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segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
domingo, 30 de janeiro de 2011
sábado, 29 de janeiro de 2011
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
Talibãs apedrejam casal acusado de adultério
Após ter sido vendida por US$ 9.000 (R$ 15.000) para um casamento arranjado, Siddqa fugiu rumo ao Paquistão com Khayyam, que deixou sua mulher e dois filhos.
Depois de uns tempos, o casal voltou a sua aldeia no Afeganistão, na fronteira com o Tadjiquistão, para visitar parentes sob a promessa de líderes locais de que não seriam molestados. Mas foram pegos pelos talibãs, que controlam algumas regiões do país.
Essa gente quer controlar o mundo. São piores que os cristãos da Idade Média. E tem gente que se diz de esquerda que ainda defende esses psicopatas. Adoro quando os EUA metem bomba nos cornos deles.
Talibãs apedrejam casal acusado de adultério
Enviado por Paulopes. - Assista os últimos vídeos de notícias.
Depois de uns tempos, o casal voltou a sua aldeia no Afeganistão, na fronteira com o Tadjiquistão, para visitar parentes sob a promessa de líderes locais de que não seriam molestados. Mas foram pegos pelos talibãs, que controlam algumas regiões do país.
Essa gente quer controlar o mundo. São piores que os cristãos da Idade Média. E tem gente que se diz de esquerda que ainda defende esses psicopatas. Adoro quando os EUA metem bomba nos cornos deles.
Talibãs apedrejam casal acusado de adultério
Enviado por Paulopes. - Assista os últimos vídeos de notícias.
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
Maestro soberano faria 84 verões hoje
Se eu não desse uma passada no blog do Sr & Silva, teria me esquecido desta importatíssima data para a cultura brasileira. Quiçá mundial.
Vou te contar: estou quase morrendo de saudades. Triste; Sem você. Saudade da sua saborosa Insensatez ao desancar os medíocres de todas as colorações com suas frases fantásticas. A de que eu mais gosto é "o brasileiro não convive bem com o sucesso". Mas há outras; muitas outras. E muitas canções lindas. Daquelas que dão gosto de a gente estar vivo pra poder ouvir.
Uma vez quase cheguei às lágrimas ao ouvir o Chico Buarque (Buarque!) dizer: "tudo que eu fiz até hoje foi pensando 'será que ele vai gostar?'".
Vou te contar: estou quase morrendo de saudades. Triste; Sem você. Saudade da sua saborosa Insensatez ao desancar os medíocres de todas as colorações com suas frases fantásticas. A de que eu mais gosto é "o brasileiro não convive bem com o sucesso". Mas há outras; muitas outras. E muitas canções lindas. Daquelas que dão gosto de a gente estar vivo pra poder ouvir.
Uma vez quase cheguei às lágrimas ao ouvir o Chico Buarque (Buarque!) dizer: "tudo que eu fiz até hoje foi pensando 'será que ele vai gostar?'".
Babacas, Bundões e Burros
Eu não assisto a um programa da Rede Globo (exceto futebol raríssimas vezes) há mais de 5 anos.
É claro que não assisto ao BBB. Mas o interessante deste programa é que, mesmo sem assisti-lo, não tem como não ficar sabendo o que acontece na casa dos "heróis", segundo o crítico de literatura, amiguinho da Suzana Werner e apresetador Pedro Bial. Aquele que escreveu um livro exaltado as virtudes do patrão. Esse mesmo.
Nesta última versão tem um transsexual (na minha época de Engenho de Dentro, como diria a saudosa Dercy, era tudo viado. Tinha o gilete que era aquele que dava o rabo mas também comia, mas ficava por aí). Eu não sei bem se o cara ainda tem bi(l)au ou se já se emasculou. Mas o certo é que a figura nasceu com um pênis. Como foi que eu fiquei sabendo disso se eu sequer assisto a programação da Rede Globo? Acho que através da leitura pictográfica. Aquela em que a gente "lê" fotos, gráficos e qualquer outra figura da internet. Tem também os comentários de metrô, ônibus e fila de supermercado.
O certo é que não tem como ficar imune a esta imbecilidade que se chama BBB.
Fantástica a espécie humana. É capaz de produzir indivíduos como Tom Jobim, Machado de Assis, Santos Dumont e Beethoven, mas também descarrega pelo mundo Pedro Bial e "heróis" do BBB e - pior de tudo - quem assite a esta merda. Minto. Ainda tem coisa pior: aqueles que ligam pra votar em quem vai pro tal do paredão!!!
Eu levo, em média, 1min e 20 seg para ler uma página de um livro. Aí eu fico pensando. Uma hora de BBB daria pra ler 50 página de um livro. Poderia até ser de Sidney Sheldon, Daniele Steel. Não faz mal. Bem melhor que perder tempo assitindo essa verdadeira lavagem cerebral com que nos brinda a famiglia Marinho.
PS: resolvi voltar a escrever como antes dessa babaquice que é a reforma ortográfica. Então, doravante, vou voltar a usar trema, e acentuar os ditongos "ói", "éi" etc.
É claro que não assisto ao BBB. Mas o interessante deste programa é que, mesmo sem assisti-lo, não tem como não ficar sabendo o que acontece na casa dos "heróis", segundo o crítico de literatura, amiguinho da Suzana Werner e apresetador Pedro Bial. Aquele que escreveu um livro exaltado as virtudes do patrão. Esse mesmo.
Nesta última versão tem um transsexual (na minha época de Engenho de Dentro, como diria a saudosa Dercy, era tudo viado. Tinha o gilete que era aquele que dava o rabo mas também comia, mas ficava por aí). Eu não sei bem se o cara ainda tem bi(l)au ou se já se emasculou. Mas o certo é que a figura nasceu com um pênis. Como foi que eu fiquei sabendo disso se eu sequer assisto a programação da Rede Globo? Acho que através da leitura pictográfica. Aquela em que a gente "lê" fotos, gráficos e qualquer outra figura da internet. Tem também os comentários de metrô, ônibus e fila de supermercado.
O certo é que não tem como ficar imune a esta imbecilidade que se chama BBB.
