Em 1992, estudante na Bahia, se elegeu presidente da UNE. Com o sucesso do Fora Collor, resolveu vir morar no Rio de Janeiro, onde teria mais visibilidade. Até aí tudo bem. Estava construindo sua carreira política.
Era filiado ao stalinista PCdoB e resolveu mudar para o trosko PSTU. Começou a ficar estranho...
Candidatou-se duas vezes pelo então novo partido e não se elegeu porque o PSTU não conseguiu atingir coeficiente eleitoral. Bem, o jeito foi mudar de novo. Desta vez para o PT.
Aí foi moleza. Deputado federal, prefeito de Nova Iguaçu sem nunca ter colocado os pés na cidade. Senador.
Mudar de partido faz parte da vida política. Mas esse rapaz muda apenas por conveniência eleitoral. Ideologia não passa nem perto dele. Stalinista, trotskista, social-democrata. Um zig pra esquerda e um zag pra direita. E vamu qui vamu, oportunistazinho descarado.
O vale-tudo do Lindbergh |
Agora ele é candidato a governador. A petezada está eufórica com os resultados das pesquisas que o colocam num dos primeiros lugares. Foda-se que estão destruindo uma das mais sólidas alianças com o governo federal que é encabeçada pelo governador Sérgio Cabral. O importante é ganhar o governo do estado. E, para isso, o mau-caráter é capaz até de ser "abençoado" pelo bispo evangélico mais canalha, bandido, ladrão, reacionário e inimigo do PT: Silas Malafaia.
Esse filme já passou aqui no Rio algumas vezes: Gabeira, Brizola...
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