Páginas

sábado, 30 de junho de 2012

Música de maconheiro

Essa eles ouvem quando chegam em casa mortos com a fome que dá a ressaca da erva maldita. Às vezes acertam.

Hardanger fiddle, o instrumento nacional da Noruega



Sei que a maioria dos meus leitores são ignorantes e só vêm ao blog em busca de bobagens. Mas hoje resolvi postar uma coisa "séria". Sei que a maioria vai achar chato, porque preferem mesmo é um pagode de Alexandre Pires como fundo musical de um churrasco na laje. Mas eu resolvi ver se coloco um pouco de cultura na cabecinha de vocês. É só hoje. Amanhã ou depois eu volto com a baixaria.

Para informações sobre afinação, estrutura do instrumento etc, consulte Wikipedia.

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Minha opinião sobre o golpe no Paraguai

 "quem não tem competência não se estabelece".

Quer conhecer a do Lugo? Então
 levanta a batina dele.
Nuca fui muito simpático e defensor dessa democracia parlamentar burguesa que os liberais de esquerda defendem com tanto ardor. O que a gente quer tem que ser conquistado na política real com muito "sangue e suor (lágrimas não são coisas de revolucionários)". Não é vencendo uma eleiçãozinha pra presidente que se chega ao poder numa republiqueta como o Paraguai. Ainda mais um cara esquisito como esse tal de Lugo. Foi bispo, teve um monte de filhos... um cara todo enrolado e, ao que tudo indica, um tremendo trapalhão. Esse Lugo me lembra muito o Brizola. Cheio de boas intenções, mas fraco politicamente. Perdeu, padreco. Agora vai rezar 3 Pai-Nossos e 5 Ave-Marias. Vai andar pra criar calo, seu boboca.

O mesmo aconteceu com Allende no Chile em 1973 e acontecerá todas as vezes que um liberal de esquerda super bem intencionado ganhar uma eleição presidencial e não tiver apoio parlamentar e/ou militar. A direitona não entrega o filé mignon com facilidade mesmo. E é o tal negócio: quem quer moleza tem mais é que sentar no colo do Marcio Tavares.

Eu não ataco a direita que retomou o poder no Paraguai porque apoio a ditadura (ditadura mesmo!) cubana. E, pra dizer com toda sinceridade, nem sei se o Fidel defenderia a verdadeira democracia (isso na minha opinião de velho stalinista) hoje em dia. O episódio da Baía dos Porcos talvez seja coisa do passado. Em resumo, não estou aqui pra ficar fazendo malabarismo verbal ao defender a ditadura o proletariado cubana enquanto meto o malho na ditadura fascista do Paraguai. Isso é muito complicado e eu não tenho saco nem formação pra isso.

A vida é assim mesmo, já dizia o saudoso Carlos Roberto Darwin. Quem quiser ficar no poder (de preferência pra melhorar a vida das pessoas sobre a face da Terra) tem que ter uma turma bem formada militarmente e segurar a porrada quando ela vier. Se não tem um partido militarmente firme bélica e ideologicamente, faça como o Lula que pra se manter na presidência por 8 anos teve que dar nó um pingo d'água. Ainda mais que este último, coitado, tem por trás um partideco teocrático (PT) cheio de filhos-de-maria e congregados marianos que só aprendeu a rezar ao invés de atirar. Atrapalhou mais do que ajudou. "Lula seja louvado".


quinta-feira, 28 de junho de 2012

A batalha da Bombonera

Comentário de Sergio Vianna com dois "ennes", escreveu, tá escrito:

O menino, além de nome de craque, tem
estrela (não é a solitária, mas tá dando certo)
Terminada a primeira batalha da final da Libertadores de América.

O Corinthians conseguiu sair do jogo com um empate em um gol, numa Bombonera lotada.

Convenhamos que o técnico Tite orientou seu time para uma organização tática que permitisse a equipe suportar a natural e conhecida pressão dos argentinos do Boca. Afinal, ele é quem escala os jogadores e faz as substituições que julga conveniente.

Mas fiquemos com essa homenagem ao técnico e vamos ao time.

Os jogadores corintianos deram uma aula tática e foram brilhantes no conjunto da obra. Uma disciplina de fazer inveja aos demais times brasileiros que prezam muito um cai-cai ou um número excessivo de faltas tolas. Aos 23 minutos do segundo tempo o comentarista da TV, ex-árbitro, ressaltou que o time paulista não havia feito nenhuma falta.

