Tiradentes, uma farsa criada por
líderes da Inconfidência Mineira
Guilhobel Aurélio Camargo
A mentira que criou o feriado de 21 de abril é: Tiradentes foi
sentenciado à morte e foi enforcado no dia 21 de abril de 1792, no Rio de Janeiro, no local chamado Campo da Lampadosa, que hoje é conhecido como a Praça Tiradentes (na verdade, Avenida Presidente Vargas). Com a Proclamação da República, precisava ser criada uma nova identidade nacional. Pensou-se em eternizar Marechal Deodoro, mas o escolhido foi Tiradentes. Ele era de Minas Gerais, estado que tinha na época a maior força republicana e era um polo comercial muito forte. Jogaram ao povo uma imagem de Tiradentes parecida com a de Cristo e era o que bastava: um “Cristo da Multidão”.
Transformaram-no em herói nacional cuja figura e história “construída”
agradava tanto à elite quanto ao povo.
Tiradentes e Isidro Gouveia |
padrinho, Sebastião Ferreira Dantas, um cirurgião que lhe deu
ensinamentos de Medicina e Odontologia. Ainda jovem, ficou conhecido pela habilidade com que arrancava os dentes estragados das pessoas.
Daí veio o apelido de Tira-dentes. Em 1780, tornou-se um soldado e, um ano à frente, foi promovido a alferes. Nesta mesma época, envolveu-se na Inconfidência Mineira contra a Coroa portuguesa, que explorava o ouro encontrado em Minas Gerais. Tiradentes foi iniciado na maçonaria pelo poeta e juiz Cruz e Silva, amigo de vários inconfidentes.
Tiradentes teria salvado a vida de Cruz e Silva, não se sabe em que circunstâncias.
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