Fantástica a espécie humana. É capaz de produzir indivíduos como Tom Jobim, Machado de Assis, Santos Dumont e Beethoven, mas também descarrega pelo mundo Pedro Bial e "heróis" do BBB e - pior de tudo - quem assite a esta merda. Minto. Ainda tem coisa pior: aqueles que ligam pra votar em quem vai pro tal do paredão!!!
Eu levo, em média, 1min e 20 seg para ler uma página de um livro. Aí eu fico pensando. Uma hora de BBB daria pra ler 50 página de um livro. Poderia até ser de Sidney Sheldon, Daniele Steel. Não faz mal. Bem melhor que perder tempo assitindo essa verdadeira lavagem cerebral com que nos brinda a famiglia Marinho.
PS: resolvi voltar a escrever como antes dessa babaquice que é a reforma ortográfica. Então, doravante, vou voltar a usar trema, e acentuar os ditongos "ói", "éi" etc.
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
Centro carioca de operações
Previsão de diúvios em 48h |
Existe uma máxima no mundo da mídia: “Good news is no news” (boas notícias não são notícia). Entre os escombros da tragédia de 2011, há uma notícia tão boa que não dá manchete. A cidade do Rio de Janeiro inaugurou o centro mais moderno de controle de operações do mundo, totalmente computadorizado, com radares e alertas para enchentes. Um novo sistema poderá prever dilúvios 48 horas antes e deslocar a tempo famílias em risco de perder suas casas e suas vidas.
O centro carioca de operações tem um telão de 80 metros quadrados – maior que o da Nasa, segundo o prefeito Eduardo Paes. Reúne 30 órgãos municipais e concessionárias e 400 profissionais. É resultado de uma parceria com a IBM. O objetivo é transformar o Rio em referência para o Brasil e o mundo no planejamento de eventos e gestão de crises. A ideia é repetir o modelo em metrópoles brasileiras até a Copa.
O cérebro tecnológico do prédio é um indiano que vive em Nova York, mas tem visitado tanto o Rio que uma de suas bebidas prediletas é a caipirinha e seu point favorito é a Lapa boêmia e musical. É vice-presidente de tecnologia da IBM e seu nome é Guru. Foi batizado como Guruduth Banavar, mas até a mãe dele o chama de Guru (leia a entrevista) .
Em cada monitor, vemos o que está acontecendo naquele momento em todos os pontos da cidade: obras, engarrafamentos, acidentes, falta de luz ou de gás, onde estão os reboques, por onde trafegam os ônibus, onde está sendo recolhido o lixo. É evidente que não basta ter acesso aos dados. Só com inteligência e integração esses dados podem ser úteis. Mas acabou a desculpa “eu não sabia de nada”. O prefeito tem um quarto ali para dormir, em emergências.
Uma reportagem recente da revista The Economist, intitulada “It’s a smart world” (É um mundo inteligente), traduz o que se tenta fazer nesse centro. É como se o mundo real e o mundo digital convergissem para criar eficiência. Para as pessoas comuns, significa menos estresse e mais conforto.
Segundo o diretor da IBM Pedro Almeida, carioca apaixonado pelo que faz, essa é a base para o conceito de Smarter Cities, ou “cidades mais inteligentes”, que a IBM criou em 2007 e, agora, inclui o Rio como uma das vitrines mais vistosas.
Entre os escombros da tragédia, há uma ótima notícia: o novíssimo centro de alerta para enchentes
No caso das chuvas, a era do achismo e da irresponsabilidade terá de acabar para não se repetir o vale de lágrimas da serra fluminense. Cientistas e geólogos concluíram o primeiro mapeamento do solo da cidade do Rio, depois de fotografar de helicóptero, com câmeras especiais e laser, ruas, vales e morros. Existem hoje 18 mil casas em alto risco em 117 comunidades. Fora o médio risco e o baixo risco.
Caso o novo radar da prefeitura, importado dos Estados Unidos, preveja chuvas fortes, sirenes tocarão. A IBM promete, com seu novo sistema, a ser instalado neste semestre, prever calamidades com dois dias de antecedência. Mais de 2 mil agentes comunitários foram treinados pela Defesa Civil e equipados com celulares para receber alertas por mensagens de texto.
Prefeitos que permitem construir favelas, condomínios e hotéis em encostas e áreas de risco e não tomam providências para garantir o bem-estar de seus eleitores deveriam perder o mandato e ser levados à Justiça. Pensando bem, que Justiça?
Na cidade do Rio, liminares judiciais impedem a prefeitura de reassentar mais de 130 famílias que permanecem em casas condenadas, que já deveriam ter sido demolidas. Quem vai julgar os juízes?
sábado, 22 de janeiro de 2011
Zé Dirceu desanca Michael Jackson (*)
O cinismo de Álvaro Dias
Zé Dirceu
Após pedir aposentadoria como ex-governador do Paraná, o senador tucano Álvaro Dias cinicamente e de forma debochada diz ao país que pediu a aposentadoria retroativa – 20 anos – para fazer uma doação filantrópica. Se aprovada pela Procuradoria de Justiça do Estado do Paraná que a examina, ele receberá R$ 1,6 milhão. Como se trata de um senador que se destaca por um falso moralismo, com grande espaço na mídia, vem agora dizer que se trata de uma questão filantrópica. Espero que o conselho de ética do Senado ou o Ministério Público Federal exerçam seu papel.
Álvaro Dias é mais um que perde a máscara, como foi o caso recente do senador Pedro Simon, que se propôs a renunciar a aposentadoria, pratica que está se tornando um hábito na oposição. Basta lembrar o caso do senador derrotado Arthur Virgilio, que pego em flagrante, recebeu recursos sem origem e não declarados, além de ter funcionário fantasma, pediu desculpas e tudo ficou por isso mesmo.
(*) é assim que ele é chamado pelo Requião.
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
Ainda vivemos no século 19
Por um estado ateu
Walter Hupsel (*)
Ainda vivemos no século 19. Esta é a conclusão a que posso chegar quando, no primeiro respiro do novo governo, aparecem declarações de setores da Igreja Católica cobrando que a presidenta “explique melhor” o que pensa de assuntos caros à ordem eclesiástica, e o arcebispo primaz do Brasil dá um prazo de cem dias para Dilma “mostrar a que veio”. A título de provocação, poderíamos perguntar “se não, o que?”