Outro aspecto que se percebe na maioria dos times brasileiros é a ausência da determinação necessária para um esporte cada vez mais físico, atlético, cujos jogadores deixam de jogar no segundo tempo por falta de preparação adequada.

Pois o Corinthians foi determinado, persistente, disciplinado, jogou coletivamente, durante toda a partida. Um escanteio do Boca resultou no único gol argentino numa jogada única em que a defesa não se desfez da bola cruzada. O Boca até teve outras duas ou três razoáveis possibilidades. Mas não se estabeleceu como dono do campo.

E de novo o técnico mostra sua iluminada escolha, ao colocar Romarinho em campo no lugar de Danilo já bastante cansado. E não é que o menino, recém chegado no Parque São Jorge, recebe uma bola açucarada do Emerson e não se intimidou, colocando suavemente a pelota na rede, empatando o jogo e levando a decisão para o Pacaembu?

O Corinthians campeão será invicto, isto está certo. E somente faltam-lhe 90 minutos, podendo ser 120 com a prorrogação no caso de novo empate no tempo normal. E vamos torcer para que não seja necessária a cobrança de pênaltis. 

De qualquer forma, os corintianos terão uma semana de suspense e apreensão até o final do jogo da próxima semana. Mas já está bem perto de ser mais um clube paulista campeão da Libertadores de América. 

Foi um grande jogo! 


PS: eu ia copiar e fazer de conta que o texto é meu, mas eu já tenho fama de puxa-saco....

terça-feira, 26 de junho de 2012

Brizolismo sem Brizola

Garotinho está tendo uma ereção ou é
só minha imaginação?

Artigo do Lima (CUT-RJ) sobre o golpe no Paraguai

Triste democracia paraguaia

José Garcia Lima (*)

“... errou na dose, errou de amor, Joana errou de João!”. Os acontecimentos no Paraguai, com a notável participação do PIG continental, fazem lembrar o samba do Chico Buarque. É que os carinhas erraram feio em tudo, mas, sobretudo, na dose!

O modelito pigueano – erigir um fato, apontar os culpados, determinar a condenação e só então providenciar o rito que consagra a condenação já definida –, dessa vez, no Paraguai, surpreendentemente, escapou a qualquer controle. Até porque sucessivas experiências – o golpe na Venezuela, que chegou a prender Chaves e que foi abortado pela população; a tentativa de impedimento de Lula, em 2005; a tentativa de jogar a Bolívia e o governo de Evo contra o Brasil quando da nacionalização de ativos da Petrobrás; a ignóbil e nojenta pré-condenação no chamado “mensalão”, que pretende consumada pelo STF – já haviam resultado em alguma revisão nas determinações do Instituto do Milênio sobre como envolver entidades e instâncias de modo a que legitimar as suas ações.

Agora, no Paraguai, ninguém com um mínimo de pudor, o que, evidentemente, exclui alguns notáveis despudorados, vai poder sustentar a “normalidade democrática” da farsa produzida.

Por que Lugo mencionou a máfia e o narcotráfico como parte dos interesses que produziram a farsa do senado paraguaio? Lá, como cá, espero que por motivos diversos, a reforma agrária é um fantasma que assombra as forças conservadoras que controlam e exploram as camadas mais pobres da população.

A produção rural paraguaia, plantando pouquíssima soja, por exemplo, é notável exportadora da leguminosa! Os campos de pouso para aviões de pequeno porte em suas fazendas têm, diz-se, movimento maior que todos os aeroportos da região – verificado apenas a olho vivo, pois que sem quaisquer registros oficiais. E todos esses pousos não devem ser para descarregar a soja que não é plantada!

Talvez o PIG continental, que sabe tanto sobre quase tudo, saiba responder tais indagações que envolvem a farsa do senado paraguaio.

Aliás, sobre tal farsa, a Argentina, a Venezuela, a Bolívia e o Brasil já se manifestaram. Reage, Paraguai!

(*) José G. Lima é da Direção Executiva da CUT-RJ

sábado, 23 de junho de 2012

Homenagem a todos os que concordam com o Lula (*)




(*) - IMPORTANTE: este post é uma ironia!

