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quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Reaprendendo a morrer

O passado, em verdade, foi uma época que
nenhum de nós gostaria de viver (11 fotos)



O texto abaixo é do meu amigo feicebuqueano Rubem Gonzales. 
Ele comenta o texto publicado em Metamorfose Digital.


Toda hora leio um post amaldiçoando a vida moderna, seus fármacos, Os produtos químicos e sintéticos e enaltecendo a natureza como a "saída" para a felicidade eterna e a saúde absoluta.

Quem quiser viver do século XIX para trás fique à vontade. Eu quero é me entupir de drogas sintéticas. Eu agora mesmo estou medicado com um anti inflamatório e um poderoso analgésico pois tem uma raiz de um pré molar inflamada.


Antes de tomar o remédio passei duas noites de cão, sem dormir e pedindo para morrer. Imagina a minha vida numa idílica e natureba idade média, Sem produtos químicos e só tratado a base de chás e crendices?

Não tenho dúvidas que o caminho a curto prazo por uma inflamação tão simples e banal hoje em dia seria o buraco. Sim, o buraco. A idade média do brasileiro na virada do século XIX para o século XX era de 38 anos de idade.

Isso com todo e total acesso a produtos naturebas, sem conservantes, só com acesso a produtos naturais e vivendo em contato direto com a natureza e a todos os benefícios que ela traz, Hoje um brasileiro médio vive 75 anos.

Sabem por que hoje o câncer mata muito mais do que há algumas décadas ou séculos? Simples. Primeiro porque o homem como está vivendo mais está mais exposto a doenças que antes ele não tinha tempo de contrair.

E depois o que passou a matar as pessoas das mais variadas modalidades de câncer foi a melhora significativa dos diagnósticos pois antes as pessoas quando não morriam das pestes comuns morriam de "doença ruim".

Não acredite em toda a tolice que você lê contra produtos químicos , agrotóxicos e outras modernidades, Afinal há 100 anos atrás fumar era chique, sinônimo de virilidade e - pasmem - ótimo remédio para a bronquite.................

Ahhhh vamos parar de onda e reaprender a morrer numa boa gente !!!!!!!! Envelhecer é ruim pra caralho, mas ainda é melhor do que a única alternativa.

terça-feira, 1 de setembro de 2015

Conheça os super-ricos brasileiros

Saiba como você financia a fortuna deles

André Forastieri 

Um assalariado que ganhe R$ 5 mil por mês paga 27,5% de imposto de renda. A elite paga 6,51%, como demonstra o estudo do IPEA

 
Os ricos do Brasil são muito mais ricos do que você imagina. São super-ricos. E ficam mais e mais ricos a cada dia que passa. Existem duas razões principais para isso. Os impostos da classe média e dos pobres vão para o bolso dos ricos. E os ricos pagam menos imposto que a classe média e os pobres.

Só agora a gente está entendendo quem são os super-ricos do Brasil. A análise tradicional, feita com as pesquisas do IBGE, não dão conta da realidade. Um novo estudo realizado pelos economistas Rodrigo Orair e Sérgio Gobetti, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), chega mais perto. Eles analisaram os dados das declarações de imposto de renda das pessoas físicas. As conclusões são chocantes.

Segundo o IBGE, a renda média do 1% mais rico do país foi de R$ 214 mil em 2012. Mas segundo o estudo do IPEA, a renda anual do 1% mais rico é aproximadamente R$ 575 mil. Explicação: o IBGE não capta toda a renda das pessoas mais ricas, que tem muitas rendas provenientes do capital (como aplicações financeiras, aluguéis, lucros e dividendos).

R$ 575 mil já é uma boa grana: mais de R$ 40 mil por mês. Mas esses 1% ainda não são a elite. Os super-ricos do Brasil ganham acima de 160 salários mínimos por mês. São 0,05% da população economicamente ativa.

Os super-ricos brasileiros possuem um patrimônio de R$ 1,2 trilhão. Isso é 22,7% de toda a riqueza declarada por todos os contribuintes do Brasil. Essas 71.440 pessoas têm renda anual média de R$ 4.17 milhões, uns R$ 350 mil por mês. Tiveram em 2013, ano analisado pela pesquisa, um rendimento conjunto de R$ 298 bilhões.

E em 2015? Não sabemos, mas é seguro dizer que estão bem mais ricos que em 2015. Quem tem muito capital investe e recebe rendimentos financeiros enormes. Os juros no Brasil são sempre muito altos, mas agora estão estratosféricos. Trabalhar não tem nada a ver com a fortuna crescente dessa turma. Neste nível de renda, trabalha quem quer, não porque precisa.

Qual o negócio mais lucrativo e seguro do Brasil? Emprestar dinheiro para o governo. No Brasil, como na maioria dos países, as contas públicas não fecham no final do ano. Se você tem muita grana, não precisa de criatividade para enriquecer mais e mais. Basta comprar títulos públicos do governo, que paga juros altíssimos para financiar sua dívida. E de onde vem esse dinheiro para pagar os juros? Do Tesouro Nacional, dos impostos que todos os brasileiros pagam.

Leia o texto completo AQUI

quarta-feira, 29 de julho de 2015

Vito Giannotti! Presente!

Sábado passado recebi uma péssima notícia. Vito Giannotti nos deixou. Mas só nos deixou fisicamente, pois Vito foi daqueles que plantou sementes.

Lembro que quando o conheci lá em Grussaí num curso de Comunicação Sindical minha cabeça mudou. Sim. Vito tinha a capacidade de mudar a cabeça dos outros. E mudar pra melhor.

O jornal Bancário do qual eu era diretor nunca mais foi o mesmo. Mudou muito. Mudou pra melhor. Graças a este professor sem curso superior chamado Vito Giannotti.

Até breve, meu amado professor.

terça-feira, 7 de julho de 2015

Hildegard Angel: "nossa classe jornalística é feita de oportunistas"

Em debate na última sexta-feira (3), no Centro de Estudos de Mídia Barão de Itararé, Hilde, como é conhecida, foi categórica: "Essa é a história do oportunismo da imprensa brasileira. Do oportunismo dos intelectuais brasileiros, daqueles que se situam e formam suas panelinhas para manter seus cachês valorizados. Agora, não valoriza cachê ser de esquerda, o cachê fica baixo. Valoriza o cachê falar mal das causas sociais, dos progressos sociais, das conquistas sociais".


Fonte: Brasil 247

segunda-feira, 6 de julho de 2015