Antes que alguém objete a minha colocação, dizendo que eles têm direto de falar em público, respondo que sim, eles têm direito. Entretanto, em se tratando de autoridades eclesiásticas, suas opiniões devem ser vistas como da instituição Igreja Católica, e não do fulano A ou B. Ou seja, nem bem começou o novo governo e a Igreja Católica já faz ameaças à presidenta, com a grande mídia dando repercussão ao caso.
A luta política se desenvolve em vários campos, em especial no simbólico e no semântico. Sempre se fala em Estado laico, que é aquele que não tem uma doutrina religiosa como norte. Este deveria estar longe da esfera religiosa, e vice-versa, respeitando todas as manifestações de fé e garantindo o tratamento isonômico.
Entretanto, como demonstram as matérias linkadas acima, o argumento vai sempre na direção que o Estado laico tem que absorver demandas de uma população, e que esta tem suas predileções e seus valores religiosos.
Leia todo artigo AQUI.
(*) Walter Hupsel é doutorando em Ciência Política pela USP e Professor de Ciência Política e Relações Internacionais na Faculdade Santa Marcelina.
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
Viver em São Paulo
PM de São Paulo resolve problemas do
Metrô mandando bala nos usuários
Um defeito no fornecimento de energia elétrica da subestação Itaquera, na linha 11 da CPTM, Zona Leste de São Paulo, causou lentidão na circulação dos trens às 17h45 desta terça-feira (18), segundo a assessoria da Companhia. Os leitores Thomas Soares e Adriano Figueiredo enviaram vídeos ao VC no G1 mostrando os passageiros quebrando portas e janelas e um tumulto com policiais.
São vídeos como este que nos ajudam a entender porque os paulistas votam há quase vinte anos em governadores demotucanos. Bomba de pimenta neles!
Arcebispo de Brasília afirma que "Dilma tem que se explicar"
Mas não é uma figuraça esse dom Aviz? |
"Não temos uma ideia clara de quem é Dilma do ponto de vista religioso. Ela precisa explicar melhor as suas convicções religiosas para que o diálogo possa progredir."
Desde quando uma das partes tem que saber quais são as convicções religiosas da outra para que o "diálogo possa progredir"? Isso mostra claramente a maneira de pensar dos religiosos em geral e dos católicos em particular: se o outro não tem as mesmas crenças que eu, não há diálogo. Ou, então, o diálogo fica difícil.
Ora, dom Braz, vá se catar. Quem tem que se explicar é a sua confissão religiosa pelos milhares de casos de pedofilia de que seus integrantes são responsabilizados pelo mundo afora.
Poderia aproveitar e explicar por que razão o Vaticano expediu passaportes para nazistas depois da II Guerra Mundial. Explicar as safadezas do banco Ambrosiano. Explicar...como diria Roberto Carlos "são tantas emoções!"
Vai catar coquinho, dom Braz; vai pentear macaco!
Leia mais AQUI.
PS: dom Braz, o senhor deveria se preocupar mais com o capeta.
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
Lula e sua herança
UM DESIGUAL | No poder o ex-operário realizou a maior ruptura nos últimos 80 anos de República
Wanderley Guilherme dos Santos
"O balanço de Lula contraria os tradicionas compsssos das transações correntes, balança comercial, taxas de câmbio e rubricas aparentadas."
"O crescimento de 4,9%, em média, dos prometidos 50 anos em 5 do Plano de Metas de Juscelino Kubitscheck (1956-1960), (...), e o melhor a partir de então entre os de inspiração liberal, em nada se parece aos 4,1% do Segundo Plano de Desevolvimento de Ernesto Geisel (1974-1978). Mas 30 anos passados, os modestos 3,5 de Lula II, (...), representam a mais espetacular ruptura das oito últimas décadasmodusfaciendi democrático desaparece nos números). Em outras palavras, quem só vê porcentagens significantes não enxerga o conteúdo sendo significado, ignorando que, na economia, importante é o que está dentro dela, estúpido! - diriam os suecos."
(...)
"Segundo os conservadores, ou bem o Brasil crescia ou evitava a inflação. Escolha difícil, à falta de terceira opção, e JK, apoiado pelo País inteiro, escolheu crescer, enquanto outros, antes e depois dele, preferiram a estagnação. (...)".
(...)
"As entranhas do PIB juscelinista deram ganho de causa aos conservadores. As taxas de crescimento anual da economia foram exuberantes: 1956 = 3,2; 1957 = 8,1; 1958 = 7,7; 1959 = 5,6; 1960 = 9,7. E não seria impróprio atribuir ao carry-over do período juscelinista parte da saborosa taxa de 10,3, em 1961, já no mandato de Jânio Quadros (Conjuntura Econômica, 1972, Separata: 25 anos de Economia Brasileira, Estatísticas Básicas – FGV). Em contraposição, o índice de preços saiu de um patamar de aumento já elevado de 12,4%, em 1955, avançando a 24,4%, em 1956, e terminando o ano de 1959 com 39,5%, recorde desde o restabelecimento da democracia em 1945. Como de costume, o decreto 39.604-A, de 14 de julho de 1956, concedeu adicional de salário somente aos trabalhadores da indústria. Mais usual ainda, não houve reajuste salarial em 1957 ou em 1958 (Ibre/FGV, Índice de Preços Selecionados – Variações Anuais, 1946/1980)."
"A decomposição pelo avesso compromete um pouco o brilho do desempenho agregado dos indicadores econômicos de JK.
A avalanche de indicadores positivos durante o governo Lula soterrou o pessimismo."
"A retomada do crescimento econômico veio acompanhada de inflação cadente e sob controle, acrescida de inédito aumento na massa de rendimento do trabalho. Em particular, o salário mínimo real dos empregados formais aumentou em 54%, entre 2002 e 2010, estendendo-se o número de trabalhadores com carteira assinada a mais da metade da população economicamente ocupada (Dieese: Política de Valorização do Salário Mínimo, in: Nota Técnica n˚ 86, São Paulo, 2010). Foram mais 15 milhões de brasileiros a obter empregos com direitos trabalhistas reconhecidos (Caged, novembro 2010). Naturalmente, também cresceu o número de assistidos pelo sistema da Previdência Social. A curva do desemprego, outro fantasma da excessiva prudência conservadora, apresentou uma evolução favorável, com taxas cadentes desde 2005 até o recorde favorável de 2010, quando a taxa de desocupação foi reduzida a 5,9% da população economicamente ativa."