Para entender a ironia, clique AQUI.

“Energia elétrica traz sim felicidade”

A frase que dá título a este post foi proferida pelo professor de Estatística da Unicamp, Sebastião Amorim, no debate sobre energia na Rio +20.


Outra: Amorim:  “Até construir uma casa gera impacto ambiental”.


Belo Monte: um “debate apaixonado” no último dia da Rio+20
Um animado público jovem despediu-se da Rio+20 participando, na Arena Socioambiental, nos jardins do Museu de Arte Moderna (MAM) do Rio de Janeiro, de um debate sobre energia classificado como “apaixonado” pelos palestrantes. O tema, discutido durante a tarde desta sexta-feira, 22, foi o acesso sustentável à energia. A Usina Hidrelétrica Belo Monte, que está sendo construída pela empresa Norte Energia no rio Xingu, sudeste do Pará, esteve no centro do debate, transmitido ao vivo pela internet.

“É muito bom viver o processo democrático porque podemos discutir em âmbito nacional uma grande e importante obra de infraestrutura como é Belo Monte”, disse, em sua primeira intervenção, Sebastião de Amorim, professor de Estatística da Unicamp. Amorim tornou-se conhecido por estimular um grupo de alunos daquela universidade a realizar o vídeo “Tempestade em Copo D’ Água”, em resposta ao Movimento Gota D’ Água, de alguns atores da Globo.
“Muita coisa completamente descabida tem sido dita sobre a obra”, afirmou. “É preciso parar de demonizar, em pleno século 21, o progresso. Sem desenvolvimento econômico é que não haverá solução para o meio ambiente”, afirmou. “Até construir uma casa gera impacto ambiental”, disse.

Utilizando-se de tabelas e gráficos, Amorim sustentou que um empreendimento como Belo Monte é excepcionalmente mais produtivo do que, por exemplo, a lavoura da soja no Brasil. “A pegada ambiental da soja é do tamanho do Estado de São Paulo e a de Belo Monte será um milésimo disso”, afirmou. Ele destacou ainda que os países com alto Índice de Desenvolvimento (IDH acima de 0,85) são também grandes consumidores de energia, mas o Brasil, que tem um IDH médio (0,71) consome hoje a metade da média dos países desenvolvidos. Segundo ele, o país precisa dobrar o consumo médio per capita para o bem estar das pessoas. “Energia elétrica traz sim felicidade” disse.

Outro palestrante que também falou da importância de Belo Monte para garantir crescimento econômico e social foi o presidente da Petrobras Biocombustíveis , Miguel Rosseto. “Nós temos de reconhecer o direito de todos à energia barata e, ao mesmo tempo, produzir esta energia com baixo impacto ambiental. Este é o desafio e este é o caso de Belo Monte”, afirmou Rosseto. Ele observou também que “passou o tempo em que se construía uma barragem e as pessoas eram expulsas de forma autoritária”. Rosseto destacou que o Brasil tem 85% de sua matriz energética oriunda de fontes renováveis e que não investe apenas em seu potencial hídrico. “Surgem novas tecnologias e crescem a energia eólica, a biomassa, a solar”, enumerou.

Leia toda a matéria no Blog da Usina de Belo Monte.

Haddad ganhou com a saída de Erundina




Eu acho que a candidatura do Haddad saiu reforçada do episódio:

1 – ele não tinha mesmo muito a perder com seus atuais 8% de intenção de voto;

2 – agora muito mais paulistanos sabem quem é o candidato do Lula e da Dilma;

3 – os malufistas que não iam votar no Haddad, mesmo com o apoio do Dr Paulo, agora, depois que esculacharam seu líder, podem até mudar de opinião;

Todo mundo é pragmático no seu simplório cotidiano;
só o Lula não tem esse direito? Vão dar meia-hora
de rabo, seus tijuco-lacerdistas.
4 – se o Haddad conseguir vencer as eleições (o que eu particularmente sempre achei muito difícil), a Erundina vai levar fama de que não ajudou na hora em que ele mais precisava; se perder, fica com a pecha de traidora;

5 – os candidatos a vereador do Maluf continuam na campanha do Haddad e eu acho que isso dá muito mais voto do que ter Erundina como candidata a vice.


