Abril levanta a bola de Zé Pedágio

Faz propaganda do PSDB
Vi numa banca de jornais do centro um CD do Chico Buarque. Aquele que tem umas samambaias ao fundo e foi o primeiro depois de ele tirar o famoso bigode. Percebi que o CD era o primeiro de uma coleção que a Abril resolvera lançar sobre a obra do grande tricolor.

Eu até já tenho o CD, mas como eu gosto de ler o texto geralmente acompanha esse tipo de publicação, resolvi comprar. Era preço de lançamento, R$ 7,90.

A coleção "Raízes da MPB" da Publifolha tem textos excelentes. Principalmente os de João Máximo. Fui ver de quem era o texto do primeiro CD do Chico e é de um tal de José Ruy Gandra. O sobrenome já me deixou com a pulga atrás da orelha, como dizia (acho que ainda diz) Max Nunes.

Comecei a ler e vui achando o texto meio sem graça; tipo dejà vu, mas fui em frente. Até que o tal Gandra começa a falar sobre o período da ditadura. E não é que o único exilado que é citado no texto foi o candidato da Abril. Ele mesmo o Zé Pedágio. Foto com a legenda "José Serra: entre os primeiros exilados de volta ao Brasil". Ora, vão catar coquinho. Foi o primeiro e último CD da coleção que o babaca aqui comprou.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Momento Brega 3 - A revanche

Bartô Galeno disputa o Emmy-plégico de pior cantor/compositor do mundo


Torca de ócluos


Mesu úcolos noov
Amigos,s tehno receido milares de e-mais reclamando da falt de potagens no mue blog. Ocore qeu eu mudei de ôculos e aaanda estuo me acotumado com as novas lente.
Já fui ao oulista ver se os oulos estava coretos e ele dise qeu eu tenho qeu em acsotumra com sa ovas lentes.
Eta´´ sendo um sacrifîcio eu escrever esre texto porque veoj tduo embaaçdo. Mas estu me esforando rpa ecrever utdo certijho.
Qeu ermda!!!