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sábado, 27 de dezembro de 2014

Direita volta a ter chance no Rio em 2016

Tenho notado em muitos petistas uma vontade quase que explícita de o PT-RJ aliar-se ao PSOL para as próximas eleições municipais. Acho difícil o ultra inimigo do PT aceitar tal aliança, mas, em se tratando de Rio de Janeiro, tudo pode acontecer. Até coisas boas.

"Só tenho a ganhar, peixe"

"E o PT ó!"
A meu ver, a aliança, caso venha a acontecer, trará as seguintes consequências:

1 - o PT indicará um vice na chapa do deputado estadual Marcelo Freixo. Um nome qualquer, pois o PT não tem mesmo candidato com densidade eleitoral. Isso será a pá de cal no já combalido PT-RJ. Um seção do partido que tem obsessão pela derrota. Uma vontade irreprimível de se auto-imolar. Com essa possível e tresloucada aliança, arrisca o PT sumir do mapa de vez no Rio de Janeiro. O mesmo PT que perdeu pra Marina no primeiro turno das eleições presidenciais e ganhou de pouco de um candidato sofrível como Aécio Neves.

O mesmo PT que ficou em quarto lugar para governador e quase perde para um candidato do PSOL que nem me lembro o nome. Aliás, na capital, o candidato petista ficou em quinto.

O mais estranho é que conheço petistas que afirmam de peito estufado que o partido teve um bom resultado nas eleições. Vai entender cabeça de petista!

2 - o PSOL perderá boa parte de seu voto direitista que é concentrado principalmente na elite da Zona Sul da cidade. O PSOL, aqui no Rio, representa com vitalidade o anti-petismo, o anti-Lula e o anti-Dilma. Por isso detém enorme parcela do voto de extrema-direita. Daí eu achar que o PSOL não cairá nessa armadilha. Mas....

3 - a possível e pouco provável aliança abrirá uma perspectivas concretas para a direita voltar a governar o Rio. Toda vez que o centro de descola da esquerda, a direita vence no Rio. É uma simples constatação. Foi assim com Lacerda nos anos 1960 e o mesmo se deu num futuro mais recente com César Maia.

Políticos espertos como o próprio Maia e Romário devem estar torcendo pela concretização de tal aliança. Eles podem ter muitos defeitos, mas não são burros.


segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Cancele o futebol da NET

Ufa! Acabei de cancelar o futebol da NET. Eu já sei que o campeão vai ser a mulambada.

Se você não torce pela mulambada e tem vertonha na cara,
não assine o PFC nem vá ao estádio



quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Mais uma derrota da nazi-oposição

“A democracia exige, sobretudo, que nós tenhamos paciência"
 afirmou, o senador Renan Calheiros, presidente do Congresso.

O Congresso Nacional encerrou na madrugada desta quinta-feira (4), depois de mais de 18 horas de debates, a sessão destinada a votar o projeto enviado pelo governo federal que derruba a meta fiscal prevista para 2014. Os parlamentares aprovaram o texto-base da proposta, mas, por falta de quórum, o último destaque (proposta de alteração ao texto principal) não foi votado e uma nova sessão foi convocada para a próxima terça-feira (9).

A sessão foi marcada por troca de acusações entre os parlamentares, obstrução dos oposicionistas e confusão entre manifestantes que tentaram acompanhar a votação do plenário. Alguns parlamentares chegaram a dormir em suas poltronas e outros dividiram pacotes de bolachas.

O texto-base foi aprovado por volta de 3h45, mas quatro destaques ficaram pendentes. Três deles foram rejeitados em votações simbólicas, sem a contagem de votos. No momento em que o último destaque estava sendo discutido, parlamentares da oposição pediram votação nominal, quando foi detectado que não havia o quórum mínimo de 257 deputados.

No total, apenas 192 deputados marcaram presença na votação do último destaque. O presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), anunciou, então, que uma nova sessão para discutir o texto deverá ocorrer na próxima terça-feira.