"Vale registrar que o desmonte das hipóteses econômicas sombrias se processou com crescente e pacífica participação nos assuntos públicos por parte de todos que o desejaram. Não houve qualquer repressão oficial a movimentos populares, opiniões ou manifestações políticas. Nenhum grupo social popular ou conservador teve cerceados ou amputados direitos de expressão pública. Ao contrário, entre 2003 e 2009, foram promovidas 59 conferências nacionais sobre os mais variados temas, com o envolvimento de mais de 4 milhões de pessoas, ademais da criação ou reorganização de 18 conselhos para tratamento de problemas históricos da população (Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Caderno Destaques, novembro/dezembro 2009, Brasília)."
(...)
"Mas o pernóstico debate sobre atribuído assistencialismo do programa ofusca o princípio ordenador das prioridades do governo e o sentido histórico dos dois mandatos do presidente Lula da Silva. Crescimento econômico, inflação sobre controle, expansão do emprego e redução das desigualdades sociais são metas compatíveis, sim, entre si e com a democracia, desde que o governante adote políticas em harmonia com a agenda preferencial do povo – isto é, do povo de Lula."
Quem quiser ler todo o artigo que faça como o otário aqui, assine Carta Capital.
Wanderley Guilherme dos Santos
Wanderley G. dos Santos |
"O crescimento de 4,9%, em média, dos prometidos 50 anos em 5 do Plano de Metas de Juscelino Kubitscheck (1956-1960), (...), e o melhor a partir de então entre os de inspiração liberal, em nada se parece aos 4,1% do Segundo Plano de Desevolvimento de Ernesto Geisel (1974-1978). Mas 30 anos passados, os modestos 3,5 de Lula II, (...), representam a mais espetacular ruptura das oito últimas décadasmodusfaciendi democrático desaparece nos números). Em outras palavras, quem só vê porcentagens significantes não enxerga o conteúdo sendo significado, ignorando que, na economia, importante é o que está dentro dela, estúpido! - diriam os suecos."
(...)
"Segundo os conservadores, ou bem o Brasil crescia ou evitava a inflação. Escolha difícil, à falta de terceira opção, e JK, apoiado pelo País inteiro, escolheu crescer, enquanto outros, antes e depois dele, preferiram a estagnação. (...)".
(...)
"As entranhas do PIB juscelinista deram ganho de causa aos conservadores. As taxas de crescimento anual da economia foram exuberantes: 1956 = 3,2; 1957 = 8,1; 1958 = 7,7; 1959 = 5,6; 1960 = 9,7. E não seria impróprio atribuir ao carry-over do período juscelinista parte da saborosa taxa de 10,3, em 1961, já no mandato de Jânio Quadros (Conjuntura Econômica, 1972, Separata: 25 anos de Economia Brasileira, Estatísticas Básicas – FGV). Em contraposição, o índice de preços saiu de um patamar de aumento já elevado de 12,4%, em 1955, avançando a 24,4%, em 1956, e terminando o ano de 1959 com 39,5%, recorde desde o restabelecimento da democracia em 1945. Como de costume, o decreto 39.604-A, de 14 de julho de 1956, concedeu adicional de salário somente aos trabalhadores da indústria. Mais usual ainda, não houve reajuste salarial em 1957 ou em 1958 (Ibre/FGV, Índice de Preços Selecionados – Variações Anuais, 1946/1980)."
"A decomposição pelo avesso compromete um pouco o brilho do desempenho agregado dos indicadores econômicos de JK.
"O oposto se dá com as taxas agregadas de aumento do PIB per capita de Lula I e II. Se mais modestas, elas revelam, contudo, a falsificação da tese hegemônica de que vigoroso crescimento econômico seria incompatível com taxas inflacionárias cadentes. Manutenção do poder de compra dos salários, então, segundo a ortodoxia republicana, nem pensar, sendo ademais delirante a hipótese de que, no Brasil, a economia suportaria aumentos reais na renda dos assalariados. Tentativas anteriores teriam conduzido o País ao limite da anarquia política e à desorganização das contas públicas (fortíssimos indícios, de acordo com as mesmas fontes midiáticas conservadoras e seus conselheiros, de planos sindicalistas revolucionários). Como se vê, não é tanto a história que se repete quanto à natureza e origem dos obstáculos que dificultam a sua progressão.
"A retomada do crescimento econômico veio acompanhada de inflação cadente e sob controle, acrescida de inédito aumento na massa de rendimento do trabalho. Em particular, o salário mínimo real dos empregados formais aumentou em 54%, entre 2002 e 2010, estendendo-se o número de trabalhadores com carteira assinada a mais da metade da população economicamente ocupada (Dieese: Política de Valorização do Salário Mínimo, in: Nota Técnica n˚ 86, São Paulo, 2010). Foram mais 15 milhões de brasileiros a obter empregos com direitos trabalhistas reconhecidos (Caged, novembro 2010). Naturalmente, também cresceu o número de assistidos pelo sistema da Previdência Social. A curva do desemprego, outro fantasma da excessiva prudência conservadora, apresentou uma evolução favorável, com taxas cadentes desde 2005 até o recorde favorável de 2010, quando a taxa de desocupação foi reduzida a 5,9% da população economicamente ativa."
"Vale registrar que o desmonte das hipóteses econômicas sombrias se processou com crescente e pacífica participação nos assuntos públicos por parte de todos que o desejaram. Não houve qualquer repressão oficial a movimentos populares, opiniões ou manifestações políticas. Nenhum grupo social popular ou conservador teve cerceados ou amputados direitos de expressão pública. Ao contrário, entre 2003 e 2009, foram promovidas 59 conferências nacionais sobre os mais variados temas, com o envolvimento de mais de 4 milhões de pessoas, ademais da criação ou reorganização de 18 conselhos para tratamento de problemas históricos da população (Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Caderno Destaques, novembro/dezembro 2009, Brasília)."
(...)
