Existem coisas que nasceram pra ser boas, mas, na prática, se revelam uma droga. Eu poderia citar o Tribunal do Júri como uma delas. Mas esse papo pode ficar para uma outra ocasião. Eu queria, hoje, aproveitando o mometo eleitoral colocar (vício maldito) minha opinião acerca do voto em legenda. Na verdade, nem sei se seria mesmo uma opinião.
Muitos devem saber que, mesmo escolhendo um deputado estadual e/ou federal, o eleitor estará votando numa legenda. O seu voto vai para o partido ou coligação a que pertence seu escolhido.
Aí é que está o meu dilema insolúvel. Vou exemplificar. Ao votar em excelentes candidatos do PT como Luiz Sérgio, Jorge Bittar ou Marcelo Sereno, você estará ajudando a eleger um idiota político - isso na melhor das hipóteses - como Antonio Carlos Biscaia. Ou um fanático religioso e babaca estilo Molon.
No PDT, outro problema, pensei em votar no Brizola Neto, mas aí eu daria mais um votinho para o queridinho do Instituto Millenium, o candidato à reeleição Mito Besteira.
O voto em lista talvez fosse até melhor, embora seja a radicalização do atual sistema. Votando em lista, você poderia ignorar a colocação dessas últimas das peças citadas.
Também existe a opção de nem sair de casa pra votar já que, na prática, o voto é facultativo. Dependendo do meu humor, talvez seja esta minha opção, já que meus candidatos majoritários estão paticamente eleitos.
OBS: esse post, contrariando as normas editoriais implantadas pelo ditador e dono do blog vai sem ilustração, pois não quero ajudar a promover canalhas e/ou babacas. O que não são os casos das ressalvas feitas acho que com a devida clareza.
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