6 - o povão está se lixando para o que os "militantes" do FB acham do apoio do Maluf; povão quer é macarrão com frango no almoço e carne assada no jantar;


7 – é melhor ganhar sem a Erundina (embora eu reconheça a força eleitoral da deputada), pois pelo que ela vem demonstrando ao longo do tempo trata-se de uma pessoa de difícil relacionamento. Acho que ia atrapalhar mais do que ajudar um possível governo do PT.

Com relação à rainha da ética, da moral e dos bons costumes:

Se o Haddad ganhar (difícil até o momento), Erundina ficará como aquela que não ajudou no momento que o candidato mais precisava; se perder, ela fica com a pecha de traidora e responsável por mais 4 anos de tucanalhas em Sampa.

PS: eu morro teso, mas não deixo de ser puxa-saco (há muito tempo também se chamava "chaleira").

Às vezes sinto vergonha de ser carioca

Coitada da Princesa Januária, se ela soubesse que a rua que herdou seu nome virou lixeira, certamente ficaria principescamente chateada.

O bairro do Flamengo não tem o IPTU mais caro do Rio. Mas, mesmo assim, presume-se que seus moradores tenham um padrão de vida que lhes proporcionou um tipo de educação (formal e familiar) mais "refinada" que a maioria dos moradores do Rio. Mas esta lixeira a céu aberto mostra como o carioca é um povo  porco.

A Comlurb tem um serviço eficiente
de coleta desse tipo de material

domingo, 17 de junho de 2012

Música da Madrugada

Thelonious Sphere Monk (Rocky Mount, 10 de outubro de 1917 — Weehawken, Nova Jérsey, 17 de fevereiro de 1982)

Thelonious Monk foi um pianista único, e considerado um dos mais importantes músicos do Jazz. Monk tinha um estilo único de improvisar e tocar. Era famoso por seus improvisos de poucas e boas notas. Preciso, fazia com duas ou três notas o que outros pianistas faziam com nove ou dez. Cada nota entrava perfeitamente no contexto da música, numa mistura melódica e rítmica. Somente notas necessárias e muito bem trabalhadas. Sentado ao piano, tocava-o encurvado, com uma má postura, além de seu dedilhado ruim, com os dedos rígidos, que ficavam perfeitamente eretos e batiam nas teclas tal qual uma baqueta faria em um tambor. Excêntrico, Thelonious não era muito bem visto pela crítica da época, porém era unanimidade entre os jazzistas. Compunha melodias e criava ritmos nada usuais. Compôs vários temas que hoje são considerados standards, como "Epistrophy", "'Round Midnight", "Blue Monk", "Straight No Chaser" e "Well, You Needn't".

Apesar de ser lembrado como um dos fundadores do bebop, seu estilo, com o passar do tempo, evoluiu para algo único, próprio, de composições com harmonias dissonantes e guinadas melódicas combinadas a linhas de percussão desenvolvidas com abruptos ataques ao piano e uso de silêncios e hesitações.

Fonte: Wikipedia

 

sábado, 16 de junho de 2012

A igreja da sustentabilidade

O ceticismo em relação ao aquecimento global


Rio +20: o que está em jogo; 
por baixo e por cima do pano

Marco Antonio L

A Rio+20 vai se constituindo como um evento contraditório, com muito de “Woodstock” e grande confusão de opiniões em torno de conceitos talismânicos.

Para a imensa maioria dos brasileiros, a Rio+20 soa como uma cacofonia indecifrável. Mas, no meio dessa confusão, far-se-á astutamente sentir uma pressão ideológica cujo fundo não é de cor verde, mas do velho vermelho marxista.

Há princípios e critérios de orientação que poderão ajudar o leitor a discernir com toda a clareza possível o que verdadeiramente vai se decidir nessa confusão programada.

O professor Ricardo Felício, do Departamento de Climatologia da Geografia da USP, vem ocupando merecida posição de destaque entre o crescente número de especialistas que contestam os terrores artificiais gerados pelo ambientalismo para satisfazer finalidades que nada têm a ver com a ciência.

Em entrevista concedida no mês de outubro de 2011, ele disse que as metas adotadas pelos governos estaduais de São Paulo e do Rio contra o ‘efeito estufa’ “são completamente inócuas para o clima da Terra, pois os chamados gases-estufa, da forma que falam, não existem!”. 