"Mas o pernóstico debate sobre atribuído assistencialismo do programa ofusca o princípio ordenador das prioridades do governo e o sentido histórico dos dois mandatos do presidente Lula da Silva. Crescimento econômico, inflação sobre controle, expansão do emprego e redução das desigualdades sociais são metas compatíveis, sim, entre si e com a democracia, desde que o governante adote políticas em harmonia com a agenda preferencial do povo – isto é, do povo de Lula."
Quem quiser ler todo o artigo que faça como o otário aqui, assine Carta Capital.
sábado, 15 de janeiro de 2011
Constituição Hondurenha é modificada
Creo que no les gustaba mi bigote |
Ué... não foi por isso que o presidente Manuel Zelaya foi apeado do poder?
Leia toda a matéria em Brasil Atual.
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
Artigo de Delúbio Soares
Um computador por aluno
Há um novo Brasil na cabeça de nossos jovens estudantes. Em verdade, há um mundo novo, mais inteligente, generoso e produtivo povoando as mentes e embalando os corações de meninas e meninos, de adolescentes cheios de vontade de aprender, determinados em fazer do estudo um caminho de realização profissional em suas vidas. Nas salas de aula de todo o Brasil, de forma silenciosa e irreversível, uma geração superdotada se prepara para assumir as rédeas do país num futuro muito próximo. A inclusão digital, especialmente de nossos estudantes, será a grande revolução de nossa história.
Leia todo o artigo em Companheiro Delúbio.
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
O crescimento acelerado do fascismo nos EUA
Mestres do ódio carregado e engatilhado
Julian Assange |
NEW YORK. Há uma aterrorizante conexão direta entre a retórica do ódio que arde como febre alta nos EUA, os tiros contra a deputada Gabrielle Giffords do Arizona, as ameaças de morte contra Julian Assange, fundador de WikiLeaks, e o nono aniversário da infame prisão em Guantánamo, Cuba. Essa conexão perturbadora deveria provocar calafrios na espinha, em quem tenha qualquer preocupação com direitos humanos, por remota que seja. Pois não provoca. Não, pelo menos, nos EUA.
Leia todo o artigo em redecastrophoto.
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
Kassab anuncia programa "Minha Balsa, Minha Vida"
"Alaga, São Paulo" é um sucesso
Frases de ateus famosos I
"Lida propriamente, a Bíblia é a força mais potente para o ateísmo jamais concebida." Isaac Asimov
"O celibato clerical é uma idéia especialmente boa, porque tende a suprimir qualquer propensão ao fanatismo hereditário." Carl Sagan
"Você diz que acredita na necessidade da religião… Seja sincero! Você acredita mesmo é na necessidade da polícia!" Friedrich Nietzsche
"Se as pessoas são boas só por temerem o castigo e almejarem uma recompensa, então realmente somos um grupo muito desprezível." Einstein
"Não consigo acreditar que o mesmo deus que nos deu inteligência, razão e bom senso nos proíba de usá-los." Galileu Galilei
"Quando tinha 10 anos fiz a primeira comunhão. A professora de catecismo dizia que não pode morder a hóstia, porque um menino na França tinha mordido a hóstia e tinha saído sangue pela boca. Fiquei com aquilo na cabeça. Na primeira comunhão eu não tive coragem, mas, uma semana depois, um tio fez bodas de prata e teve uma missa. Aí fui lá receber a hóstia, voltei para o meu lugar e mastiguei. Não saiu nada e eu virei ateu naquele momento. A partir daí, sempre que ouvia as aulas de religião no colégio pensava que aquilo podia ser mentira. E quando você começa a fazer isso com religião é devastador, porque é uma questão de fé, religião não admite racionalidade." Drauzio Varela
"Sempre que a moralidade baseia-se na teologia, sempre que o correto torna-se dependente da autoridade divina, as coisas mais imorais, injustas e infames podem ser justificadas e estabelecidas." Feuerbach
"O médico vê o homem em toda a sua fraqueza. O jurista o vê em toda a sua maldade. O teólogo, em toda a sua imbecilidade." Schopenhauer
"O celibato clerical é uma idéia especialmente boa, porque tende a suprimir qualquer propensão ao fanatismo hereditário." Carl Sagan
"Você diz que acredita na necessidade da religião… Seja sincero! Você acredita mesmo é na necessidade da polícia!" Friedrich Nietzsche
"Se as pessoas são boas só por temerem o castigo e almejarem uma recompensa, então realmente somos um grupo muito desprezível." Einstein
"Não consigo acreditar que o mesmo deus que nos deu inteligência, razão e bom senso nos proíba de usá-los." Galileu Galilei
"Quando tinha 10 anos fiz a primeira comunhão. A professora de catecismo dizia que não pode morder a hóstia, porque um menino na França tinha mordido a hóstia e tinha saído sangue pela boca. Fiquei com aquilo na cabeça. Na primeira comunhão eu não tive coragem, mas, uma semana depois, um tio fez bodas de prata e teve uma missa. Aí fui lá receber a hóstia, voltei para o meu lugar e mastiguei. Não saiu nada e eu virei ateu naquele momento. A partir daí, sempre que ouvia as aulas de religião no colégio pensava que aquilo podia ser mentira. E quando você começa a fazer isso com religião é devastador, porque é uma questão de fé, religião não admite racionalidade." Drauzio Varela
"Sempre que a moralidade baseia-se na teologia, sempre que o correto torna-se dependente da autoridade divina, as coisas mais imorais, injustas e infames podem ser justificadas e estabelecidas." Feuerbach
"O médico vê o homem em toda a sua fraqueza. O jurista o vê em toda a sua maldade. O teólogo, em toda a sua imbecilidade." Schopenhauer
domingo, 9 de janeiro de 2011
Ministra Helena se Chagas de medo do PIG
Fiquei preocupado com os posts colocados pela nova ministra da Comunicação Social em seu Twitter. Como podemos ver nas cópias abaixo, ela se esmera em justificar para seus antigos patrões que a Dilma não tirou a Bíblia do seu gabinete; que o crucifixo não está mais lá porque era do Lula (só faltou dizer que estava providenciando outro) e que - pra mim a maior de todas as bobagens - " a presidenta, apesar de gostar de laptop, ainda vai usar um desktop".
Além de bobagens é um comportamento típico de quem acha que o inimigo vai ficar saciado com essa postura subserviente e covarde. O inimigo quando percebe fraqueza no oponente vem é pra cima com tudo. É viver para crer. Espero estar totalmente errado. Mas confesso que me deu saudade do camarada Franklin.
