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domingo, 6 de novembro de 2011

Deputado Gilberto Palmares (PT) foi o relator da CPI das Milícias

Relator da CPI das milícias não tem
um policial sequer lotado em seu gabinete
Pouca gente sabe que o deputado estadual Gilberto Palmares (PT) foi o relator da CPI das Milícias. Convidado pelo deputado Marcelo Freixo, seu presidente, Gilberto aceitou essa tarefa contra a vontade de vários integrantes de seu mandato, pois o risco que ele correria - e ainda corre - seria muito grande.

Vale esclarecer que, não fosse a aceitação do deputado petista, corria-se o risco de nem haver CPI alguma, pois em várias sessões só compareciam o presidente, Freixo, e o relator, Gilberto Palmares.

Gilberto participou ativamente da CPI correndo os mesmos riscos de Freixo, pois ele também estava lá, cara a cara, com os depoentes (bandidos milicianos). Mas, diferentemente do deputado do PSOL, só aceitou um carro blindado, depois que sofreu um assalto muito estranho bem em frente à sua casa, oportunidade em que levaram inclusive o carro oficial da ALERJ. Acrescente-se que o tal carro blindado foi usado por pouquíssimo tempo, pois apresentava uma série de defeitos mecânicos.

Apesar de todo o risco que ainda corre, não há um segurança sequer lotado no gabinete do Gilberto. A diferença é que não houve por parte do deputado do PT a mesma ânsia publicitária em torno dessa situação. E nem a mídia, tão simpática ao parlamentar psolista, se interessou em publicar alguma matéria. Seriedade no cumprimento do mandato não deve dar IBOPE.

Ainda na área de segurança pública, Gilberto é autor da lei que obriga o governo do estado a instalar câmeras de video nas viaturas policiais. Com a instalação dessas câmeras, toda a atuação dos policiais será gravada evitando, dessa forma, qualquer tipo de abuso. A criação da lei já vai fazer dois anos e ainda não foi cumprida. O governo do estado diz que já está com o sistema escolhido mas ainda não fez a licitação da empresa que fará a instalação (!). Isso também não é alardeado pela mídia companheira de Freixo.

Leia também: Marcelo Freixo: covarde ou pilantra?

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