Grimpice põe a culpa no pum da vaquinha
CO2: há um engodo pseudocientífico que toca no absurdo“É um verdadeiro engodo pseudocientífico ficar realizando esta estúpida contabilização de carbono. Note que tudo se baseia em realizar inventários de gases. Significa que eles controlam o clima? Isto é um verdadeiro absurdo! Não há física por trás destas afirmações. Quem controla o clima é o Sol; além deste, os oceanos, vulcões, nuvens, criosfera. Os gases não o fazem. Não o fizeram no passado, não o fazem agora e nunca o farão”.

Para quem é leigo na matéria como nós, nada de mais sensato: basta olhar para o Sol. É o que fazemos todo dia pela manha. É ele que vai determinar nosso dia e até a roupa que vamos usar.

“Assim sendo – prosseguiu Felício –, todos esses políticos, de todas as esferas de governo, trabalham para uma agenda mundial e não para defender os interesses do povo brasileiro”.

O princípio é muito importante para se ter presente quando o noticiário da Rio+20 nos martelar o oposto.

O Prof. Ricardo Felício afastou o rótulo de “céticos” – que neste blog sempre recusamos – colado nos cientistas objetivos que defendem a independência da ciência das manipulações ideológicas “vermelhas”.

“Se eles têm tanta certeza do que afirmam e se podem defender tão bem as suas hipóteses, então por que não colocam suas argumentações em debate com os chamados ‘céticos’?”.

O secretário nacional de Mudanças Climáticas, Eduardo Assad, afirma que o “ceticismo” sobre as mudanças climáticas não é a posição da USP como um todo. E ele cita como exemplo professores como o físico Paulo Artaxo. Quem escreve lamenta que este respeitado acadêmico não tenha querido comparecer ao debate público com o Prof. Luiz Carlos Molion sobre o aquecimento global na Band. A desistência deixou a sensação de que ele percebia que não conseguiria sustentar o debate.

“Simplesmente – explicou o Prof. Ricardo Felício – porque não tem sustentação ou porque suas hipóteses não podem ser comprovadas.

“Assim sendo, omitem-se de participar dos debates ou simplesmente realizam os seus debates entre eles mesmos, os chamados ‘enlatados científicos’, que dão maior visibilidade.

“Quando um destes se coloca numa posição de não querer debater, cria-se um dogma, ou seja, parte-se para a religião.

“Desta forma, é exatamente o que a nossa sociedade técnico-científica-informacional hoje está passando: pela igreja da sustentabilidade”.

Audácia do Boff

O Prof. Ricardo Felício fala como acadêmico e cientista. Mas, como simples leigos, podemos acrescentar que essa religião tem sumos-sacerdotes e “grandes” teólogos como o ex-frei Leonardo Boff, que vem espalhando nos ambientes católicos e não católicos as teorias esotérico-religiosas da extinção da humanidade.

Para o especialista em climatologia antártica, é sesquipedal ter que “defender os princípios científicos, a ética, o seu país, as pessoas que sofrerão com toda esta patifaria do terrorismo climático, inventado por um órgão autonomeado da ONU”, referindo-se ao famigerado IPCC já tantas vezes denunciado pelos seus múltiplos desacertos, erros e fraudes.

“Na verdade – continuou –, pertenço a uma minoria que tem a coragem de se manifestar contra este mito religioso ridículo que é o ‘aquecimento global’ e as ‘mudanças climáticas’, porque aqui dentro da Universidade existem muito mais cientistas que são céticos, só que lhes faltam a coragem em poder se pronunciar, pois sabem que se o fizerem, perderão muito do seu prestígio e acabarão com as suas carreiras, além de perderem financiamentos etc.”.

Para o professor, trata-se de uma verdadeira Inquisição que utiliza os métodos atribuídos à Idade Média.

Em sentido contrário, relembrou o Global Warming Petition Project assinado por 31 mil cientistas americanos que denunciam as fraudes do “aquecimentismo”. Se a mídia brasileira informasse corretamente sobre a atividade e as posições desses cientistas, sem menosprezá-los como céticos, “o mito perderia o seu poder aqui também”.

Mas é na grande mídia – acrescentamos – que está montado o Tribunal Supremo da Inquisição que, como na novela de Orwell, define a cada dia o que o cidadão-livre pode pensar ou não!

