Ouvi dizer que ela gosta de tapas no bumbum na hora do rala e rola |
Herança maldita BRASÍLIA -Foi só passar a eleição com seus programas alegres e coloridos e a realidade insiste em pipocar nas suas mais variadas formas. Como uma chuva de bolinhas, não exatamente de papel.
Aliás, o escândalo da vez é no banco PanAmericano, do Sílvio Santos, que visitou Lula no meio da campanha e é dono também do SBT, a rede que reduziu o rolo de fita da agressão a José Serra no Rio a uma mera bolinha de papel. Deve ser só coincidência. De concreto, o rombo é milionário, a solução foi negociada com BC e CEF e tudo foi descoberto durante a campanha, mas só divulgado agora.
Outro "probleminha" detectado antes da eleição, mas que vem à tona depois dela, é que uma das turbinas da usina de Itaipu, com mais de 30 anos de uso, apresenta trincas de até 30 cm. Quantas outras estão assim? Taí uma boa pergunta, enquanto os dez partidos aliados se estapeiam pelo rico Ministério de Minas e Energia.
E como o país da urna eletrônica, um dos sistemas mais sofisticados de votação do mundo, não consegue fazer o Enem direito? Rolou de tudo um pouco. Teve prova repetida, erro de gabarito, aluno tuitando, um festival de irregularidades. É nisso que dá fazer as coisas sem licitação -uma semana depois do segundo turno.
Para completar, mal acabaram de fechar as urnas e lá vem a eleita falar em CPMF, enquanto projetos de aumentos salariais tramitam no Congresso e grassa a suspeita de que as contas públicas chegam a 2011 fora de controle.
Deve ser por essas e outras que se discute a tal regulamentação da mídia, uma das coisas que a gente sabe como começa e não sabe como acaba. Como as CPIs dos bons tempos do PT na oposição, lembra?
Lula deveria ter pensado bem antes de abandonar o governo às moscas e às Erenices para só fazer campanha. Até porque Dilma, coitada, não vai ter a surrada bengala da "herança maldita".
(*) o cincunflexo é só um charme a mais
Fale com a moça, ela é legal: elianec@uol.com.br
Eliane Cantanhêde é Serrista, coordena a Folha de São Paulo em Brasília, e é casada com um dos donos da produtora GW que faz o marketing da campanha de Serra.
ResponderExcluirELIANE CATANHÊDE persegue o PT e amacia nas avaliações sobre o PSDB.
Claro! Ela é fiel ao marido. É mulher de Gilnei Rampazzo, um dos donos da GW, a produtora que cuidou das últimas campanhas eleitorais de Geraldo Alckmin e de José Serra.
Gilnei Rampazzo é sócio de Luiz Gonzales, o marqueteiro escolhido pelo PSDB para coordenar a campanha.
Eliane Catanhêde é uma crítica feroz do Governo Lula e serviu à oposição manipulando o que chamava de crise do apagão aéreo.
Se o maridão é um marqueteiro de campanha eleitoral, a mulher está fazendo o papel de ecoar os pensamentos do amado para ver se cola alguma coisa. Quem sabe ele é contratado para mais uma campanhazinha tucana?
O que Eliane escreve tem que ser lido como panfletagem. Ela faz panfletagem desde sempre. E se o patrão permite é porque quer esse tipo de beata tucana falando bobagem.