Não se pode deixar de ver uma tentariva clara de se justificar diante de matérias de nenhuma relevância. E também uma forma de arregar para o Opus Dei e similares.
Bem, ela diz na sua apresentação que é "jornalista até morrer". Captaram a mensagem?
Confiram:
Além de bobagens é um comportamento típico de quem acha que o inimigo vai ficar saciado com essa postura subserviente e covarde. O inimigo quando percebe fraqueza no oponente vem é pra cima com tudo. É viver para crer. Espero estar totalmente errado. Mas confesso que me deu saudade do camarada Franklin.
Não se pode deixar de ver uma tentariva clara de se justificar diante de matérias de nenhuma relevância. E também uma forma de arregar para o Opus Dei e similares.
"Nós somos cristãos e bem comportados, Dr PIG" |
Confiram:
Brazilian president Dilma! the Most Powerful Woman in the World
I don't understood porra nenhuma. But I think that the gringos were talking well about Dilma and Lula. This is good, isn't it?
sábado, 8 de janeiro de 2011
Marianna Leporace e o Filho do Homem - Refém da Solidão
Indicação do blogueiro sujo Alê Porto. Curtam:
Filho de FHC recebeu do govero R$ 14 milhões pra montar uma barraca de feira
FHC e o filhão dos R$ 14 milhões |
Outro fato a que o PIG não deu a devida importância (o presidente era FHC!) foi a contratação da ArtPlan Prima, empresa de propriedade da filha e de um sobrinho do então senador pelo PFL Jorge Bornhausen, aquele que disse que ia se livrar da raça do PT em 2005.
“Incrível que não tenha ocorrido ao presidente nem a assessores com ascendência sobre ele a observância do princípio segundo o qual família e administração pública não se misturam”, escreveu a colunista Dora Kramer em sua coluna sobre política no Jornal do Brasil. Bobinha.
Russos querem a volta da URSS
Trabalhadores do campo e das cidades guiados pelo seu partido |
De acordo com um estudo realizado pelo centro sociológico Levada, 55 por cento dos cidadãos russos lamentam a dissolução da URSS. A percentagem dos que naquele país consideram o fim do socialismo uma catástrofe é ainda mais significativa quando os inquiridos se encontram na faixa etária dos maiores de 60 anos, 83 por cento, mas é consideravelmente mais baixa entre os jovens, 17 por cento.
Os dados recolhidos no inquérito citado pela EFE indicam igualmente que 53 por cento dos russos acreditam que a dissolução da URSS podia ter sido evitada, contra apenas 32 por cento que pensam exactamente o contrário.
Acresce que mais de metade dos entrevistados defende um reforço significativo das relações da Rússia com as 15 ex-repúblicas soviéticas, afirmando-se mesmo favoráveis à reconstituição da União como bloco político-económico.
Para os russos, persistem igualmente semelhanças entre os antigos povos soviéticos, nomeadamente entre os russos, ucranianos, bielorrussos e cazaques.
A dissolução da URSS foi anunciada na televisão, a 25 de Dezembro de 1991, por Mikhail Gorbachev. À época, Gorbachev era presidente da URSS, cargo criado um ano e meio antes na sequência de uma alteração à Constituição promovida no Congresso dos Deputados do Povo.
A criação do cargo de presidente, que Gorbachev acumulou com a presidência do soviete supremo e o cargo de secretário-geral do Partido, numa concentração de poderes sem paralelo na história soviética em tempo de paz, havia sido incluída numa proposta levada ao Comité Central que, entre outras coisas, eliminava o artigo 6.º do texto fundamental, acabando, na prática, com o papel dirigente do Partido Comunista da União Soviética.
Recorde-se, ainda, que na Primavera de 1991, o próprio Gorbachev promoveu um referendo sobre a preservação da URSS. Na consulta participaram 80 por cento dos eleitores, dos quais 74,4 por cento se manifestaram favoráveis à manutenção da URSS. Seis meses depois, Gorbachev assinou a dissolução agora lamentada pela maioria dos russos.
Ford e GM anunciam fabricação de carros com âncora
quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
terça-feira, 4 de janeiro de 2011
Chavez, o terror da direita mundial
A Dilma tá com ele? Eu também tô. |
Chavez é conhecido como um populista. Mas há muito tempo eu aprendi que os melhores políticos são os assim chamados. Os populistas são aqueles que se preocupam com o povão, desenvolvem políticas públicas e colocam o estado a serviço dos menos favorecidos. Viva os populistas!
Já os políticos "sérios" são os do tipo FHC que só se preocupam com o déficit público e com a Lei de Responsabilidade Fiscal. O povo... bem esses são os "inimpregáveis" como uma vez FHC se refereriu à legião de dezenas de milhões que seu (des)governo criou.
Quando aparece um político como Hugo Chavez, a direita - principalmente a americana do norte - treme. Sabe que com ele não vai ter moleza.
Viva Hugo Chavez!
Marisa Letícia Lula da Silva: as palavras que precisavam ser ditas
Artigo que copicolei do blog da Hildegar Angel. Muito bom!
"Foram oito anos de bombardeio intenso, tiroteio de deboches, ofensas de todo jeito, ridicularia, referências mordazes, críticas cruéis, calúnias até. E sem o conforto das contrapartidas. Jamais foi chamada de "a Cara" por ninguém, nem teve a imprensa internacional a lhe tecer elogios, muito menos admiradores políticos e partidários fizeram sua defesa. À "companheira" número 1 da República, muito osso, afagos poucos. Ah, dirão os de sempre, e as mordomias? As facilidades? O vidão? E eu rebaterei: E o fim da privacidade? A imprensa sempre de olho, botando lente de aumento pra encontrar defeito? E as hostilidades públicas? E as desfeitas? E a maneira desrespeitosa com que foi constantemente tratada, sem a menor cerimônia, por grande parte da mídia? Arremedando-a, desfeiteando-a, diminuindo-a? E as frequentes provas de desconfiança, daqui e dali? E - pior de tudo - os boatos infundados e maldosos, com o fim exclusivo e único de desagregar o casal, a família? Ah, meus queridos, Marisa Letícia Lula da Silva precisou ter coragem e estômago para suportar esses oito anos de maledicências e ataques. E ela teve.