Música da madrugada

Wes Montgomery (Indianapolis, Indiana, 6 de Março de 1925 - 15 de Junho de 1968) Filho do meio de três irmãos, todos músicos, mudou-se ainda criança para Ohio. Autodidata, Wes começou a tocar só aos 19 anos, e por influência de Charlie Christian, de quem ouvia os discos e memorizava os solos. Seis meses mais tarde, já tocava profissionalmente. Wes tocava guitarra de uma maneira pouco ortodoxa, já que usava o polegar em vez da palheta, bem como um modo único de tocar em oitavas ou em block chords,o que tornava a sua guitarra mais expressiva e melodiosa. Muitos guitarristas do jazz atual nomeiam Wes como uma das suas principais influências, entre os quais: Pat Metheny e George Benson. Fonte: Wikipedia

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Collor ensina ao PT como é ser um parlamentar

Não quero saber se foi acusado de corrupção. Não quero saber de PC Farias. Eu que participei ativamente do "Fora Collor" quero dizer que o senador por Alagoas vem se revelando o parlamentar mais corajoso do Senado. Um dos únicos (talvez o único) que tem coragem de peitar a imprensa e Justiça. Parabéns, senador. Quem dera o PT tivesse um único senador com a sua coragem.


terça-feira, 5 de junho de 2012

Mar de lama no Vaticano S.A.

Prisão do mordomo do papa
expõe mar de lama no Vaticano

Enquanto o BNDES faz empréstimos a juros subsidiados (*) para construir hotel para romeiros em Aparecida, fica cada vez mais evidente que o Vaticano e uma lavanderia de dinheiro sujo até da Máfia. 

Paolo Gabriele: o Vaticano é um paraíso
fiscal no coração de Roma

Será que Dan Brown, autor de best-sellers como “O Código da Vinci” e “Anjos e Demônios” tinha razão ao descrever o Vaticano como um antro de perdição? Duas prisões ocorridas nesta semana, na Itália, estão abalando a fé de muitos cristãos na Santa Sé. Primeiro, foi Ettore Gotti Tedeschi, presidente do Banco do Vaticano. Depois, o próprio mordomo do papa, Paolo Gabriele, que aparece em várias fotos à frente do Sumo Pontífice, no Papamóvel.

Reportagens publicadas neste fim de semana pela imprensa italiana revelam que Gabriele vazava documentos internos do Vaticano e cartas endereçadas ao papa Bento XVI. Um dos beneficiários do vazamento era o jornalista Gianpaolo Nuzzi, nascido em 1969, que já publicou dois best-sellers na Europa: “Vaticano S/A”, já lançado no Brasil, e “Sua Santidade”, ainda inédito por aqui.

No primeiro, Nuzzi descreve o Vaticano como um paraíso fiscal protegido e cercado no coração de Roma, disposto a lavar dinheiro da própria máfia italiana. Processado pelo Vaticano, ele sustenta sua argumentação em documentos internos da Santa Sé. No entanto, agora, o jornalista também está sob a suspeita de ter pago a Gabriele pelos relatórios – o que ele nega com veemência.

No segundo livro, Nuzzi relata a intensa disputa de poder interna no Vaticano entre os cardeais que podem vir a suceder Bento XVI, como é caso do italiano Tarcísio Bertone. Há cartas em que os cardeais relatam a perda de fé dos cristãos diante da falta de transparência do Vaticano.

(*) Fiz uma denúncia ao Ministério Público de São Paulo, mas o processo foi arquivado.

Fonte: Brasil 247

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Choque de desordem

Eu acho o Eduardo Paes o melhor prefeito que o Rio já teve depois que deixou de ser a capital do Brasil (em 1960 eu tinha acabado de nascer). É bem verdade que a concorrência é amplamente favorável ele. Marcos Tramoyo, Saturnino Burro Velho Braga, Conde, Cesar Maia, Cesar Maia, Cesar Maia...

O (mau) exemplo vem de cima

Mas essa foto é significativa. O estacionamento é sobre a calçada da rua Visconde de Irajá, em Botafogo. Fica em frente a um prédio da prefeitura do Rio. Notem que o caminhão mais ao fundo toma todo o espaço da calçada. Imagina se fosse um camelô.