Começaram criticando-a por estar sempre ao lado do marido nas solenidades. Como se acompanhar o parceiro não fosse o papel tradicional da mulher mãe de família em nossa sociedade. Depois, implicaram com o silêncio dela, a "mudez", a maneira quieta de ser. Na verdade, uma prova mais do que evidente de sua sabedoria. Falar o quê, quando, todos sabem, primeira-dama não é cargo, não é emprego, não é profissão? Ah, mas tudo que "eles" queriam era ver dona Marisa Letícia se atrapalhar com as palavras para, mais uma vez, com aquela crueldade venenosa que lhes é peculiar, compará-la à antecessora, Ruth Cardoso, com seu colar pomposo de doutorados e mestrados. Agora, me digam, quantas mulheres neste grande e pujante país podem se vangloriar de ter um doutorado? Assim como, por outro lado, não são tantas as mulheres no Brasil que conseguem manter em harmonia uma família discreta e reservada, como tem Marisa Letícia. E não são também em grande número aquelas que contam, durante e depois de tantos anos de casamento, com o respeito implícito e explícito do marido, as boas ausências sempre feitas por Luís Inácio Lula da Silva a ela, o carinho frequentemente manifestado por ele. E isso não é um mérito? Não é um exemplo bom?"
Leia todo texto AQUI.
Gilmar Mendes perde ação contra Carta Capital
Perdeu |
A reportagem tratava de uma ligação societária entre Gilmar e o Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP), uma escola de Direito. Segundo Leandro Fortes, o instituto havia fechado 2,4 milhões de contratos sem licitação com órgãos federais, principalmente após a chegada de Gilmar Mendes à presidência do STF.
O ex-ministro alegou que a matéria pretendia lhe “denegrir a imagem” e “macular sua credibilidade”. Gilmar Mendes também afirmou que a reportagem desestimularia “alunos e entidades que buscam seu ensino”.
Leia todo a matéria em Comunique-se.
Empresas admitem preconceito contra a nova classe média
Classe C ainda enfrenta resistência de empresas
7 em 10 executivos admitem preconceito nos negócios para mercado popular
69% dos entrevistados dizem que marketing não sabe falar com emergente; setor movimenta R$ 900 bi
Sete em cada dez empresas que atuam no mercado popular admitem existir algum tipo de preconceito ou resistência interna em suas organizações para atender o consumidor de baixa renda.
Somente 20% dos profissionais consideram estar de fato preparados para fazer negócios em um mercado que movimenta cerca de R$ 900 bilhões, se considerada somente a massa de renda dos brasileiros das classes C (com renda familiar de 3 a 10 salários mínimos) e D (1 a 3).
Os resultados são apontados em pesquisa realizada, a pedido da Folha, pelo Instituto Data Popular, especializado em baixa renda.
No levantamento foram ouvidos 117 executivos, em cargos de comando, de cem empresas com faturamento anual a partir de R$ 100 milhões e que já oferecem produtos e serviços para a nova classe média.
A falta de conhecimento e a comunicação inadequada são apontadas como as principais dificuldades para atingir o mercado em ascensão.
"O mundo corporativo não fala a mesma língua do consumidor popular. Não adianta apenas baixar o preço, diminuir a embalagem ou piorar a qualidade dos produtos", diz Renato Meirelles, sócio e diretor do instituto.
Falar a língua desse consumidor ainda não é fácil. Para 69% dos entrevistados, os fornecedores de serviços de marketing entendem pouco ou nada sobre a baixa renda, o que dificulta a aproximação com esse público.
"Ou você fala diretamente para esse público ou, ao assistir a uma propaganda, ele vai pensar: esse produto é bom para o meu patrão", diz Eduardo Aron, diretor de marketing da Kimberly Clark, empresa de produtos de higiene, ao relembrar erros e acertos para mostrar aos consumidores, principalmente da classe D, a fralda mágica da Turma da Mônica, lançada no início deste ano.
O produto tem um cinto reutilizável, que reduziu o uso de matéria-prima em 25% e o preço para R$ 0,37 por unidade, quase um quarto a menos dos modelos mais baratos da própria empresa.
"Foi preciso remover bloqueios culturais e conceitos e até aprender a medir as vendas de uma outra forma, já que o atacadista vende no picadinho para pequenos comércios de regiões centrais e do interior", diz o executivo.
DESAFIOS
O desafio para as multinacionais é entender, diz Aron, que as margens de lucro serão menores se comparadas às dos produtos vendidos a outros públicos. "A empresa erra porque "se breca" no lucro, mas esquece que vai ganhar na quantidade. Tem de haver uma mudança de cultura na cabeça dos gestores", afirma o diretor.
A falta de humildade em querer aprender a lidar com a baixa renda também distancia parte das indústrias, como a automotiva, do consumidor.
"Antes, no Brasil, só se vendia carro zero para a classe média mais consolidada. A indústria ainda resiste porque acha que esse consumidor pode contaminar sua imagem", diz Aloísio Pinto, vice-presidente de Planejamento da agência WMcCann.
"Como vou trazer ao mesmo espaço o comprador de um carro como o Uno Mille e os que estão na concessionária atrás de um modelo mais sofisticado?", pergunta.
A agência fez uma campanha para o Classic Chevrolet, da GM, em que mostra que o carro não é só meio de locomoção, mas uma conquista familiar.
"Assim como casamento e ter filho na faculdade, o carro é um marco que mostra que ele mudou de patamar", diz.
A campanha incluiu também o treinamento de funcionários na rede de concessionárias para não "espantar" o novo consumidor, desde o momento em que é abordado até o test-drive e a compra no setor de crédito.
"Os chineses fabricam carros baratos e a classe C quer comprar. Existe uma preocupação com isso. Mas, até as montadoras reagirem, há uma enorme distância", diz.
Copicolado do UOL (só para assinantes)
CLAUDIA ROLLI
DE SÃO PAULO
DE SÃO PAULO
7 em 10 executivos admitem preconceito nos negócios para mercado popular
69% dos entrevistados dizem que marketing não sabe falar com emergente; setor movimenta R$ 900 bi
Sete em cada dez empresas que atuam no mercado popular admitem existir algum tipo de preconceito ou resistência interna em suas organizações para atender o consumidor de baixa renda.
Somente 20% dos profissionais consideram estar de fato preparados para fazer negócios em um mercado que movimenta cerca de R$ 900 bilhões, se considerada somente a massa de renda dos brasileiros das classes C (com renda familiar de 3 a 10 salários mínimos) e D (1 a 3).
Os resultados são apontados em pesquisa realizada, a pedido da Folha, pelo Instituto Data Popular, especializado em baixa renda.
No levantamento foram ouvidos 117 executivos, em cargos de comando, de cem empresas com faturamento anual a partir de R$ 100 milhões e que já oferecem produtos e serviços para a nova classe média.
A falta de conhecimento e a comunicação inadequada são apontadas como as principais dificuldades para atingir o mercado em ascensão.
"O mundo corporativo não fala a mesma língua do consumidor popular. Não adianta apenas baixar o preço, diminuir a embalagem ou piorar a qualidade dos produtos", diz Renato Meirelles, sócio e diretor do instituto.
Falar a língua desse consumidor ainda não é fácil. Para 69% dos entrevistados, os fornecedores de serviços de marketing entendem pouco ou nada sobre a baixa renda, o que dificulta a aproximação com esse público.
"Ou você fala diretamente para esse público ou, ao assistir a uma propaganda, ele vai pensar: esse produto é bom para o meu patrão", diz Eduardo Aron, diretor de marketing da Kimberly Clark, empresa de produtos de higiene, ao relembrar erros e acertos para mostrar aos consumidores, principalmente da classe D, a fralda mágica da Turma da Mônica, lançada no início deste ano.
O produto tem um cinto reutilizável, que reduziu o uso de matéria-prima em 25% e o preço para R$ 0,37 por unidade, quase um quarto a menos dos modelos mais baratos da própria empresa.
"Foi preciso remover bloqueios culturais e conceitos e até aprender a medir as vendas de uma outra forma, já que o atacadista vende no picadinho para pequenos comércios de regiões centrais e do interior", diz o executivo.
DESAFIOS
O desafio para as multinacionais é entender, diz Aron, que as margens de lucro serão menores se comparadas às dos produtos vendidos a outros públicos. "A empresa erra porque "se breca" no lucro, mas esquece que vai ganhar na quantidade. Tem de haver uma mudança de cultura na cabeça dos gestores", afirma o diretor.
A falta de humildade em querer aprender a lidar com a baixa renda também distancia parte das indústrias, como a automotiva, do consumidor.
"Antes, no Brasil, só se vendia carro zero para a classe média mais consolidada. A indústria ainda resiste porque acha que esse consumidor pode contaminar sua imagem", diz Aloísio Pinto, vice-presidente de Planejamento da agência WMcCann.
"Como vou trazer ao mesmo espaço o comprador de um carro como o Uno Mille e os que estão na concessionária atrás de um modelo mais sofisticado?", pergunta.
A agência fez uma campanha para o Classic Chevrolet, da GM, em que mostra que o carro não é só meio de locomoção, mas uma conquista familiar.
"Assim como casamento e ter filho na faculdade, o carro é um marco que mostra que ele mudou de patamar", diz.
A campanha incluiu também o treinamento de funcionários na rede de concessionárias para não "espantar" o novo consumidor, desde o momento em que é abordado até o test-drive e a compra no setor de crédito.
"Os chineses fabricam carros baratos e a classe C quer comprar. Existe uma preocupação com isso. Mas, até as montadoras reagirem, há uma enorme distância", diz.
Copicolado do UOL (só para assinantes)
segunda-feira, 3 de janeiro de 2011
Catarse da direitalha derrotada
Bando de fracassados |
sábado, 1 de janeiro de 2011
Previsões do Pai Tavares de Oxum para 2011 (2012, 2013...)
1 - vai morrer um ator;
2 - a imprensa vai meter o malho no governo Dilma;
3 - uma mulher famosa vai ser fotografada com a bunda de fora numa revista de punheteiros;
4 - as feministas vão pedir mais igualdade (= mais moleza);
5 - o Movimento Negro vai pedir prioridade no atendimento dos bancos sob a alegação de que seus antepassados vieram pro Brasil como escravos;
6 - os índios vão exigir mais terras para depois vender para os gringos sob a alegação de que tudo era deles antes de Cabral (o Pedro, não o Sérgio) chegar à Terra de Santa Cruz;
7 - um jogador de futebol vai reconhecer o filho depois que a atriz (ou jornalista, ou modelo) fizer um exame de ADN (ácido desoxirriboucleico; nada de DNA que é um estrangeirismo);
8 - PSDB e PFL (antigo DEM) vão pedir uma CPI por conta da compra de um pacote de absorvete feminino com cartão funcional por uma secretária de uma assessora de uma chefe de gabinete de uma ministra da presidenta Dilma;
9 - o Flamengo ganhará vários jogos com a ajuda da arbitragem;
10 - se o Fluminense chegar à última rodada do Campeonato Brasileiro em primeiro será bicampeão;
2 - a imprensa vai meter o malho no governo Dilma;
3 - uma mulher famosa vai ser fotografada com a bunda de fora numa revista de punheteiros;
4 - as feministas vão pedir mais igualdade (= mais moleza);
5 - o Movimento Negro vai pedir prioridade no atendimento dos bancos sob a alegação de que seus antepassados vieram pro Brasil como escravos;
Pai Tavares de Oxum |
6 - os índios vão exigir mais terras para depois vender para os gringos sob a alegação de que tudo era deles antes de Cabral (o Pedro, não o Sérgio) chegar à Terra de Santa Cruz;
7 - um jogador de futebol vai reconhecer o filho depois que a atriz (ou jornalista, ou modelo) fizer um exame de ADN (ácido desoxirriboucleico; nada de DNA que é um estrangeirismo);
8 - PSDB e PFL (antigo DEM) vão pedir uma CPI por conta da compra de um pacote de absorvete feminino com cartão funcional por uma secretária de uma assessora de uma chefe de gabinete de uma ministra da presidenta Dilma;
9 - o Flamengo ganhará vários jogos com a ajuda da arbitragem;
10 - se o Fluminense chegar à última rodada do Campeonato Brasileiro em primeiro será bicampeão;